Redação sobre Mulher

Redação sobre Mulher

uma mulher com expressão curiosa

Redação Enem 2023

TEXTO I

O trabalho de cuidado não remunerado e mal pago e a crise global da desigualdade

O trabalho de cuidado é essencial para nossas sociedades e para a economia. Ele inclui o trabalho de cuidar de crianças, idosos e pessoas com doenças e deficiências físicas e mentais, bem como o trabalho doméstico diário que inclui cozinhar, limpar, lavar, consertar coisas e buscar água e lenha. Se ninguém investisse tempo, esforços e recursos nessas tarefas diárias essenciais, comunidades, locais de trabalho e economias inteiras ficariam estagnados. Em todo o mundo, o trabalho de cuidado não remunerado e mal pago é desproporcionalmente assumido por mulheres e meninas em situação de pobreza, especialmente por aquelas que pertencem a grupos que, além da discriminação de gênero, sofrem preconceito em decorrência de sua raça, etnia, nacionalidade e sexualidade. As mulheres são responsáveis por mais de três quartos do cuidado não remunerado e compõem dois terços da força de trabalho envolvida em atividades de cuidado remuneradas.

Documento informativo – Tempo de Cuidar. Disponível em: https://www.oxfam.org.br. Acesso em: 18 de jul. de 2023 (adaptado). TEXTO II

TEXTO II

TEXTO III

A sociedade brasileira tem passado por inúmeras transformações sociais ao longo das últimas décadas. Entre elas, as percepções sociais a respeito dos valores e das convenções de gênero e a forma como mulheres têm se inserido na sociedade. Algumas permanências, porém, chamam a atenção, como a delegação quase que exclusiva às famílias – e, nestas, às mulheres – de atividades relacionadas à reprodução da vida e da sociedade, usualmente nominadas trabalho de cuidado.

Disponível em: https://repositorio.ipea.gov.br. Acesso em: 24 maio 2023 (adaptado).

TEXTO IV

PROPOSTA DE REDAÇÃO

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

Redação UFRGS 2023

Considere, abaixo, o texto “O apagamento das mulheres na história e o direito à memória”, de autoria da Juíza do Trabalho Daniela Valle R. Muller, escrito para o blog Sororidade em Pauta, e publicado na Revista Carta Capital, em 12.04.2019.

Às vezes acontece bem na nossa frente, de supetão. A verdade é que passamos a enxergar o que já acontece faz tempo, afinal, o apagamento da mulher na história e/ou a diminuição do seu papel eram tidos como “naturais” e só passaram a ser percebidos como problema há pouco tempo. Uma situação da qual nos damos conta aos poucos, percebendo que nos relatos oficiais nós, as mulheres, sumimos e, quando mencionadas, aparecemos apenas em papéis coadjuvantes – amantes, esposas, mães, enfim, como um detalhe pitoresco e de menor relevância da narrativa.

Discutimos e pensamos nisso, normalmente, de forma abstrata, mas a vida não acontece apenas no plano das ideias, a realidade é caprichosa e um dia ela teima de acontecer assim, na nossa frente, e de um modo semiexplícito para não deixar dúvida do que se passa. Mais do que entender, nesse momento sentimos o que é a memória negada e distorcida em relação às mulheres, em especial quanto a sua atuação na esfera pública.

Comigo esse flagrante aconteceu durante uma aula sobre Lênin e a Revolução Russa. O professor relatava detalhadamente os acontecimentos entre 1914 e 1920 e a certa altura mencionou uma importante reunião de governo, realizada pouco depois da vitória revolucionária.

Nesse momento, uma aluna interpelou sobre a participação de uma determinada mulher na referida reunião. O professor confirmou, mas disse que essa participação, essa mulher, o fato em si, nada daquilo era significativo e seguiu a aula sem dar detalhes sobre nossa revolucionária, que permaneceu nas sombras da história. Nesse exato momento, aquela mulher foi simplesmente apagada da narrativa histórica, e isso aconteceu através de um gesto singelo, cotidiano: avaliação como irrelevante dessa presença feminina.

É um poder grande esse de selecionar o que é importante e o que não é digno de registro e nota, o que pode ser apagado, esquecido.

Até hoje não sei quem era a pioneira, seu nome não foi anotado no quadro, nem mesmo foi ditado claramente, apenas mencionado en passant pela colega de turma. E isso em relação a um movimento protagonizado por mulheres que, em 23 de fevereiro de 1917 (dia 8 de março no nosso calendário), iniciaram um protesto e uma greve que foram o estopim da Revolução Russa de outubro de 1917. Mesmo assim, pouco ou nada sabemos acerca de revolucionárias como Inês Armand, Natália Sedova, Rosalia Zemlyachka, Alexandra Kollontai e Nadêjda Krúpskaia.

Esse é apenas um de infinitos casos. Mesmo em relação à Revolução Francesa, detalhada, descrita e narrada ad nauseam nos últimos duzentos anos, raramente se menciona a existência de Olympe de Gouges que, em 1791, escreveu a Declaração dos Direitos da Mulher e da Cidadã, além de peças teatrais que explicavam os princípios da Revolução Francesa à enorme massa de analfabetos; nem Sophie de Condorcet e tantas outras que já questionavam a desigualdade opressora entre homens e mulheres.

A história do Brasil não é exceção. Aqui, tantas outras mulheres são igualmente esquecidas, classificadas como desimportantes.

Desse jeito ficamos sem acesso a uma parte importante da nossa memória, das origens que nos constituíram como sociedade, porque pouco ou nada conhecemos sobre figuras como Dandara dos Palmares, Luísa Mahin, Mariana Crioula, Myrthes Campos, Alzira Soriano, Nísia da Silveira.

Ou então são desqualificadas como figuras tristes, loucas ou más. Essa desqualificação, aliás, é uma constante, basta lembrar a vereadora Marielle Franco que, poucas horas após seu brutal assassinato, sofre uma nova tentativa de homicídio, dessa vez, simbólico, moral. Para que o crime seja perfeito sua morte tem que ser completa, para impedir a continuidade da sua luta, das suas ideias, da sua representatividade, enfim, para que ela se torne uma pessoa que ninguém conhece e, portanto, sem importância, senha para desaparecer dos registros históricos oficiais.

E muito antes dela aprendemos: D. Carlota Joaquina era louca, D. Leopoldina, melancólica e malamada, Domitila de Castro, apenas uma mundana e por aí vai. Será mesmo? Mulheres que participaram tão ativamente de acontecimentos políticos tão relevantes na história do Brasil?

Um país que nasceu de um decreto assinado por uma mulher, onde a escravidão foi extinta por lei assinada também por uma mulher, a primeira escola pública gratuita foi instituída por uma mulher, a primeira greve geral foi iniciada por mulheres, operárias da indústria têxtil de São Paulo, não tem como contar sua história por inteiro excluindo as mulheres da narrativa e dos registros oficiais.

Consequência dessa falta de registro é a impressão, fortemente instalada no senso comum, de que a participação das mulheres na história, na sociedade e na política é nula ou bastante secundária e reforça a premissa patriarcal de que a mulher deve se restringir ao ambiente e às questões domésticas, civis, particulares.

Entretanto, a memória das conquistas, das realizações e também das injustiças sofridas por nossas ancestrais que foram massacradas e/ou silenciadas, que não tiveram oportunidade de ter seu ponto de vista considerado, é a chave para interromper essa lógica, sendo um componente essencial para compreender o presente e confrontar uma visão de “natureza” quanto ao protagonismo dos homens na construção do processo histórico.

Tal quadro desafia a compreensão da realidade para além dos feitos narrados pelos vencedores, registrados nos livros e documentos oficiais, e recomenda uma aproximação do passado que fica oculto, de expedientes que a história oficial deu por arquivados, mas estão guardados em fragmentos como roupas, canções, corpos, depoimentos, ruínas, prédios. Olhar com atenção esses fragmentos permite “escovar a história a contrapelo”, conhecer e cultivar a memória daquelas que lutaram e trazêlas a público para dar nova vida às mulheres que ficaram escondidas nas sombras da história.

Porque a memória é assim, um jogo de luz e sombras, seletiva: enquanto traz à luz alguns fatos e aspectos, obscurece tantos outros, que se apagam, caem no esquecimento.

Resgatar a memória de luta das mulheres é uma necessidade para enfrentar, hoje, o retrocesso representado pela opressão machista e patriarcal; portanto, conhecer, registrar e divulgar os feitos das mulheres, suas lutas, suas ideias, suas estratégias de solidariedade e enfrentamento é dar nova vida a essas guerreiras, evitando que fiquem nos registros históricos como derrotadas e insignificantes.

Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/blogs/sororidade-em-pauta/o-apagamento-das-mulheresna- historia-e-o-direito-a-memoria/

Você, com certeza, percebeu: o texto é contundente! Ele expõe com clareza a opinião da Juíza a respeito do assunto. Para argumentar, a autora faz uso de conhecimento histórico, de experiências pessoais e de exemplos conhecidos, ou não, por nós. Realmente, o tema “O apagamento das mulheres na história e o direito à memória” merece discussão ampla e aprofundada.

A partir da leitura do texto, considere a seguinte situação: você faz parte de um grupo universitário que estuda e debate assuntos da contemporaneidade, atividade muito comum dentro das universidades. Normalmente, esses grupos são coordenados por um ou dois professores e contam com a participação de alunos de iniciação científica, alunos de diferentes semestres da faculdade, outros professores etc. Ou seja, são, por natureza, bastante heterogêneos.

O fato é que o professor coordenador do seu grupo leu o texto da Juíza durante uma reunião e, como era de esperar, o tema suscitou forte debate. Alguns colegas concordaram completamente com a autora; outros, dela discordaram veementemente. Enfim, instaurou-se uma forte polêmica!

Tendo em vista essa situação, o professor coordenador solicitou a membros do grupo a redação de textos dissertativos que apresentem claramente um posicionamento acerca das opiniões lançadas pela Juíza. Esses textos representarão as ideias daqueles que concordaram ou daqueles que discordaram da autora.

Você foi um dos escolhidos pelo professor nesta importante tarefa: escrever um dos textos!

Observe que você será porta-voz de uma coletividade: seu texto, além de apresentar um posicionamento qualificado sobre as ideias da Juíza, deverá representar a opinião de seus colegas de grupo.

Enfim, você deverá escrever uma dissertação que, ao ser lida no grupo de estudos ao qual você pertence, apresentará seu ponto de vista sobre o texto da Juíza e representará a opinião daqueles com os quais você se identificou durante o debate.

Bom trabalho!

Instruções

A versão final do seu texto deve:

1 - conter um título na linha destinada a esse fim;
2 - ter a extensão mínima de 30 linhas, excluído o título – aquém disso, o texto não será avaliado –, e máxima de 50 linhas. Segmentos emendados, ou rasurados, ou repetidos, ou linhas em branco terão esses espaços descontados do cômputo total de linhas.
3 - ser escrita, na folha definitiva, com caneta e em letra legível, de tamanho regular.

Redação Unisc 2016

Bela, recatada e do lar

Redação Unisc 2016

Foi com essa chamada que a revista Veja iniciou a matéria que apresenta a esposa do Vice-presidente. As reações foram inúmeras em todos os segmentos sociais.

“...E quando brincamos, dizemos coisas sérias. Que nós não queremos ser recatadas, não queremos ser tomadas em nossa beleza como objeto de posse ou de consumo, e muito menos queremos ficar presas em nosso lar sem poder ter vida pública. Então, a existência dessa mulher, que é, digamos, um bem privado de um homem público (assim pelo menos ela foi pintada para opinião pública, talvez ela nem seja isso) nos coloca frente àquilo que temos lutado para não ter mais que ser. Queremos ter um lar, mas não ser do lar. Queremos ser recatadas quando bem entendermos e assim desejarmos. E caso não sejamos recatadas, queremos o direito de não sermos estupradas. Queremos ser belas, sim, mas do nosso jeito, não como uma boneca inflável.”

Diana Corso, psicanalista e escritora.

“Essa manchete parou no século 19, então nada mais natural e positivo do que as mulheres mostrarem para a revista (e para a sociedade) que estamos no século 21 e que o valor da mulher não pode estar associado ao recato, ao âmbito privado e a uma moral muito antiga. No dia a dia, percebemos, sim, que há um forte resquício desse pensamento. Ele se manifesta quando somos culpabilizadas por assédios e estupros, quando somos silenciadas em diversas situações. Mas se tem uma coisa que o movimento mostrou foi que nós não vamos aceitar mais sermos julgadas com base nisso e que as mulheres são (ou devem ser) tão livres quanto os homens.”

Nana Soares, jornalista e cocriadora da campanha contra o abuso sexual no metrô de São Paulo. Posicione-se. Elabore um texto argumentativo e defenda sua posição com argumentos consistentes e bem construídos.

Redação UFU 2014

Enquanto milhões de chineses se reúnem hoje com as famílias para comemorar o seu Ano-Novo, na data mais importante do calendário nacional, os solteiros viverão uma prova de fogo. É o momento em que eles são encurralados por parentes, vizinhos e enxeridos de plantão com cobranças sobre ainda não terem se casado, listas de potenciais candidatos e intermináveis sermões.

Antes disso, muitos ainda têm que enfrentar o caos dos transportes, junto com outros milhões de migrantes a caminho de casa. Como ocorre a cada ano, será o maior deslocamento humano do planeta: desta vez, a previsão é de 3,6 bilhões de viagens durante os 40 dias da temporada.

A pressão sobre as solteiras é tamanha que uma jovem da província de Hubei, no leste do país, foi internada nesta semana com esgotamento nervoso.

À imprensa local Wang Yan, funcionária de uma firma de investimentos prestes a completar 30 anos, disse que desmoronou ao pensar que viveria uma repetição do último Ano-Novo, quando foi "bombardeada" por dezenas de parentes ao aparecer sem namorado.

Ser solteiro após os 30 é um tabu na China, principalmente para as mulheres. Pela tradição, a partir dos 27 as mulheres já são consideradas encalhadas e ganham o rótulo pejorativo de "sheng nu" (sobra). A angústia deu origem a um mercado de namorados de aluguel, que oferecem companhia às solteiras nas festas familiares para calar os parentes e diminuir o estresse do feriadão.

NINIO, Marcelo Folha de S. Paulo, 31 jan. 2014 (adaptado).

Com base no texto e em suas vivências como cidadão(ã) brasileiro(a), redija um TEXTO DE OPINIÃO, posicionando-se a respeito do fato de mulheres chinesas se sentirem quase "obrigadas" a alugar namorados para diminuir a pressão das famílias, contrastando esse fato à realidade brasileira.

Redação UPF 2013

A imagem abaixo retrata uma cena protagonizada pelo cineasta Gerald Thomas, que, há poucos meses, em transmissão ao vivo na televisão brasileira, tentou “passar a mão” na ex-panicat Nicole Bahls. Thomas justificou o ato em seu blog, dizendo: “A mulher não é um objeto. Mas não deveria se apresentar como tal”.

Produza um texto dissertativo-argumentativo, concordando com o ou discordando do ponto de vista do cineasta: “A mulher não é um objeto. Mas não deveria se apresentar como tal”. Fundamente seus argumentos de modo a construir um texto claro e coerente.

Mulher não é objeto, mas não deveria se apresentar como tal, diz Gerald Thomas
Imagem disponível em http://ego.globo.com/famosos/ noticia/2013/04/mulher-nao-e-objeto-mas-nao-deveria-se-apresentar-como-tal-diz-gerald-thomas.html

Redação FATEC 2011

Texto I 
Desde os anos 1970 para cá, quando ações, como a de queimar os sutiãs, eram uma forma de protesto à condição discriminada na sociedade, as mulheres têm dado grandes passos em direção à igualdade social. Essa igualdade, no entanto, tem sido acompanhada de uma série de descasos (e azares) no âmbito profissional, pessoal e familiar. Se no início do século passado, era legítimo o argumento da defesa da honra para justificar o assassinato da esposa infiel, hoje esse mesmo argumento tem sido camuflado em outras formas de proteção às atitudes do homem, que ainda considera o contrato de casamento como um contrato de posse e de domínio.

Redação Fatec 2011

(Fonte: www.entaolengalenga.blogspot.com/2008/09/60-mulhe... Acesso em 09.11.2010)

Texto II 
Passional, na gramática, é adjetivo. Historicamente, refere-se a paixão, palavra que tem sido explicada como um sentimento exacerbado de amor. Ao que parece, houve uma grande mudança de significado do termo, subvertendo seu sentido social. Um ato passional seria, para os românticos, um ato avaliado como positivo e saudável. Hoje, passional relaciona-se fortemente com atitudes de desequilíbrio e de perversão.

PROPOSTA

Utilize os textos anteriores como ponto de partida para suas reflexões sobre o tema a seguir e elabore uma dissertação.

O papel da mulher na sociedade: independência ou morte?

 

Redação UNEMAT 2012

Os textos seguintes tratam de uma questão que ainda suscita polêmicas na sociedade: a condição de liberdade e autonomia conquistada pela mulher nas últimas décadas. Com base na leitura dos textos e na sua visão de mundo, redija um texto dissertativo-argumentativo, sobre o tema O papel da mulher na sociedade contemporânea. Defenda seu ponto de vista observando a norma culta da língua, bem como a coesão e a coerência de suas ideias.

Texto 1

O modelo feminino atual inclui obrigatoriamente trabalho, finanças, filhos e amores. Tudo é importante e tudo precisa ser atendido aqui e agora, no presente. Mas falta selar um acordo entre o mulherão, que conquistou definitivamente seu lugar ao sol, e a mulherzinha, que perde noites de sono preocupada com a aparência, a culpa de ficar pouco tempo com os filhos e os dramas de relacionamentos cada vez mais fugazes. "Queremos o cérebro da Marie Curie com as pernas da Beyoncé, ser Ph.D. e ganhar muito dinheiro. Casar e ter filhos não é obrigação, talvez uma escolha. Talvez", diz a bióloga potiguar Luíza Barros, de 26 anos. Revista Época, versão online.

(Disponível em: http://revistaepoca.globo.comRevistaEpoca/0,,EM12 15942-5228,00.html)

Texto 2

A jornalista Maureen Dowd adora uma provocação. [...] Seu livro Os Homens são Necessários? - Quando os Sexos Colidem [...] tornou-se alvo de duras críticas por afirmar ter havido uma espécie de retrocesso na ambição feminina. [...] Aos 54 anos, Maureen faz um balanço negativo da nova geração, que, segundo ela, deve prestar atenção para não perder direitos já conquistados pelas mulheres.

De seu escritório em Washington, ela deu a seguinte entrevista para VEJA.

Veja - Quais as grandes questões da mulher hoje?

Maureen Dowd - Alcançar uma mistura harmônica entre família e trabalho e o equilíbrio entre força e sexualidade. A geração pós-feminismo está buscando uma identidade. Antes, a ideia era imitar os homens. Trabalhar e ser como eles. Até orgasmo deveríamos sentir igual. Muitas de nós tentaram, mas, obviamente, não deu certo. Não somos homens. Não podemos fugir da nossa biologia de uma maneira tão fácil. Por outro lado, há uma mudança curiosa nos desejos femininos. No começo, as mulheres desejavam igualdade, mas, no fim, acabaram desejando Botox.

Fonte: Veja Online: Edição Especial MULHER (Disponível em: http://veja.abril.com.br/especiais/mulher_2006/p_027.html)

Texto 3

O vocabulário do brasileiro ainda não deu conta da novidade. A partir de hoje, os eleitores se dividem entre os que chamam Dilma Rousseff (PT) de "presidente" ou "presidenta". [...] O fato é que a petista colocou, pela primeira vez, as mulheres no mais alto posto da República. [...]

A chegada de Dilma ao poder foi construída com base em ambiguidades na questão de gênero. A campanha da petista se apropriou de imagens intrinsecamente femininas, embora ultrapassadas. Associou a candidata ao título de "mãe do PAC" ou de "mulher do Lula" e tornou Dilma uma sucessora palatável, já que "subalterna" ao futuro ex-presidente. "Isso foi intencional. Se o continuador fosse um homem, parte do eleitorado, sobretudo o masculino, poderia achar que o sucessor logo teria autonomia e se desligaria de Lula", explica Fátima Pacheco Jordão, diretora do Instituto Patrícia Galvão, socióloga e especialista em pesquisas de opinião. Ela lembra que Dilma foi trabalhada para ser feminina "na aparência física, na contemporaneidade de seu cabelo". "Ela foi se aperfeiçoando para ser mais feminina e não para se transformar numa 'coronela'."

Fonte: Jornal O Estado de S. Paulo, versão on line. (Disponível em: http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,mulher-presidente-ou-presidentemulher, 63 2977,0.htm)

Texto 4

A dentista paulistana Elaine Machado Orlandini, de 36 anos, é uma espécie de representante dos novos tempos que vivem as mulheres. Tempos de agenda apertada, autonomia e satisfação pessoal. Na semana passada, parecida com tantas outras, ela não conseguiu ir à manicure. Cuidar de si mesma é um hábito que acaba espremido entre os compromissos da filha Isabela, de 6 anos, as demandas do casamento e o atendimento no consultório que mantém em São Bernardo do Campo, São Paulo. [...]  "Vou me moldando de acordo com a vida. Só não posso me abandonar", afirma. 

Fonte: Revista Época, versão online.  (Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI215942-15228,00.html)

Texto 5

No passado, ser mulher e ter uma carreira bem-sucedida exigia sacrifícios ainda maiores. "Era como se eu fosse um E.T. As amigas não entendiam minha atitude", afirma a paulistana Priscila Fonseca, de 61 anos, uma das mais respeitadas advogadas de família do país. Décadas atrás, ela deixou as pessoas abismadas ao optar pela carreira em vez do casamento. [...] "Minha independência vinha em primeiro lugar". [...] Priscila já foi conselheira da Ordem Brasileira dos Advogados e deu aulas de Direito em São Paulo e Piracicaba. Agora, preside um escritório que leva seu nome, com 35 funcionários. E se divide entre um grande amor e duas paixões: a filha adotiva, Maria Vitória, de 7 anos, um orquidário com mais de 2 mil flores e um tanque repleto de carpas japonesas.

Fonte: Revista Época, versão on line. (Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI215942-15228,00.html)

 

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