Redação sobre Saúde

Redação sobre Saúde

Corpo Humano

Tema 1: Dieta Vegetariana

Os seres humanos não precisam comer carne para se manterem saudáveis. Há outras fontes de proteína e vitaminas que podem ser tomadas para suplementar a dieta. Será que uma dieta vegetariana é tão saudável quanto uma que inclui carne? Qual a sua opinião? Elabore uma redação e responda a essa pergunta por meio de fatos e argumentos.

Tema 2: Stress

As pessoas encontram diversas formas para fugir do stress e das dificuldades e exigências da vida moderna. Para reduzir o stress, algumas pessoas leem, outras vão à academia ou fazem yoga. Já outras desenvolvem hobbies, como jardinagem. Na sua opinião, qual a forma mais eficaz de reduzir o stress? Elabore uma redação que responda a essa pergunta de forma detalhada.

Tema 3: Preservando sua saúde

A maioria das pessoas busca preservar sua saúde. Elas procuram comer alimentos saudáveis, praticam exercícios e tentam eliminar maus hábitos, como fumar ou ingerir muito sal ou açúcar. O que você faz para se manter saudável? Escreva uma redação que responda a essa pergunta de forma detalhada.

Redação UFU 2022

Texto 1

O número de crianças e adultos diagnosticados com Transtorno do Espectro Autista (TEA) cresce a cada dia. E no Brasil o diagnóstico vem sendo feito precocemente, o que permite o início do tratamento, garantindo melhores resultados. Inclusive, uma conquista recente se deu pela Lei nº 13.977/20, que institui a carteira nacional do autista. E com o documento, a população autista terá prioridade em atendimento em serviços públicos e privados. Inclusive, a Lei leva o nome de Romeo Mion, em homenagem ao filho do apresentador Marcos Mion, embaixador da causa.

Sabemos que, por mais que se fale a respeito desse transtorno, os caminhos para a melhora do quadro ainda são turbulentos. Porém, com o tratamento adequado, as chances de autonomia do paciente são expressivas, e os resultados proporcionam uma melhor qualidade de vida.

Nesse sentido, médicos pediatras do Brasil e mundo afora têm prescrito o tratamento ABA — Applied Behavior Analysis, que atualmente é um dos modelos de terapia mais popular no tratamento do autismo, segundo revela a comunidade internacional Autism Speaks. Sua eficácia vem sendo reconhecida internacionalmente, revelando muitos progressos, em especial, em crianças, conforme comprovam estudos científicos.

O tratamento pelo método ABA é realizado por meio de uma equipe multidisciplinar composta por diversas terapias (Psicopedagogia, Fonoaudiologia, Terapia Ocupacional) que ao longo do tempo proporcionam uma melhor qualidade de vida e um desenvolvimento saudável à criança.

Todavia, muitos pais se veem impossibilitados de proporcionar esse tratamento aos seus filhos, pois trata-se de tratamento de alto custo, e as operadoras de planos de saúde, por meio de coparticipações, têm atribuído ao titular do plano um pagamento parcial do tratamento. [...]

É sabido que a cobrança de coparticipação nos contratos de plano de saúde é permitida por Lei, todavia, referida cobrança não pode atingir quantia elevada, de modo a criar limitação excessiva à fruição dos serviços de assistência à saúde de seus cooperados, como tem ocorrido com diversas crianças neste país. [...]

FRASSON, Mariana Cristina Galhardo. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2022-mar-05/mariana-frasson-planos-saude-versus-autistas#:~:text=De%20acordo%20com%20o%20referido,o%20tratamento%20prescrito%20%5B6%5D. Acesso em 23 maio 2022. (Fragmento adaptado)

Texto 2
Atualmente, são diversas as famílias que procuram a Justiça para que os tratamentos de seus filhos tenham cobertura por parte dos convênios. Em Porto Alegre, protestos vêm sendo realizados em frente ao Tribunal de Justiça, com participação da associação Mães e Pais pela Democracia, que apoia essa luta. [...]

Fundadora do Projeto Social Angelina Luz, Erika Rocha, mãe de autista, relata como as dificuldades financeiras afetam diretamente o tratamento de sua filha e de tantas outras famílias acompanhadas pelo projeto. “Em sua maioria são mães solos, que ficam anos em filas à espera de tratamento para seus filhos, porque nem têm plano de saúde, sobrevivendo com BPC [Benefício de Prestação Continuada]. A terapia para autistas é caríssima, por isso há alto índice de mães atípicas em depressão”, lamenta.

Ela relata o caso de uma criança autista que, recentemente, ficou convivendo por 12 dias com o corpo da mãe após ela morrer em casa, em Minas Gerais. “É grande a solidão e o desamparo familiar; uma mãe veio a óbito e o filho autista ficou 12 dias com ela morta. E ninguém deu falta, ninguém foi procurar. Essa é a realidade da maioria. Não temos rede de apoio nenhuma, às vezes, nem familiar”, afirma.

FOGLIATTO, Débora. Disponível em: http://www.al.rs.gov.br/agenciadenoticias/destaque/tabid/855/IdMateria/328487/Default.aspx. Acesso em: 23 mai. 2022. (Fragmento adaptado)

Supondo-se que você tenha convívio familiar com uma criança com Transtorno do Espectro Autista (TEA) que teve seu tratamento interrompido em função dos altos valores cobrados pela operadora de saúde no sistema de coparticipação, redija uma carta de reclamação à Agência Nacional de Saúde (ANS), questionando a postura da operadora de saúde que viola o direito constitucional à vida e à saúde dos usuários.

Redação UCS 2020

Fumar já foi sinal de status, de poder, de elegância... mas, só até o século passado. A medicina comprova, dia após dia, a existência de problemas causados pelo tabagismo. Estudos confirmam que o tabaco, no mundo todo, mata mais de 7 milhões de pessoas por ano e representa um gasto que chega à casa do trilhão.

Em sua opinião, é fácil parar de fumar? Por quê?

Redação Unisc 2019

TEMA - Uma queda de braço!

A organização humanitária internacional Médicos sem Fronteiras (MSF) recusou 1 milhão de vacinas doadas pela empresa americana Pfizer, uma das maiores farmacêuticas do mundo. A vacina, que protege contra 13 variações de uma bactéria que causa pneumonia, seria usada para imunizar bebês e crianças de países que passam por situações de conflito, como a Síria, no Oriente Médio, o Sudão do Sul e outros países africanos. Como a pneumonia é a principal causa de morte de crianças com menos de 5 anos em países pobres, a recusa parece, no mínimo, sem sentido. Na verdade, a negativa foi uma cartada da MSF para trazer a público um problema que não atinge apenas países em conflito: os preços altos de vacinas e medicamentos.

Fonte: https://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/10/por-que-os-medicos-sem-fronteiras-recusaram-uma-doacao-de-1- milhao-de-vacinas.html

O acesso ao tratamento e a medicamentos em muitos casos é inviabilizado pelos elevados preços dos medicamentos. Como você vê o papel da indústria farmacêutica e como você avalia a decisão do MSF? Elabore um texto argumentativo. Observe a correção gramatical e, logicamente, a textualidade, especialmente coesão e coerência.

Redação UPF 2019

Criada em 2015, a Agenda 2030 representa o consenso dos 193 países membros da ONU e tem 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, totalizando 169 metas que refletem temas voltados à promoção do crescimento econômico, à redução das desigualdades, à erradicação da pobreza e da fome, ao acesso universal e ao uso racional de água, entre outros. Um dos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), compromisso global firmado pelos Estados-membros da Organização das Nações Unidas (ONU), em 2015, é assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades, até 2030. Nesse sentido, o terceiro objetivo da Agenda 2030 traz a seguinte proposta: “Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todas e todos, em todas as idades.”

O documento propõe atingir a cobertura universal de saúde, incluindo a proteção do risco financeiro, o acesso a serviços de saúde essenciais de qualidade e o acesso a medicamentos e vacinas essenciais seguros, eficazes, de qualidade e a preços acessíveis para todos.

Diante desse terceiro objetivo, expresso na Agenda 2030, com base em suas leituras e em seus conhecimentos de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo, respondendo à seguinte questão: como assegurar uma vida saudável aos brasileiros?

Redação PUC-GO 2019

ORIENTAÇÕES GERAIS

Há, a seguir, três propostas para a produção de seu texto escrito, a partir da concepção de gêneros textuais. Escolha uma delas e desenvolva o seu texto, em prosa, observando atentamente as orientações que acompanham cada proposta. Você deverá se valer das ideias presentes na coletânea desta Prova de Redação (mas sem fazer cópia), bem como de seu conhecimento de mundo e dos fatos da atualidade. Observe que cada proposta se direciona para um gênero específico de texto (artigo de opinião, carta argumentativa e conto fantástico).

COLETÂNEA

TEXTO 1

Vaidade em risco

Paula Diniz

[...]

Casos recentes de erros médicos e óbitos decorrentes de cirurgias plásticas expuseram os riscos de uma atividade que tem atraído uma parcela crescente da população, sobretudo feminina. Dados do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) mostram uma explosão de queixas envolvendo a especialidade. Em 2015, foram 10 denúncias. O número saltou para 27 em 2016 e chegou a 68 em 2017. Apesar do aumento, as reclamações ainda não refletem a realidade: muitos pacientes prejudicados preferem o silêncio. Não denunciam seus médicos e nem ingressam com ação judicial, mesmo quando há comprovação de erro durante o procedimento. As razões para não levar processos adiante são muitas. Fernando Polastro, voluntário responsável pelos primeiros atendimentos, triagem e direcionamento de pacientes que procuram a Associação Brasileira de Vítimas de Erro Médico (Abravem), destaca: “A falta de confiança no Judiciá rio, indisposição para enfrentar um processo que pode ser complexo e demorado, além da falta de estrutura emocional para as vítimas reviverem os fatos infelizes e trágicos pelos quais passaram”. Diz ainda: “Outros não denunciam por desconhecimento de seus direitos ou dúvida sobre ter havido ou não erro médico em seu caso”. Como resultado dessa omissão, mais e mais pessoas se tornam sujeitas a procedimentos inseguros, negligência, imperícia e imprudência de médicos. A falta de bom senso na busca por um corpo perfeito, modelado por implantes de silicone ou lipoesculturas, é outro fator que contribui para o aumento de casos sem final feliz. Para atender a uma crescente demanda por transformações estéticas, surgiram no País até sociedades médicas clandestinas, que colocam em risco a vida de pacientes.

[...]

A divulgação de procedimentos cirúrgicos por meio de redes sociais deve ser vista com desconfiança. “Cirurgia plástica só com cirurgião plástico. Procedimento estético pode ser com dermatologista”, afirma Alexandre Senra, cirurgião do Hospital Albert Einstein e membro da Sociedade Americana de Cirurgia Plástica Estética (ASAPS). “Não existe mágica. Desconfie de preços muito abaixo da média, afinal é a sua vida”, adverte. Segundo ele, o código de 1957 sobre o exercício da Medicina, no qual consta a informação de que, após os seis anos de formação, o médico pode exercer qualquer especialidade, está ultrapassado. “Existe uma jurisprudência que diz que o médico que faz procedimento sem estar habilitado pode ser penalizado. A relação médico-paciente continua primordial, mas está se perdendo. O médico precisa conhecer o paciente e vice-versa. Sem isso, somos apenas técnicos.”

A filosofia da cirurgia plástica é gerar bem-estar, autoestima e contribuir para a harmonia da autoimagem do paciente. Bem diferente da venda de fantasias e ilusões feita por profissionais não habilitados, colocando em risco pacientes. O presidente da SBCP, Níveo Steffen, afirma que a Sociedade é frontalmente contra a banalização dos procedimentos cirúrgicos. “Cabe ao cirurgião plástico ser honesto ao examinar e escutar o paciente para identificar a indicação ou não da cirurgia plástica, informando sobre as reais possibilidades de resultado, riscos cirúrgicos e pós-operatório.”

[...]

Ainda que poucos cometam erros, o corporativismo da classe costuma proteger os negligentes. Uma empresária de Campo Grande, de 36 anos, que pediu para não ser identificada, tem vivido esse drama. Ela colocou prótese nas mamas em 2006. Em 2017, depois de amamentar dois filhos, achou que os seios estavam um pouco assimétricos e consultou um renomado cirurgião plástico da cidade, professor da Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, indicado por várias pessoas. “Combinamos a retirada das próteses com correção estética no mesmo procedimento.” Segundo ela, consta no prontuário médico que foi uma cirurgia de retirada de implantes mamários com correções estéticas. “Não sei no que ele errou, mas sei que o resultado foi um pesadelo na minha vida”.

Segundo a paciente, o cirurgião se negou a dar fotos do pós-cirúrgico e a cópia do contrato de prestação de serviço. Ele disse que após seis meses suas mamas voltariam ao normal, o que não aconteceu. Quando ela voltou a procurar o médico, ele deixou de atendê-la e a bloqueou no WhatsApp. A empresária consultou outros médicos que constataram lesão muscular em uma das mamas, mas quando pedia um laudo, se negavam, por serem colegas do renomado cirurgião e não quererem se comprometer. “O que vai valer é a avaliação judicial, mas os peritos serão os colegas do cirurgião que fez minha plástica. Será difícil encontrar um que aceite se comprometer.” Depois da perícia médica, ela fará a cirurgia reparadora nos Estados Unidos. “Não confio mais nos médicos daqui”, diz, frustrada.

Denis Furtado, “Dr. Bumbum”, expôs a realidade da cirurgia plástica no Brasil. Médico sem nunca ter feito residência médica e sem título de especialista em qualquer área da Medicina, ele tem no currículo pós-graduações não reconhecidas pelo Ministério da Educação. Denis foi preso no dia 19 de julho acusado de ter causado a morte de sua paciente, a bancária Lilian Calixto, de 46 anos, após um procedimento estético realizado no apartamento do médico no Rio de Janeiro.

[...]

(DINIZ, Paula. Vaidade em risco. 03 ago. 2018. Disponível em: https://istoe.com.br/vaidade-em-risco/. Acesso em: 12 jan. 2019. Adaptado.)

TEXTO 2

Com 3 ações de erro médico por hora, Brasil vê crescer polêmico mercado de seguros

Mariana Alvim

[...]

Acusações referentes a erro médico somaram 70 novas ações por dia no país – ou três por hora – em 2017. Segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), foram pelo menos 26 mil processos sobre o assunto no ano passado.

[...]

O volume de ações na Justiça relaciona-se com um quadro mais geral de judicialização da saúde. Este é o nome dado à crescente busca, por parte de cidadãos, ao judiciário como alternativa para garantia do acesso à saúde, por exemplo, por remédios ou tratamentos - o que, por sua vez, esbarra nas limitações orçamentárias do Poder Público ou no planejamento de empresas privadas no ramo.

E o fenômeno tem ligação também com outra faceta: a busca pelos chamados seguros de responsabilidade civil profissional. Em linhas gerais, esse serviço funciona com o pagamento de apólices por trabalhadores como médicos e veterinários que, em caso de se tornarem réus em ações relacionadas com o exercício de suas ocupações, têm custos, como pagamento de honorários de advogados e eventuais indenizações, cobertos.

Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), esta categoria vem crescendo nos últimos anos. Em valores reais, os prêmios (prestações pagas pelos contratantes) do RC Profissional passaram de R$ 236 milhões em 2015 para R$ 312 milhões em 2016 e R$ 327 milhões em 2017. O primeiro semestre de 2018 já mostra avanço em relação ao mesmo período de 2017: crescimento de 8%. São 15 empresas atuando no segmento.

A Mapfre, uma delas, viu aumento de 10% no número de apólices adquiridas e de 18% em prêmio no acumulado de doze meses (julho de 2017 a junho de 2018 versus julho de 2016 e junho de 2017). As ocupações atendidas estão todas no ramo da saúde: médicos, dentistas, veterinários, fonoaudiólogos, farmacêuticos e enfermeiros. [...] Mas a adesão a este tipo de serviço tem uma barreira peculiar: o Conselho Federal de Medicina (CFM) e representações regionais da categoria recomendam explicitamente a não contratação do seguro.

[...]

“Os conselhos pregam que a relação entre médico e paciente deve ser da maior confiança possível, construída na base da generosidade e segurança. Quando o médico já está protegido pelo seguro, a relação começa na defensiva”, aponta José Fernando Vinagre, corregedor do CFM.

Outro argumento apresentado pela entidade é o de que exemplos internacionais mostrariam que a adesão da classe médica ao seguro contribuiria a um aumento no número de ações – “que muitas vezes se baseiam em pedidos quase sempre emitidos, destemperadamente, por pacientes mal orientados, ou ainda envolvendo interesses financeiros de terceiros”, segundo diz um comunicado do CFM.

[...]

A legislação brasileira, centrada nos códigos Civil e Penal, além do próprio Código de Ética Médica, indica a imputação do erro médico a um profissional em caso de três situações: imperícia, imprudência e negligência.

“De forma resumida: a negligência consiste em não fazer o que deveria ser feito; a imprudência consiste em fazer o que não deveria ser feito; e a imperícia em fazer mal o que deveria ser bem feito”, explicou o CFM em nota.

[...]

ALVIM, Mariana. Com 3 ações de erro médico por hora, Brasil vê crescer polêmico mercado de seguros. 19 set. 2018. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45492337. Acesso em: 12 jan. 2019. Adaptado.)

TEXTO 3

Profilaxia do erro médico

Dr. Antonio Carlos Bilo

Ao adotarmos a expressão “Erro Médico” supõe-se que estamos incorrendo num equívoco, pois com a palavra “erro” a culpa já parece estar imputada. E ninguém pode ser considerado culpado sem que a denúncia seja devidamente apurada, como fazem os Conselhos em seu aspecto judicante. De qualquer forma, esta é a expressão que vemos na mídia diariamente.

[...]

Não se deve confundir erro com acidente imprevisível ou mau resultado. No acidente imprevisível, há a intercorrência de força maior, que não pode ser prevista. Já o mau resultado é o resultado incontrolável, que decorre do curso inexorável da doença.

E onde estariam as causas do erro médico? Vários são os fatores. A começar pelo aparelho formador, que hoje prima pela quantidade de Escolas Médicas e não pela qualidade. Somos o segundo país no mundo em número de escolas médicas. A qualidade na formação do médico deve merecer a atenção não apenas do médico, mas sim de toda a sociedade.

À boa formação técnica deve ser adicionada uma formação ética adequada, que respeite o paciente como ser humano, pois acima de qualquer interesse deve estar a saúde e o bem-estar de nossos pacientes, até porque nem sempre eles terão liberdade de nos escolher.

Acompanhada de uma boa formação técnica e ética deve estar a atualização permanente, o que permite oferecer o melhor da Medicina ao paciente.

No dia a dia, as condições precárias de trabalho podem ser fundamentais na ocorrência do erro. Portanto, más condições de trabalho devem ser denunciadas pelo médico ao seu Conselho Regional, uma vez que não as denunciando ele se acumplicia indiretamente destas más condições e pode perder parte da razão em sua defesa.

Mas algo que é fundamental parece estar se perdendo ao longo dos tempos: a relação médico-paciente. Mesmo num infortúnio, se a relação com o paciente for boa, com presteza, carinho, atenção e cuidado adequados, normalmente não ocorre denúncia. E ouvir e confortar o paciente são nossas obrigações. Nesse aspecto, as médicas são menos denunciadas, porque interagem melhor com o paciente, perguntam mais, permanecem mais tempo ao seu lado. Isso gera maior proximidade, fazendo com que o paciente sinta-se melhor cuidado.

Escolhemos livremente sermos médicos e o paciente é a razão da existência da nossa profissão. Então, a melhor profilaxia do malfadado erro médico se faz com boa formação técnica e humanista, atualização permanente, condições de trabalho adequadas e boa relação médico-paciente, com o zelo e o cuidado de que ele necessita e que merece.

(BILO, Dr. Antonio Carlos. Profilaxia do Erro Médico. 02 jun. 2010. Disponível em: http://medicinaunp.blogspot.com/2010/06/ artigo-profilaxia-do-erro-medico.html. Acesso em: 12 jan. 2019. Adaptado.)

TEXTO 4

[...]

Os delitos culposos envolvem, necessariamente, a lesão a um dever objetivo de cuidado. Esta violação pode assumir três feições distintas: (a) imprudência: é a culpa em sua forma ativa como, por exemplo, o médico que acelera os procedimentos de uma cirurgia, por estar atrasado para outro compromisso e causa o resultado morte ou lesão; (b) negligência: é a culpa que deriva da inobservância/omissão em relação à observância de uma regra de cuidado, como uma falta de cautela do médico, que durante uma cirurgia utiliza instrumentos cirúrgicos não esterilizados, que são causa de infecção e morte de um paciente; (c) imperícia: é a falta de habilidade ou competência técnica no exercício da profissão, que pode acarretar consequências delitivas.

[...]

(SOUZA, Paulo Vinícius Sporleder de. Direito Penal Médico. Porto Alegre: Livraria do Advogado Editora, 2009, p. 26. Adaptado.)

PROPOSTA 1 – ARTIGO DE OPINIÃO

Artigo de opinião é um gênero do discurso argumentativo em que o autor expressa a sua opi nião sobre determinado tema, deixando bem marcada uma argumentação que sustente a defesa do ponto de vista apresentado.

Imagine que você é articulista de uma revista semanal e foi convidado(a) a escrever sobre a alta incidência de erro médico no Brasil. Escreva, então, um artigo de opinião em que apresente o seu ponto de vista sobre o tema: Erro médico: os limites entre a fatalidade e o crime. Você deverá usar argumentos convincentes e persuasivos. 

PROPOSTA 2 – CARTA DE LEITOR

Carta de leitor é um gênero discursivo em que o autor do texto dirige-se a um interlocutor específico ou ao editor da mídia jornalística com o objetivo de defender um ponto de vista sobre um tema. Apresenta informações, fatos e argumentos que caracterizam um ponto de vista sobre determinada questão.

Reflita sobre o tema Erro médico: os limites entre a fatalidade e o crime e escreva uma carta de leitor endereçada à jornalista Paula Diniz, autora do texto Vaidade em risco (Coletânea, Texto 1), em que apresente o seu ponto de vista sobre o tema. Considere as marcas de interlocução peculiares ao gênero carta na construção do seu texto e apresente argumentos convincentes. Utilize a coletânea e seus conhecimentos prévios sobre o tema.

PROPOSTA 3 – CRÔNICA

Crônica é um gênero discursivo que relata acontecimentos do cotidiano e pode apresentar os elementos básicos da narrativa (fatos, personagens, tempo, espaço, enredo). Possui leveza, humor, bem como provoca reflexões sobre fatos da vida e dos comportamentos humanos.

Imagine a seguinte situação: você é um(a) cronista de um jornal de circulação nacional e é convidado(a) pelo editor a escrever sobre erro médico no Brasil. Escreva, então, uma crônica, apresentando narrador em primeira pessoa e diálogos que contribuam para o debate sobre o tema: Erro médico: os limites entre a fatalidade e o crime. Em sua crônica, o narrador protagonista está vivendo uma situação conflituosa que envolve médico, paciente e erro médico e em que se destaca a necessidade de um posicionamento crítico sobre o tema. 

Redação UFU 2018

A publicação da norma pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que vai regulamentar a partir do segundo semestre a cobrança de franquia dos usuários de planos de saúde gerou críticas por parte de associações e entidades de defesa dos direitos do consumidor. A regra está em fase final de análise na agência reguladora e deve ser publicada em junho, passando a valer no mês seguinte. Além da modalidade de coparticipação – em que o cliente arca com parte dos custos de procedimentos toda vez que usa plano de saúde e já é adotada por empresas – as operadoras poderão também vender planos com franquia.

A opção das franquias, que será ofertada por planos de saúde, terá similaridade com o que é praticado no mercado de seguro de veículos. O consumidor pagaria mensalidade, com direito a alguns procedimentos básicos gratuitos, mas, se precisar de outros tipos de consultas, exames ou cirurgias não previstos pelo plano, teria de pagar do próprio bolso até atingir o valor da franquia. Um usuário que tem despesa mensal de R$ 500 por mês com plano de saúde – total de R$ 6 mil no ano – não poderia gastar mais do que o valor total pago ao ano com gastos extras relativos à franquia e à coparticipação. A norma deve determinar também limite de pagamento mensal para os que aderirem aos planos com franquia. O cliente que gasta mensalmente R$ 500 com o plano, não poderia pagar mais que o dobro do valor, ou seja, R$ 1 mil por mês.

Oficialmente, a ANS informa que ainda não foram estabelecidos percentuais e limites para coparticipação e franquia, mas alguns detalhes já foram comentados por empresas do setor. A ideia é que a parte a ser paga pelo cliente ao longo do ano referente à franquia e à coparticipação não poderá ultrapassar o valor que ele pagou por 12 meses de mensalidade do plano. A norma, hoje em análise pela Procuradoria da ANS, deve ser editada em junho. A partir daí, as empresas teriam entre 120 e 180 dias para adaptação. A proposta, no entanto, é recusada por empresas e especialistas em defesa do consumidor.

“A ANS precisa definir de qual lado ela está. Porque parece que ela sempre busca o melhor para atender ao mercado e às operadoras de planos de saúde. Criar franquias para o uso dos planos é uma aberração. Não se pode comparar a saúde com sistemas usados para gastos com automóveis, em caso de acidentes. Acho que os consumidores não vão aderir a esses modelos e espero que a norma seja revista antes de entrar em vigor”, afirma a médica René Patriota, coordenadora da Associação de Defesa dos Usuários de Planos e Sistemas de Saúde (Aduseps).

Perda no bolso

De acordo com a ANS, os planos com franquias podem ter redução entre 20% e 30% no valor da mensalidade e podem ser interessantes para pessoas que usam pouco os planos. No entanto, no caso de algum gasto emergencial aparecer, o usuário pode ter que gastar do próprio bolso e a economia acaba saindo caro.

Para Mario Scheffer, professor da Faculdade de Medicina da USP e membro do conselho diretor do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), a implementação dos modelos de coparticipação e a franquia podem trazer prejuízos para usuários que recorrem ao plano com mais frequência, como idosos e aqueles que têm doenças crônicas ou graves. “Essas opções (com franquia) acabam sendo vantajosas para quem não usa muito o convênio médico”, diz Scheffer.

Já o economista-chefe da Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge), Marcos Novais, destaca que estudos em países que adotam as modalidades de contrato com franquia e coparticipação mostram que a mensalidade dos planos fica cerca de 30% mais barata e que a mudança cria mais opções para os consumidores brasileiros. Contudo, ele ressalta que as mudanças valerão apenas para os novos contratos.

“A norma vai modernizar uma regra que já existe desde 1998. Não se está criando nada. De lá para cá, a sociedade mudou muito. As regras, que ainda estão em discussão, não mudam em nada para os beneficiários que já têm seus planos hoje, só para os novos. E os planos que estão disponíveis nas prateleiras vão continuar sem mudanças”, explica Novais.

Segundo a ANS, a publicação pretende estabelecer regras claras para franquia e coparticipação nos planos, que hoje respondem por 50% dos contratos dos cerca de 47 mil beneficiários do setor. O objetivo é evitar disputas judiciais causadas pela falta de regulamentação sobre limite de cobranças e de um pacote mínimo de serviços.

FONSECA, Marcelo. https://www.em.com.br/app/noticia/economia/2018/04/19/internas_economia,952745/cobranca-de-franquiapelos- planos-de-saude-gera-resistencia.shtml

A notícia sobre a nova portaria da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para regulamentar a franquia em planos de saúde tem gerado controvérsias. Para a ANS, essas cobranças melhorarão a utilização dos planos. Já as entidades de defesa dos consumidores apontam que as modalidades poderão levar à abusividade nas contratações de novos planos.

Considerando-se que uma medida dessa natureza tem impacto significativo na vida dos brasileiros e que a carta aberta representa uma importante ferramenta de participação política dos cidadãos, suponha-se que você, depois de uma reunião com os membros de sua comunidade, seja escolhido para produzir um texto a ser veiculado em um jornal de circulação nacional, abordando o posicionamento do grupo a respeito da nova portaria.

Com base nessa situação, redija uma carta aberta, em que fique evidenciado a posição de sua comunidade sobre a cobrança de franquias pelos planos de saúde.

Redação UERR 2017

O MITO DE NARCISO

“Segundo Ovídio, Narciso era um rapaz plenamente dotado de beleza. Seus pais eram o deus do rio Cefiso e da ninfa Liríope. Dias antes de seu nascimento, seus pais resolveram consultar o oráculo Tirésias para saber qual seria o destino do menino. E a revelação do oráculo foi que ele teria uma longa vida, desde que nunca visse seu próprio rosto.

Narciso cresceu, e se transformou um jovem bonito de Beócia, que despertava amor tanto em homens e mulheres, mas era muito orgulhoso e tinha uma arrogância que ninguém conseguia quebrar. Até as ninfas se apaixonaram por ele, incluindo uma chamada Eco que o amava incondicionalmente, mas o rapaz a menosprezava. As moças desprezadas pediram aos deuses para vingá-las. Para dar uma lição ao rapaz frívolo, a deusa Némesis (aqui, uma versão de Afrodite) o condenou a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na lagoa de Eco. Encantado pela sua própria beleza, Narciso deitou-se no banco do rio e definhou, olhando-se na água e se embelezando. Depois da sua morte, Afrodite o transformou numa flor, narciso.

Até em sua morte, ele tentava ver nas águas do Estige as feições pelas quais se apaixonara.”

https://pt.wikipedia.org/wiki/Narciso

Redação UERR 2017

A partir da leitura do Mito de Narciso e da figura, disserte a respeito do tema sugerido pela associação da imagem e do texto. Para isso, utilize, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30 linhas.

Redação Unisc 2016

Normal ou cesária?

“O acompanhamento de um parto normal é complicado, principalmente nas grandes cidades, onde a vida do médico é corrida e ele tem vários empregos. Uma cesariana leva uma ou duas horas. Um parto normal pode demorar mais de seis horas, e a remuneração feita pelos planos de saúde é muito próxima. Isso passou a ser uma comodidade”, admite Desiré Callegari, do Conselho Federal de Medicina.

O Ministério da Saúde passou a ver com preocupação o aumento expressivo do número de partos por cesariana, que ultrapassa em muito os 15% considerados adequados pela OMS. A concentração maior se dá na rede privada, que atualmente faz 80% dos partos por cesariana. Na rede pública, os partos por cirurgia são 40%. “Há uma epidemia de cesarianas no Brasil”, afirma Dário Pasche, diretor do Departamento de Ações Programáticas Estratégicas (DAPES), do Ministério da Saúde. Para ele, há um misto de comodismo e questões de mercado por parte dos médicos, que acabam evitando o parto normal. Estados Unidos, França e Argentina tiveram, entre os anos de 2000/2010, taxas de 31,8%, 20,2% e 22,7% de cesarianas, respectivamente.

Diante de tal realidade, posicione-se. Por que, no seu entendimento, e à luz de argumentos consistentes, o número de partos por cesariana cresce tanto no Brasil?

O Produza um texto argumentativo, no qual você possa demonstrar sua habilidade de estruturar uma linha de abordagem consistente e coerente.

Redação Unicamp 2015

Você integra um grupo de estudos formado por estudantes universitários. Periodicamente, cada membro apresenta resultados de leituras realizadas sobre temas diversos. Você ficou responsável por elaborar uma síntese sobre o tema humanização no atendimento à saúde, que deverá ser escrita em registro formal. As fontes para escrever a síntese são um trecho de um artigo científico (excerto A) e um trecho de um ensaio (excerto B). Seu texto deverá contemplar:

a) o conceito de humanização no atendimento à saúde;

b) o ponto de vista de cada texto sobre o conceito, assim como as principais informações que sustentam esses pontos de vista;

c) as relações possíveis entre os dois pontos de vista. 

Excerto A 

A humanização é vista como a capacidade de oferecer atendimento de qualidade, articulando os avanços tecnológicos com o bom relacionamento.

O Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) destaca a importância da conjugação do binômio "tecnologia" e "fator humano e de relacionamento". Há um diagnóstico sobre o divórcio entre dispor de alta tecnologia e nem sempre dispor da delicadeza do cuidado, o que desumaniza a assistência. Por outro lado, reconhece-se que não ter recursos tecnológicos, quando estes são necessários, pode ser um fator de estresse e conflito entre profissionais e usuários, igualmente desumanizando o cuidado. Assim, embora se afirme que ambos os itens constituem a qualidade do sistema, o "fator humano" é considerado o mais estratégico pelo documento do PNHAH, que afirma: 

(...) as tecnologias e os dispositivos organizacionais, sobretudo numa área como a da saúde, não funcionam sozinhos – sua eficácia é fortemente influenciada pela qualidade do fator humano e do relacionamento que se estabelece entre profissionais e usuários no processo de atendimento. (Ministério da Saúde, 2000). 

(Adaptado de Suely F. Deslandes, Análise do discurso oficial sobre a humanização da assistência hospitalar. Ciência & saúde coletiva. Vol. 9, n. 1, p. 9-10. Rio de Janeiro, 2004.) 

Excerto B 

A famosa Faculdade para Médicos e Cirurgiões da Escola de Medicina da Columbia University, em Nova York, formou recentemente um Programa de Medicina Narrativa que se ocupa daquilo que veio a se chamar “ética narrativa”. Ele foi organizado em resposta à percepção recrudescente do sofrimento – e até das mortes – que podia ser atribuído parcial ou totalmente à atitude dos médicos de ignorarem o que os pacientes contavam sobre suas doenças, sobre aquilo com que tinham que lidar, sobre a sensação de serem negligenciados e até mesmo abandonados. Não é que os médicos não acompanhassem seus casos, pois eles seguiam meticulosamente os prontuários de seus pacientes: ritmo cardíaco, hemogramas, temperatura e resultados dos exames especializados. Mas, para parafrasear uma das médicas comprometidas com o programa, eles simplesmente não ouviam o que os pacientes lhes contavam: as histórias dos pacientes. Na sua visão, eles eram médicos “que se atinham aos fatos”. “Uma vida”, para citar a mesma médica, “não é um registro em um prontuário”. Se um paciente está na expectativa de um grande e rápido efeito por parte de uma intervenção ou medicação e nada disso acontece, a queda ladeira abaixo tem tanto o seu lado biológico como psíquico.

“O que é, então, a medicina narrativa?”, perguntei*. “Sua responsabilidade é ouvir o que o paciente tem a dizer, e só depois decidir o que fazer a respeito. Afinal de contas, quem é o dono da vida, você ou ele?”. O programa de medicina narrativa já começou a reduzir o número de mortes causadas por incompetências narrativas na Faculdade para Médicos e Cirurgiões. 

*A pergunta é feita por Jerome Bruner a Rita Charon, idealizadora do Programa de Medicina Narrativa. 

(Adaptado de Jerome Bruner, Fabricando histórias: direito, literatura, vida. São Paulo: Letra e Voz, 2014, p. 115-116.) 

REDAÇÃO: EXPECTATIVAS DA BANCA

Espera-se que o candidato compreenda os excertos, selecione as principais informações de cada um e estabeleça relações entre os pontos de vista neles expressos, convergentes e complementares, a fim de elaborar a síntese requerida.

O candidato deve destacar que o primeiro excerto apresenta uma definição de humanização de assistência à saúde que vincula o fator humano aos recursos tecnológicos: “a capacidade de oferecer atendimento de qualidade, articulando os avanços tecnológicos com o bom relacionamento”. Além disso, o candidato deve relacionar esse conceito com outras informações do texto, especialmente as relativas ao processo de desumanização do atendimento à saúde mencionado no documento do PNHAH (Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar). Destaca-se o fato de que nem a tecnologia nem a organização das instituições são capazes de, isoladamente, oferecerem um atendimento de qualidade na área da saúde, salientando-se a maior relevância do fator humano.

Espera-se que o candidato ressalte, em relação ao segundo excerto, a existência de um Programa de Medicina Narrativa da Faculdade para Médicos e Cirurgiões da Escola de Medicina da Columbia University, em Nova York, que tem reduzido o número de mortes devidas a “incompetências narrativas”, destacando no texto a exposição de um problema na área médica: o sofrimento (e, eventualmente, o óbito) causado pelo fato de médicos não ouvirem o que os pacientes têm a relatar sobre seu estado de saúde e como se sentem a respeito disso. Outras informações importantes no excerto a serem contempladas pelo candidato são os princípios assumidos por essa escola de formação médica – a medicina narrativa - de que uma vida é “mais que o registro em um prontuário” e de que o paciente é responsável por sua própria vida, sendo dever dos médicos escutá-lo antes de tomar decisões.

Por fim, espera-se que o candidato enfatize o fator humano como o aspecto mais estratégico no atendimento à saúde, o que fica evidente nos excertos quando se menciona a necessidade de os médicos escutarem o paciente antes de tomarem decisões e quando se recorre ao próprio conceito de humanização presente no documento do Ministério da Saúde.

Fonte: Unicamp

Redação UPF 2014 

Pesquisa Vigitel, do Ministério da Saúde, revela que 51% da população brasileira está acima do peso. Em 2006, esse percentual era de 43%. Homens são maioria, 54%. Nas mulheres, o índice chega a 48%.

Redação UPF 2014        

Redação UPF 2014
(Disponível em: http://portalsaude.saude.gov.br/portalsaude/noticia/12926/162/mais-da-metade-da-populacao-brasileira-tem-excesso-de-peso.html. Fragmento. Acesso em 13 set. 2013)

Dados do Ministério da Saúde revelam aumento da população obesa no Brasil. Reflita sobre o assunto e redija um texto dissertativo-argumentativo que discuta as causas e as consequências dessa condição da população, podendo abordar formas de combate ao problema.

Redação Mackenzie 2011 

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

A preocupação do homem com o corpo [...] não é recente. A origem do culto ao corpo remonta à Antiguidade. Os gregos acreditavam, há cerca de 2.500 anos a.C., que a estética e o físico eram tão importantes quanto o intelecto na busca pela perfeição – pensamento traduzido na frase “mens sana in corpore sano” (mente saudável em corpo são) e na própria história das Olimpíadas.

Renata Firace

Texto II

Na literatura científica biomédica ou em suas construções contemporâneas que ecoam na mídia, é possível encontrar uma extensa variedade de discursos advogando a relação entre “corpos em forma” e a idéia de evitar riscos à saúde. [...]

A prática regular de exercícios físicos, a chamada alimentação adequada e a redução de gordura corporal estão entre as preconizações que essa visão busca associar à diminuição dos riscos de doença crônicodegenerativas, tais como, doença arterial coronariana, hipertensão, diabetes, dislipidemias, depressão e osteopenia (US DEPARTMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES, 1996).

Alexandre Palma de Oliveira et al.

Texto III

As pessoas passaram a enxergar o corpo hoje como uma coisa moldável, conforme certos padrões estéticos, fomentados por uma pressão social de classe. Nesse sentido, o físico, os sentidos e a alma são massificados por conta dessa ditadura de idealização da beleza. Com essa transformação do corpo em coisa, o próprio indivíduo se reduziu a um objeto, que só possui valor como ostentação dentro dos padrões preestabelecidos.

Fernando de Almeida Silveira

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