Redação sobre o Trabalho Escravo

Redação sobre o Trabalho Escravo

Redação UNIOESTE 2016

Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO, para ser publicado na seção Painel do Leitor de um jornal de circulação nacional, posicionando-se sobre a temática contida no texto abaixo.

O amargo gosto do chocolate

A polícia da Costa do Marfim libertou 48 crianças escravizadas, durante uma operação realizada em plantações no cinturão de cacau do país africano e prendeu 22 pessoas acusadas de tráfico humano e exploração infantil, afirmou a Interpol nesta segunda-feira. As prisões fazem parte de uma série de operações planejadas contra o tráfico e a exploração de crianças na África Ocidental, disse a Interpol. Muitas das marcas conhecidas pelos deliciosos e, às vezes, nutritivos chocolates (derivados do cacau) são responsáveis pelo trabalho escravo de centenas de crianças e adolescentes, algumas delas trabalhando nas lavouras há mais de um ano em condições extremas, comprometendo gravemente a sua integridade em todos os sentidos.

(Adaptado de: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/policia-liberta-48-criancas-escravizadas-na-costado- marfim.html, de 23.06.15, acessado em 12.11.15

Redação UFU 2015

Leia as informações a seguir.

- Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 44% das vítimas do tráfico são alvos de exploração sexual, 32% são aliciadas para exploração no trabalho e 25% sofrem com a combinação de ambos os tipos de exploração. Ainda segundo a OIT, pelo menos metade dessas vítimas de tráfico é menor de 18 anos.

- As principais rotas do tráfico de brasileiras para os Países Baixos partem da região amazônica, com escala no Suriname, país que faz fronteira com os estados do Pará e Amapá. Um relatório da ONG Fórum da Amazônia Oriental revela que das 241 rotas de tráfico de seres humanos identificadas no Brasil, 76 passam pela região Norte.

- As mulheres são o principal alvo do tráfico internacional de seres humanos. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que, só na Europa, 500 mil mulheres sejam traficadas a cada ano. As brasileiras engrossam as estatísticas no velho continente e somam 75 mil, o equivalente a 15% das vítimas.

- Dos brasileiros que cruzam o Atlântico vítimas do tráfico, 90% são do sexo feminino. Espanha, Holanda, Itália, Portugal, Suíça e França são os principais destinos das brasileiras, segundo as Nações Unidas. E elas chegam principalmente dos estados de Goiás, São Paulo, Ceará, Minas Gerais e Rio de Janeiro.

- Pobreza e falta de oportunidades são apontadas pela Organização Internacional para Migração (OIM) como um estímulo à expansão do tráfico de seres humanos no mundo. Desde 1994 combatendo as redes internacionais, a entidade já providenciou assistência a cerca de 15 mil vítimas do tráfico de pessoas e implementou 500 projetos de reinserção em 85 países.

- O tráfico mundial de pessoas, que inclui, em sua maioria, crianças e adolescentes, movimenta 12 milhões de dólares, o equivalente a R$ 36,468 milhões por ano. É, portanto, o terceiro mercado criminoso do mundo, sendo superado apenas pelos tráficos de armas e drogas. Esses números foram destacados pela deputada Laura Carneiro.

- Segundo a Organização Internacional do Trabalho (OIT), a cada ano cerca de um milhão de crianças são exploradas sexualmente no mundo, pelo tráfico, pelo abuso sexual, pela prostituição e pornografia infantil, o que comprova a existência de uma indústria com o tráfico.

Disponível em:<http://agenciabrasil.ebc.com.br/direitos-humanos/noticia/2014-12/mulheres-sao-70-das-vitimas-de-trafico-de-pessoas-em-todo-o-mundo>. Acesso em 22 de fevereiro de 2015. (adaptado)

Os trechos I e II constituem inícios diferentes de editoriais. Leia-os atentamente.

(I) Migrar e trabalhar. Quando esses verbos se conjugam da pior forma possível, acontece, ainda hoje, o chamado tráfico de seres humanos. Um relatório da Organização Internacional do Trabalho, publicado em 2005, estima em cerca de 2,5 milhões o número de pessoas traficadas em todo o mundo, 43% para exploração sexual, 32% para exploração econômica e 25% para os dois ao mesmo tempo.

Disponível em: http://www2.uol.com.br/historiaviva/artigos/o_trafico_de_seres_humanos_hoje.html>. Acesso: 13 de março de 2015 (fragmento).

(II) A escravidão contemporânea é diferente daquela que existia até o final do século 19, quando o Estado garantia que comprar, vender e usar gente era uma atividade legal. Mas é tão perversa quanto, por roubar do ser humano sua liberdade e dignidade.

Disponível em: <http://cartamaior.com.br/?/Editoria/Direitos-Humanos/Trabalho-escravo-no-Brasil-de-hoje/5/1045>. Acesso em 13 de março de 2015 (fragmento).

Com base nas informações apresentadas, redija um EDITORIAL, dando sequência ao trecho (I) ou ao trecho (II).

Redação Puc-Campinas 2012

DISSERTAÇÃO

Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema que nele está desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação em que você exponha, de modo claro e consistente, suas idéias acerca desse tema.

A boliviana Idalena Furtado vive há cinco anos no Brasil e, como tantos outros imigrantes sul-americanos, veio trabalhar numa confecção de roupas no bairro paulistano do Bom Retiro.
Seu relato, publicado nesta Folha, descreve condições análogas às de uma situação de trabalho escravo. Trabalhava 15 horas por dia. Comia sobre a máquina de costura e dormia em um cômodo, "todo mundo amontoado".
Aliciados em seus países de origem, bolivianos, peruanos e paraguaios se juntam a trabalhadores brasileiros para viver em oficinas clandestinas, sem direito a férias e a um dia de descanso semanal, enredados numa espiral de dívidas e degradação. O ambiente de clausura em que trabalham não poderia oferecer maior contraste com o das lojas de grife para as quais fornecem seus produtos.
Vistorias do Ministério do Trabalho responsabilizaram algumas marcas conceituadas por compactuar com o abuso. Nas oficinas que confeccionam roupas para suas lojas, verificou-se um regime de hiperexploração do trabalho: funcionários das empresas clandestinas tinham, por exemplo, de pedir autorização para deixar o local onde costuravam e viviam.
Relatos das condições nas chamadas "sweatshops" (oficinas-suadouro), em especial nos países em desenvolvimento, renderam publicidade negativa a marcas de artigos esportivos, brinquedos e roupas que, para uma sociedade ofuscada pelo brilho do consumo, parecem ainda assim associadas a prazer, desejo e sedução.
O consumidor raras vezes tem acesso à realidade que pode ocultar-se sob a aparência reluzente. A inclinação para o "consumo consciente" − trate-se de móveis de madeira certificada, empresas com responsabilidade social ou selos atestando compromisso contra o trabalho infantil− é algo relativamente recente no Brasil.
Depende, para fortalecer-se, do empuxo de fiscalização do Estado, que revela o avesso de algumas grifes. Ciente de fatos assim, o consumidor também se torna responsável, como pagante, pela degradação de seres humanos.

(Adaptado: Folha de S.Paulo, A2 opinião, sábado, 20 de agosto de 2011)

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