Redação UFU 2019

ORIENTAÇÃO GERAL

Leia com atenção todas as instruções.

A) Você encontrará duas situações para fazer sua redação. Leia as situações propostas até o fim e escolha a proposta com a qual você tenha maior afinidade.
B) Após a escolha de um dos gêneros, assinale a opção no alto da Folha de Resposta e, ao redigir seu texto, obedeça às normas do gênero.
C) Se for o caso, dê um título para sua redação. Esse título deverá deixar claro o aspecto da situação escolhida que você pretende abordar.
D) Se a estrutura do gênero selecionado exigir assinatura, escreva no lugar da assinatura: JOSÉ ou JOSEFA. Em hipótese alguma, escreva seu nome, pseudônimo, apelido, etc. na folha de prova.
E) Utilize trechos dos textos motivadores, parafraseando-os.
F) Não copie trechos dos textos motivadores ao fazer sua redação.

ATENÇÃO: se você não seguir as instruções da orientação geral e as relativas ao tema que escolheu, sua redação será penalizada.

SITUAÇÃO A

Na última semana, um brasileiro comum possivelmente gerou 1kg de lixo plástico. Um italiano gera a mesma quantidade em cinco dias e alguém que mora na Indonésia, em dez. No Brasil, menos de 2% desse plástico será reciclado.

Os números do plástico são enormes. Nos oceanos, há perto de 300 milhões de toneladas (o que equivale a cerca de 11 trilhões de garrafas plásticas de 500ml). E essa estimativa não leva em conta o lixo terrestre. Daqui a 11 anos, em 2030, o total de lixo plástico poderá ter dobrado. Em 2016, 396 milhões de toneladas de plástico virgem foram produzidos — cerca de 53kg por pessoa. Parte desses produtos se tornou lixo, especialmente, nos quatro maiores países poluentes: Estados Unidos, China, Índia e Brasil.

Considerando-se o mundo inteiro, cerca de 20% do plástico é coletado para reciclagem, mas isso não significa que ele realmente terá esse destino honroso. A baixa qualidade de produtos feitos com o material reciclado, seu baixo valor de mercado e a possível presença de contaminação atrapalham a expansão da atividade.

Não são incomuns as imagens de animais presos em sacolas e em garrafas ou mortos por ingestão de grandes quantidades de plástico, que pode demorar, dependendo do modo de descarte, mais de mil anos para se decompor. Outro exemplo fácil de observar é a degradação de corais. Recentemente, uma nova preocupação surgiu: microplásticos, fibras microscópicas de plástico. Estudo recente mostrou presença deles em diversos locais do mundo. De dez amostras colhidas em São Paulo, por exemplo, somente uma não tinha plástico. Estudo semelhante foi feito com águas engarrafadas e o resultado seguiu a mesma linha, com 93% das amostras contaminadas com microplásticos.

Não há, até o momento, evidências sobre os riscos associados ao consumo humano dessas fibras plásticas, mas alguns especialistas afirmam que existe a possibilidade de elas transferirem produtos químicos quando consumidas.

Disponível em: WATANABE, Phillippe <https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/03/brasil-e-um-dos-maioresconsumidores- de-plastico-mas-so-recicla-2-do-total.shtml>. Acesso em 09 abr. 2019. (Adaptado)

Redija uma carta de solicitação ao secretário do Meio Ambiente de sua cidade, solicitando a criação de medidas a serem implantadas para descarte e para reciclagem de resíduos plásticos.

SITUAÇÃO B

O hábito digital mais comum do mundo não é fácil de se abandonar, mesmo depois de um surto de indignação moral sobre os riscos para a privacidade e as divisões políticas que o Facebook criou, em meio a preocupações sobre os efeitos do hábito sobre a saúde emocional dos usuários.

Ainda que 40% dos usuários do Facebook digam ter abandonado o uso do serviço por períodos prolongados em algum momento, a plataforma digital continua a crescer. Mas o que acontece se você de fato sair? Um novo estudo, o mais abrangente até agora, oferece uma previsão.

O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade Stanford e da Universidade de Nova York, ajuda a esclarecer o debate incessante sobre a influência do Facebook no comportamento, no pensamento e nas atitudes políticas de seus usuários mensais ativos, que chegam a 2,3 bilhões em todo o planeta. O estudo foi postado recentemente no Social Science Research Network, um site aberto.

Bem antes que irrompessem as notícias de que o Facebook compartilhava dados de seus usuários sem o consentimento deles, cientistas e usuários habituais já debatiam de que forma a plataforma havia mudado as experiências cotidianas.

Quase 3.000 usuários aceitaram o convite e responderam a questionários extensos sobre sua rotina diária, opiniões políticas e estado de espírito em geral.

Metade dos usuários, selecionados aleatoriamente, foram instruídos a desativar suas contas de Facebook por um mês, em troca de um pagamento. O valor a ser pago era um dos grandes interesses dos pesquisadores: quanto vale, em dinheiro, um mês de acesso a fotos, comentários, grupos, amigos e newsfeeds do Facebook? Em média, cerca de US$ 100, o estudo constatou.

No final do mês de estudo, as pessoas que deixaram a rede e o grupo de controle voltaram a responder a extensos questionários que avaliavam as mudanças em seu estado de espírito, conscientização política e paixão partidária, bem como o vai e vem de suas atividades cotidianas, online e offline, desde o começo do experimento.

Para as pessoas que ficaram fora da rede, abandonar o Facebook liberou cerca de uma hora por dia, em média, e mais do que o dobro disso para os usuários mais assíduos. Eles também reportaram que passaram mais tempo offline, com amigos e parentes ou assistindo à TV. O resultado mais notável do estudo pode ser o de que a desativação do Facebook teve efeito positivo, ainda que modesto, quanto ao estado de espírito e à satisfação com a vida entre os participantes. A constatação ajuda a rebater a suposição generalizada de que o uso habitual de mídia social causa perturbações psicológicas reais.

Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/planeja-deixar-o-facebook-estudoaponta- consequencias-da-desconexao.shtml>. Acesso em 04 fev. 2019. (Adaptado)

Redija um texto de opinião, questionando o estudo conduzido pelos pesquisadores da Universidade Stanford e da Universidade de Nova York sobre os efeitos do Facebook na vida dos indivíduos e posicionando-se a respeito desse estudo.

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