Redação sobre o Mundo

Redação sobre o Mundo

Mudando o Mundo

quebra-cabeça do globo terrestre

Tema 1

Se você fosse a pessoa mais poderosa do mundo, o que você faria? Que mudanças você implementaria no mundo?

Tema 2

Se você pudesse mudar uma única coisa no mundo, o que seria?

Tema 3

Imagine a seguinte situação: você pode fundar uma grande instituição de caridade, com fundos quase ilimitados. Contudo, você pode ajudar apenas um segmento da sociedade. Exemplos: órfãos, sem-teto, viciados, etc. Que segmento você escolheria ajudar e por quê?

Tema 4

Você decidiu que dedicará um certo número de horas por semana para trabalhar em prol da sua comunidade. Se você pudesse escolher fazer uma coisa para melhorar a qualidade de vida da comunidade da qual você faz parte, o que seria? Explique detalhadamente os motivos de sua escolha.

Redação FGV-RJ 2019

O otimismo de Steven Pinker: o melhor dos mundos possíveis

O novo livro de Steven Pinker (Enlightenment Now) descreve uma visão idílica do mundo atual apoiada em dados numéricos. Segundo o autor, o mundo é cerca de 100 vezes mais rico do que há 200 anos e, ao contrário da crença popular, a riqueza é distribuída de maneira mais uniforme. O total de mortes nas guerras por ano representa menos de um quarto das mortes na década de 1980 e 0,5% do número de pessoas que morreram na Segunda Guerra Mundial. Ao longo do século XX, 96% dos americanos correram menos risco de morrerem em um acidente de automóvel, 92% têm menos chances de morrer em um incêndio e 95% têm menos probabilidade que aconteça algo fatal no local de trabalho. Em seu livro anterior mais conhecido, The Better Angels of Our Nature, Pinker mostrou a diminuição da violência no mundo. Em Enlightenment Now, ele descreve o progresso contínuo em muitas áreas inspirado nos princípios do Iluminismo do século XVIII, resumidos por Immanuel Kant na frase, “Ouse saber!”. O comércio e a tecnologia difundem ideias diferentes e inovadoras, que permitem que os países ricos acumulem mais riqueza e os mais pobres evoluam.

O progresso tem sido extraordinariamente rápido. A grande maioria dos americanos de classe média baixa tem acesso a luxos ignorados pelas famílias riquíssimas dos Vanderbilt e Astor há 150 anos, como eletricidade, ar condicionado e televisão. Os vendedores ambulantes do Sudão do Sul têm celulares modernos. Os novos medicamentos e as condições sanitárias permitem que as pessoas tenham vidas mais longas e saudáveis. A tecnologia também proporciona mais lazer preenchido por inúmeras fontes de entretenimento, como a Amazon e a Apple. As pessoas estão desenvolvendo mais a inteligência. Em todos os lugares do mundo, as pontuações de QI aumentaram em 30 pontos nos últimos 100 anos. Como explicar esse fenômeno, uma vez que a inteligência é em grande parte genética? A resposta seria uma nutrição melhor (“os cérebros são órgãos gulosos”) e mais estímulo. As crianças frequentam mais as escolas do que em 1900, enquanto no ambiente familiar e social, o pensamento analítico é incentivado por uma cultura que se apoia em símbolos visuais, ferramentas analíticas e conceitos acadêmicos. A crença na igualdade para minorias étnicas e homossexuais aumentou sensivelmente, como mostram as pesquisas e informações veiculadas na internet. Até em lugares mais conservadores, novos valores liberais estão se impondo, como entre os jovens muçulmanos no Oriente Médio.

http://opiniaoenoticia.com.br/internacional/otimismo-de-steven-pinker/#prettyphoto/0/. Adaptado.

Vivemos no melhor dos mundos possíveis?

“Vivemos no melhor dos mundos possíveis” é uma frase bem conhecida. Sua autoria é do filósofo, cientista, matemático e diplomata Leibniz (1676- 1716). A razão de tanto otimismo talvez possa ser explicada pelo fato de que ele pôde ter uma vida tranquila e confortável, afinal Leibniz era um protegido dos aristocratas do ducado de Brunswick, quando ainda existia o Sacro Império Romano-Germânico. Religioso, acreditava na intervenção divina, sempre com as melhores das intenções, visando ao bem de todos. Ainda hoje essa visão do mundo baseada em sua própria bolha é comum, principalmente entre os ricos e a classe média. Os ricos por motivos óbvios, afinal eles que detêm todos os meios materiais e imateriais que garantem uma vida nababesca no topo da hierarquia social; já a classe média, por estar dentro da esfera do consumo e poder sonhar que um dia também poderá estar no topo dessa pirâmide. Assim como Leibniz, essas duas classes, graças à vida privilegiada que possuem numa sociedade marcada pela desigualdade social e marginalização, costumam possuir uma visão e filosofia “umbiguistas” do mundo, logo, para elas, este há de ser o melhor dos mundos possíveis e praticamente nada precisa ser mudado.

Já os que ficam prejudicados por conta dessa hierarquia na qual apenas uma minoria se dá bem, caso questionem ou ameacem essa ordem, logo são taxados de vagabundos ou considerados caso de polícia. O problema nunca é a ilusão do “Paraíso”, mas sim a realidade que bate à porta, que mostra ser esse Éden na verdade uma ilha exclusiva para privilegiados. E a realidade é extremamente preocupante: segundo o último relatório do Credit Suisse, 1% da população mundial concentra metade de toda a riqueza do planeta. Definitivamente há algo de errado no “Paraíso”… O “melhor dos mundos possíveis” é totalmente dependente de muros, câmeras de vigilância, polícia, milícias privadas, drones e exércitos para conseguir existir.

https://voyager1.net/politica/25-imagens-mostram-que-nao-vivemos-no-melhor-dos-mundos-possiveis/. Adaptado.

Os textos acima reproduzidos apresentam visões divergentes quanto ao sentido do progresso, as razões para o otimismo e a crença de que vivemos no melhor dos mundos possíveis. Tendo em vista as ideias neles contidas e outras informações que você julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa sobre o tema:

Vivemos no melhor dos mundos possíveis?

Redação UPE 2018

Nesta prova, há uma proposta temática para sua Redação. Você deve criar um título e produzir um texto dissertativo/argumentativo com o mínimo de 20 e o máximo de 30 linhas. Antes de desenvolver o tema, leia o texto de apoio abaixo. Ele pode despertar ideias para desenvolver o seu trabalho.
Texto de apoio

Paciência

(....) Enquanto todo mundo espera a cura do mal
E a loucura finge que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência
E o mundo vai girando cada vez mais veloz
A gente espera do mundo e o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência

Compositores: Lenine e Dudu Falcão
Disponível em: https://www.vagalume.com.br/lenine/paciencia.html

TEMA

A gente espera do mundo... e o mundo o que espera de nós?

Redação Puc-Rio 2017

Produza um texto dissertativo-argumentativo — com cerca de 25 linhas e título sugestivo — , discorrendo sobre a necessidade do ser humano de viver transformações e de mudar o mundo a sua volta. Os textos abaixo — assim como os lidos na prova de Português e Literatura — destinam-se a servir de base para suas reflexões. Eles podem ser mencionados, em parte, na sua redação, mas em forma de DISCURSO INDIRETO ou de PARÁFRASE, com menção da fonte. O primeiro deles — de Affonso Romano de Sant’Anna —, embora focalize, especialmente, a chamada crise dos quarenta anos, pode inspirá-lo a desenvolver suas próprias ideias sobre as transformações por que passam todos no mundo — jovens ou adultos. NÃO ASSINE.

1. Texto adaptado da crônica “O voo da águia”, do escritor Affonso Romano de Sant’Anna1 — Vou transcrever um texto que recebi, pois acredito que, às vezes, um texto parabólico, elíptico, pode nos dizer mais que outros pretensamente objetivos. Ei-lo: “A águia é a única ave que chega a viver setenta anos. Mas para isso acontecer, por volta dos quarenta, ela precisa tomar uma séria e difícil decisão. Nessa idade, suas unhas estão compridas e flexíveis. Não conseguem mais agarrar as presas das quais se alimenta. Seu bico, alongado e pontiagudo, curva-se. As asas, envelhecidas e pesadas em função da espessura das penas, apontam contra o peito. Voar já é difícil. Nesse momento crucial de sua vida, a águia tem duas alternativas — não fazer nada e morrer, ou enfrentar um dolorido processo de renovação que se estenderá por 150 dias. A nossa águia decide enfrentar o desafio. Ela voa para o alto de uma montanha e recolhe-se a um ninho próximo a um paredão, onde não precisará voar. Aí, ela começa a bater com o bico na rocha até conseguir arrancá-lo. Depois, a águia espera nascer um novo bico, com o qual vai arrancar as velhas unhas. Quando as novas unhas começarem a nascer, ela passa a arrancar as velhas penas. Só após cinco meses, ela pode sair para o voo de renovação e viver, então, mais 30 anos”.
Realmente, já ouvi muitas coisas que podem estar relacionadas a essa história. Especialistas em administração, por exemplo, afirmam que tem uma hora em que as empresas começam a crescer, e seus dirigentes têm que tomar uma decisão — ou fazem com que cresçam de vez, assumindo mais pesados desafios, ou, então, fecham, porque ficar estagnado é apenas adiar a morte.
Nossa sociedade pensou ter inventado uma maneira de resolver, nos seres humanos, o drama da águia com viagens, compras, cosmética, cirurgia plástica e outros recursos superficiais. Mas aquela outra águia — a da história acima — prefere uma solução que veio de dentro e que exige transformação profunda. Escolhe recolher-se a um paredão, destruir o velho e inútil bico, esperar que outro surja e com ele arrancar as penas, num rito de reiniciação de 150 dias.
Então a águia, digamos, acabou de perder o emprego: tem que descobrir outro trajeto diário, outras aptidões, enfrentar a humilhação. Então, a águia, digamos, acabou de mudar de país: a crise ou o amor levou-a a outras paragens, tem que reaprender a linguagem de tudo e reinventar sua imagem em outro espelho. Então, a águia, digamos, acabou de perder alguém querido: é como se uma parte do corpo lhe tivesse sido arrancada; sente que não poderá mais voar como antes. Então, a águia, digamos, está numa nova situação em que está sendo desafiada a mostrar sua competência: tem medo do fracasso, acha que não terá garras nem asas para voar mais alto. Então, a águia, digamos, andou olhando sua pele, sua resistência física, certa degeneração: há que jogar fora o bico velho, arrancar as velhas penas, e recomeçar.
Época de metamorfose. Os estudiosos da metamorfose dizem que não apenas larvas se transformam em borboletas. Para nosso espanto, as próprias pedras passam também por silenciosas metamorfoses. Enfim, parece que estamos condenados à metamorfose. Morrer várias vezes e várias vezes renascer. Até que, enfim, cheguemos à metamorfose final, onde o que era sonho e carne se converte em pó. Mas que fique sempre no azul o imponderável voo da águia.

2. Texto adaptado de palavras do filósofo e místico Chandra Mohan Jain (Osho)2 . Dizem que, antes de um rio entrar no mar, ele treme de medo. Olha para trás, para a jornada que percorreu — os cumes, as montanhas —, para o longo caminho que trilhou — florestas e povoados —, e vê à sua frente o vasto oceano. Entrar seria o mesmo que desaparecer naquela massa enorme para sempre. Mas não há outra maneira. O rio não pode voltar. Voltar é impossível na existência. O rio precisa se arriscar. Somente quando entrar no oceano é que vai superar o medo: apenas então o rio saberá que não se trata de desaparecer, mas de se tornar oceano.
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1 “O Globo”, Segundo Caderno, edição de 03/01/2001, pág. oito. Apud site “Releituras”
Disponível em: <http://www.releituras.com/arsant_menu.asp>. Acesso em: 30 jul. 2016.
2 Disponível em: <http://pensador.uol.com.br/frase/MTM1NDMzNQ/>. Acesso em: 2 ago. 2016.

3. Texto adaptado da página “Ciência para um mundo em transformação”.3 Nos oceanos, o sol aciona o ciclo da água, aquecendo-a. Em seguida, ela se evapora para o ar. As correntes de ar que se elevam na atmosfera levam o vapor para cima junto com a água que transpirou das plantas e da terra. O vapor sobe no ar, onde temperaturas mais baixas vão fazer com que ele se condense em nuvens. As correntes de ar movem as nuvens ao redor do globo, e as partículas de água colidem, caindo do céu como precipitação ou chuva. Alguma precipitação cai como neve e pode se acumular como camadas de gelo e geleiras. A neve nos climas mais quentes frequentemente se derrete quando chega a primavera, e a água derretida escorre sobre a terra como uma corrente. Parte da neve e do gelo se sublima diretamente em vapor, pulando a fase de fusão completamente. A maior parte da precipitação cai de volta nos oceanos e na terra, onde, devido à gravidade, a precipitação flui sobre o terreno. Parte dessa corrente entra nos rios, os quais acabam correndo para o mar. A corrente de superfície e a água do lençol, vazando da terra, acumula-se como água doce em lagos e rios. Entretanto nem toda a corrente flui para os rios. Muito dela infiltra-se nas profundezas do solo, armazenando-se. Alguma infiltração permanece próxima à superfície e pode vazar de volta em corpos de água da superfície — e do oceano — como descarga do lençol subterrâneo. Do mesmo modo, alguma água do lençol acha aberturas e emerge como fontes de água doce. No tempo, então, essa água continua a movimentar-se, a transformar-se. Uma porção dela reentra nos oceanos, onde o ciclo termina e, infinitamente, recomeça.
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3 Disponível em: <http://water.usgs.gov/edu/watercycleportuguese.html>. Acesso em: 1 ago. 2016.

Redação ACAFE 2011

Leia e analise o texto a seguir.

Embaixo do solo chileno. Fome, desemprego, guerra... Melhor a gente ficar por aqui mesmo, rapaziada. É mais seguro!
Disponível em: http://zedassilva.blog.uol.com.br/. Acesso em: 01/11/2010.

Considerando o conteúdo da charge acima, escreva uma redação sobre as incertezas e a insegurança do mundo moderno.

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