Redação sobre Política

Redação sobre Política

Bandeiras de vários países

Redação UPF 2022

IMPORTANTE!

- Escolha um dos temas apresentados e elabore sua redação de acordo com as orientações para o tema selecionado. 
- Evite rasurar o texto definitivo – a folha de redação é única e não será substituída. 
- Redija o texto definitivo a caneta. 
- Não escreva seu nome no texto definitivo, nem o assine. 
- Faça o rascunho de sua redação, a qual deve ter de 20 a 35 linhas. 
- A redação será anulada se:

  •  fugir do tema ou da delimitação proposta; 
     for ilegível; 
     não atender aos critérios de textualidade, sendo considerada um não texto. 
     contiver, com exceção do número de inscrição já impresso na folha definitiva, outros elementos que identifiquem o candidato; 
     for escrita em língua estrangeira. 

Texto 1

Em entrevista ao jornalista Thomas Traumann da Revista Veja, em setembro de 2020, Fernando Henrique Cardoso diz que a “reeleição foi um erro que precisa ser corrigido”. Conforme afirma o jornalista, FHC reconheceu que recandidatura distorce a democracia. É hora de o Congresso mudar a lei.

Demorou 23 anos, mas Fernando Henrique Cardoso apresentou um mea culpa por ter jogado o peso de seu governo para aprovar a emenda da reeleição. A mudança constitucional foi aprovada em janeiro de 1997 (...).

A democracia brasileira é jovem e falha. Os políticos não são cobrados o suficiente e as pesquisas mostram que os eleitores não se sentem plenamente representados. O nome para resolver isso se chama reforma política, que precisa começar pelo fim da reeleição. O que acontece hoje na cidade do Rio, com o prefeito usando dinheiro público para contratar “guardiões” para defendê-lo das reclamações nas portas dos hospitais, é apenas a ponta de um iceberg dos abusos cometidos em boa parte das cidades.

Prefeitos, governador e o presidente se sentem donos da máquina pública e a usam para alimentar sua classe de apoiadores.

(...)

(Disponível em: https://veja.abril.com.br/blog/thomas-traumann/a-reeleicao-foi-erro-que-precisa-ser-corrigido/. TRAUMANN, Thomas:Jornalista e consultor de comunicação. Escreve sobre política e economia.) Acesso em agosto de 2021. Texto adaptado para esta prova.

Texto 2

Em 24 de setembro de 2020, Lucas Gelape faz referência à entrevista de Fernando Henrique Cardoso que aceitou o que a seus olhos seria uma culpa sobre a instituição da reeleição no Brasil. Hoje, FHC vê a reeleição como algo negativo, uma vez que “imaginar que os presidentes não farão o impossível para ganhar a reeleição é ingenuidade”.

O texto de Lucas “As vantagens da reeleição”, publicado na Folha de São Paulo, traz considerações que explicitam outro ponto de vista acerca do tema.

(...)

O argumento fez eco pelo país. Uma PEC proibindo a reeleição de chefes do Executivo nos três níveis foi apresentada e há relatos de líderes partidários apoiando essa proposta no Congresso.

A teoria e as evidências, porém, pedem cautela. Os argumentos mobilizados parecem se guiar pelos chamados “estelionatos eleitorais” (...). Contudo, não é evidente que essas experiências possam ser usadas unicamente como argumentos contra a reeleição.

O mea-culpa de FHC seria mais pertinente caso tivesse como alvo a entrada em vigor da regra imediatamente após a sua promulgação. Ao deslocar-se o início da vigência para o futuro, diminuem-se os incentivos para que agentes usem alterações de regras em benefício próprio ou com fins imediatos. Podemos também ser mais criativos nas propostas de mudança: é necessário vincular a proibição de reeleição a todos os cargos eletivos no Executivo? Quais as vantagens e desvantagens de limites no Legislativo?

É preciso cautela para analisar esse fenômeno. Afinal, não se pode ignorar os bons argumentos e as evidências robustas que revelam aspectos positivos da reeleição.

(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/09/as-vantagens-da-reeleicao.shtml. Acesso em agosto de 2020. GELAPE, Lucas:Mestre em ciência política pela UFMG e doutorando na USP, foi pesquisador visitante na Universidade Harvard. Texto adaptado para esta prova.) 

Texto 3

Conforme Dicionário Aurélio (online), o verbete “reeleição” significa: 

Substantivo feminino: Oportunidade de uma nova eleição para quem pretende ocupar novamente o mesmo cargo, exercendo um novo mandato.

Ação ou efeito de reeleger, de escolher mais uma vez. 

Etimologia (origem da palavra reeleição). Re + eleição.

(Disponível em: https://www.dicio.com.br/reeleicao/. Acesso em ago. de 2021)

Com base nos textos apresentados e nas suas leituras sobre as diferentes abordagens do tema, escreva um texto dissertativo-argumentativo, enumerando e discutindo argumentos favoráveis e contrários ao processo de reeleição para cargos públicos, considerando um regime democrático.

Redação UERJ 2021

Proposta de Redação

Guerra é paz, Liberdade é escravidão, Ignorância é força

“O Ministério da Paz cuida dos assuntos de guerra; o Ministério da Verdade trata das mentiras; o Ministério do Amor pratica a tortura; e o Ministério da Pujança lida com a escassez de alimentos. Essas contradições não são acidentais e não resultam de mera hipocrisia: são exercícios deliberados de duplipensamento. Pois somente reconciliando contradições é possível exercer o poder de modo indefinido. É a única maneira de quebrar o antigo ciclo. Se quisermos evitar para sempre o advento da igualdade entre os homens — se quisermos que os Altos, como os chamamos, mantenham para sempre suas posições —, o estado mental predominante deve ser, forçosamente, o da insanidade controlada”. 

1984, de George Orwell
tradução de Alexandre Hubner e Heloísa Jahn; ilustração de Fido Nesti

O advento das fake news como arma política, que também podemos chamar de “mentiras programadas”, já era denunciado por George Orwell em 1948, quando escreveu 1984.

A partir da leitura do romance, escreva uma redação dissertativa-argumentativa, com 20 a 30 linhas, em que discuta a seguinte questão:

A mentira programada é uma arma política válida para conquistar o poder e sustentá-lo?

Seu texto deve atender à norma padrão da língua portuguesa, conter um título, além de ser inteiramente escrito com caneta. 

Redação Insper 2020

Na era do Estado-empresa

Silvio Berlusconi em 1994, Donald Trump em 2016 e Emmanuel Macron em 2017: cada um deles chegou de forma invasiva à direção de um grande Estado ocidental depois de uma vitória eleitoral obtida na primeira tentativa. Esses três personagens políticos disruptivos diferem significativamente em personalidade, características psicológicas, idade e contexto de intervenção. Mas um ponto os une: eles levam a gestão para o campo político e colocam em ação o relato glorioso de sua experiência empresarial. Eles são chefes do “Estado-empresa”. Não são os únicos dirigentes a aplicar tal modelo, que parece estar se expandindo: pode-se mencionar Mauricio Macri na Argentina, Andrej Babis na República Tcheca – que diz “gerir o Estado como uma empresa familiar” – ou ainda Recep Tayyip Erdogan, que quer “dirigir a Turquia como uma empresa”.

A atual “crise de representação política”, um clichê repetitivo, designa na verdade um fenômeno profundo, a saber, uma transição sistêmica entre o enfraquecimento do Estadonação e o fortalecimento da corporação apoiada em sua racionalidade técnico-econômica e gerencial. Essa transferência leva, por um lado, ao esvaziamento, à autolimitação ou à despolitização do Estado, reduzido à administração e à gestão, e, de outro, à politização da empresa, que expande sua esfera de poder muito além de sua atividade tradicional de produção.

Pierre Musso- Professor do Instituto de Estudos Avançados de Nantes, França. Le Monde Diplomatique Brasil. Maio, 2019. Adaptado.

Gestão de negócios x Gestão política

Tomando a definição dicionarial como norte, para evitar qualquer juízo de valor, “Política” é “a arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados”. O termo “administração” aparece, portanto, como sinalização de que fazer política pressupõe fazer gestão. Outra definição, da mesma fonte, é a seguinte: “Política é a arte de guiar ou influenciar o modo de governo pela organização de um partido, influência da opinião pública, persuasão de eleitores etc”. Neste caso, podemos notar um paralelo entre as atuações de um gestor e as de um político. Enquanto o político pertence a um partido e o organiza, o gestor pertence a uma equipe e a organiza; da mesma forma que, enquanto o político exerce influência sobre a opinião pública, o gestor influencia seu time.

Diferenças entre gestor e político

O político não pode demitir os habitantes da cidade, como pode o gestor, seus colaboradores, em diversas situações. A complexidade de uma cidade, estado ou país a governar é muito mais ampla, não só pelo número significativamente maior de cidadãos do que de membros de uma empresa ou equipe, mas também pela diversidade de condições econômicas, interesses, comportamentos e costumes. Uma organização pode, por exemplo, fomentar uma cultura que unifique seus valores e missão, mas uma cidade precisa de diversas culturas para contemplar todos os cidadãos.

https://blog.runrun.it/gestao-de-negocios-gestao-de-cidades. Adaptado.

A solução

Após a insurreição de 17 de junho
O secretário da União dos Escritores
Mandou distribuir comunicados na Alameda Stalin
Nos quais se lia que, por sua própria culpa,
O povo perdeu a confiança do governo
E só à custa de esforço redobrado
Poderá recuperá-la. Mas não seria
Mais simples para o governo
Dissolver o povo
E eleger outro?

Bertolt Brecht

Com base nos textos acima reproduzidos e em outras informações que julgar relevantes, redija uma dissertação em prosa sobre o tema:

A gestão pode substituir a política?

Redação FGV Relações Internacionais 2020

Revelado: populistas são muito mais propensos a acreditar em teorias da conspiração.

O YouGov-Cambridge Globalism Project lança nova luz sobre uma parte da população mundial que parece ter uma confiança muito limitada em especialistas científicos e em democracia representativa. A análise da pesquisa descobriu que a tendência mais clara entre as pessoas com atitudes populistas muito resistentes era a crença em teorias da conspiração, crença essa tanto mais forte quanto mais essas teorias eram desmentidas pela ciência ou por evidências factuais. A pesquisa pode, de certa forma, ajudar a compreender o sucesso de populistas de direita em todo o mundo, os quais alimentaram teorias conspiratórias as mais variadas, minaram esforços para enfrentar o aquecimento global e rejeitaram o jornalismo baseado em fatos, acusando-o de propagar notícias falsas [fake news]. A pesquisa - de mais de 25.000 pessoas em quase duas dúzias de países - abrange partes da Europa, das Américas, da África e da Ásia, representando, no total, 4,7 bilhões de pessoas. Entre as 19 grandes democracias pesquisadas, o Brasil revelou-se o país mais populista, seguido pela África do Sul. Os cientistas políticos afirmam que havia razões para se esperar uma relação próxima entre algumas teorias da conspiração e o populismo1 - uma vez que este,tipicamente, envolve a crença de que elites amorais estão em conluio, explorando as pessoas comuns para seus próprios interesses. Os dados mostraram também que a descrença dos populistas nas evidências científicas tem menos a ver com suas deficiências educacionais do que com raiva e desconfiança em relação às elites e aos especialistas.

The Guardian, 02/05/2019. Adaptado.

Teorias da conspiração ajudam o populismo de direita

Deutsche Welle: As teorias da conspiração são diversas: elas podem ser divertidas, porque são inofensivas, como Elvis, que supostamente vive numa ilha solitária, ou ridículas, quando dizem que Angela Merkel é uma alienígena. Quando uma teoria da conspiração se torna problemática?

Michael Butter: Mesmo uma teoria da conspiração inofensiva à primeira vista pode ser problemática, como quando alguém acredita que Angela Merkel é uma alienígena e acha que precisa fazer algo a respeito. Em geral, elas não são inofensivas quando são dirigidas contra os mais fracos ou minorias, como refugiados ou, historicamente, contra os judeus. Ao mesmo tempo, as teorias da conspiração podem, claro, ser perigosas para nossa coexistência democrática.

DW: Pelo fato de que a desconfiança em relação à política fica fora de controle?

MB: Se alguém acredita que os nossos políticos estão todos em um grande conluio e que não faz diferença alguma votar na CDU ou no SPD ou nos Verdes ou na Esquerda2, porque eles são todos marionetes de uma conspiração, então ou a pessoa se retira da cena política e não participa mais de nada – esse seria o famoso desencantamento político – ou a pessoa vota naqueles que se apresentam como uma verdadeira alternativa a essa velha política. E estes são, nos últimos anos, em todo o mundo ocidental e também além dele, os partidos populistas de direita, que na realidade também não contribuem realmente para a solução dos problemas.

DW: O que torna os defensores das teorias da conspiração tão resistentes aos fatos?

MB: Estudos dos EUA mostram que os teóricos da conspiração acreditam ainda mais em suas teorias da conspiração depois que são confrontados com evidências conclusivas que as desmentem. As teorias da conspiração são extremamente importantes para a identidade daqueles que acreditam nelas. Elas são uma oferta de explicação de como o mundo funciona. E nelas tudo funciona, não há coincidências, uma engrenagem encaixa na outra. A crença e a propagação das teorias da conspiração tornam possível à pessoa se destacar da multidão. Os defensores de teorias da conspiração dizem de si mesmos: “Entendemos como o mundo realmente funciona. Nós acordamos, abrimos nossos olhos, enquanto outros estão andando pelo mundo dormindo.” Por isso, a identidade deles é muito dependente das teorias da conspiração.

DW: Mesmo mudanças que são percebidas pela maioria das pessoas como conquistas e coisas óbvias, como a igualdade de gênero, são usadas para teorias da conspiração. Será que a realidade é liberal demais para os seguidores dessas teorias?

MB: As teorias da conspiração frequentemente têm um forte ímpeto conservador no sentido de preservar uma ordem ameaçada ou trazer de volta uma ordem abolida pelos supostos conspiradores. Este é também um paralelo em relação ao populismo. Tanto teóricos da conspiração como populistas são movidos por uma nostalgia pelo passado. Tomemos como exemplo o medo de homens brancos nos EUA que veem sua posição social sendo minada cada vez mais. Mesmo quando eram pobres, ficaram por muito tempo acima de todos os que não eram brancos – e ficavam acima das mulheres. E agora eles mesmos são desafiados. Esta é uma defesa contra uma mudança social que certas pessoas não querem aceitar e que passam a tomar como efeitos de uma conspiração, contra a qual seria perfeitamente legítimo lutar, já que essa luta seria apenas a defesa contra um complô.

1 - Populismo: aqui, no sentido de conjunto de práticas políticas que se justificam por um apelo direto ao “povo”, geralmente contrapondo esse grupo às “elites” e às instituições.
2- Partidos políticos na Alemanha.

Entrevista de Michael Butter* a Deutsche Welle, 20/06/2019. Adaptado.

* Professor de Literatura e História da Universidade de Tübingen.

A crença em “teorias da conspiração”, considerada em suas relações com a vida social e a política, tornou-se, nos últimos anos, uma questão relevante tanto nacional como internacionalmente.

Com base nos textos aqui reproduzidos, que tratam desse assunto, bem como em outras informações que você considere pertinentes, redija uma dissertação em prosa sobre o tema:

As “teorias da conspiração” na atualidade: inofensivas ou perigosas?

Redação Acafe 2019

Proposta 

“Normalidade democrática é a concorrência efetiva, livre, aberta, legal e ordenada de duas ideologias que pretendem representar os melhores interesses da população: de um lado, a esquerda, que favorece o controle estatal da economia e a interferência ativa do governo em todos os setores da vida social, colocando o ideal igualitário acima de outras considerações de ordem moral, cultural, patriótica ou religiosa; de outro, a direita, que favorece a liberdade de mercado, defende os direitos individuais e os poderes sociais intermediários contra a intervenção do Estado e coloca o patriotismo e os valores religiosos e culturais tradicionais acima de quaisquer projetos de reforma da sociedade.”

Disponível em: < https://veja.abril.com.br/blog/felipe-moura-brasil/esquerda-x-direita-entenda-de-uma-vez/>. Acesso em 24-09-2018. [Fragmento adaptado.]

Considerando seus conhecimentos e a definição de ideologia acima explicitada, escreva uma dissertação sobre o modelo de governo de sua preferência.

Redação UEG 2018 

O homem é um animal político, diz Aristóteles em um de seus tratados, com a intenção de acentuar que é na coletividade, na comunidade estruturada por leis de convívio que ele (o homem) garante a sua sobrevivência. Assim, para assegurar um bom funcionamento, as sociedades escolhem entre seus membros pessoas com requisitos específicos para representá-las, sobretudo a honestidade. A esse respeito, leia a coletânea a seguir.

Texto 1

A constante preocupação com a ética na Administração Pública e com o combate à corrupção perpetrou a inserção, na Constituição Federal, do princípio da moralidade administrativa, o qual impõe ao funcionário público o dever de servir à administração com honestidade, procedendo ao exercício de suas funções sem aproveitar pessoalmente os poderes ou facilidades delas decorrentes, ou de outrem a quem queira favorecer. Neste caso, o bom administrador é aquele vinculado às pautas da boa administração, as quais extrapolam o determinável por meio da legislação. Ou seja, para ser um bom administrador não basta cumprir a lei, deve-se adotar condutas eticamente exigíveis pelo bom senso e pelos bons costumes. A boa gestão exige tanto a satisfação do interesse público, como a observância de todo o balizamento jurídico regulador da atividade que tende a efetivá-lo. A improbidade é uma categoria analítica da má gestão pública. Mas é importante destacar que “improbidade” e “má gestão pública” são conceitos próximos, porém distintos, na medida em que nem toda má gestão pública será expressão da improbidade, ainda que o inverso seja verdadeiro. A corrupção não é a única forma de má gestão pública, pois existem outras figuras jurídicas dignas de relevância e funcionalmente muito eficazes, como a desonestidade funcional dos homens públicos. Uma das facetas da má gestão pública é, sem lugar a dúvidas, a desonestidade funcional dos homens públicos. Essa é uma das piores facetas da má gestão pública, pode dizerse. Ao menos, trata-se, seguramente, da faceta mais notória, antiga e evidente da má gestão pública, conectada à degradação moral de agentes do Estado.

PINHO, Maura Dias Ferreira de. Dano moral difuso na improbidade administrativa. Disponível em: <http://www.conteudojuridico.com.br/print.php?content=2.56679>. Acesso em: 15 mar. 2018. (Adaptado).

Texto 2

A honestidade é uma das virtudes mais importantes: na família, no trabalho e na sociedade. Na política, então, assume especial relevância. Um político deve ser capaz de dizer ao que vem (dizer o que pensa) e fazer o que diz: eis o que necessitamos! Pode-se pensar na importância da competência técnica, da inteligência, da inovação e da criatividade. Mas, entre nós, o que mais está em falta é mesmo a honestidade. Todo o resto são benefícios que se podem construir por cima de ações e pensamentos honestos. Quando se tem responsabilidades políticas, públicas ou coletivas, a questão da honestidade impõe-se com maior acuidade, uma vez que a sua presença ou ausência vão ter consequências alargadas sobre um vasto número de pessoas. Não só o que fazemos afeta diretamente muita gente como o nosso exemplo tem peso – a atitude de um governante tem que ser exemplar porque é um modelo de ação. E note-se que a honestidade é transversal: não basta haver coerência entre o que se diz e o que se pratica, o que se diz tem já que ser coerente com a verdade. Bem sei que clamar por honestidade na política é o grau zero desta atividade, mas é o ponto em que estamos, é por aí que precisamos começar. Num país como o nosso, em que a percepção e a realidade da corrupção atingem patamares alarmantes, seria, de fato, um progresso enorme, conseguir que todos os gestores com poder tomassem atitudes honestas. Depois, então, viriam as escolhas ideológicas, ou seja, começaríamos, realmente, com a política.

MOTA, Gabriel Leite. A importância de ser honesto. . Disponível em: <http://p3.publico.pt/actualidade/politica/8824/importancia-de-ser-honesto>. Acesso em: 15 mar. 2018. (Adaptado).

Texto 3

Honestidade, de maneira explícita, é a obediência incondicional às regras morais existentes. Existem alguns procedimentos para alguns tipos de ações, que servem como guia, como referência para as decisões. Exercer a honestidade em caráter amplo é muito difícil, porque existem as convenções sociais que nem sempre espelham a realidade, mas como estão formalizadas e enraizadas são tidas como certas. Para muitos, a pessoa honesta é aquela que não mente, não furta, não rouba, vive uma vida honesta para ter alegria, paz, respeito dos outros e boas amizades. Atualmente, o conceito de honestidade está meio deturpado, uma vez que os indivíduos que agem corretamente são chamados de "caretas", ou são humilhados por outros.

KLOSTER, Luiz Carlos. Honestidade e desonestidade na política. Disponível em: <http://mobile.radionajua.com.br/noticia/noticias/opiniao/honestidade-edesonestidade-na-politica/13501/>. Acesso em: 15 mar. 2018.

Texto 4

charge sobre previsões - políticos culpam gestões anteriores
Disponível em: <https://vasosdopurus.wordpress.com/2017/01/29/charge-da-semana-3/>. Acesso em: 15 mar. 2018.

Texto 5

É comum nos depararmos com comentários críticos sobre o modo como os administradores públicos administram as instituições e sobre os problemas advindos do mau gerenciamento de quem “tá lá”: aqueles que dão rumo e “carimbam” a qualidade de vida dos habitantes deste país, decidindo sobre a educação, a saúde, a previdência, a cultura, enfim, decidindo sobre nossas vidas. Entretanto, quase não se comenta sobre o porquê das falhas, como surgiram os problemas e principalmente como resolvê-los. Dessa forma, assumimos uma posição de analisador, quando deveríamos assumir a de participante da gestão. Essa realidade nos torna, de certa forma, culpados pelo tortuoso rumo que dão às nossas vidas no que se refere à administração pública. Façamos uma pergunta: se administrar fosse como resolver uma equação, então qual seria o “X” da questão? Diríamos que o “X” da questão é a “escolha”. Geralmente não atentamos para a significância das nossas escolhas, e isso se estende a não atentarmos também para as escolhas feitas pelos governantes de nosso país. Então, se a escolha é tão importante, escolher o quê? A grande escolha, obviamente, seria optar pela coisa certa. Escolher a coisa certa em administração (especialmente a pública), a princípio, significa escolher equipe (a melhor), escolher ética, escolher competência, escolher compromisso, escolher honestidade, escolher legalidade etc. Por conseguinte, escolher planejar, organizar, dirigir e controlar, alcançando a maior eficácia possível, fazendo o melhor uso dos recursos, dos bens e serviços públicos.

O PROBLEMA da administração pública. Disponível em: <http://www.administradores.com.br/artigos/carreira/o-problema-da-administracao-publica/50786/>. Acesso em: 13 mar. 2018. (Adaptado).

Texto 6

Os moradores de Campo Mourão, no norte do Paraná, comemoraram recentemente uma data histórica. Há 50 anos, o então prefeito da cidade, Milton Luiz Pereira, recebeu um carro de presente. O agrado foi concedido ao político pelos próprios moradores, em reconhecimento pelos bons serviços prestados à frente da administração municipal. O político, em 1963, candidatou-se ao cargo de prefeito e foi eleito. Nos anos em que ficou à frente da prefeitura, mandou abrir estradas, construiu biblioteca, rede de esgoto e deixou as contas do município em dia. A gestão foi considerada inovadora para a época. Porém, antes do fim do mandato, ele renunciou ao cargo, para assumir uma vaga de juiz federal. Foi quando os moradores fizeram uma vaquinha e decidiram presenteá-lo com um Fusca. A escolha não foi à toa. Pereira tinha vendido o carro da família para pagar contas e andava a pé pela cidade.

CIDADE do Paraná comemora data em que ex-prefeito recebeu carro de presente. Disponível em: <https://g1.globo.com/pr/norte-noroeste/noticia/cidade-doparana-comemora-data-em-que-ex-prefeito-recebeu-carro-de-presente.ghtm>. Acesso em: 13 mar. 2018. (Adaptado).

Com base na leitura da coletânea, escolha UMA das três propostas de construção textual (dissertação, narração ou carta argumentativa) apresentadas a seguir e discuta a questão-tema abaixo:

Basta ser honesto para ser representante público?

DISSERTAÇÃO

O artigo de opinião é um gênero textual no qual são apresentados argumentos para convencer os leitores a respeito da validade de um ponto de vista sobre determinado assunto.

De posse dessa orientação, amparando-se na leitura dos textos da coletânea e ainda em sua visão de mundo, imagine-se na função de articulista, de uma revista ou de um jornal de circulação nacional, e escreva um artigo de opinião posicionando-se acerca da questão-tema desta prova.

NARRAÇÃO

O gênero crônica, em sentido atual, é uma narrativa que se caracteriza por basear-se em considerações do cronista acerca de fatos correntes e marcantes do cotidiano. Em torno desses fatos, o autor manifesta uma visão subjetiva, pessoal e crítica.

Tendo em vista essa definição de crônica, crie uma narrativa a partir da seguinte situação: você estuda em uma universidade pública e foi eleito como representante de uma entidade estudantil, mas não tem nenhuma experiência como gestor. Acontece que chegou a suas mãos uma verba para ser aplicada na reforma dos espaços destinados aos estudantes na universidade. Como tal recurso é de conhecimento público, um grupo de alunos veio lhe pressionar para que a verba fosse aplicada em uma festa de formatura, na calourada e na produção de um boletim estudantil. Conte quais foram os critérios usados, as atitudes e ações empreendidas por você ao lidar com a verba e com as solicitações do grupo. Não deixe de transmitir suas possíveis reflexões e impressões sobre a situação criada, obviamente, relacionando-a com o tema desta prova. Sua narração, portanto, deverá ser em primeira pessoa.

CARTA ARGUMENTATIVA

A carta de leitor é um gênero textual, comumente argumentativo, que circula em jornais e revistas. Seu objetivo é emitir um parecer de leitor sobre matérias e opiniões diversas publicadas nesses meios de comunicação.

Considerando a definição desse gênero textual, a leitura da coletânea e, ainda, suas experiências pessoais, escreva uma carta de leitor a um jornal ou revista de circulação nacional, emitindo seu ponto de vista − contrário, favorável ou outro que transcenda esses posicionamentos − a respeito da discussão exposta no Texto 3 da coletânea.

OBSERVAÇÃO: Ao concluir sua carta, NÃO a assine; subscreva-a com a expressão UM (A) LEITOR (A).

Redação Fuvest 2012

Texto 1

A ciência mais imperativa e predominante sobre tudo é a ciência política, pois esta determina quais são as demais ciências que devem ser estudadas na pólis. Nessa medida, a ciência política inclui a finalidade das demais, e, então, essa finalidade deve ser o bem do homem.

Aristóteles. Adaptado.

Texto 2

O termo “idiota” aparece em comentários
indignados, cada vez mais frequentes no
Brasil, como “política é coisa de idiota”. O que
podemos constatar é que acabou se
invertendo o conceito original de idiota, pois a
palavra idiótes, em grego, significa aquele que
só vive a vida privada, que recusa a política,
que diz não à política.
Talvez devêssemos retomar esse conceito
de idiota como aquele que vive fechado
dentro de si e só se interessa pela vida no
âmbito pessoal. Sua expressão generalizada
é: “Não me meto em política”.

M. S. Cortella e R. J. Ribeiro, Política – para não ser idiota. Adaptado.

Texto 3

FILHOS DA ÉPOCA

Somos filhos da época
e a época é política.
Todas as tuas, nossas, vossas coisas
diurnas e noturnas,
são coisas políticas.
Querendo ou não querendo,
teus genes têm um passado político,
tua pele, um matiz político,
teus olhos, um aspecto político.
O que você diz tem ressonância,
o que silencia tem um eco
de um jeito ou de outro, político.
(...)

Wislawa Szymborska, Poemas.

Texto 4

As instituições políticas vigentes (por exemplo, partidos políticos, parlamentos, governos) vivem hoje um processo de abandono ou diminuição do seu papel de criadoras de agenda de questões e opções relevantes e, também, do seu papel de propositoras de doutrinas. O que não significa que se amplia a liberdade de opção individual. Significa apenas que essas funções estão sendo decididamente transferidas das instituições políticas (isto é, eleitas e, em princípio, controladas) para forças essencialmente não políticas primordialmente as do mercado financeiro e do consumo. A agenda de opções mais importantes dificilmente pode ser construída politicamente nas atuais condições. Assim esvaziada, a política perde interesse.

Zygmunt Bauman. Em busca da política. Adaptado.

Texto 5

Não foi você que inventou a roda? Foi. Mas já me arrependi

Os textos aqui reproduzidos falam de política, seja para enfatizar sua necessidade, seja para indicar suas limitações e impasses no mundo atual. Reflita sobre esses textos e redija uma dissertação em prosa, na qual você discuta as ideias neles apresentadas, argumentando de modo a deixar claro o seu ponto de vista sobre o tema Participação política: indispensável ou superada?

Instruções:

- A redação deve obedecer à norma padrão da língua portuguesa.
- Escreva, no mínimo, 20 e, no máximo, 30 linhas, com letra legível.
- Dê um título a sua redação.

Redação PUC-RS 2011

A seguir, são apresentados três temas. Examine-os atentamente, escolha um deles e elabore um texto dissertativo com 25 a 30 linhas, no qual você exporá suas ideias a respeito do assunto.
Ao realizar sua tarefa, tenha presentes os seguintes aspectos:

  • Você deverá escrever uma dissertação; portanto, mesmo que seu texto possa conter pequenas passagens narrativas ou descritivas, nele deverão predominar suas opiniões sobre o assunto que escolheu.
  • Evite fórmulas preestabelecidas ao elaborar seu texto. O mais importante é que ele apresente ideias organizadas, apoiadas por argumentos consistentes, e esteja de acordo com a norma culta escrita.
  • Procure ser original. Não utilize em sua dissertação cópias de textos da prova nem de parágrafos que introduzem os temas para a redação.
  • Antes de passar a limpo, à tinta, na folha definitiva, releia seu texto com atenção e faça os reparos que julgar necessários.
  • Não é permitido usar corretor líquido. Se cometer algum engano ao passar a limpo, não se preocupe: risque a expressão equivocada e reescreva, deixando claro o que pretende comunicar.
  • Lembre-se de que não serão considerados:
    • textos que não desenvolverem um dos temas propostos;
    • textos redigidos a lápis ou ilegíveis.

Boa prova!

TEXTO 1
Objetividade no jornalismo: falácia ou ideal?

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      Existe uma linha muito tênue entre o que é
subjetivo e o que é tendencioso.
A subjetividade não pode ser excluída do homem
e muito menos do jornalista. Todos carregamos uma
bagagem cultural diferenciada, o que faz diversa a
nossa visão de realidade. No meio jornalístico, existem
regras que elucidam a maneira correta de se
expressar; entretanto não conseguem uniformizar os
discursos. Os discursos podem ter pontos em comum
(uso de determinadas construções sintáticas, por
exemplo), mas cada um possui um estilo ímpar.
      A tendenciosidade não é estilo de ninguém, é
um artifício subliminar para convencer alguém,
tentativa do jornalista de fazer com que os leitores
compartilhem forçosamente de seu ponto de vista.
Deve ser evitada no jornalismo, uma vez que a função
básica do jornalista é fornecer subsídios para a
construção de uma realidade mais próxima do fato
ocorrido.(...)
      A objetividade é um ideal inatingível para o
jornalista, no entanto o profissional deve insistir em
alcançá-la. Esse paradoxo é garantia de qualidade
dos veículos de comunicação. Nunca existirá um texto
isento de subjetividade, de tons íntimos do autor.
Quando alguém se propõe a redigir (seja um conto,
seja uma cobertura de acidente automobilístico), é
sabido que a intenção é sempre convencer os leitores
de que o ponto de vista presente é o mais apropriado.
      O que se quer com o paradoxo da objetividade é
diminuir cada vez mais a emissão de juízos de valor,
cujo teor pessoal arraigado à cultura do jornalista pode
impedir que os leitores extraiam da notícia o essencial.
Por isso, no jornalismo atual, fontes de categorias
diversas são acionadas para montar um quadro amplo
de notícia.
Disponível em: http://gilmar.jr.vilabol.uol.com.br/objetividade.
Acesso em: setembro 2010 (adaptado)

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      Tão paradoxal quanto o título deste editorial é o
tema por ele abordado: o horário político obrigatório –
ou gratuito, de acordo com a denominação do Tribunal
Regional Eleitoral. Em primeiro lugar, não é gratuito,
a não ser para candidatos, partidos e coligações,
que nada pagam pelo acesso aos meios de comunicação.
A sociedade paga. As empresas de mídia recebem
compensação fiscal pelos espaços que dispensam
à propaganda eleitoral. A polêmica, porém, é
outra: tem sentido impor ao público uma programação
geralmente demagógica e de má qualidade, que
é rejeitada por parcela expressiva de espectadores e
reduz a audiência dos programas de rádio e 
televisão?
No Brasil, onde o voto também é obrigatório, faz
sentido. Pesquisa divulgada pelo Datafolha no mês
passado, após consulta a 10.905 eleitores em 379
municípios do país, mostrou que 65% dos entrevistados
utilizam a TV como mídia preferida para obter informações
sobre partidos e candidatos. Os jornais aparecem
em segundo lugar, com 12% da preferência,
restando para o rádio e a internet o terceiro lugar, com
7%. Apenas 6% dos inquiridos disseram que se preparam
para o voto com informações colhidas em conversas
com amigos e familiares.
Então, é inquestionável o valor da mídia eletrônica
na orientação do eleitorado. Ainda assim, não deixa
de ser uma imposição incômoda para a maioria da
população. Pesquisa encomendada ao Ibope pela Associação
Brasileira de Agências de Propaganda mostra
que o brasileiro não simpatiza com a propaganda
eleitoral compulsória: 76% dos consultados informaram
que “não gostam nada” ou “não gostam muito”.
Apenas 11% assinalaram “gostar” ou “gostar muito”.
Além de impositivo, o horário eleitoral gera outras
deformações, como a formação de alianças partidárias
espúrias com o único propósito de ampliar o
tempo de exposição de candidatos e siglas, com total
prejuízo para os conteúdos programáticos e para
a coerência ideológica. Também o tempo exíguo dispensado
aos candidatos às eleições proporcionais mal
permite que digam o nome, o número e, em certos
casos, alguma gracinha, que só serve para ridicularizar
o debate eleitoral.
Ainda assim, existe pelo menos um fator insuperável
a justificar a manutenção desta programação:
o direito de todos os candidatos ao acesso à mídia.
Se a propaganda fosse paga, ou dependesse apenas
do interesse jornalístico, o poder econômico poderia
prevalecer e os candidatos menos conhecidos talvez
não tivessem oportunidade de se apresentar ao
público. Agora, mesmo com todas as deformações, o
horário eleitoral possibilita este contato entre o
eleitor e os pretendentes a mandatos eletivos.
Jornal Zero Hora, 22/08/2010 (editorial)

TEMA 3

Será verdade que o jovem brasileiro de hoje não se interessa por política?

Segundo conclusões de um estudo do Instituto Akatu e da Indicator Opinião Pública, o jovem brasileiro tem um alto interesse no consumo, mas pouco quer saber de política. Tem muita preocupação com o futuro profissional, usa a televisão como principal meio de informação e tem pouco gosto pela leitura. O lazer e o entretenimento são outra grande preocupação nessa faixa etária (de 18 a 25 anos), que demonstra muito interesse por sair com amigos, dançar, ouvir música e desfrutar a natureza.

Se o tema escolhido for este, reflita sobre o envolvimento – ou não – dos jovens na política nacional e apresente o seu ponto de vista, justificando-o com bons argumentos e dados da realidade.

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