Redação sobre Violência

Redação sobre Violência

Redação UPF 2022

Em artigo publicado no site Brasil Escola, Maicon Douglas Leme diz que a violência é considerada um problema de saúde pública, seu conceito abrange uma multiplicidade de formas que perpassam a agressão física, manifestando-se também na autoridade, no poder, nas privações etc. Para a Organização Mundial da Saúde (OMS), a violência pode ser definida como:

[...] uso intencional da força ou poder em uma forma de ameaça ou efetivamente, contra si mesmo, outra pessoa ou grupo ou comunidade, que ocasiona ou tem grandes probabilidades de ocasnar lesão, morte, dano psíquico, alterações do desenvolvimento ou privações (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2002).

A violência simbólica faz parte das dinâmicas sociais e econômicas e é considerada como uma prática disciplinar aplicada para que se alcance determinado fim, é um excesso de poder que causa danos sociais (VOLPATO; CHAVES, 2014).

A violência, dessa forma, pode ser justificada, porém não deve ser legitimada, pois mesmo constatando-se que ela ocorre cotidianamente nas relações familiares e sociais, causa danos à vítima.

Quando relacionada ao crime, a violência se constitui em um ato de desrespeito dos princípios da cidadania e da democracia, dos direitos individuais e sustenta as desigualdades presentes na sociedade (CALDEIRAS, 2010 apud VOLPATO; CHAVES, 2014).

Chesnais (1999) afirma que a violência é um problema de dimensão muito maior do que se imagina, pois, além das ocorrências externadas e da violência como ato disciplinar aplicada às instituições e organizações, ainda há a violência oculta, que acontece diariamente no interior das casas, sem ser vista ou denunciada.

Portanto, as políticas para a prevenção da violência devem atuar sob a perspectiva de suas causas e os fatores que corroboram com seu aumento para que se tornem eficazes.

(...)

(Disponível em: https://meuartigo.brasilescola.uol.com.br/brasil/os-fatores-que-contribuem-para-o-aumento-do-crime-e-da-violencia.htm. Acesso em agosto de 2021. Texto adaptado para esta prova.)

Considerando o texto dado, suas leituras sobre o tema e o que é notícia diariamente (homicídio, feminicídio, assalto à mão armada, furtos, estupro, agressão a crianças), escreva um texto dissertativo-argumentativo, enumerando e discutindo as causas da criminalidade urbana (no Brasil) que tem a violência como fator determinante.

Redação Unisc 2022

TEMA – A bofetada

Redação Unisc 2022

Will Smith estava rindo das piadas de Chris Rock junto com todo o teatro. Foi quando o ator se levantou, se dirigiu até o palco e deu uma bofetada no humorista. Uma situação que deixou a todos abalados, porque ninguém entendeu se era parte do roteiro ou se Will Smith realmente ficou extremamente chateado.

O próprio Rock ficou claramente abalado e, embora aparentemente ileso, disse: “Will Smith acabou de bater em mim”.

De volta ao seu lugar, Will Smith disse: “Mantenha o nome da minha esposa fora da sua boca”, o que ele repetiu pela segunda vez, gritando e, visivelmente, muito irritado. A transmissão cortou para Chris Rock que continuou com a apresentação visivelmente abalado.

O motivo foi uma piada envolvendo a esposa de Will, que sofre de alopecia.

Após o episódio, houve muitas posições divergentes sobre o ocorrido. E para você, o que está envolvido nesse caso e o que ele revela?

O Produza um texto argumentativo, explorando essa temática. Lembre-se de que você deve demonstrar a capacidade de apresentar uma produção que tenha textualidade. Assim, organize as suas ideias com correção linguística e atenção especial aos aspectos relacionados à coesão e à coerência.

Redação Mackenzie 2020

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Obs.: O texto deve ter título e estabelecer relação entre o que é apresentado nos textos da coletânea.

Texto I

O temor de tantos pais e educadores acaba de ganhar um argumento científico a favor: videogames violentos realmente tornam os jovens menos sensíveis à violência real. Pesquisadores trabalharam com o conceito de dessensibilização, isto é, a diminuição da resposta emocional, medida fisiologicamente, a cenas reais de violência. As variáveis avaliadas foram frequência cardíaca e resposta galvânica da pele (alterações da resistência elétrica da pele, muito sensível à variação dos estados emocionais).

Revista Mente-Cérebro

Texto II

Eu acho que a tendência em procurar culpados nesses momentos de tragédia existe porque a situação é tão horrível e absurda que parece que precisamos acreditar que ela só pode ter sido causada por um elemento externo e poderoso. Hoje são os games, mas já foram os quadrinhos, a televisão etc. Em relação aos videogames especificamente, o consumo deles ainda é bem atrelado a crianças e adolescentes no senso comum (embora quando analisamos estudos demográficos sobre jogos essa visão não se sustenta, já que o gamer médio tem mais ou menos 30 anos) e o “mundo dos jovens” é sempre colocado como exótico e até meio bizarro, fora da compreensão dos adultos e cheio de perigos. Aí acaba sendo uma saída mais confortável considerar games violentos culpados sem levar em conta o isolamento social e sofrimento psicológico que muitas vezes essa mesma cultura acaba impondo sobre os jovens.

Beatriz Blanco, pesquisadora de videogames

Texto III

Redação Mackenzie 2020
Imagem disponível em http://paisemapuros.com.br/videogame-e-violencia/

Redação UEG 2019  

Os índices atuais de violência são preocupantes. A violência está disseminada no meio social sob formas variadas. Seja no trânsito, na escola ou no espaço familiar, seja nas grandes cidades ou no interior. Mesmo quando tipificada como homicídio, latrocínio, tráfico, a violência resiste às medidas de repressão. Alguns autores a consideram fruto da desigualdade socioeconômica, outros a implicam como resultado puro da falta de educação e ainda há aqueles que a identificam como um traço perene da natureza humana. A esse respeito, leia a coletânea a seguir.

Texto 1

O relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), publicado em 2002, considera a violência como um problema mundial de saúde pública. Os dados apontados no estudo são estarrecedores, pois indicam que anualmente um milhão de pessoas no mundo perdem suas vidas e outras sofrem lesões não fatais, vítimas de diferentes modalidades de violência. Sendo assim, o custo da violência se traduz por bilionários gastos anuais com saúde, que afetam diretamente as economias nacionais. Além disso, o custo humano da dor e do sofrimento é incalculável. Nesse sentido, a OMS define a violência da seguinte forma: “Uso intencional da força física ou do poder, real ou em ameaça, contra si próprio, contra outra pessoa, ou contra um grupo ou uma comunidade, que resulte ou tenha grande possibilidade de resultar em lesão, morte, dano psicológico, deficiência de desenvolvimento ou privação”.

A VIOLÊNCIA: uma face da realidade social. Disponível em: <https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/8735/8735_3.PDF>. Acesso em: 09 nov. 2018.

Texto 2

No estado de natureza, segundo Hobbes, os homens podem todas as coisas e, para tanto, utilizam-se de todos os meios para atingi-las. Conforme esse autor, os homens são maus por natureza (o homem é o lobo do próprio homem), pois possuem um poder de violência ilimitado. Um homem só se impõe a outro homem pela força; a posse de algum objeto não pode ser dividida ou compartilhada. Num primeiro momento, quando se dá a disputa, a competição e a obtenção de algum bem, a força é usada para conquistar. Não sendo suficiente, já que nada lhe garante assegurar o bom usufruto do bem, o conquistador utiliza-se da força para manter esse bem (recorre à violência em prol da segurança desse bem). Em decorrência desse bom uso das faculdades naturais (para a conquista de algum bem é feito o bom uso da razão, da paixão, da experiência e da força física), forma-se uma reputação que nada mais é do que ver expresso pelos outros aquele reconhecimento valorativo que se autoconfere (vanglória). Esse reconhecimento é também causa da discórdia, porque nenhum homem se vê inferior aos outros e, por isso, impõe-se violentamente sobre os outros como superior. Assim, e por causa da pouca diferença física ou intelectual entre os homens no estado natural, Hobbes percebe que, nessa condição, tudo é possível, já que não há regras que impeçam os homens de tomar o que é de outrem, nem que os impeçam de infligir sofrimento ao outro. Todo homem é potencialmente uma ameaça a outro homem e esta é aceita passiva ou ativamente.

CABRAL, João Francisco P. Para Hobbes os homens são maus por natureza. Disponível em: <https://brasilescola.uol.com.br/filosofia/hobbes-estadonatureza.htm>. Acesso em: 09 nov. 2018. (Adaptado).

Texto 3

Uma pesquisa de doutorado feita na Universidade de São Paulo mostra que a cada investimento de 1% na educação, 0,1% do índice de criminalidade é reduzido. O estudo que comprova a potencialidade da escola como um fator para influenciar o comportamento dos alunos e reduzir a violência foi feito pela economista Kalinca Léia Becker em sua tese de doutorado no departamento de Economia da Escola Superior de Agricultura, em Piracicaba. “O objetivo geral do trabalho foi analisar a relação entre a educação e a violência, observando se a educação e a escola podem contribuir para reduzir a violência e o crime”, comenta a pesquisadora. A análise foi realizada por meio da construção de dois ensaios. No primeiro, foram coletadas evidências de que a atuação pública na área da educação poderia contribuir para reduzir o crime no médio e longo prazo. Nesta etapa, foi mensurado o impacto do gasto público em educação na redução da taxa de homicídios, utilizando dados dos Estados brasileiros, entre os anos de 2001 e 2009. No segundo ensaio, que foi financiado pelo programa “Observatório da Educação”, foram analisados alguns fatores do ambiente escolar e do seu entorno que poderiam contribuir para a manifestação do comportamento violento dos alunos, a partir de dados disponibilizados nas Provas Brasil de 2007 e 2009. “O primeiro ensaio fornece uma análise ampla e agregada do impacto dos gastos com a educação na redução da taxa de homicídios, enquanto o segundo volta-se para dentro da escola, analisando como os vários fatores do ambiente escolar podem prevenir a manifestação do comportamento violento”, conta. As análises constatam que a escola e a educação são fundamentais para a redução da criminalidade.

ALVAREZ, Ricardo. Pesquisa mostra que investimento em educação reduz criminalidade. Disponível em: <http://www.verlaine.pro.br/txt/platao-teeteto.pdf>. Acesso em: 09 nov. 2018.

Texto 4

Redação UEG 2019
Disponível em:<https://essaseoutras.com.br/melhores-charges-sobre-violencia-e-criminalidade-critica-engracada/>. Acesso em: 09 nov.2018.

Texto 5

Historicamente, os indicadores de violência acompanham o desempenho da economia. Embora seja impossível quantificar essa constatação com números de ciência exata — tal a quantidade de variáveis em jogo —, podemos afirmar que nas crises econômicas, como a atual, a violência se expande. E, pior, quando a violência se expande, empurra para baixo a economia, produzindo um ciclo desastroso para toda a sociedade. É possível observar esse cenário no Rio de Janeiro nas últimas quatro décadas. O primeiro grande boom de violência no estado foi vivido nas décadas 1980 e 1990, período em que se registrou um forte esvaziamento no setor industrial. Grandes empresas fecharam e deixaram para trás edificações e terrenos, que, em seguida, serviram para expansão de favelas. A ocupação desordenada do solo, por sua vez, agravou a violência. Em 1994, a taxa de homicídio chegou a 64,8 por cem mil habitantes, um recorde da série histórica. Na primeira década do novo século, os indicadores tanto da economia quanto da violência começaram a se reverter. Beneficiado pelo preço das commodities no mercado internacional, o país se expandiu, houve grandes investimentos em infraestrutura e uma vigorosa política de inclusão social. Nesse período de crescimento, conseguimos reduzir a taxa de homicídios para 28,7.

FERREIRA, Wolney Dias. Violência e economia. Disponível em:<https://oglobo.globo.com/opiniao/violencia-economia-21487561>. Acesso em: 09 nov. 2018.

Texto 6

Um idoso, ainda não identificado, atropelou um homem de 38 anos, após um desentendimento no trânsito. O caso aconteceu na manhã da última terça- feira no centro de Goiânia. O idoso dirigia uma caminhonete e, após ser fechado por outro carro, jogou o veículo contra o outro motorista, pressionando-o contra o portão de um estacionamento. A vítima foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros e encaminhada para o Hospital de Urgências de Goiânia. O sogro do homem atropelado disse que testemunhas confirmaram à polícia que se outras pessoas não interviessem, o motorista iria atropelar a vítima novamente. O ocorrido foi registrado como tentativa de homicídio.

PIRAN, Adécio. Após briga no trânsito, idoso atropela homem. Disponível em: <http://www.folhadoprogresso.com.br/imagens-fortes-apos-briga-no-transitoidoso-atropela-homem-veja-o-video/>. Acesso em: 09 nov. 2018.

Com base na leitura da coletânea, escolha UMA das três propostas de construção textual apresentadas a seguir e discuta a questão-tema abaixo:

Violência nos dias atuais: fruto da desigualdade social, da falta de educação ou da própria natureza humana?

PROPOSTA 1

O artigo de opinião é um gênero textual no qual são apresentados argumentos para convencer os leitores a respeito da validade de um ponto de vista sobre determinado assunto.

De posse dessa orientação, amparando-se na leitura dos textos da coletânea e ainda em sua visão de mundo, imagine-se na função de articulista, de uma revista ou de um jornal de circulação nacional, e escreva um artigo de opinião posicionando-se acerca da questão-tema desta prova.

PROPOSTA 2

O gênero crônica, em sentido atual, é uma narrativa que se caracteriza por basear-se em considerações do cronista acerca de fatos correntes e marcantes do cotidiano. Em torno desses fatos, o autor manifesta uma visão subjetiva, pessoal e crítica.

Tendo em vista essa definição de crônica, crie uma narrativa a partir da seguinte situação: você é sócio de uma empresa e resolveu contratar um ex-presidiário com baixa escolaridade para trabalhar no escritório. Acontece que o outro proprietário do negócio não quer aceitar a contratação argumentando que não existe exbandido, e que é da natureza do indivíduo ser violento e desonesto. Conte qual foi a sua reação diante da resistência de seu sócio e quais saídas você apontou para convencê-lo da contratação. Não deixe de transmitir suas possíveis reflexões e impressões sobre a situação criada, obviamente, relacionando-a com o tema desta prova. Seu texto, portanto, deverá ser em primeira pessoa.

PROPOSTA 3

A carta de leitor é um gênero textual, comumente argumentativo, que circula em jornais e revistas. Seu objetivo é emitir um parecer de leitor sobre matérias e opiniões diversas publicadas nesses meios de comunicação.

Considerando a definição desse gênero textual, a leitura da coletânea e, ainda, suas experiências pessoais, escreva uma carta de leitor a um jornal ou revista de circulação nacional, emitindo seu ponto de vista − contrário, favorável ou outro que transcenda esses posicionamentos − a respeito da discussão exposta no Texto 3 da coletânea.

OBSERVAÇÃO: Ao concluir sua carta, NÃO a assine; subscreva-a com a expressão UM (A) LEITOR (A).

Redação UERJ 2019

“O primeiro que matei foi o porteiro que quis impedir a minha entrada sacando uma arma da cintura. Escondi o cara atrás do balcão, peguei o elevador. Bati no apartamento do Ziff e matei o cara que abriu a porta. Fui entrando pela casa e matando tudo o que se mexia na minha frente, acho até que matei um cachorro, um papagaio e um peixinho dourado dentro de um aquário”.

O romance O seminarista, de Rubem Fonseca, traz como protagonista um matador de aluguel contando em primeira pessoa suas paixões, seus problemas e os assassinatos que cometeu. Depois de sua namorada ser morta por outro matador, ele procura vingança à sua maneira, como se vê no trecho acima.

A partir da leitura do romance, é possível pensar sobre a seguinte questão:

é justificável cometer um crime para vingar outro crime?

Escreva uma redação argumentativo-dissertativa, em prosa, com 20 a 30 linhas, discutindo essa questão.

Utilize a norma-padrão da língua portuguesa e atribua um título à sua redação, que deve ser escrita inteiramente com caneta e não deve ser assinada.

COMENTÁRIO DA PROPOSTA DE REDAÇÃO

A proposta de Redação no Vestibular Estadual 2019 parte da leitura do romance “O Seminarista”, de Rubem Fonseca. Com base na proposta, o candidato deverá discutir uma questão polêmica levantada pelo romance. A proposta lembra que o protagonista do romance é um matador de aluguel contando em primeira pessoa suas paixões, seus problemas e os assassinatos que cometeu. No desfecho do romance, depois de sua namorada ser morta por outro matador, ele procura vingança à sua maneira.

A situação é problematizada pelo tema da Redação: “é justificável cometer um crime para vingar outro crime?”. A questão pode ser abordada por diversos ângulos, por exemplo os ângulos literário, jurídico, político, social e ético. O texto do candidato pode sustentar posição contrária, favorável ou ponderada em relação ao problema. O fundamental é que estabeleça argumentação consistente, coerente e articulada. A Redação, como pede a proposta, deve se apresentar em registro formal, dentro do limite estabelecido de linhas. O tema da Redação não é o livro em si. Logo, recomenda-se não reduzir a Redação a uma resenha ou a um resumo do livro, para não fugir do tema.

Redação PUC-PR 2018

Com base na leitura dos fragmentos que compõem a coletânea de textos motivadores e em suas reflexões sobre o tema, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa, apresentando seu ponto de vista sobre: “A (im)possibilidade de redução da violência no Brasil e do alcance de soluções favoráveis para a sociedade cultivar os valores da paz”.

Para atender à proposta, seu texto deverá apresentar:

- tese/ponto de vista bem definido;
- argumentos que sustentem seu ponto de vista.

Textos de apoio

1. Estudo realizado, em 2016, pelo Instituto para a Economia e a Paz, mostra que países com baixos níveis de corrupção, livre acesso à informação e melhor distribuição de renda e recursos conseguem vencer a violência. O Brasil amarga um 105º lugar entre os 163 países pesquisados. Os crimes interpessoais e de organizações pesam nas contas do país que enfrenta deterioração das instituições e se afundou na crise decorrente da corrupção generalizada.

(Gazeta do Povo, edição semanal de 10 a 16 de junho de 2017, p.28).

2. (...) A história da humanidade é uma historia de lutas de guerras. Temos uma cultura de violência herdada de nossos antepassados. Mas a história da humanidade também é a história de homens e mulheres que mostraram, através de uma vivência pessoal, ser possível desenvolver uma Cultura de Paz. Os chamados pacifistas vivenciaram a solidariedade, e mostraram como as "lutas" individuais e de grupos podem gerar a paz. Muitos dizem que eles são seres especiais, porque ousaram propor e sonhar com um mundo sem violência. Eles nos mostraram caminhos e modos de vida que podem nos levar à Cultura de Paz.

Disponível em: http://www.londrinapazeando.org.br/index.php/apresentacao. Acesso em: 13/06/17.

3. Caetano Veloso, poeticamente, revela: “Enquanto os homens exercem seus podres poderes, morrer e matar de fome, de raiva e de sede, são tantas vezes gestos naturais.” (Podres poderes )

4. (...) A cidadania para poucos, a pobreza, a falta de uma cultura de respeito aos direitos humanos, a discriminação racial e o racismo, a inacessibilidade à justiça, o machismo e as práticas inadequadas de segurança pública resultam em índices de violência extremamente elevados.

Historicamente, as enormes desigualdades sociais, econômicas e culturais expressam uma das características mais marcantes do país. Em anos recentes, percebe-se um crescimento da consciência da sociedade e do governo quanto à necessidade de reverter-se essa condição, criando-se mecanismos de participação e controle social, programas, projetos e ações que indicam um movimento de transformações positivas.

Apesar de possuir grande número de pessoas pobres, o Brasil não é um país pobre, mas precisa superar um quadro de injustiça social e desigualdade.

Disponível em: http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/social-and-human-sciences/social-transformations/. Acesso em: 15/06/17.

5. Na Constituição da UNESCO (1948) há um trecho que postula: “Assim como as guerras nascem nas mentes humanas, é nas mentes humanas que devem ser erguidas as defesas da paz.”

Redação UPF 2018 

O perigo em se fazer justiça com as próprias mãos

Publicado por Edson Luiz

Mais um delinquente é agredido por cidadãos após cometer roubo! Menor infrator é espancado após roubar bolsa de senhora! Linchamento de estuprador acontece em plena luz do dia! Estas notícias estão cada vez mais frequentes nos Jornais e nos noticiários das grandes emissoras de televisão no Brasil. A total falência do Estado em manter a segurança pública digna para preservar a ordem faz cada vez mais com que o cidadão comum se sinta no direito de fazer “justiça” com as próprias mãos. Este comportamento, a princípio, parece ser a solução para acabar com o mal que está impregnado na sociedade. Ocorre que, fazer justiça com as próprias mãos, além de ser crime, é algo muito temerário e que nos remete a mais arcaica história da justiça, onde se aplicava a Lei do “olho por olho”.

O assunto é polêmico e divide opiniões em todas as classes sociais, pois toda pessoa que se julga “de bem”, que trabalha e contribui com seus impostos fica indignada com o total desprezo que se dá à segurança da sociedade. Não é justo alguém do seu convívio ser vítima de crime e ninguém fazer nada para impedir, por isso, brada-se que “ bandido bom é bandido morto”. Assim, parte da sociedade entende que a punição deve ser imediata, sem passar pela polícia e pelo Poder Judiciário. Porém, agindo desta forma, ou pensando assim, a pessoa tem que ter em mente que estará tão à mercê destas regras quanto os que ela julgar culpados. Ou seja, a qualquer momento alguém poderá lhe imputar uma conduta criminosa e ela deverá aceitar o julgamento e a punição que lhe forem dados.

(Disponível em: https://thedoctoredson.jusbrasil.com.br/artigos/136067261/o-perigo-em-se-fazer-justica-com-as-proprias-maos. Acesso em abr. 2018)

Com base no texto acima e em suas reflexões sobre o assunto, escreva um texto dissertativo-argumentativo, respondendo à seguinte pergunta: com o quadro atual de crise da segurança pública, quais as consequências de uma sociedade fazer “justiça com as próprias mãos”?

Redação UPF 2017

Quanto custa a violência no Brasil?

A conta não é nada barata.

Estados com níveis mais altos de violência ficam no Nordeste.

Pesquisadores do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) calcularam quanto custa a violência no Brasil. O brasileiro gasta muito com segurança particular e perde muitos jovens assassinados.

Em 2014, a violência custou R$ 258 bilhões - 3,14% do PIB, que é o valor dos bens e serviços produzidos no país. Os estados com os mais altos níveis de violência ficam no Nordeste. Isso foi medido pela taxa de homicídios em cada 100 mil habitantes: Alagoas, com 62,42%o, Ceará com 40%, Sergipe com 48,72%.

No Nordeste, a violência aumentou de forma generalizada, segundo o estudo. A exceção foi Pernambuco, que junto com São Paulo e Rio de Janeiro são os estados que mais reduziram os homicídios no período da pesquisa - de 2000 a 2014.

Ao analisar quanto o crime custa caro para o Brasil, a pesquisa destaca o gasto dos brasileiros com segurança privada. As despesas, neste caso, correspondem a 48% do custo total da criminalidade. É justamente o Nordeste que mais gasta tentando garantir proteção tirando dinheiro do próprio bolso. Segundo o relatório, isso reflete o sentimento da população, que não se sente protegida com o serviço de segurança p ública.

O BID destaca ainda que o Brasil é o quarto país do mundo em quantidade de presos, depois dos Estados Unidos, China e Rússia. O relatório levanta também o perfil das vítimas da violência no Brasil. Em 2014, 35,7% das vítimas assassinadas eram jovens, com idades entre 15 e 24 anos.

(SILVEIRA, Mônica. Quanto custa a violência no Brasil? 3 de fevereiro de 2017. Disponível em http://g1 .globo.com/jornal-hoje/noticia/2017/02/quanto-custa-violencia-no-brasil.html. Adaptado. Acesso em mar. 2017)

Ultimamente, a violência vem consumindo qualquer possibilidade de uma vida digna. Não assistimos mais aos jornais porque eles só noticiam mortes, assaltos, balas perdidas, guerras e mais guerras. Cada vez mais se percebe no olho e nas ações do "criminoso" a falta de tolerância, esperança, vida. Mata-se por quase nada!

Diante disso, escreva um texto dissertativo-argumentativo, discutindo a questão da violência que banaliza a vida.

Redação UNIFESP 2016

Texto 1

Pela primeira vez em mais de 150 anos, brasileiros foram mortos por terem sido condenados à pena capital. A execução de Marco Archer, em janeiro, e a de Rodrigo Gularte, em abril, ambas na Indonésia, foram as primeiras de brasileiros no exterior.

Já no Brasil, a última execução de um homem livre condenado à morte pela Justiça Civil aconteceu em 1861. A pena de morte foi abolida no Brasil com a proclamação da República, em 1889. Desde então, ela vigorou como exceção em alguns momentos da história do país, como na ditadura militar, e atualmente é prevista apenas em situações de guerra.

(“País executou último homem livre em 1861”. www.folha.uol.com.br, 03.05.2015. Adaptado.)

Texto 2

A ideia da pena de morte foi reintroduzida nos debates públicos no final dos anos 80 – durante o processo de redemocratização – quando o medo do crime, o crime violento e a violência policial começaram a aumentar. A pena de morte é frequentemente proposta como punição para os chamados crimes hediondos: latrocínio (roubo seguido de morte), estupro seguido de morte, sequestro seguido de morte e crimes envolvendo crueldade.

Um dos argumentos mais frequentes a favor da pena capital é que ela refletiria o “sentimento popular”. Esse argumento é substanciado com citações de pesquisas de opinião pública indicando que cerca de 70% da população é a favor da pena de morte1. Alguns políticos argumentam que, no contexto de proliferação da violência e do fracasso do sistema judiciário, apenas uma medida extrema como a pena de morte poderia ser uma solução. Eles pensam na pena de morte mais em termos de vingança do que em termos da lei ou de eficiência para reduzir a criminalidade. Eles não dizem que a pena capital iria resolver o problema da violência em geral, e apenas uma minoria argumenta que ela impediria outros de cometer crimes semelhantes. No entanto, insistem que, como as pessoas que cometem crimes violentos são dominadas pelo mal e irredimíveis, executá-las significa evitar que cometam futuros crimes e, para citar sua própria retórica, “salvar vidas inocentes”.

(Teresa Caldeira. Cidade de muros, 2000. Adaptado.)

1 Esta era a porcentagem dos brasileiros que apoiavam a pena de morte no final da década de 1990, época da publicação do livro. Pesquisas recentes indicam que 43% dos brasileiros ainda apoiam a adoção da pena capital.

Texto 3

É importante examinar alguns dados de outros países sobre a pena de morte, um grande mito da discussão sobre controle da criminalidade no Brasil, frequentemente apresentado, de forma irresponsável, como panaceia1 para os nossos problemas criminais:

• Nos Estados Unidos, país que desde 1976 reintroduziu a pena de morte para crimes letais, a taxa de homicídios por cem mil habitantes é duas a quatro vezes superior à registrada em países da Europa Ocidental, que não adotam essa pena;
• Os estados norteamericanos sem pena de morte têm taxas de homicídios mais baixas que os estados onde é aplicada a punição capital;
• O Canadá registrou uma taxa de 3,09 homicídios por cem mil habitantes em 1975, um ano antes da abolição da pena de morte naquele país. Em 1993 a mesma taxa foi de 2,19, ou seja, 27% menor que em 1975.

Só quem acredita em soluções mágicas e demagógicas pode enxergar na punição capital um instrumento na luta contra a criminalidade e a violência.

(Julita Lemgruber. “Controle da criminalidade: mitos e fatos”. www.observatoriodeseguranca.org. Adaptado.)

1 panaceia: remédio contra todos os males.

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

A adoção da pena de morte pode contribuir para a redução do número de crimes hediondos no Brasil?

Redação Ucpel 2016

Texto 1

Em um famoso diálogo entre Freud e Einstein, Einstein questionou se seria possível anular as possibilidades de novas guerras e a supressão do ódio e da violência do coração humano. Ao que Freud responde: “de nada vale tentar eliminar as inclinações agressivas dos homens”. O que pude entender é que a violência é sim uma característica raiz do homem, ou seja, podemos apenas evitar as condições da violência, mas não eliminá-la. Devemos encontrar equilíbrio entre a razão e animalidade. Na razão, o homem é divino. Na animalidade, o homem é capaz de atrocidades. Temos os dois, não há como eliminar a animalidade, apenas suprimi-la a ponto de ser rara, dominá-la. Há controvérsias em dizer que a racionalidade é o antídoto para a animalidade, afinal nunca vimos práticas nazistas entre zebras e nem macacos genocidas, ou seja, a violência é exclusivamente HUMANA.

Disponível em: <http://intelectonizando.blogspot.com.br/2011/02/violencia-como-propria-do-ser-humano.html>. Acesso em: 10 nov. 2105.

Texto 2

Sob o aspecto da selvageria, somos macacos vestidos e cheios de consciência de si, com um currículo humanitário repleto de uma coleção de absurdos. Quando a consciência intensifica esse lado primitivo da incapacidade de entender o próximo, as nossas reflexões voltam-se para o eu. O resultado é a inteligência usada de forma animalesca e bárbara, quase sempre com finalidade destrutiva.

Disponível em: http://lounge.obviousmag.org/weltschmerz/2015/06/relatos-selvagens-um-filme-que-expoe-o-primata-que-habita-em-nos.html. Acesso em: 10 nov. 2015.

Após a leitura dos textos motivadores, produza uma dissertação-argumentativa sobre a temática em questão, fazendo uma reflexão sobre ela:

“A violência, seja qual for a maneira como ela se manifesta, é sempre uma derrota.”

                                                                                                                          Jean-Paul Sartre

Redação Ucpel 2016

“A bruxa parece que anda solta. Ao menos é o que se poderá deduzir da extraordinária onda de violência e de criminalidade que se vem desenvolvendo e, infelizmente, aumentando por todos os lados.”

Diário da Manhã, Pelotas, 4 de nov. 2015, p. 4.

Redação Ucpel 2016

Redação UESB 2015

País da violência

Ninguém desconhece que a violência urbana e a criminalidade atingiram no Brasil um nível dramático. Nas grandes cidades, perder a vida em situações rotineiras, ao abrir a porta de casa ou parar o automóvel num sinal de trânsito, tornou-se um fato lamentavelmente frequente. A sociedade indigna-se, familiares protestam, ONGs promovem atos pela paz, mas nenhuma mudança mais animadora se vê no horizonte. [...]

Os números mostram que, das polícias do mundo, a brasileira é uma das que mais matam. Mas está também entre as que mais perdem agentes assassinados — a maior parte deles, diga-se, fora de serviço regular, em “bicos”, como seguranças ou vítimas de vingança. São cifras alarmantes, que dão razão àqueles que comparam a violência brasileira à de uma verdadeira guerra civil.

(Extraído de Folha de S .Paulo, s/d)

A partir da informação da Folha de S. Paulo, que evidencia a mão dupla da violência — dentro e fora da polícia —, você pode optar por uma das duas alternativas (A ou B)

A) Escreva um texto argumentativo em que sejam propostos caminhos e sugestões para fortalecer a segurança no Brasil, capaz de restituir ao cidadão os seus direitos constitucionais.

B) Faça uma sinopse de um filme que você se proporia a produzir sobre a violência, mostrando a dupla face da sua ocorrência no Brasil.

Redação Unicap 2015

Redação Unicap 2015

Redação Unicap 2015
(Imagens do Google-Brasil)

Por que seres humanos, ao invés de se darem as mãos, usam-nas para agredir?

(Crie um título para a sua redação. Sinta-se à vontade para expressar a sua opinião. Seja objetivo e disserte com clareza. A nota mínima exigida na redação é 20,00 (vinte), na escala de zero a cem.)

Redação UPE 2014 

Redação UPE 2014

"O que me preocupa não é nem o grito dos corruptos, dos violentos, dos desonestos, dos sem caráter, dos sem ética... O que me preocupa é o silêncio dos bons."

Martin Luther King

TEMA

NÃO DÁ PARA SILENCIAR DIANTE DA INJUSTIÇA E DA VIOLÊNCIA.

Redação UPF 2012

Texto 1

Redação UPF 2012
Jornal Zero Hora, 05/4/2012

Texto 2

A atual situação do Presídio Central em Porto Alegre/RS, exposta nas imagens acima, aquece o debate sobre o sistema carcerário no Brasil. Na avaliação do juiz Sidnei Bruzusca, da Fiscalização dos Presídios da Vara de Execuções Criminais (VEC) de Porto Alegre e da Região Metropolitana, o atual modelo é inadequado. “É barato para o estado e caro para a sociedade. Ele retroalimenta o crime organizado”, afirma Bruzusca, em entrevista ao Jornal Sul21, em 28/04/2012.

Com base nas informações dos textos acima e no seu conhecimento acerca do assunto, redija um texto dissertativo-argumentativo, concordando com a avaliação do juiz acerca do atual modelo prisional ou discordando dela: “É barato para o estado e caro para a sociedade”.

Redação UFGD 2012

Observe a seguinte afirmação:

Todo texto é produzido em um contexto de produção, pois quem escreve, o faz pensando em certos elementos que interferem no sentido dos textos: existe uma intenção do autor ao escrever, e esta intenção está direcionada a quem vai ler o seu texto. O autor também se atém a um determinado tempo e lugar, a divulgação é feita em determinado veículo. São elementos que criam um “elo” entre autor e leitor.

O produtor de um artigo de opinião busca construir para os leitores uma imagem de si mesmo, mostrando seus conhecimentos sobre o tema tratado, através da razão e da lógica, sustentando sua posição.

(UBER, Terezinha J. B. Sequencia didática: artigo de opinião. Disponível em: <http://paraiso.etfto.gov.br/docente/admin/upload/docs_upload/material_7c7e3fba42.pdf>. Acesso em: 5 nov. 2011. p. 12)

Suponha que uma revista de circulação nacional fará um concurso de “artigo de opinião” com o tema “A sociedade e suas violências”, e você resolve participar. Para tanto, busca e encontra, entre suas anotações pessoais, fragmentos de textos recolhidos em vários suportes, como revistas, jornais, livros, blogs, etc. Após lê-los, separa os quatro fragmentos apresentados a seguir, que mostram visões sobre nossas sociedades e, sobretudo, a respeito do ser humano nestas sociedades. A partir deles, escreva um artigo de opinião com o qual você participaria do concurso.

TEXTO 1

INTOLERÂNCIA: O QUE IRIA PELA CABEÇA BRANCA E BEM PENTEADA DESSE APARENTEMENTE INOFENSIVO SENHOR?

Redação UFGD 2012

Campos da Líbia, Faixa de Gaza, Ruanda, China... Não é preciso ir muito longe para encontrar sinais de profunda intolerância pelo mundo. Tente, por exemplo, a fila preferencial de uma agência bancária perto da sua casa. Aquela destinada a idosos, grávidas e pessoas com deficiências físicas, problemas de locomoção, etc... Têm sido frequentes, por mais exótico que possa parecer, ocorrências de verdadeiros combates de vale-tudo por ali. Segundo os registros, moças grávidas e senhoras idosas vêm chegando às vias de fato depois de discussões acaloradas em razão de um lugar melhor na tal fila. Mortes por assassinato já foram registradas depois de disputas por vagas em estacionamentos de shopping centers.

A imagem ao lado estará na edição de abril da “Trip”, que dedicamos ao tema intolerância. O tiozinho da foto, por exemplo, é o pastor Fred Phelps, líder da Igreja Batista de Westboro. A entidade se apresenta como uma organização cristã, mas é considerada um dos mais ativos grupos de ódio nos EUA. Com uma suposta argumentação bíblica, atira para todos os lados: segundo seus integrantes, os judeus provocaram o Holocausto, Maomé foi possuído pelo demônio, Barack Obama é o próprio anticristo. Mas o alvo preferido dos fiéis da Westboro são os homossexuais. Marcam presença frequente em funerais de gays, exibindo para os parentes em luto cartazes como o visto aqui: “Deus odeia viados”, ou “Agradecemos a Deus pela Aids”, este último duplamente estúpido, por ainda sugerir que a Aids seja algo exclusivamente ligado ao universo gay e pela discriminação pura e simples. O bando culpa a “agenda gay” pelo iminente fim do mundo, quando Jesus mandará ao inferno toda a humanidade. Exceto eles, é claro. [...]”.

(LIMA, Paulo. Intolerância. In. IstoÉ. Ed. 2159, 25 de março de 2011. Disponível em: <http://www.istoe.com.br/colunas-e-blogs/coluna/130252_INTOLERANCIA>. Acesso em: 5 de nov. 2011.).

TEXTO 2

Segundo um dos grandes teólogos da libertação, o jesuíta Jon Sobrino – que escapou por sorte aos assassinos de Don Óscar Romero em El Salvador – o mundo em que vivemos hoje exige que sejamos reais. Ser real significa viver de tal maneira que não tenhamos de nos envergonhar por vivermos neste mundo. É uma exigência radical quando são tantos os motivos para nos envergonharmos e quando, para vencer a vergonha, seriam necessárias intervenções e mudanças de tal magnitude que a acção individual parece irrelevante, se não ridícula. Mas a exigência de sermos reais é ainda mais radical se tivermos em mente que muitos dos motivos de vergonha nos escapam, porque não sabemos deles, porque as vítimas deles são invisíveis, estão em silêncio ou silenciadas.

(SANTOS, Boaventura S. Ser real em Al Walajeh. Disponível em: <http://www.ces.uc.pt/opiniao/bss/195pt.php>. Acesso em: 5 de nov. 2011.

TEXTO 3

Redação UFGD 2012

TEXTO 4

Baader-Meinhof* Blues
Legião Urbana

A violência é tão fascinante
E nossas vidas são tão normais
E você passa de noite e sempre vê
Apartamentos acesos
Tudo parece ser tão real
Mas você viu esse filme também.

Andando nas ruas
Pensei que podia ouvir
Alguém me chamando
Dizendo meu nome.

Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodé.

Essa justiça desafinada
É tão humana e tão errada
Nós assistimos televisão também
Qual é a diferença?

Não estatize meus sentimentos
Pra seu governo,
O meu estado é independente.

Já estou cheio de me sentir vazio
Meu corpo é quente e estou sentindo frio
Todo mundo sabe e ninguém quer mais saber
Afinal, amar o próximo é tão demodé.

(Disponível em: < http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/22496/>. Acesso em: 5 de nov. 2011.)

* Nota da banca elaboradora: o termo Baader-Meinhof refere-se à “Fração do Exército Vermelho”, “uma organização guerrilheira alemã de extrema-esquerda, fundada em 1970, na antiga Alemanha Ocidental, e dissolvida em 1998”.

(Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fração_do_Exército_Vermelho. Acesso em: 5 nov. 2011)

Orientações:
· Obedeça às normas da língua-padrão.
· Dê um título ao artigo.
· Escreva, no máximo, 30 linhas.
· NÃO assine seu artigo de opinião.

Redação UEPA 2011

Para elaborar sua Redação, leia atentamente os textos deste boletim de questões. Estes textos nos falam de questões relacionadas à violência simbólica. Com base nessas leituras, somadas a outras que você já tem, escolha uma das PROPOSTAS que seguem e elabore sua Redação.

A violência, em todas as suas formas, é, talvez, a que mais mata atualmente. Somos uma sociedade violenta. No entanto, entre os vários tipos de violência, é, sem dúvida, a física, a mais visível aos olhos.

Mas tão perigosa quanto, é a violência simbólica. A violência simbólica é consentida e aceita inconscientemente, com base em crenças que levam o indivíduo a se posicionar na sociedade seguindo critérios que lhes são impostos por esta mesma sociedade. É o exercício do poder simbólico.

Esse poder pode ser exercido por meio de palavras e de atitudes, aparentemente invisíveis, que dão ao homem o poder de mandar nos outros. Em geral, este poder só beneficia a alguns poucos, enquanto uma maioria morre todos os dias desprovida de qualquer poder: poder de fazer, poder de dizer.

PROPOSTA  - NARRAÇÃO

As palavras também são responsáveis pela violência simbólica. Palavras têm forma, cor, e textura, palavras têm peso, têm cheiro e têm gosto. Palavras têm alma e têm rosto, palavras têm vida.

Uma palavra maldita fere e causa uma dor que, às vezes, não sabemos definir, mas aperta nosso coração e nos deixa sem fôlego. Uma palavra bendita desabrocha nossa alegria, nossa resistência e nos causa um imenso prazer.

Redija um texto narrativo sobre um fato acontecido com você em que:

UMA PALAVRA REPRESENTOU UMA VIOLÊNCIA SIMBÓLICA.

Redação ENEM 2003

Para desenvolver o tema da redação, observe o quadro e leia os textos apresentados a seguir:

Redação ENEM 2003

Entender a violência, entre outras coisas, como fruto de nossa horrenda desigualdade social, não nos leva a desculpar os criminosos, mas poderia ajudar a decidir que tipo de investimentos o Estado deve fazer para enfrentar o problema: incrementar violência por meio da repressão ou tomar medidas para sanear alguns problemas sociais gravíssimos?

(Maria Rita Kehl. "Folha de S. Paulo")

Ao expor as pessoas a constantes ataques à sua integridade física e moral, a violência começa a gerar expectativas, a fornecer padrões de respostas. Episódios truculentos e situações-limite passam a ser imaginados e repetidos com o fim de legitimar a idéia de que só a força resolve conflitos. A violência torna-se um item obrigatório na visão de mundo que nos é transmitida. O problema, então, é entender como chegamos a esse ponto.
Penso que a questão crucial, no momento, não é a de saber o que deu origem ao jogo da violência, mas a de saber como parar um jogo que a maioria, coagida ou não, começa a querer continuar jogando.

(Adaptado de Jurandir Costa. "O medo social".)

Considerando a leitura do quadro e dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:

A VIOLÊNCIA NA SOCIEDADE BRASILEIRA: COMO MUDAR AS REGRAS DESSE JOGO?

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