Redação UFGD 2011

A coletânea a seguir contém gêneros e suportes distintos. A partir dela, escreva um Artigo de Opinião, em que você se manifeste, com provas e argumentos, sobre a questão da liberdade da imprensa e a possibilidade de certo controle da mídia. Seu papel será semelhante ao de um articulista/jornalista, conhecedor da temática, cujo texto seria publicado num jornal local.

Texto 1

LIBERDADE DE MANIFESTAÇÃO DO PENSAMENTO E DA INFORMAÇÃO

Art. 1º É livre a manifestação do pensamento e a procura, o recebimento e a difusão de informações ou ideias, por qualquer meio, e sem dependência de censura, respondendo cada um, nos termos da lei, pelos abusos que cometer.

BRASIL. Lei n. 5,250, de 9 de fevereiro de 1967 (atualizada até janeiro de 2000). Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/L5250.htm. Acesso em: 1 out. 2010.

Texto 2

A imprensa que constrói uma democracia é a imprensa que fala o que quer, dá opinião que quer e se manifesta do jeito que ela bem entende.

ROUSSEFF, Dilma. Disponível em: <http://www.ronaud.com/frases-pensamentos-citacoes-de/dilma-rousseff>. Acesso em: 30 out. 2010.

Texto 3

OAB SE POSICIONA CONTRA CONSELHOS DE COMUNICAÇÃO

A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) se posicionou oficialmente ontem contra a iniciativa de pelo menos quatro Estados do país de implantar conselhos de comunicação com o propósito de monitorar a mídia. Em nota assinada pelo presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, e pelos 27 representantes estaduais, a entidade manifestou “repúdio aos projetos de criação de órgãos vinculados ao Executivo para monitorar veículos de comunicação em diversos Estados da Federação”. [...]

Assim como a OAB, o diretor-geral da ABERT (Associação Brasileira das Emissoras de Rádio e Televisão), Luís Roberto Antonik, também afirmou que os Estados não têm competência para regular a atuação da mídia.

AZEVEDO, Reinaldo. OAB se posiciona contra conselhos de comunicação. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral>. Acesso em: 1 out. 2010.

Texto 4

A imprensa em foco

Os Estados Unidos viveram em 1971 e vivem agora o mesmo dilema: qual é o limite da imprensa? Ela deve ser censurada quando divulga documentos militares? No caso dos “Papéis do Pentágono”, sobre a guerra do Vietnã, o impasse foi decidido na Justiça. Agora, novo debate começa com os documentos do Wikileaks. Na América Latina, tentam pôr a imprensa a reboque dos governos.

[...]

Na América Latina, o governo da Venezuela fechou uma rede de televisão, 32 rádios, duas TVs regionais, ameaça e prende jornalistas, instiga agressões físicas a empresas e profissionais e tem ampliado de forma extravagante a imprensa paga direta ou indiretamente pelo dinheiro público. Na Argentina, o casal que governa o país mandou sobre o grupo Clarín fiscais tributários, pressionou anunciantes privados, cancelou licença para serviços de provedor de internet, tenta estatizar a empresa de papel de imprensa e já falou em estatizar a própria imprensa.

Na ditadura de Cuba surgem cada vez mais furos no projeto de uma imprensa monolítica. Blogs, twitters furam o bloqueio. No Irã, as cenas de assassinato da estudante Neda correram mundo depois de gravadas por um celular e enviadas pelo twitter. A China, no alto do seu poder, tenta com todos os recursos tecnológicos evitar que saia qualquer notícia inconveniente como a do prêmio Nobel para Liu Xiaobo, mas ainda assim um blog chinês que postou apenas duas aspas com o texto em branco bateu recordes de visitas e apoios. Se os jornalistas contornaram proibições em outros momentos e regimes, mais facilmente conseguirão agora. Por isso o melhor é que os neocensores sejam sensatos, atualizem-se, e abandonem seus velhos projetos.

LEITÃO, Míriam; GRIBEL, Álvaro. A imprensa em foco. Disponível em: <http://oglobo.globo.com/economia/miriam/posts/2010/10/26>. Acesso em: 1 out. 2010.

Texto 5

Hipocrisia Geral: Liberdade de expressão para quem?

O recente episódio da demissão do jornalista Felipe Milanez, editor da revista National Geographic Brasil, publicada pela Editora Abril, por ter criticado, via Twitter, a revista Veja, é revelador da hipocrisia geral que envolve as posições públicas dos donos da mídia sobre liberdade de expressão e liberdade de imprensa.

As relações de trabalho nas redações brasileiras, é sabido, são hierárquicas e autoritárias. Jornalistas editores são considerados, pelos patrões, como ocupando "cargos de confiança" e devedores de lealdade incondicional. Mas não se trata aqui da expressão de opinião contrária à posição editorial em matéria jornalística publicada no mesmo veículo. Isso, não existe. Trata-se, na verdade, da liberdade de expressão individual "sob qualquer forma, processo ou veículo".

Segundo matéria publicada no Portal Imprensa, o redator-chefe da National Geographic Brasil, Matthew Shirts, confirmou que Felipe Milanez "foi demitido por comentário do Twitter com críticas pesadas à revista. A Editora Abril paga o salário dele e tomou a decisão". Pode um jornalista profissional expressar sua posição pessoal sobre o jornalismo praticado por outro veículo cujo proprietário é o mesmo daquele em que trabalha, sem correr o risco de perder o emprego? A liberdade de expressão se aplica quando estão envolvidas relações empregatícias? Ela é ou não é um direito individual universal?

LIMA, Venício A. de. Hipocrisia Geral: Liberdade de expressão para quem? Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=590JDB002>. Acesso em: 1 out. 2010.

Observações:
- Obedeça às normas da língua-padrão.
- Dê um título ao artigo.
- Defenda um ponto de vista e escreva, no máximo, 30 linhas.

Casos de atribuição de nota ZERO à Prova de Redação
a) não produzir o gênero textual solicitado;
b) fugir à temática proposta na coletânea de textos oferecidos como estímulo e apoio à produção escrita;
c) apresentar o texto de tal modo desorganizado que não seja possível identificar o gênero textual solicitado;
d) apresentar, na folha de redação, alguma marca ou identificação: nome, nome completo e/ou sobrenome do candidato e/ou de parentes, assinatura;
e) não apresentar o texto na folha de redação específica;
f) não apresentar a redação de forma articulada verbalmente (apenas com números, desenhos, palavras soltas e etc.);
g) apresentar texto com letra ilegível; com espaçamento excessivo entre letras, palavras, linhas, parágrafos e margens; com códigos alheios à escrita em língua portuguesa; escrita a lápis; a tinta, em cor diferente da azul ou preta.

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