Redação UFGD 2016

MOTIVADOR 1

Burguesinha

Vai no cabeleireiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Vida de artista

Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista

Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia

Vai pra balada
Dança bate estaca
Com a sua tribo
Até de madrugada

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Só no filé

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Tem o que quer

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Do croissant

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Suquinho de maçã

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha

Composição: Seu Jorge / Gabriel Moura / Pretinho da Serrinha. Disponível em: <http://letras.mus.br/seu-jorge/1089741/>. Acesso em: 20 out. 2015.

MOTIVADOR 2

O capitalismo e a sociedade de consumo

A sociedade de consumo é um termo bastante utilizado para representar os avanços de produção do sistema capitalista, que se intensificaram ao longo do século XX notadamente nos Estados Unidos e que, posteriormente, espalharam-se – e ainda vem se espalhando – pelo mundo. Nesse sentido, o desenvolvimento econômico e social é pautado pelo aumento do consumo, que resulta em lucro ao comércio e às grandes empresas, gerando mais empregos, aumentando a renda, o que acarreta ainda mais consumo. Uma ruptura nesse modelo representaria uma crise, pois a renda diminuiria, o desemprego elevar-se-ia e o acesso a elementos básicos seria mais dificultado.

Uma das grandes críticas ao sistema capitalista é a emergência desse modelo. Suas raízes estão vinculadas ao processo de Revolução Industrial, mas foi a emergência do American Way Of Life (jeito americano de viver) em 1910, nos Estados Unidos, que intensificou essa problemática. A consequência foi uma crise de superprodução das fábricas, que ficaram com grandes estoques de produtos sem um mercado consumidor capaz de absorvê-los, gerando a crise de 1929. Na época, para combater os efeitos da crise, o governo desenvolveu formas de intervir na economia e provocar o seu aquecimento em um plano chamado New Deal (Novo Acordo).

Consequentemente, para que as fábricas continuassem produzindo em massa e os produtos difundissem-se, foram estabelecidos modelos de desenvolvimento pautados na melhoria de renda e no crédito facilitado com o objetivo de ampliar ainda mais o consumo. Com isso, a crise econômica do século XX teve fim, mas uma problemática ainda maior se estabeleceu, pois, o consumo pelo consumo é uma maneira contraditória e ineficaz de manter o desenvolvimento das sociedades. Tal dinâmica não se modificou mesmo com a retomada do modelo neoliberal a partir da década de 1970 em todo o mundo.

As críticas sobre a sociedade de consumo direcionam-se não apenas pela perspectiva econômica, mas também pelo viés ambiental. Afinal, um dos efeitos do consumismo é a ampliação da exploração dos recursos naturais para a geração de matérias-primas voltadas à fabricação de mais e mais mercadorias. Estimativas apontam que seriam necessários quatro planetas e meio para garantir os recursos naturais para a humanidade caso todos os países mantivessem o mesmo nível de consumo dos EUA.

Com isso, há a devastação das florestas e o esgotamento até mesmo dos recursos renováveis, tais como a água própria para o consumo, as florestas e o solo. Além disso, os recursos não renováveis vão contando os dias para a escassez completa, tais como as reservas de petróleo e de diversos minérios utilizados para a fabricação dos mais diferentes produtos utilizados pela sociedade.

Um dos aspectos mais criticados no que se refere à sociedade de consumo é a obsolescência programada – ou obsolescência planejada –, que consiste na produção de mercadorias previamente elaboradas para serem rapidamente descartadas, fazendo com que o consumidor compre um novo produto em breve. Assim, aumenta-se o consumo, mas também aumenta a demanda por recursos naturais e maximiza a produção de lixo, elevando ainda mais a problemática ambiental decorrente desse processo.

Com isso, além da adoção de políticas sociais de controle ao consumismo exagerado, é preciso encontrar meios econômicos alternativos ao desenvolvimento pautado no consumo. Não obstante, faz-se necessária também a promoção de políticas de reciclagem, além da reutilização ou reaproveitamento dos produtos não mais utilizados, contendo, assim, a geração de lixo e a demanda desenfreada por matérias-primas.

PENA, Rodolfo F. Alves. “O capitalismo e a sociedade de consumo”; Mundo Educação. Disponível em <http://www.mundoeducacao.com/geografia/o-capitalismo-sociedade-consumo.htm>. Acesso em: 20 out. 2015.

MOTIVADOR 3

Redação UFGD 2016
DUKE. Aquecimento Global. Disponível em: <https://felipegodoy.wordpress.com/2009/03/26/aquecimento-global/>.Acesso em: 20 out. 2015.

MOTIVADOR 4

Brasileiro corta básico para manter supérfluo, diz estudo

Em tempos de crise, o consumidor corta pequenos luxos para poder manter a compra de produtos básicos. Certo?

Errado, de acordo com um estudo recente da Dunnhumby, empresa inglesa especializada em ciência do consumidor, que analisou hábitos de 22 milhões de consumidores por 3 meses.

Assim como os europeus depois de 2008, os brasileiros estão exercendo atualmente o que a empresa chama de "new value" - uma nova equação de valor para decidir onde gastar ou poupar.

“Trata-se de um novo consumidor, que não quer abrir mão de seus ganhos de padrão de vida, conquistados durante a última década e que, para isso, economiza em produtos mais básicos para manter os seus pequenos luxos e indulgências”, diz Adriano Araújo, diretor-geral da Dunnhumby no Brasil.

Isso significa que ele prefere escolher embalagens menores ou uma marca de menor preço e qualidade em alguns itens para não precisar abrir mão da compra de alguns supérfluos.

É o cliente "econômico extravagante", uma adaptação da expressão em inglês "save and splurge". O comportamento acontece em todas as classes sociais - ainda que em graus e com trocas diferentes.

Os consumidores das classes A e B cortam massas secas, laticínios e itens de mercearia em geral para continuarem adquirindo cereais saudáveis, doces, sobremesas e bebidas não alcoólicas.

Nas classes C e D, a economia em categorias como limpeza, higiene oral e farináceos é compensada na manutenção dos gastos em refrigerantes, frios e sobremesas.

CALEIRO, João Pedro. “Brasileiro corta básico para manter supérfluo, diz estudo”; Exame.com. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/ brasileiro-corta-basico-para-manter-superfluo-diz-estudo>. Acesso em: 20 out. 2015.

MOTIVADOR 5

Crescimento das classes C e B no Brasil

Redação UFGD 2016
Fonte: Fundação Getúlio Vargas (2011)

PROPOSTA

Considerando as ideias constantes dos textos motivadores apresentados e o seu conhecimento prévio, redija, em Língua Portuguesa, um artigo de opinião de 15 a 30 linhas sobre o tema “Expectativas e Padrões de Consumo no Brasil”. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e informações para constituição e defesa do seu ponto de vista. Utilize o espaço abaixo como rascunho.

A redação terá valor de 0 (zero) a 50 (cinquenta) pontos. Você terá ZERO se:

- fugir à temática e ao gênero textual propostos;
- apresentar desestruturação na organização textual;
- apresentar a Folha de Redação em branco ou com qualquer marca, desenho ou sinal de identificação;
- NÃO apresentar seu texto na Folha de Redação apropriada;
- apresentar a redação com letra ilegível, espaçamentos excessivos e/ou apenas números;
- apresentar a redação escrita a lápis.

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