Redação sobre Saúde Pública

Redação sobre Saúde Pública

Saúde Pública

Redação UESB 2023

TEXTO 1

Maior política pública de acesso à saúde, SUS celebra 32 anos

Há exatos 32 anos, a saúde pública universal e igualitária para todos os brasileiros se tornou realidade com a instituição do Sistema Único de Saúde (SUS). O que antes era um serviço para poucos e de responsabilidade federal, passou a ser descentralizado e de gestão compartilhada entre União, estados e municípios. [...]

A Constituição Federal de 1988 consagrou a saúde como direito de todos e dever do Estado. Dois anos depois, em 1990, a Lei nº 8.080 regulamentou o Sistema Público de Saúde em todo território nacional. O SUS não é simplesmente um serviço médico-hospitalar. Também promove serviços como prevenção, vacinação e controle das doenças, além de atuar na assistência farmacêutica, educação, promoção e gestão da Saúde.
Para que todos tenham assistência garantida, o SUS se baseia em três princípios. A universalização, que considera a saúde direito de cidadania de todas as pessoas e dever do Estado. A equidade, que objetiva diminuir desigualdades e garantir que todos tenham acesso aos mesmos serviços. A integralidade, que considera as pessoas como um todo, atendendo a todas as suas necessidades.

Adaptado de: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/2022/setembro/maior-politica-publica-de-acesso-a-saude-sus-celebra-32-anos-nesta-segunda-19. Acesso em: 07 dez. 2022.

TEXTO 2

Redação UESB 2023
Adaptado de: https://apubh.org.br/wp-content/uploads/2020/06/cartilhasus.pdf. Acesso em: 09 dez. 2022.

TEXTO 3

Fortalecer o SUS em defesa da democracia e da vida

O SUS é fundamental para a saúde e o bem-estar da população brasileira. É evidente que a saúde depende também da eliminação das desigualdades, do saneamento, da preservação do meio ambiente, de controle da violência, do transporte e da educação pública, do combate ao racismo e à opressão de mulheres. A efetivação do direito universal à saúde depende, centralmente, da democracia. Os objetivos da saúde universal e de qualidade associada ao SUS se deparam com barreiras e contradições no interior do próprio modelo de Estado, sociedade e de desenvolvimento do país.

Adaptado de: https://www.abrasco.org.br/site/wp-content/uploads/2020/10/Abrasco_Fortalecer-o-SUS.pdf. Acesso em: 07 dez. 2022.

A partir da leitura dos textos motivadores (1, 2 e 3) e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema “Caminhos para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) no Brasil”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Redação Santa Casa 2021

Texto 1

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu que o Estado não é obrigado a fornecer medicamentos de alto custo solicitados judicialmente, quando estes não estiverem previstos na relação do Programa de Dispensação1 de Medicamentos em Caráter Excepcional, do Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, a maioria dos ministros entendeu que, desde que comprovadas a extrema necessidade do medicamento e a incapacidade financeira do paciente e de sua família para sua aquisição, o Estado pode fornecer esse tipo de remédio.

No entendimento do ministro Alexandre de Moraes, decisões judiciais favoráveis a poucas pessoas, por mais importantes que sejam seus problemas, comprometem o orçamento total destinado a milhões de pessoas que dependem do Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo o ministro, “não há mágica orçamentária e não há nenhum país do mundo que garanta acesso a todos os medicamentos e tratamentos de forma generalizada”.

(“Estado não é obrigado a fornecer medicamentos de alto custo não registrados na lista do SUS (atualizada)”. www.stf.jus.br, 11.03.2020. Adaptado.)

1 dispensação: concessão, distribuição.

Texto 2

Se, por um lado, há a preocupação com o aumento dos gastos públicos com o fornecimento de medicações de alto custo, por outro, existem pacientes que buscam sobrevivência ou qualidade de vida. Ao discorrer sobre esse tema, o Ministro do Supremo Tribunal Federal Marco Aurélio Mello citou o autor Norberto Bobbio quanto ao “dever estatal de efetivamente proteger e promover direitos fundamentais” de cada um dos cidadãos.

Para o ministro, “o Estado deve assumir as funções que lhe são próprias, como a efetivação do direito à saúde, sendo certo que problemas orçamentários não podem impedir o implemento do que foi previsto constitucionalmente. Além disso, acrescentou: “Espera-se que as políticas nacionais de distribuição de medicamentos cheguem, progressivamente, à distribuição universal”, isto é, a todos os brasileiros que necessitem.

(Sirlene M. Fideles. “O direito fundamental à saúde e os pleitos individuais por fornecimento de medicamentos de alto custo”. https://jus.com.br, dezembro de 2018. Adaptado.)

Texto 3

Até que ponto o Estado deve fornecer medicamento de alto custo? Para o juiz federal Clênio Schulze, “a política de saúde é feita a partir do interesse coletivo; no processo judicial, o interesse é individual. Nesse sentido, os juízes avaliam apenas a questão individualizada sobre o pedido do medicamento à Justiça, existindo um descompasso entre a proteção individual e a proteção coletiva”. O magistrado cita que há mais de sete mil doenças raras catalogadas e que, às vezes, é difícil o sistema atender a algo tão específico. “A Constituição não garante que vai dar tudo a todos. Há prioridades quanto à distribuição dos recursos, como o fornecimento de medicações básicas, e devemos discutir de forma democrática a melhor maneira de alocar tais recursos”, afirma Schulze.

Segundo Donizetti Giamberardino, diretor clínico do Hospital Pequeno Príncipe, de Curitiba (PR), a questão envolvendo o fornecimento de medicamentos de alto custo gera uma situação muito difícil, pois “os médicos têm que pensar nas necessidades do paciente que precisa da medicação; já o poder público precisa pensar no direito coletivo das pessoas”.

(Juliano Pedrozo. “Judicialização da saúde: o Estado deve fornecer medicamento de alto custo?”. www.gazetadopovo.com.br, 22.05.2019. Adaptado.)

Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:

Fornecimento de medicamentos de alto custo pelo Estado: entre o direito coletivo e o individual

Redação UPE 2021

Redação UPE 2021

Conforme reportagem de Roberta Jansen no jornal O Estado de S. Paulo, 23 nov. 2020, "a ciência brasileira se desenvolveu muito. Nos últimos cinco anos, o Brasil vem aparecendo como o 13º país que mais publicou artigos científicos e revisões de pesquisa", afirmou o pró-reitor de Pesquisa da USP, Sylvio Canuto. "Neste ano, em um período de oito meses, os pesquisadores brasileiros conseguiram melhorar sua performance no caso específico da Covid-19."

Para o infectologista Júlio Henrique Rosa Croda, da FIOCRUZ, que está entre os que mais publicaram artigos, com 475 citações, o fato de o país ter um Sistema Único de Saúde (SUS) estruturado em todo o território facilita a produção de conhecimento no Brasil. Ele disse: "Poder utilizar toda essa estrutura para fazer pesquisa é um atrativo muito grande, que torna nosso trabalho competitivo." É a existência do SUS, segundo Croda, que torna o Brasil atraente também para tantos ensaios clínicos de vacinas.

O Sistema Único de Saúde (SUS) foi instituído pela Constituição Federal de 1988, para atender ao mandamento constitucional que classifica a saúde como um direito de todos e dever do Estado, regulado pela Lei nº. 8.080/1990. A partir da sua criação, toda a população brasileira passou a ter direito à saúde universal gratuita, financiada com recursos da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, em conformidade com o artigo 195 da Constituição. Os cinco princípios básicos que norteiam o SUS juridicamente são: universalidade (artigo 196), integralidade (artigo 198 – II), equidade (artigo 196 – "acesso universal e igualitário"), descentralização (artigo 198 – I) e participação social (artigo 198 – III). O atendimento pelo SUS é realizado por meio de centros e postos de saúde, hospitais públicos – incluindo os universitários, laboratórios e hemocentros (bancos de sangue) –, serviços de Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Vigilância Ambiental, além de fundações e institutos de pesquisa acadêmica e científica.

Disponível em: https://ciencia.estadao.com.br/noticias/geral,brasil-fica-em-11-lugar-em-numero-de-publicacoes-sobre-covid-usp-lidera-entre-instituicoes-do-pais,70003523975 acesso em: 14 dez. 2020

Disponível em: https://www.femama.org.br/site/br/noticia/entenda-a-importancia-e-funcionamento-do-sistema-unico-de-saude-sus- acesso em: 14 dez. 2020 (textos adaptados)

TEMA

A importância do SUS para a pesquisa e a qualidade de vida das pessoas

Redação UCS 2020

A edição desta semana do canal do YouTube O Planeta Azul fala sobre a volta de epidemias que antes estavam extintas, como o sarampo. De acordo com o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, divulgado em 1º de julho, já são 142 casos registrados desde o início do ano, com 19 novos casos da doença nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro em relação ao boletim anterior. A atual situação exige um esforço nacional que deveria envolver governos e sociedade civil, sendo as políticas públicas de saúde fundamentais para o sucesso do combate às epidemias.

Disponível em: https://www.redebrasilatual.com.br/blogs/blog-na-rede/2019/07/epidemias-doencas-volta-saude/. Acesso em: 4 dez. 2019. (Parcial e adaptado.)

Em sua opinião, por que é importante conter a volta de doenças que já tinham sido erradicadas?

Redação UFU 2020

A LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados - Lei nº 13.709/2018) é a legislação brasileira que regula a atividade sobre o uso de dados pessoais, de colaboradores e de terceiros, por todos os tipos de organizações que operam em território brasileiro, trazendo sanções severas aos que não estiverem cumprindo suas determinações.

Essa Lei traz regras para disciplinar a forma como os dados pessoais dos indivíduos podem ser armazenados por empresas ou mesmo por outras pessoas físicas. O objetivo da Lei é proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.

Disponível em: https://sergiopontes.jusbrasil.com.br/artigos/614642198/o-que-fala-a-lei-geral-de-protecao –dadospessoais#:~: text=A%20Lei%20n%C2%BA%2013.709%2F2018,mesmo%20por%20outras%20pessoas%20f%C3%ADsicas. Acesso em: 26 out. 2020. (Adaptado)

No início de julho deste ano, a educadora Nelci de Carvalho começou a sentir fortes dores de cabeça. Ela sabia que precisava ir ao médico, mas passar por uma consulta presencial era algo impensável por ser do grupo de risco e por conta da quarentena imposta pela pandemia do novo coronavírus.

A solução foi buscar ajuda por meio da tecnologia. Nelci, que mora em São Paulo, ligou para o seu convênio médico e foi orientada a agendar uma teleconsulta. Foi atendida por uma médica de Curitiba, a mais de 410 quilômetros de distância de sua casa, que acessou pelo sistema todos os seus dados: desde exames médicos anteriores até números do CPF e RG, endereço e número do celular. O diagnóstico foi rápido e certeiro: sinusite. [...]

No mercado online do crime (a chamada “deep web”), um conjunto completo de informações médicas de um norte-americano pode valer US$ 1.000.

Os dados sobre a saúde de um paciente contêm diversas informações, como número de RG e de CPF, nome completo, data de nascimento, nome dos pais, endereço. São dados que acompanham a pessoa por longo tempo e não podem ser trocados. Quando um criminoso se apodera dessas informações, pode usá-las para fraudes por períodos prolongados.

Se o histórico médico indicar situações delicadas (como uma doença sexualmente transmissível ou uma condição terminal do paciente), o paciente pode, inclusive, ser chantageado.

Disponível em: https://estudio.folha.uol.com.br/mastercard/2020/10/servicos-de-saude-e-dados-de-pacientes-precisam-deprotecao- extra.shtml Acesso em: 26 out. 2020. (Fragmento)

Redija uma carta aberta aos médicos do Sistema Único de Saúde-SUS, alertando-os sobre os riscos de ataques cibernéticos decorrentes do fornecimento de dados de pacientes e conscientizando-os sobre a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), que entrou em vigor no dia 18 de setembro de 2020 no Brasil e que prevê multa para as empresas que não se prevenirem contra esses ataques.

Redação Unisc 2019 Medicina

TEMA 1 – O acesso à saúde no Brasil

O acesso a serviços de saúde pode ser definido como a existência da possibilidade de utilizá-los quando necessário. As condições de acesso refletem as características da oferta de serviços, que podem facilitar ou dificultar a capacidade dos indivíduos de determinada população em utilizar os serviços de saúde de acordo com suas necessidades. Além disso, são influenciadas por características sociodemográficas e pelo perfil de saúde dos usuários.

A partir da promulgação da Constituição Federal em 1988 e, em especial, com a criação do Sistema Único de Saúde (SUS), através da Lei Orgânica 8.080/90, a saúde passou a ser um direito de todos e um dever do Estado. Nesse sentido, dentre os princípios do SUS destacam-se: a universalidade de acesso; a integralidade da assistência, incluindo todas as ações necessárias à promoção, à prevenção, ao tratamento e à reabilitação; a igualdade na assistência à saúde (equidade); a participação da comunidade; e a descentralização político-administrativa.

Fonte: http://carta.fee.tche.br/article/desigualdades-no-acesso-a-saude/

O Diante da importância dessa temática, elabore um texto no qual você defende ou não a política de atendimento universal do SUS diante da realidade brasileira. Fundamente sua posição em argumentos consistentes. Observe a textualidade, especialmente a coesão e a coerência, mas também tenha um cuidado no arranjo dos recursos linguísticos que você utilizará.

O texto deve ter caráter persuasivo/argumentativo.

Redação Puc-Minas 2019-2 Medicina

Após identificar, entre alunos da instituição, a circulação de mensagens contrárias à vacinação, o Jornal Universitário convidou estudantes a produzirem um ARTIGO DE OPINIÃO sobre o tema:

Impactos da desinformação sobre a saúde pública

Em sua produção escrita, você, como estudante convidado a se manifestar sobre o assunto, deverá explicitar textualmente a posição enunciativa de um aluno da PUC Minas, apresentando argumentos que sustentem seu ponto de vista.

TEXTO I

Uma insurreição popular transformou a cidade do Rio de Janeiro num campo de batalha, com um rastro de mortos e feridos, entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. O motivo da rebelião foi a determinação do presidente Rodrigues Alves (1848-1919) de tornar a vacinação contra a varíola obrigatória, medida que foi revogada temporariamente após o levante. Mais de 100 anos depois, não resta dúvida de que a Revolta da Vacina foi consequência da falta de informação da população. Em pleno século 21, ninguém é capaz de discordar de que muitas doenças estão sob controle, graças aos avanços da medicina no desenvolvimento de vacinas, certo? Infelizmente, não. Presenciamos um crescimento de movimentos antivacina em todo o mundo, inclusive no Brasil. Famílias de classes média e alta têm negligenciado a vacinação de seus filhos, mas a razão é o excesso de “informação”, ou melhor, de informação incorreta.

GRAVINA, M. Disponível em: <http://cienciahoje.org.br/artigo/educacao-uma-vacina-contra-as-fake-news/>. Acesso em: 12 mar. 2019.

TEXTO II

“A vacina é mortal.” “Essas doses já mataram milhares.” “Não vacine seus filhos. É um risco.” Frases como essas são amplamente compartilhadas nas redes sociais e aplicativos de mensagem como o WhatsApp. Ataques à vacina têm se tornado problema de saúde pública e preocupado especialistas.

AUGUSTO, O. Disponível em: <https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/politica/2018/07/30/>. Acesso em: 12 mar. 2019.

TEXTO III

Redação Puc-Minas 2019-2 Medicina
Disponível em: <http://blog.saude.mg.gov.br/2018/05/10/ficaadica-como-identificar-uma-informacao-fakenews/>. Acesso em: 12 mar. 2019.

Redação Ucpel 2018

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos adquiridos em sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Saúde gratuita no Brasil, apresentando uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

O Sistema Único de Saúde, criado no Brasil em 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, tornou o acesso gratuito à saúde direito de todo cidadão. Até então, o modelo de atendimento era dividido em três categorias: os que podiam pagar por serviços de saúde privados, os que tinham direito à saúde pública por serem segurados pela previdência social (trabalhadores com carteira assinada) e os que não possuíam direito algum.

Segundo o Ministério da Saúde, o SUS tem mais de 6,5 mil hospitais credenciados, 45 mil unidades de atenção primária e 30,3 mil Equipes de Saúde da Família (ESF). O sistema realiza 2,8 bilhões de procedimentos ambulatoriais anuais, 19 mil transplantes, 236 mil cirurgias cardíacas, 9,7 milhões de procedimentos de quimioterapia e radioterapia e 11 milhões de internações.

Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/saude/2009/11/sus-democratiza-o-acesso-do-cidadao-aos-servicos-de-saude>. Acesso em: 11 out. 2017. (adaptado)

TEXTO II

Dos mais de 200 milhões de residentes no Brasil, de acordo com dados do Censo 2013, 71,2% – ou seja, 142,8 milhões – consultaram médico nos últimos 12 meses anteriores à data de referência da PNS 2013 (Pesquisa Nacional de Saúde), divulgada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). A pesquisa comprovou, ainda, que 14,1 milhões (7% dos residentes em domicílios particulares) deixaram de trabalhar, ir à escola ou realizar uma atividade habitual porque estavam resfriados, com enxaqueca ou não se sentiam bem. Das 30,7 milhões de pessoas que procuraram algum atendimento de saúde nas duas semanas anteriores à data da PNS, 97% afirmaram ter conseguido atendimento e 95,3% foram atendidas na primeira vez em que procuraram o serviço. Das pessoas que não conseguiram atendimento de saúde na primeira vez, 38,8% alegaram que não havia médico disponível e 32,7% não conseguiram vaga ou pegar senha.

Disponível em: <https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2015/06/02/ibge-revela-como-anda-a-saude-do-brasil.htm>. Acesso em: 11 out. 2017. (adaptado)

TEXTO III

Redação Ucpel 2018
Disponível em: <https://saudefloripa33pj.wordpress.com/2010/07/28/o-mal-da-saude/>. Acesso em: 11 out. 2017. (adaptado)

Redação UEPG 2018

30 anos de SUS: reflexões essenciais

(Antonio Carlos Lopes, presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica)

A Constituição Federal de 1988 consagrou a saúde como "direito de todos e dever do Estado". Foi a partir deste marco histórico que ocorreu a instituição formal do Sistema Único de Saúde, o SUS.

Trinta anos passados, a criação do SUS ainda é vista, em praticamente todo o mundo, como uma das propostas mais avançadas em termos de inclusão social e universalização da assistência.

Isto posto, é essencial refletir sobre o abismo que ainda separa o SUS do papel do SUS da vida real. Hoje, como há 30 anos, quem necessita da saúde pública sofre com a dificuldade de acesso, as filas sem fim, a carência de leitos, falta de medicamentos, unidades de saúde sucateadas, entre outras mazelas.

São muitas as explicações para o Sistema Único de Saúde viver permanentemente à beira do caos. Todos os agentes do setor concordam que o subfinanciamento é uma das principais. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a proporção destinada em alguns países à saúde chega a ser três vezes o índice brasileiro. Nos Estados Unidos, ela representa 21,3% do orçamento nacional, contra 22% na Suíça, 23% na Nova Zelândia. Entre nações em desenvolvimento, o índice também é elevado. No Uruguai, 20%, contra 23% na Costa Rica ou 24% na Nicarágua. Aqui, a taxa estava em 6,8% em 2014, último ano disponibilizado pela OMS. É menor do que a média da África, com 9,9% dos orçamentos nacionais para a saúde.

Junto à falta de prioridade por parte do Estado, padecemos com a incompetência de boa parte de gestores e com a corrupção. Até a iniciativa privada joga contra. Existem sugestões que visam somente enriquecer as empresas de seguros e as operadoras, mesmo que, para tanto, seja necessário desmantelar o SUS.

Agora mesmo, tramita no Congresso Nacional propositura de criação de planos de saúde de cobertura limitada, ironicamente batizados de "populares".

Estes planos são extremamente nocivos, pois, além da redução da cobertura, preveem a liberação de reajustes para os planos individuais e o aumento dos prazos para agendamento de consultas e para o acesso a procedimentos.

Também contemplam a exclusão de tratamento de alta complexidade, de procedimentos como quimioterapia, urgências e emergências. Em outras palavras, só suprirão o atendimento básico, enquanto todos os procedimentos mais caros terão de ser pagos pelo SUS.

Todos estes disparates fazem do aniversário de 30 anos do Sistema de Saúde uma espécie de Dia D. Ou nos mobilizamos para defender esse patrimônio de todos nós ou perderemos a guerra para inimigos visíveis e invisíveis.

Adaptado de: http://www.sbcm.org.br/v2/index.php/artigo/3649-30-anos-de-sus-reflexoes-essenciais. Acesso em 05/11/2018.

A saúde brasileira comparada com cinco outros países

(Maylaine Nierg)

Estados Unidos
Se por um lado, o país se destaca na implantação de novas tecnologias desse setor e no uso da medicina preventiva, por outro, os custos do acesso à saúde são dos mais caros do mundo. Quando um paciente é internado por três dias, por exemplo, e não possui um seguro, ele terá que desembolsar cerca de US$ 30 mil (mais ou menos R$ 112.000,00).

França
A administração da saúde na França é uma das melhores do mundo. Assim como o SUS, o sistema de saúde francês é universal e financiado, em boa parte, pelo Estado. Ou seja, todos os franceses têm direito a usufruir do sistema público de saúde. Para custear, os trabalhadores têm uma parte de seu salário descontado.

Reino Unido
O National Health System – NHS (Sistema Nacional de Saúde) foi criado há 63 anos, e é um modelo universal e inteiramente gratuito. Atende a todos, incluindo estrangeiros, imigrantes ilegais, ricos e pobres. Em 2017, o NHS foi apontado pelo Commonwealth Fund, dos EUA, como melhor sistema de saúde do mundo.

Argentina
Na Argentina, o sistema de saúde é dividido em três setores: público, privado e segurança social. A gestão da saúde na Argentina vem enfrentando crises desde 2001, com gastos maiores que os do Brasil (de 4,58% em 2006 para 9,5% em 2009). Segundo pesquisa de 2014, o sistema de saúde público é o mais procurado, atendendo cerca de 60% da população.

Portugal
A saúde pública em Portugal não é gratuita. Uma consulta com um médico em um posto de saúde, por exemplo, custa em torno de €5 (mais ou menos R$ 21,00). Já a emergência em um hospital custa em média €20 (cerca de R$ 85,00). Os portugueses podem contar ainda com o Seguro Saúde, pelo qual pagam um valor mensal.

Adaptado de: http://observatoriodasauderj.com.br/a-saude-brasileira-comparada-com-cinco-outros-paises/ Acesso em 05/11/2018.

Os textos que você acabou de ler trazem informações sobre a crise e os problemas enfrentados pelo Sistema Único de Saúde brasileiro, bem como comparam seu modelo com os que existem em outros países. A partir da leitura dos artigos reproduzidos acima e utilizando os conhecimentos que obteve em sua formação escolar, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:

Qual deve ser o futuro da saúde pública no Brasil?

Não esqueça de seguir as seguintes orientações:

- Seu texto deve ser escrito na modalidade formal de nossa língua.
- Não é necessário colocar um título.
- Não faça cópias literais dos textos-base.

Redação UPF 2017

Redação UPF 2017

Um dos problemas abordados pela charge de Renato Peters é o problema da saúde pública vivido, hoje, no Brasil. Diante disso, escreva um texto dissertativo-argumentativo em que você reflita sobre a crise no sistema de saúde pública.

Redação Unisc 2016 Medicina

O Sistema Único de Saúde SUS

O SUS é a denominação do sistema público de saúde no Brasil. Considerado um dos maiores sistemas públicos de saúde do mundo, segundo informações do Conselho Nacional de Saúde, é descrito pelo Ministério da Saúde como “um sistema ímpar no mundo, que garante acesso integral, universal e igualitário à população brasileira, do simples atendimento ambulatorial aos transplantes de órgãos”. Foi instituído pela Constituição Federal de 1988, em seu artigo 196, como forma de efetivar o mandamento constitucional do direito à saúde como um “direito de todos” e “dever do Estado” e está regulado pela Lei nº. 8.080/1990, a qual operacionaliza o atendimento público da saúde.

Com o advento do SUS, toda a população brasileira passou a ter direito à saúde universal e gratuita, financiada com recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme rege o artigo 195 da Constituição.

Ainda que a legislação garanta ao cidadão um dos melhores sistemas de saúde do mundo, a maioria dos usuários do sistema está insatisfeita, especialmente pelo tempo de espera para realização de exames e de procedimentos cirúrgicos.

Se há esse aspecto negativo no SUS, também é inegável que é único em termos de concessão de medicamentos de uso contínuo e muito caros, como no caso dos transplantados e em muitas outras situações.

Onde está o problema? Seria de gestão do Ministério da Saúde? Seria por dificuldade de supervisionar um sistema tão grande? Seria por falta de ética de alguns profissionais e políticos envolvidos na gestão do SUS em nível nacional, regional e municipal? A quem interessa desacreditar o SUS?

O Posicione-se! Produza um texto no qual você possa expor sua percepção sobre SUS com argumentos consistentes, garantindo a textualidade que está ligada a fatores do material conceitual e linguístico, bem como à situação sócio-comunicativa.

Redação UEMG 2010-2

Redação UEMG 2010-2

MORRER PELA BOCA, A SINA

O Brasil está passando por um processo que os especialistas chamam de “transição nutricional”. Em 1974, 5% da população brasileira era considerada obesa e 8,6% era vítima da desnutrição. Mas, em 1989, o cenário inverteu-se. A obesidade atingia 9,6% da população, enquanto a desnutrição caiu para 4,2% ( a Organização Mundial de Saúde considera como aceitável uma taxa inferior a 5%). Isso aconteceu porque a população mais pobre teve acesso aos alimentos. Mas, nas políticas públicas, essa informação não parece ter sido bem assimilada. Ainda resiste a idéia de que o Brasil é um país de famintos quando, na realidade, está se tornando um país de obesos. Afirma Mancini, do Hospital das Clínicas. É louvável que o governo tenha lançado o Programa Fome Zero para erradicar a desnutrição. Mas é necessário lançar um programa com a mesma visibilidade para combater a obesidade. Percebe-se uma intensificação das campanhas de combate à hipertensão e ao diabetes. Mas o principal fator de risco não está sendo devidamente combatido, a obesidade.

(Revista Carta Capital – 02/06/2010 – pag. 28)

PROPOSTA

Com base nas imagens e no texto apresentados, PRODUZA um texto dissertativo-argumentativo, DISCUTINDO a questão da saúde pública, considerando, inclusive, a evolução histórica dessa questão, conforme sinalizam os referidos textos.

Dê um título à sua redação.

Redação PUC-PR 2010

TEXTO 1

EPIDEMIA ENDEMIA E PANDEMIA – Conceitos

1. Epidemia
É uma doença infecciosa e transmissível que ocorre numa comunidade ou região e pode se espalhar rapidamente entre as pessoas de outras regiões, originando o que se chama surto epidêmico.

2. Endemia
É uma doença localizada em um espaço limitado denominado “faixa endêmica”. Isso quer dizer que endemia é uma doença que se manifesta apenas numa determinada região, de causa local.

3. Pandemia
A pandemia é uma epidemia que atinge grandes proporções, podendo se espalhar por um ou mais continentes ou por todo o mundo, causando inúmeras mortes ou destruindo cidades e regiões inteiras.

(Adaptado de FRANÇA, N. B. M. - www.infoescola.com/doencas/endemiaepidemia- e-pandemia. Acesso 05/10/09)

 TEXTO 2

PANDEMIAS DE GRIPE – HISTÓRICO

A primeira pandemia desta doença que se tem notícia evoluiu de uma gripe surgida na África em 1510 e se espalhou por toda a Europa.

  • Gripe Asiática (1889–1890 – vírus H2N8). Foi detectada no início de 1889 na Rússia. Chegou ao Cáucaso e se espalhou rapidamente pelo oeste e atingiu a América do Norte ainda em 1889. No ano seguinte, atingiu a América do Sul, Índia e Austrália. Alcançou alta taxa de mortalidade.
  • Gripe Espanhola (1918–1919 – vírus H1N1). Foi identificada em tropas dos Estados Unidos, no Kansas, em 1918. Nesse mesmo ano, espalhou-lhe por todos os continentes. Foi extremamente mortal, mas desapareceu em menos de dois anos. Morreram mais de 25 milhões de pessoas.
  • Gripe Asiática (1957–1958 – vírus H2N2). Foi identificada na China em 1957 e espalhou-se pelos Estados Unidos. Só neste último país causou a morte de aproximadamente 100.000 pessoas.
  • Gripe Suína (na atualidade – vírus AH1N1). Habitualmente o vírus infecta porcos. Neles, portanto, a gripe é endêmica. Ainda não se chegou a um número definitivo de mortes causadas por esta gripe.
(Adaptado de http://pt.wikipedia.org/wiki/Pandemia. Acesso 06/10/09)

Proposta de Redação

Com a leitura dos textos 1 e 2 faça a sua redação, um texto dissertativo, na qual você deve enfocar os males causados por epidemias.

Redação Puc-RS 2010

O texto aborda assuntos relacionados às lembranças, sejam elas particulares, sejam coletivas. 

Leia-a atentamente e escreva seu texto.

Texto 

Grande parte de nossas decisões é tomada de maneira mais ou menos automática. Esse processo é guiado pelo valor que se dá às diversas experiências do passado. Se uma pessoa desperta boas emoções em mim, toda vez que eu a encontrar vou reviver uma memória que se divide em dois aspectos: o cognitivo (quem é essa pessoa) e o emocional (é alguém de quem eu gosto). Não há memória ou tomada de decisões neutras, sem emoção.

Na verdade, nada é mais essencial para a identidade de uma pessoa do que o conjunto de experiências armazenadas em sua mente. Por isso, o que mais distingue a memória humana é a capacidade de ter uma autobiografia. Cada um de nós sabe quando nascemos, quem são nossos pais, nossos amigos, quais são nossas preferências, o que já realizamos na vida… Enfim, qual é nossa história. Um chimpanzé ou um cão têm isso de forma limitada; sua memória não possui a mesma riqueza de detalhes e abrangência. Essa diferença é amplificada pela linguagem, que codifica memórias não verbais em formas verbais, expandindo enormemente tudo o que o ser humano é capaz de memorizar.   

Cada vez que a memória decai, e conforme a idade isso ocorre em maior ou menor grau, perde-se um pouco da interação com o mundo. Mas a ciência vem avançando no conhecimento dos mecanismos da memória e de como fazer para preservá-la. Pesquisas recentes permitem vislumbrar o dia em que será realidade a manipulação da memória humana. (...)
A neurociência é um campo tão promissor que, nos Estados Unidos, um quinto do financiamento em pesquisas médicas do governo federal vai para as tentativas de compreender os mecanismos do cérebro. E os estudos sobre a memória têm lugar destacado nesse esforço científico. Afinal, mantê-la em perfeito funcionamento tornou-se preocupação central nas sociedades modernas, na qual dois fenômenos desafiam: a exposição a uma carga diária excessiva de informações, que o cérebro precisa processar, selecionar e, se relevantes, reter para uso futuro; e o aumento da expectativa de vida, que se traduz em uma população mais vulnerável a distúrbios associados à perda de memória.     

Texto redigido com base em informações publicadas na revista Veja, 13 de janeiro, 2010.

TEMA

“A neurociência é um campo tão promissor que, nos Estados Unidos, um quinto do financiamento em pesquisas médicas do governo federal vai para as tentativas de compreender os mecanismos do cérebro”, afirma o autor do texto. O conhecimento dos mecanismos do cérebro realmente parece ser da maior importância para o desenvolvimento humano, e o Brasil não fica atrás, realizando pesquisas de ponta. O desenvolvimento científico, entretanto, demanda investimentos financeiros enormes. Em um país como o Brasil, como justificar - àqueles que não têm as mínimas condições de saúde, que superlotam os corredores dos hospitais, que morrem à espera de atendimento - que faltam recursos financeiros para a saúde do povo?

Se você tivesse poder para tanto, que medidas tomaria para atenuar/resolver o problema da saúde no Brasil? Que prioridades elegeria para destinar os recursos financeiros disponíveis para a saúde? Apresenteas, justificando sua escolha.

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