Redação Insper 2018.2

Tema 1

Leia os textos.

Texto 1

Não há lei nacional sobre o uso de celular nas escolas brasileiras. Em Minas Gerais, a assembleia estadual aprovou um projeto de lei que tem como objetivo proibir a utilização de aparelhos eletrônicos em ambientes de estudo, com destaque para aparelhos celulares em salas de aula. O estado de Pernambuco, desde 2015, veda o uso do aparelho em salas de aula e bibliotecas de escolas públicas e particulares. No Rio Grande do Sul, a proibição de celulares em escolas estaduais data de 2008.

De acordo com um estudo da London School of Economics, escolas que cortaram o uso de celulares viram uma melhoria de 6,4% no desempenho dos estudantes na faixa dos 16 anos, o equivalente ao acréscimo de cinco dias ao ano letivo. “Descobrimos que não apenas o desempenho dos estudantes melhorou, mas também que alunos de rendimento pior e de faixas de renda mais baixas foram os que mais se beneficiaram”, disseram os autores do estudo à BBC.

Por outro lado, muitos reconhecem que pode haver benefícios na tecnologia quando usada de forma adequada. Segundo relatório da Unesco, “um número crescente de projetos mostrou que tecnologias móveis fornecem um excelente meio de estender oportunidades educacionais para estudantes que não têm acesso à educação de boa qualidade”.

(Camilo Rocha. “Por que a França quer banir completamente os celulares das escolas”. www.nexojornal.com.br, 12.12.2017. Adaptado)

Texto 2

A partir de agora, estudantes e professores podem usar seus celulares para fins pedagógicos durante o horário de aula. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, sancionou lei alterando legislação de 2007 que proibia o uso do aparelho. A nova lei foi criada a pedido do secretário de Educação, José Renato Nalini, em 2016, segundo o qual a intenção da nova legislação é respeitar a autonomia do professor. “Ele decide se vai ser producente pesquisar e consultar a internet durante a aula. Já existia muito professor fazendo isso, mesmo com a proibição, mas agora não vão precisar se preocupar se estão dentro da lei ou não. A escola tem que estar de acordo com o que acontece fora dela. Os alunos têm que ter acesso a tudo para exercer o protagonismo e a criatividade”, diz.

(Caroline Monteiro. “Por que a liberação do celular em sala de aula não é o fim do mundo”. https://novaescola.org.br, 08.10.2017. Adaptado)

Texto 3

A proibição do uso de celular em sala de aula é uma medida que se harmoniza com o ambiente em que o estudante está. A sala de aula é um local de aprendizagem, onde o discente deve se esforçar ao máximo para extrair do professor os conhecimentos da matéria. Nesse contexto, o celular é um aparelho que só vem dificultar a relação ensino-aprendizagem.

Por que banir o uso do celular? Ter acesso fácil ao celular faz com o que aluno tenha mais chance de distração, o que pode levar a notas mais baixas; adolescentes ainda não têm maturidade para usar nos momentos apropriados; em ambientes liberados, é muito difícil para o professor monitorar a sala toda; a distração do smartphone é muito pior do que desenhar no caderno, por exemplo, porque o aluno entra em um “universo paralelo”.

(Orlando Morando. “Celular em sala de aula: uma proibição necessária”. www.al.sp.gov.br, 22.06.2015. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

O uso de celulares em sala de aula atrapalha a aprendizagem ou colabora para o ensino?

Tema 2

Leia os textos.

Texto 1

Redação Insper 2018.2

Texto 2

Segundo pesquisadores, buscar relacionamentos on-line tornou-se hábito da geração atual de jovens. Líder mundial, o aplicativo Tinder está presente em mais de 190 países e, a cada dia, são mais de 26 milhões de matches – quando dois usuários se interessam um pelo outro e estabelecem o começo de um contato virtual –, com mais de 20 bilhões de matches desde o lançamento, há 5 anos.

Foi graças a um “empurrãozinho” que Isadora começou a usar o aplicativo. Ela foi incentivada por uma amiga, que convidou outras colegas para conhecer o Tinder. “Eu não tinha uma boa visão do aplicativo, tinha certo preconceito porque muita gente fala que lá é tipo um ‘cardápio de pessoas’, no sentido que ninguém ali realmente procuraria alguém para viver algo bacana e quem sabe duradouro ou até mesmo estabelecer um vínculo de amizade ou namoro. Mas resolvi tentar”, relata Isadora.

Otávio conta que usava o aplicativo para conhecer novas pessoas e culturas, não necessariamente para o romance. Até que viu o perfil de Isadora. Dois meses depois de conversas, Isadora convidou Otávio para sair. O primeiro encontro do casal foi no cinema, onde assistiram a um filme romântico. Tempos depois, ele a pediu em namoro em um momento que se tornou inesquecível para o casal.

De acordo com Kalynka Cruz, que pesquisa o tema, os aplicativos de encontros não se diferenciam tanto das relações que começam em mesas de bar ou em baladas. “É o mesmo princípio. Interesse físico, seguido de algum nível de troca intelectual e, depois, relações fugazes ou, em alguns casos, mais duradouras”, diz.

(Gil Sóter e Taymã Rodrigo. “Aplicativos de paquera unem casais e também decepcionam usuários”. https://g1.globo.com, 12.06.2017. Adaptado)

Texto 3

Em março de 2016, o comediante Azis Ansari lançou o livro Romance Moderno em que dedica um trecho inteiro à sensação de cansaço provocada pelo on-line dating*. Ansari observou que tal cansaço não parece atingir indivíduos que conhecem gente do jeito antigo e não recorrem a plataformas virtuais, como aqueles que conhecem gente por intermédio de amigos em comum, por exemplo. Além dele, psicólogos e cientistas sociais têm investigado como e por que essa fadiga acontece em aplicativos de relacionamento.

Um dos motivos apontados pode ser o fato de haver tanta gente disponível, o que pode fazer com que você se relacione superficialmente e fique sempre pensando que outra pessoa melhor, mais bonita ou mais compatível com você esteja mais adiante na lista de possíveis encontros. O pesquisador em psicologia social Eli Finkel chama o fenômeno de “comoditização de pretendentes”, isso é, a transformação de pessoas em produtos.

* dating, do inglês, se refere ao ato de conhecer gente nova, sair e se envolver romanticamente, sem necessariamente estar em um relacionamento estável e exclusivo com uma dessas pessoas.

(Ana Freitas. “Por que você está cansado de usar o Tinder”. www.nexojornal.com.br, 11.04.2016. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

A grande oferta de perfis em plataformas de encontros amorosos transforma pessoas em produtos?

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