Redação Unicentro 2015

TEMA 1

Leia os textos a seguir.

A atriz Emma Watson, nomeada Embaixadora da Boa Vontade pela ONU Mulheres há seis meses, fez um discurso inovador sobre feminismo e igualdade de gêneros no último fim de semana na sede da ONU em Nova York. Recém-graduada pela Universidade Brown, a britânica de 24 anos de idade desmistificou a palavra “feminismo” e convidou os homens a também participarem das ações por direitos iguais. “Eu sou do Reino Unido e acho que é justo que eu seja paga do mesmo modo que meus colegas do sexo masculino. Acho justo que eu possa tomar as decisões a respeito do meu corpo. E que as mulheres se envolvam, em meu nome, nas políticas e nas decisões que afetam a minha vida. Eu acho certo que, socialmente, me seja dado o mesmo respeito que aos homens. Mas, infelizmente, eu posso dizer que não há um único país no mundo onde todas as mulheres possam esperar receber esses direitos. Nenhum país no mundo pode dizer que alcançou a igualdade de gêneros”, afirmou.

(Adaptado de: CAMPOS, A. Emma Watson faz discurso transformador pela igualdade de gêneros na ONU. Disponível em: <http://mdemulher.abril.com.br/revistas/Claudia>. Acesso em: 23 out. 2014.)

Na última década, a taxa de analfabetismo entre mulheres caiu, elas se educaram mais, são maioria no Ensino Superior, têm distorção menor em relação à idade e à série estudada. Mas isso não se refletiu na redução da desigualdade de emprego e renda, quando comparadas aos homens, aponta o estudo Estatísticas de Gênero, divulgado ontem, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base nos dados do Censo 2010. Vera Lúcia Soares, secretária de Articulação Institucional da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM) da Presidência da República, diz que as disparidades são históricas. “Está no Congresso um projeto de lei proposto pela SPM, que faz com que sejam incentivadas as empresas que fazem diminuir as desigualdades. Do ponto de vista de políticas públicas, temos atuado sobre a melhoria da qualidade de ensino; que as escolas promovam igualdade, não discriminação.”

(Adaptado de: THOMÉ, C. Salário desigual das mulheres ainda resiste. Folha de S. Paulo. ano 94. n.31258. 1 nov. 2014. Economia, B14.)

Com base na leitura dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo, no qual discuta a questão da desigualdade de gêneros nos dias atuais.

TEMA 2

Leia o texto a seguir, que consiste em trecho de uma entrevista da economista britânica Noreena Hertz à Revista Época.

ÉPOCA – A era digital mudou a forma como decidimos. Além do perigo do “afogamento” no excesso de informação, que outros cuidados ela exige?

Noreena – É uma faca de dois gumes. Temos essa qualidade incrível de dados à disposição e isso nos oferece ótimas possibilidades. Mas também corremos o risco de nos afogarmos em dados. Temos de tomar decisões em uma era de distração digital, de e-mail e redes sociais. Essas distrações nos mantêm em um estado hormonal de estresse constante. Podemos ficar viciados nelas. Isso não é bom para decidir. Temos de manejar melhor nossas vidas digitais. Tento conter o meu uso de e-mail. Em vez de deixá-lo aberto o dia todo, confiro duas a quatro vezes por dia. Recomendo também tirar uma folga digital semanal, um dia sem checar e-mail, sem entrar em redes sociais. Um dos melhores procedimentos que você pode adotar antes de tomar uma decisão, privada ou profissional, é delimitar um tempo e espaço para apenas pensar. É incrivelmente difícil fazer isso hoje.

(Adaptado de: CORONATO, M. Você tem de Duvidar dos Especialistas. Época. Editora Globo. n.824. 17 mar. 2014. p.68-69.)

Com base na leitura do trecho, reflita e elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre a maneira de pensar e agir no século XXI.

TEMA 3

Leia o texto a seguir.

País amarga 38º entre 44 países, de acordo com levantamento da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O Brasil decepcionou mais uma vez no Pisa, avaliação internacional que mede diferentes competências de jovens nas salas de aula. Em um ranking de 44 países, o País ficou em 38º lugar, segundo relatório divulgado ontem pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE). O Pisa – tradicionalmente voltado para as áreas de Leitura, Matemática e Ciências – buscou avaliar as habilidades dos estudantes para resolver em computadores problemas de lógica e raciocínio, em que os métodos de solução não são óbvios. Os testes, feitos com 85 mil alunos de 15 anos de idade em 2012 por todo o mundo, traziam questões ligadas à vida prática, como comprar bilhetes em uma máquina, operar um MP3 Player e encontrar a menor distância entre dois pontos. Para a OCDE, a importância de medir as habilidades deve-se à crescente demanda do mercado por profissionais criativos. Em 2003, o Pisa já havia medido competências para resolver problemas complexos. A comparação dos dados, porém, é difícil, por causa da diferença entre as questões feitas com lápis e papel e os testes pelo computador. O resultado do Brasil, de 428 pontos, ficou abaixo da média da OCDE, de 500. No topo do ranking, ficaram países asiáticos como Cingapura, Coreia do Sul e Japão. De seis níveis de dificuldade nas perguntas, só um a cada dez brasileiros conseguiu atingir o nível quatro. Do total de alunos do País, 47,3% tiveram desempenho pífio – entre os níveis um e dois. Na média, porém, o Brasil apresentou desempenho melhor na solução de problemas do que países com resultados similares em Ciências, Matemática e Leitura. Entre as habilidades tradicionais, a desenvoltura em Matemática é a que mais pesa nos testes de solução de problemas. A OCDE também apontou que o currículo das escolas e a formação dos professores são essenciais para desenvolver as competências. “Não é um tipo novo de questão, mas os professores ainda têm dificuldades em usá-lo”, afirma o professor da Faculdade de Educação da USP, Ocimar Alavarse. “Isso ocorre porque eles também não aprenderam dessa maneira”. Segundo o especialista, o aluno brasileiro está, na média, dois anos atrasado em relação ao nível de ensino esperado para a sua faixa etária. Em dezembro, o Pisa também colocou o Brasil entre os piores do mundo em Educação. Entre 65 nações, o País ficou em 58º em Matemática, 55º em Leitura e em 59º em Ciências. O Pisa é aplicado a cada três anos para alunos entre 15 e 16 anos de idade em países da OCDE, considerados de primeiro mundo, e de convidados, como o Brasil. A cada edição do exame, uma área é enfatizada – Matemática foi o foco em 2012.

(VIEIRA, V. Brasil é um dos Últimos em Teste que Avalia a Capacidade de Resolver Problemas. Disponível em: <http://digital.estadao.com.br/download/pdf/2014/04/02/a16>. Acesso em: 14 abr. 2014.)

Elabore uma dissertação na qual discuta os rumos da educação brasileira frente aos resultados do Pisa divulgados pela mídia nacional.

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