Redação sobre Medicina e Médicos

Redação sobre Medicina e Médicos

Redação Unisc 2023 

TEMA - Medicina - gênero e exercício profissional

No artigo Discriminações, estímulos e obstáculos no campo profissional da medicina: um olhar de gênero e
gerações, Tânia Steren dos Santos, diz que

O gênero continua sendo um fator de discriminação e preconceito no meio ambiente de trabalho,
especialmente no que se refere ao acesso das mulheres aos postos mais valorizados e cargos de
comando. Apesar desta dificuldade, a situação das mulheres tem apresentado transformações
significativas nos últimos anos, observando-se maior equidade e valorização de algumas
características femininas. ‘Deficiências’, que anteriormente eram vistas como empecilhos,
passam a ser consideradas como 'vantagens comparativas' positivas no campo profissional. Na
medida em que se identificam preconceitos e se valorizam as diferentes capacidades de homens e
mulheres, independentemente de estigmas e rotulações, se ampliam as possibilidades de instituir
relações sociais mais humanas e equitativas. (SANTOS, 2009)

https://www.scielo.br/j/tes/a/gY5yZfd4KDvNNxZSVpcSsMm/?format=pdf&lang=pt

Como você vê as perspectivas de gênero no campo da medicina?

Produza um texto argumentativo, explorando essa temática. Lembre-se de que você deve demonstrar a
capacidade de apresentar uma produção que tenha textualidade. Assim, organize as suas ideias com
correção linguística e atenção especial aos aspectos relacionados à coesão e à coerência, ou seja, à
textualidade.

TEMA - O acesso aos cursos de Medicina

Alunos de classes mais elevadas dominam cursos com notas mais altas

Estudantes de famílias mais pobres optam por institutos politécnicos, enquanto os mais favorecidos vão para as universidades

As universidades portuguesas reproduzem as desigualdades sociais e econômicas das famílias. Os alunos de famílias com mais recursos econômicos e cujos pais têm mais habilitações acadêmicas entram em cursos com mais prestígio e notas mais elevadas, enquanto os estudantes vindos de famílias com dificuldades econômicas e cujos pais têm menos formação optam por cursos com cotas mais baixas e cursos técnicos. Estas são as principais conclusões do estudo ‘A Equidade no Acesso ao Ensino Superior’, realizado pelo Edulog, think tank da Fundação Belmiro de Azevedo, que será apresentado esta quarta-feira em Matosinhos.

https://www.dn.pt/vida-e-futuro/alunos-de-classes-mais-elevadas-dominam-cursos-com-notas-mais-altas-11046036.html

Observando o texto que remete à realidade de acesso ao ensino superior em Portugal, podemos fazer alguma análise com o que ocorre no Brasil?

Produza um texto argumentativo, explorando essa temática. Lembre-se de que você deve demonstrar a capacidade de apresentar uma produção que tenha textualidade. Assim, organize as suas ideias com correção linguística e atenção especial aos aspectos relacionados à coesão e à coerência, ou seja, à textualidade.

Redação Unisc 2022

TEMA - O resgate da empatia é necessário?

Médicos, enfermeiros e outros profissionais ligados à área da saúde são incentivados a não demonstrar os sentimentos e, se possível, se distanciar emocionalmente dos pacientes. De outra forma, como lidar com sofrimento humano, mortes, doenças e traumas e sair ileso? A tática utilizada para minimizar essas emoções é manter certo afastamento e partir da premissa de que o médico deve se preocupar somente em tratar a doença do paciente.

Marco Antônio de Carvalho Filho, médico e professor de emergências clínicas da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), revela que sua equipe entrevistou durante 3 anos seguidos todos os estudantes que chegavam à universidade, a fim de saber os motivos que os levavam a escolher a carreira. “Salvar vidas e conhecer a natureza do homem são as respostas campeãs”, explica. Mas o que acontece com a empatia, que simplesmente desaparece ao fim do curso?

Para o médico, “é legítimo se envolver, que o aluno pode chorar, sentir, e que a prática da medicina vai muito além do resultado imediato, já que estamos cuidando de um ser humano”.

https://drauziovarella.uol.com.br/saude-publica/de-onde-vem-a-frieza-dos-medicos/.

Produza um texto argumentativo, explorando essa temática. Lembre-se de que você deve demonstrar a capacidade de apresentar uma produção que tenha textualidade. Assim, organize as suas ideias com correção linguística e atenção especial aos aspectos relacionados à coesão e à coerência.

Redação Puc-Minas 2021

Atente para mais dois pequenos excertos do ensaio mencionado, de Jorge Larrosa Bondia (2002), em que ele discute o sentido existente (ou a falta dele) na aprendizagem linguística e nas atividades que se oferecem às crianças e adolescentes, nos sistemas educacionais ocidentais:

“Costuma-se pensar a educação do ponto de vista da relação entre a ciência e a técnica ou, às vezes, do ponto de vista da relação entre teoria e prática. Se o par ciência/técnica remete a uma perspectiva positiva e retificadora, o par teoria/prática remete, sobretudo, a uma perspectiva política e crítica. [...] Se, na primeira alternativa, as pessoas que trabalham em educação são concebidas como sujeitos técnicos que aplicam com maior ou menor eficácia as diversas tecnologias pedagógicas produzidas pelos cientistas, pelos técnicos e pelos especialistas, na segunda alternativa estas mesmas pessoas aparecem como sujeitos críticos que, armados de distintas estratégias reflexivas, se comprometem, com maior ou menor êxito, com práticas educativas concebidas, na maioria das vezes, sob uma perspectiva política.”

(BONDIA, 2002, p. 19)

“Começarei com a palavra experiência. Poderíamos dizer, de início, que a experiência é, em espanhol, “o que nos passa”. Em português se diria que a experiência é “o que nos acontece”; em francês a experiência seria “ce que nous arrive”; em italiano, “quello che nos succede” ou “quello che nos accade”; em inglês, “that what is happening to us”; em alemão, “was mir passiert”. A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca. Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca. A cada dia se passam muitas coisas, porém, ao mesmo tempo, quase nada nos ac

ontece. Dir-se-ia que tudo o que se passa está organizado para que nada nos aconteça.

[...] Nunca se passaram tantas coisas, mas a experiência é cada vez mais rara. Em primeiro lugar pelo excesso de informação. A informação não é experiência. E mais, a informação não deixa lugar para a experiência, ela é quase o contrário da experiência, quase uma antiexperiência. Por isso a ênfase contemporânea na informação, em estar informados, e toda a retórica destinada a constituir-nos como sujeitos informantes e informados; a informação não faz outra coisa que cancelar nossas possibilidades de experiência.

(BONDIA, 2002, p. 21).

Suponha que você, tendo sido aprovado(a) e já cursando Medicina, na PUC Minas, deva escrever um texto argumentativo que, se selecionado, será publicado como um dos textos integrantes de um jornal eletrônico disponibilizado aos demais estudantes e aos professores.

Relacionando os textos dados – a importância do ato de ler (Paulo Freire) e o valor da experiência para a formação (Jorge Larrosa Bondia), você deverá abordar o seguinte tema (crie seu próprio título):

Demandas da contemporaneidade para a formação do profissional médico: predomínio da técnica ou do humanismo? Da teoria ou da prática? Da informação ou da experiência? Da especialização ou da inte(g)ração? Da quantidade ou da qualidade?

ATENÇÃO:

· Não copie fragmentos do texto. A cópia resultará em anulação da sua redação.
· Dê um título ao seu texto.
· Faça o rascunho de seu texto na página seguinte e, depois, transcreva-o para a folha própria, à caneta, com letra legível.
· Seu texto deverá ter de 20 a 30 linhas.

Redação Unicap 2020 - Medicina

Redação Unicap 2020 - Medicina
Três de Maio de 1808 – Francisco de Goya (1746-1828) – Google

Durante a invasão da Espanha pelas tropas napoleônicas, comandantes franceses formavam pelotões de fuzilamento para liquidar os espanhóis revoltosos. Na formação de um desses pelotões, um comandante escalou Davi e Josué. Davi recusou-se a participar do fuzilamento dos rebeldes, o que foi considerado indisciplina gravíssima. Davi foi a julgamento. Em sua defesa, alegou ser médico, e o juramento de Hipócrates obrigava-o a cuidar da vida e não pôr fim a ela. No entanto, Josué também era médico, e participara do pelotão de fuzilamento. Justificou a sua atitude dizendo que, ao se integrar ao exército de Napoleão, jurara fidelidade ao regulamento da corporação militar, o que o obrigava a cumprir as ordens do comandante.(*)

Como você analisa o comportamento dos dois médicos-soldados?

(Crie um título para a sua redação. Elabore um texto dissertativo-argumentativo. O limite mínimo é de 10 (dez linhas). A menor nota exigida na redação é 20,00 (vinte), na escala de zero a cem. Sinta-se à vontade para expressar sua opinião.)

(*) Texto ficcional

(Todas as imagens desta prova cujas fontes não estão indicadas são do Google-Brasil)

Redação Unicap 2019.2 - Medicina

Observe as manchetes e as imagens

Redação Unicap 2019.2 - Medicina

Melhor do que ninguém, o médico sabe o “estrago” que armas provocam no corpo humano. Armas ferem, matam. No Juramento de Hipócrates, o futuro médico promete guardar respeito absoluto pela vida; assim, não é de estranhar essa “simpatia” de médicos pelas armas?

(Crie um título para a sua redação. Elabore um texto dissertativo-argumentativo. O limite mínimo é de 10 (dez linhas). A menor nota exigida na redação é 20,00 (vinte), na escala de zero a cem. Sinta-se à vontade para expressar sua opinião. Respeite os direitos humanos.)

Redação Unicap 2019.1 - Medicina

Redação Unicap 2019.1 - Medicina     Redação Unicap 2019.1 - Medicina

Numa manhã de terça-feira, como sempre inebriado pela beleza da filha (de oito anos de idade!), o dr. Péricles, que dizia à menina: “você faria inveja a Helena de Troia”, levava sua pétite déesse (pequena deusa), como ele a chamava, ao Colégio Olympia. Surpreendido num sinal de trânsito, o dr. Péricles, plantonista do Hospital Geral, ficou atônito com a violência da cena: vítima de um assalto, uma bala da arma do bandido atingiu a sua Helena, que morreu nos braços do pai, ainda no carro.

Na sexta-feira, dr. Péricles, em seu plantão, ao entrar no bloco cirúrgico, para um atendimento de urgência, reconheceu, na mesa de operação, o mesmo facínora que o assaltara e vitimara sua filha. Os instrumentos cirúrgicos caíram-lhe das mãos… O médico vacilou… Emoção… razão… ética… Sentiu-se lançado num mar de tormentas, de dúvidas e de lembranças aflitivas. A emoção impulsionou sua mão em direção ao tubo de ventilação, mas a razão deteve o gesto...

(Este texto é ficção; qualquer semelhança com situações reais será mera coincidência)

Qual sua opinião acerca da situação?

(Crie um título para a sua redação. Elabore um texto dissertativo-argumentativo. O limite mínimo é de 10 (dez linhas). A menor nota exigida na redação é 20,00 (vinte), na escala de zero a cem. Sinta-se à vontade para expressar sua opinião. Respeite os direitos humanos.)

Redação Unicap 2018 - Medicina

Por ocasião da formatura, os futuros médicos juram, solenemente, praticar a medicina com honestidade. Nessa ocasião, efetuam o Juramento de Hipócrates. Aqui estão algumas frases do Juramento, na versão da Declaração de Genebra, da Associação Médica Mundial – 1948:

Redação Unicap 2018 - Medicina

"Eu, solenemente, juro consagrar minha vida a serviço da Humanidade.(…) Praticarei a minha profissão com consciência e dignidade. (…) A saúde dos meus pacientes será a minha primeira preocupação. (…) Não permitirei que concepções religiosas, nacionais, raciais, partidárias ou sociais intervenham entre meu dever e meus pacientes. Manterei o mais alto respeito pela vida humana, desde sua concepção. (…) Faço estas promessas, solene e livremente, pela minha própria honra.”

Observe estes comportamentos, divulgados pelos meios de comunicação:

Reportagem flagra descaso médico repugnante na rede pública

Na maternidade pública Leonor Mendes de Barros, SP, diversos médicos entram, batem o ponto eletrônico e, menos de 15 minutos depois, embarcam em seus carros e vão embora.

(https://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/07)

Pediatra causa polêmica ao se recusar a atender bebê porque a mãe da criança é petista

(Gabriela Lara, correspondente, O Estado de S.Paulo – 30/03/16)

MÉDICO COBRA R$ 2 MIL PARA FAZER CIRURGIA PELO SUS E PRIVILEGIA PACIENTE

(https://www.youtube.com/watch?v=GLvOAl0qJ5U out/2013)

Essas condutas conflitam ou não com os termos do Juramento de Hipócrates? Qual o seu ponto de vista em face da questão?

(Crie um título para a sua redação. Elabore um texto dissertativo-argumentativo. O limite mínimo é de 10 (dez linhas). A menor nota exigida na redação é 20,00 (vinte), na escala de zero a cem. Sinta-se à vontade para expressar a sua opinião. Respeite os direitos humanos.)

Redação UFU 2017

Leia com atenção o texto a seguir.

Medicina científica X medicalização da vida

Pessoas saudáveis são pacientes que ainda não sabem que estão doentes, considera o doutor Knock na peça de Jules Romains, em que o personagem convence a todos os habitantes de uma cidade de que estão doentes. A comédia, de 1923, antecipa, de certo modo, uma das características de nosso tempo, a medicalização progressiva de todos os aspectos da vida.

Vivemos um momento privilegiado da história, quando a medicina atingiu um nível incomparável de conhecimentos e recursos tecnológicos. Com criatividade, a ciência conquistou terreno apropriando-se até mesmo de áreas de vida durante séculos fora do alcance de qualquer intervenção que não a religiosa – como as doenças psiquiátricas.

Medicalizar consiste em “passar a definir e tratar algo como problema médico”, ou seja, direcionar conhecimentos e recursos técnicos da medicina para tratar algo que antes não era abrangido por essa área. É natural que, à medida que a ciência avança, novas patologias sejam detectadas, como a depressão ou o autismo, e outras, reinterpretadas e descartadas, caso da histeria e da homossexualidade. Avanços tecnológicos permitem não só diagnosticar melhor, mas diagnosticar mais, mesmo condições que não coloquem a vida em risco ou comprometam sua qualidade. O problema está precisamente na facilidade com que novas doenças podem ser “criadas”, quando situações antes tidas como normais acabam patologizadas. Algumas de formas justificadas, outras, não.

Claro que há “boas” e “más” formas de medicalização. Entre os casos positivos, pode-se citar a introdução da pílula anticoncepcional, que permitiu uma revolução sexual. Um exemplo negativo foi a demonização do mau hálito no começo do século XX, ao ser rebatizado como... halitose. Em virtude disso, uma notável campanha publicitária estimulou a venda de uma nova “necessidade”, o antisséptico bucal. Hoje a lista de “doenças” questionáveis não para de crescer: de características pessoais estigmatizáveis como “calvície”, “síndrome das pernas inquietas”, “timidez”, sem falar nas características estéticas, situações de vida (“tristeza”, “luto”) e mesmo consequências do envelhecimento.

Parece, portanto, que estamos vivendo o apogeu da “má” medicalização – a chamada “mercantilização das doenças”, como provam os absurdos níveis de consumo de fármacos como a ritalina (especialmente entre escolares, muitos sobrediagnosticados com TDAH) e antidepressivos. Remédio é chiclete.

QUILLFELDT, Jorge. Medicina científica X medicalização da vida. Revista Scient American Brasil, ano 13, nº 155. (Texto adaptado)

Com base nas ideias apresentadas no texto, redija uma CARTA ARGUMENTATIVA para o Ministro da Saúde, criticando a “criação” de novas doenças e/ou a medicalização de situações antes tidas como normais. Em sua carta, você, um cidadão brasileiro, deve também cobrar providências da área de saúde em relação a essas questões.

Redação Unicap 2016 - Medicina

Notícia publicada na Internet, em agosto deste ano:

Estudante de medicina da UFRN, Ana Luiza Lima, é atacada por médicos e alunos após discursar na cerimônia de dois anos do Programa Mais Médicos, em Brasília. Luiza falou sobre as transformações que a educação provocou na sua vida, a partir da oportunidade de estudar medicina por políticas públicas do governo federal. “Vadia”, “ignorante” e “médica vagabunda, pobre” foram alguns dos adjetivos usados por médicos e estudantes para ofendê-la. “Fui atacada por médicos e futuros médicos, além de outras pessoas. O machismo e a elite mostraram sua cara”, escreveu Luiza. A Rede Nacional de Médicas e Médicas Populares divulgou nota em solidariedade à jovem.”

(www.pragmatismopolítico.com.br/)

Em face da ocorrência noticiada, qual é o seu ponto de vista?

(Crie um título para a sua redação. Sinta-se à vontade para expressar a sua opinião. Seja objetivo e disserte com clareza. A nota mínima exigida na redação é 20,00 (vinte), na escala de zero a cem.)

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