Redação sobre Redes Sociais

Redação sobre Redes Sociais

smartphone e os vários aplicativos de mídia social

Redação Unicap 2023

Suponha que você está apresentando um trabalho acadêmico em sala de aula e que seu professor e seus colegas de sala estejam ‘apenas dando uma olhadinha’ nas redes sociais digitais. O que você argumentaria com eles, para que houvesse uma maior atenção a seu trabalho? Que ideias você defenderia nessa situação? A partir dessa situação hipotética, produza um texto dissertativo-argumentativo.

Instruções

- O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
- Dê um título ao seu texto.
- Obedeça ao limite mínimo de 8 linhas.
- O texto definitivo deve ser feito com caneta esferográfica de tinta azul ou preta, na folha de redação, em até 30 linhas.
- O texto deverá seguir as normas da língua escrita culta.
- Não escreva fora do espaço delimitado ao texto.
- Escreva com letra legível. No caso de erro, risque, com um traço simples, a palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e escreva o respectivo substitutivo.

Redação Unicentro 2022

TEMA 1

Leia a reportagem e analise a charge a seguir.

Uso excessivo das redes sociais pode levar a uma realidade ficcional

O Instagram é uma das maiores plataformas de mídias sociais do mundo. Os jovens são os que mais utilizam. Segundo dados da Pew Research Center, 64% das pessoas entre 18 e 29 anos possuem um perfil na rede. São mais de 1 bilhão de usuários ativos por mês. Apesar da popularidade, o Instagram foi eleito a rede social mais tóxica para a saúde mental de seus usuários. É o que diz o estudo realizado pela entidade de saúde pública do Reino Unido. Entre os principais problemas relatados no estudo pelos usuários estão ansiedade, depressão, solidão, baixa qualidade de sono, autoestima e dificuldade de relacionamento fora das redes.

A professora Henriette Tognetti Penha Morato, do Departamento de Psicologia da Aprendizagem, do Desenvolvimento e da Personalidade do Instituto de Psicologia da USP, informa que o uso intenso das redes sociais suga os usuários e leva a uma elaboração ficcional da realidade. Nas redes, as pessoas buscam alterar virtualmente o que não consideram satisfatório na vida real: “Cada um tenta dizer as coisas da maneira como vê e às vezes provoca para ver como é que vão reagir. É uma distorção criada para modificar a própria realidade com a qual não se está satisfeito ou criada para provocar alguma coisa”. Conforme Henriette, para manter a saúde mental, é importante não se restringir ao mundo on-line e observar as possibilidades que existem na vida real. “Há outras possibilidades para se explorar e estamos nos restringindo ao virtual, ao ficcional, às redes, às séries. Estamos quase nos tornando robôs de nós mesmos, estamos perdendo a possibilidade de descobrir o mundo à nossa volta com olhares mais contemplativos e não tão pretensiosos de se dar a ver, de desempenho, de produtividade, de ser chamado ou visto”, finaliza.

(Adaptado de: <https://jornal.usp.br/atualidades/uso-excessivo-das-redes-sociais-pode-levar-a-uma-elaboracao-ficcional-da-realidade/>. Acesso em: 2 set. 2021.)

Redação Unicentro 2022
(Disponível em: <https://www.otempo.com.br>. Acesso em: 2 set. 2021.)

Com base na leitura da reportagem e da charge, redija um texto dissertativo-argumentativo defendendo o seu ponto de vista sobre a toxicidade das redes sociais e as suas consequências, especialmente entre os usuários jovens.

TEMA 2

Leia a reportagem e analise a imagem a seguir.

Todo mundo quer ser um filtro do Instagram

Há 50 anos Chico Buarque cantava Construção, sobre as mudanças nas relações sociais e de trabalho com o início da Ditadura Militar. Em 2019, o cantor Tiago Iorc fez sua versão: Desconstrução, que retrata as mudanças nas relações sociais que vivemos na atualidade, especialmente as baseadas em redes sociais e como essas interações nos colocam, também, em uma “ditadura”. As redes de conexões que vieram para facilitar a vida e aproximar pessoas têm sido prejudicadas em muitos aspectos, dentre eles se destaca a distorção da realidade causada pelos filtros que mudam a aparência na tela e que minam a estima das pessoas de todas as idades em relação aos espelhos. Em alguns casos, essa divergência entre o real e o imaginário é capaz de desenvolver transtornos psicológicos, um deles já identificado em publicações de psiquiatria especializadas, como a Dismorfia do Snapchat.

Para o cirurgião plástico Vinicius Vasconcellos, já faz parte da rotina as pessoas chegarem na consulta e mostrarem uma foto com um filtro do Instagram, pedindo para ficar igual. A maioria desses filtros altera drasticamente o formato do nariz, fazendo com que ele fique mais fino, influenciando diretamente na procura pela rinoplastia. Segundo o médico, esse é o procedimento facial mais procurado em seu consultório.

“A Dismorfia do Snapchat está relacionada ao sentimento de pertencimento e de ser valorizado”, aponta Felipe Augusto de Lima Souza. Para o psicólogo, a pessoa que possui dismorfia não vai nunca ficar satisfeita com o procedimento que fizer e vai continuar procurando as cirurgias para ficar melhor nas selfies e pertencer ao padrão que, consequentemente, é relacionado ao sucesso e aceitação.

(Adaptado de: RESENDE, Aline; GABAS, Ana Lúcia. Todo mundo quer ser um filtro do Instagram. Folha de Londrina, Londrina, 4 e 5 set. 2021. Folha malphais, p. 20.)

Redação Unicentro 2022
(Disponível em: <https://twitter.com/dennydesign/status/1098235741547757570>. Acesso em: 7 set. 2021.)

Com base na reportagem e na charge, redija um texto dissertativo-argumentativo que coloque em discussão o transtorno psicológico que leva pessoas a perseguirem padrões de beleza só alcançáveis na tela do celular.

Redação Puc-PR 2021-2

Considere os textos 1, 2 e 3 apresentados a seguir como motivadores para a sua produção de texto dissertativo-argumentativo.

Texto 1

A influência dos formadores de opinião tem maior alcance pelo fato de que hoje, com a tecnologia tão avançada, todos possuem acesso para compartilhar e seguir, onde quer que estejam. A comodidade que a internet dispo-nibiliza beneficia e muito esse novo mercado virtual, visto que, se existem formadores de opinião influenciáveis, é porque há uma população que acompanha e concorda com seus pontos de vista. O compartilhamento de opinião tornou-se possível em virtude do avanço da tecnologia que está presente através de celulares, ipads, iphones, tablets etc.

BELEGANTE, T. C.; MENEZES, L.P. A influência dos formadores de opinião nas redes sociais. Revista ENCITEC. Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões, RS. 2019. ISSN: 2237-4450 (Texto adaptado).
Disponível em: <https://www.fasul.edu.br/projetos/app/webroot/files/controle_eventos/ce_producao/20151027-160644_arquivo.pdf>. Acesso em: 20/05/2020.

Texto 2

Em tempos de tanta opinião e interatividade, especialmente nas redes sociais e nos espaços destinados a comentários em sites de notícias e blogs, manifestações usualmente anônimas e carregadas de polêmica e de intensidade crescem na velocidade da luz. Para quem escreve esses comentários a gíria da internet chama de “haters” os que amam odiar, e de “lovers” os tão amorosos."
Fernanda Musardo, consultora de mídias sociais, lembra que “tudo na internet é sempre um exagero. Amor, ódio, alegria, tudo para parecer mais do que é. A finalidade disso sempre é satisfazer o próprio ego”. Leonardo Araujo, psicólogo e psicoterapeuta, reforça que o “hater” pode ser também quem pratica cyber bullying, pois “as redes sociais expuseram ainda mais essa faceta do ser humano. As tecnologias em uso são muito novas, em termos históricos os pouco mais de 20 anos de internet, 10 anos de redes sociais e sete anos de smartpho-nes são apenas um suspiro. Ainda estamos aprendendo a lidar”.

Jornal Gazeta do Povo online. Seção Viver bem. Comportamento. (Texto adaptado).
Disponível em: <https://www.gazetadopovo.com.br/viver-bem/comportamento/amor-e-odio-sem-medida/ Gazeta do Povo>. Acesso em: 24/05/2020.

Texto 3

As redes sociais e interativas mudaram a internet. O que significa Web 2.0? Como pode este espaço virtual ajudar os políticos a se comunicarem melhor com os cidadãos?

Stanislas Magniant – Há realmente duas maneiras de interpretar esta questão: quando você perguntar aos políticos como a web pode ajudá-los a se comunicarem com os cidadãos, eles geralmente respondem em termos dos canais que, de maneira direta e sem mediação, lhes possibilitam enviar informações, mensagens, pensamentos para os seus eleitores. Em geral, eles veem isso como um estreito canal de auto divulgação que complementa a mídia tradicional de radiodifusão (para aqueles políticos suficientemente populares para terem acesso a rádio e TV).

Quando você pergunta aos cidadãos a mesma questão, eles entendem de forma diferente e consideram a web uma oportunidade única de expressar as suas preocupações e dar o seu parecer aos seus representantes eleitos. Eles veem isso como um canal de baixo para cima para chamar a atenção desses políticos presentes nas redes sociais.

Trecho de entrevista publicada no Observatório da Imprensa. PROJOR – Instituto para o desenvolvimento do jornalismo. Publicado por Luciano Medina Martins. ISSN 1519-7670 - Ano 20 - nº 1088 (Texto adaptado). Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br/educacao-e-cidadania/caderno-da-cidadania/as-redes-sociais-influenciam-a-opiniao-publica/>. Acesso em: 20/05/2020.

Tome como referência os textos motivadores lidos, bem como os conhecimentos construídos ao longo da sua formação como estudante e cidadão, e escreva um texto dissertativo-argumentativo, de modo a refletir sobre o seguinte tema:

Formação de opinião e interatividade nas redes sociais

Ao elaborar o seu texto, você deve

- respeitar a proposta de produção de texto dissertativo-argumentativo.
- posicionar-se quanto à temática, apresentando, no mínimo, dois argumentos para sustentar seu ponto de vista.
- não fazer cópia dos textos motivadores (se desejar utilizá-los, fazer paráfrase e indicar a autoria ou fonte).
- elaborar uma conclusão (lembre-se de que conclusão e proposta de intervenção não são sinônimos).

Redação Unimontes 2020

As máscaras invisíveis das redes sociais

Em março [de 2020], começamos a usar máscaras, que fazem parte desta nova vida trazida pelo vírus. Há quem afirme termos ficado privados das expressões faciais eloquentes, de uma certa emocionalidade. [...] Mesmo tendo perdido alguns dos indicadores de expressão, podemos ainda ter o tom de voz, a postura corporal, entre outros.

E as máscaras anteriores ao Covid?

Pensei nas redes sociais como o Facebook, Instagram, YouTube e em como elas nos despem em tantos sentidos. Há qualquer coisa de errado quando escolhemos, preferencialmente, esses meios para comunicarmos.

Partilhamos a casa onde vivemos, o local onde trabalhamos, sítios aonde vamos, roupas que vestimos, livros que lemos, os filmes, os aniversários, as viagens, a comida, os amores, os ódios, as tristezas... É uma lista sem fim.

Agora façamos o exercício de pensar se esses temas fazem parte das nossas relações reais, e quantas dessas pessoas são realmente nossas amigas. A quantos desses aniversários fomos, quantos desses livros discutimos, quantas dessas refeições partilhamos e a quantos desses “amigos” virtuais telefonamos ou com quantos nos encontramos para conversar. [...]

Disponível em: https://www.sppsicanalise.pt/as-mascaras-invisiveis-das-redes-sociais/. Acesso em: 14 out. 2021. Adaptado.

Considerando o fragmento extraído do texto As Máscaras Invisíveis das Redes Sociais, escrito por Ana Paula Rocha, redija, usando o registro formal, um texto argumentativo-dissertativo de 20 linhas que aborde essa questão das máscaras que as pessoas usam nas redes sociais.

Redação Fatec 2019

Texto I

Na era digital, a opinião predomina sobre a ação. Passamos a viver no reino das opiniões: todos têm alguma opinião formada sobre tudo e se sentem na obrigação de opinar sobre qualquer coisa. Esse fenômeno é consequência direta da hiperconectividade e, em particular, do modelo de negócios das empresas detentoras de redes sociais:
a venda de dados de usuários para marketing. A fim de obter um perfil completo e apurado de cada usuário, é preciso estimulá-lo a revelar suas preferências sobre o maior número possível de temas.

[...]

Com isso, tudo se tornou opinião e se confunde com ela, numa arena em que não existem hierarquias. A análise política de um especialista equivale à opinião de qualquer pessoa que nunca abriu um livro sobre política.
Trata-se de uma perversão do direito à liberdade de expressão: muito embora cada um tenha o direito de opinar sobre o que quiser, e uma opinião não se sobreponha à outra, nem tudo é da ordem da opinião. Análises, pesquisas e evidências são de outra esfera. Não se questiona o resultado de uma pesquisa científica dizendo simplesmente que não se concorda com ela, mas analisando sua metodologia ou apresentando uma pesquisa sobre o mesmo tema que possa colocar em xeque as conclusões. Na era do Facebook, entretanto, é como se isso não fosse necessário, pois basta concordar ou discordar, clicar like ou dislike. A ação, o trabalho, a especialidade, tudo perde lugar para a opinião. No reino da opinião não existe mais espaço para a autoridade. No perfil do papa no Twitter, internautas brasileiros se sentem no direito de contradizer as análises teológicas dele. As redes sociais tornam o dono de botequim um especialista em exegese bíblica do mesmo quilate que o chefe da Igreja Católica.

<https://tinyurl.com/yxovqcqz> Acesso em: 20.06.2019. Adaptado.

Texto II

tecnologia e informação
<https://tinyurl.com/ya42xtrr> Acesso em: 20.06.2019. Original colorido.

A partir da coletânea apresentada, elabore um texto narrativo ou um texto dissertativo-argumentativo explorando o seguinte tema:

Tecnologia e informação: como transformar opinião em conhecimento?

Orientações
• Narração – explore adequadamente os elementos desse gênero: fato(s), personagem(ns), tempo e lugar.
• Dissertação – selecione, organize e relacione os argumentos, fatos e opiniões para sustentar suas ideias e pontos de vista.

Redação UFU 2019 

O hábito digital mais comum do mundo não é fácil de se abandonar, mesmo depois de um surto de indignação moral sobre os riscos para a privacidade e as divisões políticas que o Facebook criou, em meio a preocupações sobre os efeitos do hábito sobre a saúde emocional dos usuários.

Ainda que 40% dos usuários do Facebook digam ter abandonado o uso do serviço por períodos prolongados em algum momento, a plataforma digital continua a crescer. Mas o que acontece se você de fato sair? Um novo estudo, o mais abrangente até agora, oferece uma previsão.

O estudo, conduzido por pesquisadores da Universidade Stanford e da Universidade de Nova York, ajuda a esclarecer o debate incessante sobre a influência do Facebook no comportamento, no pensamento e nas atitudes políticas de seus usuários mensais ativos, que chegam a 2,3 bilhões em todo o planeta. O estudo foi postado recentemente no Social Science Research Network, um site aberto.

Bem antes que irrompessem as notícias de que o Facebook compartilhava dados de seus usuários sem o consentimento deles, cientistas e usuários habituais já debatiam de que forma a plataforma havia mudado as experiências cotidianas.

Quase 3.000 usuários aceitaram o convite e responderam a questionários extensos sobre sua rotina diária, opiniões políticas e estado de espírito em geral.

Metade dos usuários, selecionados aleatoriamente, foram instruídos a desativar suas contas de Facebook por um mês, em troca de um pagamento. O valor a ser pago era um dos grandes interesses dos pesquisadores: quanto vale, em dinheiro, um mês de acesso a fotos, comentários, grupos, amigos e newsfeeds do Facebook? Em média, cerca de US$ 100, o estudo constatou.

No final do mês de estudo, as pessoas que deixaram a rede e o grupo de controle voltaram a responder a extensos questionários que avaliavam as mudanças em seu estado de espírito, conscientização política e paixão partidária, bem como o vai e vem de suas atividades cotidianas, online e offline, desde o começo do experimento.

Para as pessoas que ficaram fora da rede, abandonar o Facebook liberou cerca de uma hora por dia, em média, e mais do que o dobro disso para os usuários mais assíduos. Eles também reportaram que passaram mais tempo offline, com amigos e parentes ou assistindo à TV. O resultado mais notável do estudo pode ser o de que a desativação do Facebook teve efeito positivo, ainda que modesto, quanto ao estado de espírito e à satisfação com a vida entre os participantes. A constatação ajuda a rebater a suposição generalizada de que o uso habitual de mídia social causa perturbações psicológicas reais.

Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2019/02/planeja-deixar-o-facebook-estudoaponta- consequencias-da-desconexao.shtml>. Acesso em 04 fev. 2019. (Adaptado)

Redija um texto de opinião, questionando o estudo conduzido pelos pesquisadores da Universidade Stanford e da Universidade de Nova York sobre os efeitos do Facebook na vida dos indivíduos e posicionando-se a respeito desse estudo.

Redação ESPM 2016 

TEMA 1

Uma das consequências involuntárias da revolução informática foi a fragilização das fronteiras entre o público e o privado, confundindo-se ambos num happening em que todos somos ao mesmo tempo espectadores e atores, em que nos exibimos reciprocamente, ostentando nossa vida privada e nos divertindo observando a alheia, num strip tease generalizado no qual nada ficou a salvo da mórbida curiosidade.

Mario Vargas Llosa

PROPOSTA

Com base nas informações do texto e em outras de seu conhecimento sobre o assunto, elabore um texto dissertativo que apresente considerações acerca da relação público/privado nas redes sociais.

Redação UPF 2016 

O Brasil, nos últimos meses, tem vivido intensas manifestações populares nas quais se busca algo que nem todos sabem ao certo o que é (políticas sociais, reforma política, etc). Através das mídias sociais, muitas pessoas têm participado intensamente desse momento histórico pelo qual passa o Brasil.

Quando questionado acerca do papel das redes sociais no sentido de dar voz ao povo, Zygmunt Bauman, escritor e sociólogo polonês, responde dizendo: Nas redes, é tão fácil adicionar e eliminar amigos que as habilidades sociais não são necessárias. As redes sociais não ensinam a dialogar porque é muito fácil evitar a controvérsia. As redes são muito úteis, oferecem serviços muito prazerosos, mas são uma armadilha1.

O escritor italiano Umberto Eco, após uma cerimônia na Universidade de Turim, em 2015, afirmou: As mídias sociais deram o direito à fala a legiões de imbecis que, anteriormente, falavam só no bar, depois de uma taça de vinho, sem causar dano à coletividade. Diziam imediatamente a eles para calar a boca, enquanto agora eles têm o mesmo direito à fala que um ganhador do Prêmio Nobel2.

0 Disponível em: http://pplware.sapo.pt/informacao/zygmunt-bauman-defende-que-as-redes-sociais-sao-uma-armadilha/.Acesso em abr. 2016) (2 Disponível em: http://epoca.globo.com/vida/noticia/2016/02/5-frases-memoraveis-do-escritor-umberto-eco-sobre-redes-sociais-e-tecnologia.html.Acesso em abr. 2016)

Considerando as últimas manifestações populares pelo país e os depoimentos de Zygmunt Bauman e Umberto Eco, escreva um texto dissertativo argumentativo, respondendo à seguinte questão: Qual o papel das mídias sociais na formação da opinião pública?

Redação Puc-Campinas 2015 

Leia atentamente os textos abaixo.

Texto I

As redes sociais, frequentadas por milhões de usuários da internet, trazem consigo a vantagem de democratizar as informações e as opiniões. Sendo imediatas as respostas, promove-se um amplo debate acerca de questões importantes, incluindo-se aí a política nacional. Não há como desprezar uma tal oportunidade de debate e de crítica.

Texto II

Ainda que possam ser úteis em vários aspectos, como na ampla divulgação de informações atualizadas, as redes sociais promovem debates políticos insuflados por ódios e ressentimentos. Nesse ambiente, não há como promover uma polêmica saudável, conduzida por uma argumentação equilibrada e racional: predominam o destempero e a violência verbal.

Com base no que afirmam ambos os textos, redija uma dissertação, na qual você se posicionará diante das opiniões antagônicas neles representadas.

Redação Unisc 2015

Linchamento virtual

Hoje não restam dúvidas de que as redes sociais empoderam indivíduos, mas também se constituem nas modernas praças de linchamento – agora na modalidade virtual. Instantaneamente uma verdade e uma história são criadas e publicizadas a uma velocidade assustadora. Em poucos minutos cria-se um deus ou um monstro. Um salvador ou um vilão.

Qual sua percepção desse fenômeno contemporâneo? Posicione-se elaborando um texto argumentativo.

Redação UFU 2015

Leia atentamente os textos a seguir.

De redes sociais a internet já está cheia, então dois sujeitos (o programador Brian Moore e o diretor de criação Chris Baker) resolveram lançar um serviço que se contrapõe à lógica de que é preciso sociabilizar com todo mundo. Eles lançaram uma anti-rede social que te ajuda a evitar as pessoas. Chamado Cloak, o aplicativo para smartphones monitora os checkins dos contatos da pessoa para que ela possa fugir deles quando estiver na rua.

Disponível em: <www.acontecendoaqui.com.br/cloak-anti-rede-social-que-te-deixa-incognito-na-vida-real/>. Acesso em 22 de fevereiro de 2015.

Hoje é sábado e sábado é app. Nossa descoberta do dia: colocar-se no modo anônimo e não cruzar as pessoas que você quer ver.

Imagine que você ande na cidade, você quer ficar quieto e não cruzar algumas pessoas, exes , colegas de trabalho, chefe, ou velhos amigos um pouco pegajosos. Para saber se eles estão nas redondezas, e se você tem um iPhone, faça o login no Cloak! Como a capa de invisibilidade de Harry Potter (sim, porque "Cloak em Inglês significa "capa" ), este aplicativo vai permitir que você não cruze com as pessoas que não quer ver. Esse é o princípio da rede antissocial bastante simples e original.

Rede social, para você não perder a sua calma

Prática: não é necessário que as outras tenham a mesma a aplicação Cloak para que ela funcione. Para localizar os contatos, Cloak se serve dos dados de geolocalização recuperados do Foursquare e do Instagram. Ela, então, indica a sua localização em um mapa e permite que você receba alertas.

No futuro, os desenvolvedores da rede Cloak estão planejando incluir outras redes sociais para otimizar sua aplicação. Assim, o Facebook em breve será uma parte dela, ao contrário do Twitter onde é mais difícil de recuperar a geolocalização mesmo quando os usuários tenham ativado a opção.

Bem, obviamente, Cloak também identifica as pessoas de que gostamos. Não pode ser tão antissocial assim não é?

Disponível em: <http://pt.kioskea.net/news/23247-cloak-uma-rede-social-para-ficar-incognito>. Acesso em 22 de fevereiro de 2015.

Com base nos textos acima, redija um TEXTO DE OPINIÃO, posicionando-se sobre a necessidade ou não de o ser humano se sociabilizar com todo mundo.

Redação Puc-RS 2014 

Exposição pública e direito à privacidade

A tecnologia nos oferece a oportunidade de controlar o que o mundo vê - escolhendo e atuando para uma audiência. (...) Precisamos de privacidade, certas coisas devem ser compartilhadas apenas com as pessoas em quem realmente confiamos.

Tom Chatfield. Como viver na era digital

Se inspire nas palavras do autor para analisar e discutir a exposição a que estamos submetidos nas redes sociais. O que pode e o que não pode ser revelado? Até que ponto a privacidade continua sendo um direito a ser preservado numa sociedade em que “ser visto” e reconhecido pelo maior número possível de pessoas tornou-se uma espécie de troféu?

A análise dessas questões pode contribuir para o desenvolvimento e a apresentação de um ponto de vista claro e bem fundamentado sobre o problema.

Redação ESPM 2014

“A riqueza de informação cria a pobreza de atenção”

Hebert Simon, economista, vencedor do Nobel

“No começo desta década, a contagem de mensagens de texto mensais disparou para 3.417, o dobro do número de apenas poucos anos atrás. Enquanto isso, o tempo que passam ao telefone caiu. O adolescente médio americano recebe e envia mais de cem mensagens de texto por dia, cerca de dez a cada hora acordado. [....]

As crianças de hoje estão crescendo numa nova realidade, na qual estão conectadas mais a máquinas e menos a pessoas de uma maneira que jamais aconteceu antes na história da humanidade. Isso é perturbador por diversos motivos. Por exemplo: o circuito social e emocional do cérebro de uma criança aprende através dos contatos e das conversas com todos que ela encontra durante um dia. Essas interações moldam o circuito cerebral. Menos horas passadas com gente – e mais horas olhando fixamente para uma tela digitalizada – são o prenúncio de déficits.”

Daniel Goleman, FOCO, Ed. Objetiva

PROPOSTA: Com base nas informações do texto e em outras de seu conhecimento sobre o assunto, elabore um texto dissertativo que apresente considerações sobre o seguinte fato:

O impacto da quantidade de informação e os estímulos gerados pelas redes sociais consomem a atenção do indivíduo, distanciando-o do seu foco da realidade.

Redação ESPM 2012

Redes Sociais: obrigação ou opção?

“O vício em redes sociais é uma realidade e tem impactos impossíveis de ignorar. O vício em redes sociais é forte como o da dependência química. O viciado em Facebook necessita se expor e ler as confissões de amigos com cada vez mais frequência para saciar a sua curiosidade e narcisismo. A atenção em torno desse assunto é tamanha que já há setores defendendo a inclusão da dependência por redes sociais na nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais.”

Revista ISTOÉ – 9/mai/2012

Proposta: Com base nas informações apresentadas e em outras de seu conhecimento, elabore um texto dissertativo que apresente considerações para a seguinte questão:

“As redes sociais, ao mesmo tempo que possibilitam novas formas de relacionamentos, restringem as formas tradicionais de relações sociais.”

Redação Fatec 2012

É consenso pensar em network como uma rede de relações sociais, no mundo virtual ou real, que favorece o auxílio mútuo entre pessoas que sejam amigas. Essas redes sociais promovem o apoio mútuo para a ascensão no trabalho, para o acesso a espaços de lazer e para a solução de problemas diversos do cotidiano.

Os textos I e II, abaixo apresentados, trazem reflexões sobre o papel da amizade fora das redes virtuais. São ideias antigas que podem ser lidas nesta nova era da Internet.

Texto I

Muitas pessoas, por ausência de discernimento, para não dizer por imprudência, querem ter um amigo tal como não saberiam ser elas próprias: gostariam de receber de seus amigos o que não lhes dão. [...] É, portanto, um erro pernicioso de certas pessoas imaginar que em amizade a porta está aberta a todos os abusos e a todos os atos indignos: a amizade nos foi dada pela natureza como auxiliar de nossas virtudes, não como cúmplice de nossos vícios, a fim de que a virtude, não podendo alcançar sozinha o soberano bem, o alcance ligada e apoiada na virtude de outrem.

(Cícero, Marco Túlio. A amizade. Porto Alegre: L&PM, 2002. Adaptado)

Texto II

A amizade é um contrato pelo qual nos comprometemos a prestar pequenos serviços a alguém a fim de que ele nos preste grandes serviços futuramente.

(Montesquieu. Apud Dicionário Universal de Citações. São Paulo: Círculo do Livro, 1985. Adaptado)

PROPOSTA

Elabore uma redação dissertativa sobre a relação entre a amizade e o papel das redes sociais na vida moderna. 

Redação Unicamp 2012 

Coloque-se no lugar dos estudantes de uma escola que passou a monitorar as páginas de seus alunos em redes sociais da internet (como o Orkut, o Facebook e o Twitter), após um evento similar aos relatados na matéria reproduzida abaixo. Em função da polêmica provocada pelo monitoramento, você resolve escrever um manifesto e recebe o apoio de vários colegas. Juntos, decidem lê-lo na próxima reunião de pais e professores com a direção da escola. Nesse manifesto, a ser redigido na modalidade oral formal, você deverá necessariamente:

- explicitar o evento que motivou a direção da escola a fazer o monitoramento; - declarar e sustentar o que você e seus colegas defendem, convocando pais, professores e alunos a agir em conformidade com o proposto no documento.

Escolas monitoram o que aluno faz em rede social

Durante uma aula vaga em uma escola da Grande São Paulo, os alunos decidiram tirar fotos deitados em colchonetes deixados no pátio para a aula de educação física. Um deles colocou uma imagem no Facebook com uma legenda irônica, em que dizia: vejam as aulas que temos na escola. Uma professora viu a foto e avisou a diretora. Resultado: o aluno teve de apagá-la e todos levaram uma bronca.

O caso é um exemplo da luta que as escolas têm travado com os alunos por conta do uso das redes sociais. Assuntos relativos à imagem do colégio, casos de bullying virtual e até mensagens em que, para a escola, os alunos se expõem demais, estão tendo de ser apagados e podem acabar em punição. Em outra instituição, contam os alunos, um casal foi suspenso depois de a menina pôr no Orkut uma foto deles se beijando nas dependências da escola.

As escolas não comentaram os casos. Uma delas diz que só pediu para apagar a foto porque houve um "tom ofensivo". Como outras escolas consultadas, nega que monitore o que os alunos publicam nos sites.

Exercícios - Como professores e alunos são "amigos" nas redes sociais, a escola tem acesso imediato às publicações.

Foi o que aconteceu com um aluno do ABC paulista. Um professor soube da página que esse aluno criou com amigos no Orkut. Nela, resolviam exercícios de geografia - cujas respostas acabaram copiadas por colegas. O aluno teve de tirá-la do ar.

O caso é parecido com o de uma aluna de 15 anos do Rio de Janeiro obrigada a apagar uma comunidade criada por ela no Facebook para a troca de respostas de exercícios. Ela foi suspensa. Já o aluno do ABC paulista não sofreu punição e o assunto ética na internet passou a ser debatido em aula.

Transformar o problema em tema de discussão para as aulas é considerado o ideal por educadores. "A atitude da escola não pode ser policialesca, tem que ser preventiva e negociadora no sentido de formar consciência crítica", diz Sílvia Colello, professora de pedagogia da USP.

(Adaptado de Talita Bedinelli & Fabiana Rewald, Folha de S. Paulo, 19/06/2011.)

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