Redação sobre Mentira

Redação sobre Mentira

Redação PUC-RS 2020

TEMA 1 

“O que é pior – a chamada mentira piedosa ou a verdade cruel?”

Millôr Fernandes Disponível em: https://kdfrases.com/frase/109253. Acesso em 19 abr. 2019.

Se escolher este tema, você deverá refletir sobre o dilema proposto e apresentar seu ponto de vista, justiticando-o por meio de argumentos consistentes. Ao dissertar, considere as consequências geradas por uma “mentira piedosa” ou pela “verdade cruel”.

TEMA 2

A ciência por trás da mentira: por que caímos em golpes?

Pessoas menos inteligentes ou com pouca instrução são sempre mais vulneráveis a golpistas que querem roubar dinheiro. Certo? Não necessariamente.

Em 2012, o laureado professor britânico Paul Frampton – educado em Oxford –, que lecionava física na Universidade da Carolina do Norte, foi condenado a cinco anos de prisão por tráfico de drogas. Ele foi vítima de um esquema de golpistas envolvendo um site de relacionamentos. O caso acabou com sua carreira de professor universitário.

Adaptado de: https://bbc.in/2PAuQPg. Acesso em 29 de abr. 2019.

Para desenvolver este tema, você deverá discutir as possíveis razões que levam as pessoas a serem vítimas de golpistas, como, por exemplo, o conto do bilhete premiado, apesar de todas as informações a que se tem acesso no século XXI.

Redação ESPM 2017.2

Por que “pós-verdade” foi a palavra do ano e o que ela diz sobre 2016?

Segundo o dicionário Oxford, o termo é um adjetivo que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos importância em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais.

Pós-verdade parece mais uma expressão de impacto para chamar a atenção de um público saturado de informações e inclinado para a alienação noticiosa. Mas o fato é que estamos diante de um fenômeno que já começou a mudar nossos comportamentos e valores em relação aos conceitos tradicionais de verdade, mentira, honestidade e desonestidade, credibilidade e dúvida para ingressarmos numa era de avaliações fluidas, terminologias vagas ou juízos baseados mais em sensações do que em evidências. Com tanta informação ao nosso redor é inevitável que surjam dezenas e até centenas de versões sobre um mesmo fato. A consequência também inevitável foi a relativização dos conceitos e sentenças.

Carlos Castilho – Observatório da Imprensa – 28/9/16 – Ed.921. Adaptado.

PROPOSTA: Com base nas informações do texto e em outras de seu conhecimento, elabore uma dissertação que apresente considerações acerca da seguinte questão:

Diante desta avalanche de informações, aponte os principais impactos da disseminação de pós-verdades na sociedade contemporânea.

Redação FGV-EAESP 2017.2

Leia este comunicado para fazer a redação:

A palavra do Ano do Dicionário Oxford é...

Pós-verdade:

Relativo a ou denotando circunstâncias nas quais os fatos objetivos são menos influentes na formação da opinião pública do que apelos à emoção ou a crenças pessoais.

16 de novembro de 2016. Oxford, Reino Unido. Hoje, o Dicionário Oxford anunciou pós-verdade como Palavra do Ano internacional de 2016. A Palavra do Ano do Dicionário Oxford é a palavra ou expressão escolhida por refletir, na linguagem, o corrente ano.

A cada ano, a equipe do Dicionário Oxford examina candidatas a palavra do ano e discute seus méritos, escolhendo uma que apreenda o ethos*, o estado de espírito ou as preocupações do ano em questão. As pesquisas linguísticas conduzidas pelos editores do Dicionário Oxford revelaram que o uso de pós-verdade aumentou cerca de 2000%, em relação a 2015.

O conceito de pós-verdade surgiu na década passada, mas observamos um pico na sua ocorrência, este ano, no contexto do referendo sobre a União Europeia, no Reino Unido, e da eleição presidencial, nos Estados Unidos.

O termo derivado pós-verdade é exemplo de uma extensão do significado do prefixo pós, que se tornou notória nos últimos anos. Em vez de se referir apenas a um tempo posterior a uma dada situação ou evento – como em pós-guerra e pós-jogo -, o prefixo, em pós-verdade, assume o sentido de “pertencente a um tempo no qual o conceito especificado [verdade] se tornou desimportante ou irrelevante, como ocorre, por exemplo, em pós-nacional e pós-racial”.

“Essa escolha não deveria surpreender, uma vez que ela reflete um ano dominado pela sobrecarga de discursos políticos e sociais”, disse Casper Grathwohl, presidente do Dicionário Oxford, que acrescentou: “Alimentada pela expansão das mídias sociais como fonte de notícias e pelo crescente descrédito dos fatos divulgados pelos meios oficiais e tradicionais, pós-verdade tornou-se cada vez mais corrente”. “Como o emprego do termo não mostra nenhum sinal de arrefecimento, eu não ficaria muito surpreso se pós-verdade se tornasse uma das palavras definidoras da era em que vivemos”, disse ainda Grathwohl.

https://www.oxforddictionaries.com Adaptado. Consultado em 28 de fevereiro de 2017.

*ethos: conjunto de normas, costumes ou valores de uma dada cultura ou comunidade.

Com base nas informações contidas no comunicado do Dicionário Oxford, acima reproduzido, e valendo-se, também, de outras informações que julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema:

Vivemos na era da pós-verdade?

Redação FGV-ECON 2016

Leia os textos a seguir.

Texto 1

Redação FGV-ECON 2016
(www.uol.com.br/, 07.09.2015)

Texto 2

A mentira nasceu junto com a sociedade. O ser humano começou a mentir assim que se juntou em grupos, e nunca mais parou. Uma experiência da Universidade de Massachusetts mostrou que, quando duas pessoas se conhecem, cada uma conta em média três mentiras – nos primeiros dez minutos de conversa. E pessoas que compartilham a vida toda (cônjuges, parentes, amigos) também mentem entre si, às vezes de forma terrível. Todo mundo mente. Tem gente que mente para levar vantagem, conseguir o que quer. Alguns mentem para não contrariar ou magoar outras pessoas. Tem quem minta para parecer mais legal e ser aceito socialmente. Existem infinitas maneiras de mentir, e elas nos acompanham o tempo todo.

(Superinteressante, agosto de 2015. Adaptado)

Texto 3

A cena é comum entre os casais que vão a lojas de roupas: a mulher, apertando a cintura, sai do provador e pergunta se está gorda. É uma questão simples ao cérebro masculino: caso queira manter a relação, a única resposta possível é um elogio que pareça natural. Mas em um shopping de Munique, ano passado, o jornalista alemão Jürgen Schmieder, 31 anos, contrariou as convenções. “Sua bunda parece muito grande”, respondeu para a esposa. Grosseria? Pode ser, mas com fundo científico.

Schmieder participava do desafio de ficar 40 dias sem contar mentiras para escrever uma grande reportagem sobre sua experiência para o jornal Süddeutsche Zeitung.

O jornalista comprovou um estudo de 1997 da Universidade da Califórnia do Sul, que afirmava que o ser humano mente, em média, 200 vezes ao dia.

Galileu: Qual foi a parte mais difícil no projeto?

Schmieder: A parte mais difícil foi ser honesto com minha mulher em cada aspecto da nossa vida diária. Quando ela veio até em casa do cabelereiro, por exemplo, eu disse: “Não gostei do seu corte de cabelo!” Coisas como essa machucaram-na e fizeram com que eu dormisse 7 noites no sofá durante o projeto. Mas minha esposa e eu aprendemos que, sendo muito sinceros, não queremos ferir um ao outro e sim ajudar um ao outro. Agora estamos sendo completamente honestos e dizemos tudo. Às vezes, outras pessoas pensam que somos malucos porque somos muito honestos um com o outro. Mas nós estamos mais felizes e eu posso aconselhar todos os casais: sejam sinceros. Isso pode ser difícil no começo, mas, em longo prazo, os ajudará muito.

(http://revistagalileu.globo.com. Adaptado)

Texto 4

Para Nietzsche, algumas mentiras possuem um papel importante na nossa sociedade, por contribuírem para a melhoria da convivência social, afirmando inclusive que, muitas vezes, o homem gosta de ser enganado. Por isso, afirmou com tanta veemência que o homem não foge da mentira, mas das consequências que ela pode trazer, portanto, quando a verdade traz consequências nefastas, o homem também irá fugir dela.

[...]

A ideia lógica de haver Ética em mentir pode ser muito bem sintetizada a partir do pensamento de Platão quando ele diz que a verdade deve ser apreciada acima de todas as coisas, enquanto a mentira não passa de algo útil em determinadas circunstâncias, exatamente como um remédio de gosto amargo, mas de efeito benéfico. A sensatez pode ser a medida da linha de pensamento que compreende ser a mentira a substituição de um mal maior por um menor, quando dizer a verdade acarreta maiores prejuízos. É prudente mentir numa situação em que dizer a verdade não é possível, por ferir o sentimento de outras pessoas, por ser desnecessária a colocação e não prejudicar a ninguém a omissão, ou por qualquer motivo diverso que tenha como sustentáculo a ideia de “menos ruim” (mentira) quando o melhor (dizer a verdade) não se torna possível. Benjamin Constant, em um artigo intitulado “As reações políticas”, dita que se adotássemos o dever de dizer a verdade como um dever absoluto, incondicional, a sociedade humana tornar-se-ia simplesmente impossível.

(Pábula Novais de Oliveira; Priscila Lins de Amorim. Ética da Mentira. Filosofando – revista de Filosofia da UESB, julho-dezembro de 2013. Adaptado)

Com base nas informações constantes nos textos e em outras do seu conhecimento, elabore uma dissertação, de acordo com norma-padrão da língua portuguesa, na qual discuta a questão:

É correto mentir para evitar problemas de convivência social?

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