Redação sobre Violência contra as Mulheres

Redação sobre Violência contra as Mulheres

Redação URCA 2021

Tema: As notícias de feminicídio e o reforço involuntário da violência

Elementos temáticos: fake news; cidadania; direito à vida; internet; redes sociais.

TEXTO MOTIVADOR 1

Redação URCA 2021
Ilustração Debora Islas/ https://claudia.abril.com.br/noticias/ate-quando-assistiremos-a-tantos-feminicidios/

TEXTO MOTIVADOR 2

Ao falar de FEMINICÍDIO, atente-se:

O termo correto é feminicídio. Segundo o livro "Feminicídio #InvisibilidadeMata", publicado pelo Instituto Patrícia Galvão e Fundação Rosa Luxemburgo, a difusão do termo feminicídio aumenta a visibilidade da dimensão e dos contextos dos feminicídios praticados no Brasil, é uma oportunidade para que o feminicídio não seja minimizado e ajuda no combate às práticas discriminatórias contra as mulheres no sistema de Justiça.

Feminicídio não é crime "passional". No século passado, qualquer crime de gênero recebia essa classificação. Mas hoje já há o reconhecimento de que feminicídios não são crimes passionais, pois não estão relacionados à paixão, mas ao menosprezo pela vida da mulher. Tampouco use termos como "defesa da honra" ou "sob violenta emoção". Essa abordagem transfere a culpa para a vítima.

(MANUAL UNIVERSA PARA JORNALISTAS: Boas práticas na cobertura da violência contra a mulher)

Tendo como fonte (opcional) os textos motivadores acima, produza uma NOTA DE REPÚDIO sobre o tema "As notícias de feminicídio e o reforço involuntário da violência", respondendo a uma matéria jornalística hipotética em que não se observam boas práticas jornalísticas. Em sua nota de repúdio, situe os fatos, os interlocutores e se assegure de que a defesa de seu ponto de vista esteja clara. Evite cópias do texto motivador, empregue a norma padrão escrita da Língua Portuguesa e explore o tema de forma ampla, evitando focalizar em um único elemento temático. Não use seu próprio nome para assinar a nota; use o nome de uma instituição real ou fictícia.

Redação UERR 2019

Faça uma leitura analítica da imagem e escreva um texto dissertativo argumentativo (mínimo 20 linhas e máximo 30 linhas) sobre a temática em questão.

Redação UERR 2019

Redação Insper 2017

Texto 1

A violência contra a mulher não é um fato novo. Pelo contrário, é tão antigo quanto a humanidade. O que é novo, e muito recente, é a preocupação com a superação dessa violência como condição necessária para a construção de nossa humanidade. E um fato mais novo ainda é a criminalização da violência contra as mulheres, não só pela letra das normas ou leis mas também, e fundamentalmente, pela consolidação de estruturas específicas, mediante as quais o aparelho policial e jurídico pode ser mobilizado para proteger as vítimas e punir os agressores. No Brasil, em agosto de 2006, era sancionada a Lei no 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, visando incrementar e destacar o rigor das punições para esse tipo de crime.

(Mapa da Violência 2015: Homicídio de mulheres no Brasil. http://www.mapadaviolencia.org.br. Adaptado)

Texto 2

Redação Insper 2017

Texto 3

A Lei Maria da Penha diminuiu em 10% o número de homicídios contra mulheres, de acordo com dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgados no ano passado. Sua significância ultrapassou fronteiras, e a ONU (Organização das Nações Unidas) a reconheceu como uma das três melhores legislações do mundo neste sentido.

Adélia Moreira Pessoa, presidente da Comissão de Gênero e Violência Doméstica do IBDFAM (Instituto Brasileiro de Defesa da Família), reitera a efetividade da Lei, pois ela “trouxe maior visibilidade à violência de gênero e, após sua vigência, a mulher adquiriu mais coragem para denunciar e romper com a situação”. Entretanto, afirma, as leis, isoladamente, não modificarão tal realidade. “Para determinar a mudança de padrões culturais, fazem- -se necessárias ações educativas em todos os níveis de ensino e através de todos os meios de divulgação, especialmente a mídia”, defende.

A observação de Moreira Pessoa vai ao encontro das constatações do Mapa da Violência de 2015. O estudo aponta que, entre 2003 e 2013, o número de homicídios cometidos contra vítimas do sexo feminino passou de 3 937 para 4 762, aumento de 21% na década. De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), o Brasil apresentou taxa de 4,8 homicídios por 100 mil mulheres em 2013, o que coloca o país na 5a posição internacional, entre 83 nações avaliadas.

“A superação da violência contra as mulheres está longe de ser alcançada. Sem dúvida, um longo caminho já foi traçado, mas se desenha no horizonte um vasto trajeto a percorrer, com múltiplos desafios”, comenta Adélia. Para ela, a falta de apoio efetivo às mulheres em situações de violência (no âmbito público e privado), a incompreensão e resistência dos agentes sociais responsáveis pelos atendimentos e encaminhamentos e a inexistência de um programa de atendimento ao autor da agressão são pontos a serem discutidos e aperfeiçoados.

(Lei Maria da Penha: uma década de lutas e conquistas. Disponível em: http://www.ibdfam.org.br. 03.08.2016. Adaptado)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Os dez anos da Lei Maria da Penha e a superação da violência contra a mulher

Redação Enem 2015

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema "A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira", apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Nos 30 anos decorridos entre 1980 e 2010 foram assassinadas no país acima de 92 mil mulheres, 43,7 mil só na última década. O número de mortes nesse período passou de 1.353 para 4.465, que representa um aumento de 230%, mais que triplicando o quantitativo de mulheres vítimas de assassinato no país.

WALSELFISZ, J. J. Mapa da Violência 2012. Atualização: Homicídio de mulheres no Brasil. Disponível em: www.mapadaviolencia.org.br. Acesso em: 8 jun. 2015.

Redação Enem 2015

Redação Puc-Campinas 2015

DISSERTAÇÃO

Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema que nele está desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação em que você exponha, de modo claro e consistente, suas idéias acerca desse tema.

Não é de hoje que se aventa a ideia de destinar às mulheres um espaço segregado no transporte público como forma de protegê-las dos lamentáveis episódios de assédio sexual. Tampouco são novos, contudo, o fracasso e as limitações desse tipo de política.
Ainda no início do século 20, algumas cidades do Japão estabeleceram, em seus sistemas de trens, vagões reservados ou exclusivos. Até hoje, porém, registram-se milhares de casos de violência sexual no transporte público do país.
Experiências mais recentes em outros lugares do mundo também ficaram aquém do desejado. A socióloga Amy Dunckel- Graglia acompanha a Cidade do México desde o começo dos anos 2000.
Naquele momento, as autoridades reconheceram que, por causa do perigo a que estavam expostas − um problema em si −, as mulheres sofriam restrições em seu direito de participar da vida urbana.
Na tentativa de melhorar esse cenário, instituiu-se o transporte segregado inclusive em ônibus e táxis. A violência de gênero, no entanto, permaneceu. Em 2008, uma pesquisa constatou que 80% das mulheres tinham sofrido algum tipo de abuso sexual no transporte público nos 12 meses anteriores.
Até mesmo São Paulo, onde a Assembleia Legislativa recentemente aprovou projeto que obriga o metrô e a CPTM a terem vagões exclusivos para mulheres, já teve experiência similar nos anos 1990.
Depois de receber um abaixo-assinado, a CPTM aderiu ao transporte segregado. Não foi só a violação ao princípio constitucional da igualdade de gêneros que levou ao fracasso da iniciativa. Também se impôs a realidade: num sistema sobrecarregado, é operacionalmente problemático restringir vagões a um grupo de pessoas.
A situação tornou-se mais grave com o passar dos anos. O transporte público paulistano sobre trilhos hoje opera no limite de sua capacidade − e já são muitas as dificuldades para garantir a idosos, gestantes e deficientes o embarque prioritário nos horários de pico.
Seria melhor, portanto, buscar outro modelo. Na própria Cidade do México e em Londres, têm gerado bons resultados projetos destinados a deixar as mulheres mais confortáveis quando precisarem reportar casos de violência sexual.
Treinamento de policiais para lidar com esse tipo de denúncia, unidades de atendimento nas estações e campanhas que reforçam o direito de viajar sem assédio colaboram para reduzir a quantidade de agressões e aumentar a notificação dos crimes. Ampliar o monitoramento por câmeras também ajudaria a inibir certos abusos.
Aos olhos do governo, talvez os vagões rosas tenham uma vantagem: sua implantação é mais simples. A sociedade, entretanto, não pode aceitar meros paliativos.

(Folha de S.Paulo. 12/07/2014)

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