Redação sobre o Jovem

Redação sobre o Jovem

Redação Unicap 2023 - Medicina

TEXTO 1

Redação Unicap 2023 - Medicina

TEXTO 2

Redação Unicap 2023 - Medicina

Suponha que, após ter visto esses textos, você tenha vontade de discutir com seus amigos sobre os anseios da juventude do século XXI. Que ideias você defenderia nessa situação? A partir dessa situação hipotética, produza um texto dissertativo-argumentativo.

Redação UPE 2020 

Redação UPE 2020

Terra de Gigante

Hey, mãe!
Eu tenho uma guitarra elétrica
Durante muito tempo isso foi tudo
Que eu queria ter

Mas, hey mãe!
Alguma coisa ficou pra trás
Antigamente eu sabia exatamente o que fazer

Hey, mãe!
Tem uns amigos tocando comigo
Eles são legais, além do mais
Não querem nem saber
Mas agora, lá fora
Todo mundo é uma ilha
A milhas e milhas e milhas
De qualquer lugar

Nessa terra de gigantes
Eu sei, já ouvimos tudo isso antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

As revistas, as revoltas, as conquistas
Da juventude são heranças
São motivos pras mudanças de atitude
Os discos, as danças, os riscos
Da juventude
A cara limpa, a roupa suja
Esperando que o tempo mude

Nessa terra de gigantes
Tudo isso já foi dito antes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey, mãe!
Já não esquento a cabeça
Durante muito tempo
Isso foi só o que eu podia fazer

Mas, hey hey, mãe!
Por mais que a gente cresça
Há sempre coisas que a gente
Não pode entender

Por isso, mãe
Só me acorda quando o sol tiver se posto
Eu não quero ver meu rosto
Antes de anoitecer

Pois agora lá fora
O mundo todo é uma ilha
A milhas e milhas e milhas

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Nessa terra de gigantes
Que trocam vidas por diamantes
A juventude é uma banda
Numa propaganda de refrigerantes

Hey, mãe
Hey, mãe

Compositor - Humberto Gessinger
Canção de Engenheiros do Hawai

Disponível em: https://www.letras.mus.br/engenheiros-dohawaii/12906/

TEMA

Protagonismo do jovem na construção de uma sociedade mais justa

Redação PUC-PR 2019 

Com base na leitura dos exemplos seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa, de 15 a 20 linhas, sobre o tema GERAÇÃO Y: CONFLITOS, CONSUMO, TRABALHO E MUDANÇA SOCIAL.

Selecione, organize e relacione fatos e opiniões para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

Os millennials — pessoas que têm, hoje, entre 18 e 35 anos —, também conhecidos por Geração Y, têm impactado a forma de a sociedade consumir. Esse grupo, cuja maioria trabalha ou estuda, além de ser engajada em causas sociais e ambientais, segundo levantamento da startup de pesquisas MindMiners, deve atingir seu auge em 2020.

Os objetos de desejo desses indivíduos variam de acordo com a classe social. Segundo a socióloga e pesquisadora da Antenna Consultoria e Pesquisa, Marilene Pottes, enquanto as mais baixas priorizam bens duráveis e conforto, as mais altas – que contam com maior suporte financeiro dos pais – valorizam vivências. Por ser uma geração tecnológica, pessoas de zona rural não podem ser enquadradas nessa classificação.

Embora os especialistas concordem que esse público é exigente e autêntico, há divergências sobre o recorte exato das idades. Uma pesquisa do Statista, portal alemão líder de estatísticas internacionais na internet, por exemplo, considera consumidores que eram adolescentes na virada do milênio. Já a empresa de pesquisas Kantar Worldpanel abrange pessoas nascidas de 1979 a 1996. Outro contorno engloba nascidos no início dos anos 80 até meados de 90: nesse caso, teriam recebido a denominação de millennials por atingirem idade de discernimento a partir dos anos 2000, ou se tornarem consumidores na época. Esses jovens se reconhecem como trabalhadores e ambiciosos. Apesar disso, uma grande parte ainda mora com os pais ou outros parentes, dependendo financeiramente da família.

— É uma geração que pôde estudar mais e ingressar no mercado de trabalho mais tarde. Alguns os consideram mimados, mas, na verdade, eles apenas não querem aceitar qualquer tipo de trabalho — explica a gerente de marketing da MindMiners, Danielle Almeida.

A Bridge Research também fez um estudo sobre os hábitos desses jovens adultos:

— Essas pessoas são multitarefas, conseguem trabalhar olhando para o celular, por exemplo. Também são menos leais a marcas do que pessoas de outras idades — destaca Renato Trindade, diretor da empresa de pesquisa.

Para o professor da FGV Roberto Kanter, a principal razão de agradar à geração Y é seu inédito poder de influência:

— Devido às mídias sociais, os consumidores, e não mais os meios de comunicação, têm sido a principal fonte de informação sobre produtos e serviços.

Disponível em:<https://oglobo.globo.com/economia/millennials-entenda-geracao-que-mudou-forma-de-consumir23073519#ixzz5mt5DfZKf>. Acesso em: 1/5/19.

Texto 2 

A geração Y no poder

Lidar com levantes de clientes insatisfeitos nas redes sociais já entrou para a rotina corporativa. Consultorias fazem fortuna ensinando às empresas como manejar as revoltas digitais protagonizadas pelos membros da geração Y, também chamados de millennials, assim definidos o que têm, hoje, entre 23 e 38 anos. O que vem inquietando muitos executivos, agora, é se deparar com críticas públicas dos próprios funcionários, especialmente nos gigantes de tecnologia. O alvo mais recente foi a Amazon, empresa avaliada em quase 1 trilhão de dólares. No início de abril, começou a circular um abaixo-assinado endereçado a seu fundador, o bilionário Jeff Bezos, e ao conselho de administração da companhia. Em menos de dez dias, mais de 6700 funcionários, de estagiários a diretores, deixaram o nome e o cargo no documento, facilmente identificáveis numa busca pelo LinkedIn.

Numa espécie de rebelião de crachá, eles foram a público demandar políticas ambientais mais amplas e detalhadas, além de criticar contratos com petroleiras, que usam o braço de computação em nuvem da companhia. A carta pede apoio dos patrões à aprovação de uma resolução no encontro anual de acionistas, marcado para 22 de maio, em que a Amazon se comprometa a especificar publicamente como pretende reduzir o uso de combustíveis fósseis em sua operação.

Revista Veja, 1.º de maio/2019, p. 69.

Texto 3

Os dois grandes grupos

Assim, surgem dois grandes grupos: aqueles que hoje têm entre 18 e 24 anos (young millennials) e aqueles que hoje têm entre 25 e 34 anos (old millennials).

Os Old Millennials

– Eles foram crianças e adolescentes nos anos 90 e não cresceram com acesso à internet, smartphones e apps. Viveram boa parte da vida sem internet.

– Foram pegos de surpresa pela crise econômica

– assunto que não pensavam muito a respeito.

– Tendem a ser mais otimistas, colaborativos e flexíveis.

– Tendem a ser mais nostálgicos e se sentem adultos quando fazem coisas como varrer a casa e lavar a louça.

– Hoje, suas maiores preocupações e objetivos são coisas como mudar ou conseguir um emprego, viajar ao exterior, comprar uma casa ou apartamento e começar ou voltar a estudar.

– Eles se interessam mais em momentos de “pausa” e “detox” das tarefas para relaxar e buscam mais “life hacks” (dicas, macetes).

Os Young Millennials

– A infância e adolescência deles aconteceu nos anos 2000. Já nasceram em um mundo conectado à internet e desde a escola conheceram coisas como smartphones e redes sociais.

– Já conheceram o mundo com uma economia mais frágil.

– Tendem a ser mais realistas, questionadores e conscientes quando o assunto é finanças.

– Adoram a filosofia YOLO (You Only Live Once/Só Se Vive Uma Vez). 89% se identificam com esse estilo de vida.

– Tendem a ter menos paciência com “perda de tempo” como anúncios e comerciais.

– 4 entre 10 têm o diploma universitário como maior sonho.

O que os une

Mas em algum momento eles precisam se encontrar, correto? Afinal, são todos millennials.

Segundo a análise do Google, a vida com acesso à informação 24 horas por dia é o ponto comum.

Ambos os grupos buscam no acesso à cultura a sua principal fonte de educação, inspiração e entretenimento.

Disponível em: < https://exame.abril.com.br/marketing/existem-dois-tipos-millennials-muito-diferentes/>. Acesso em: 1.º/5/19.

Redação Puc-Rio 2019-1

Na sociedade contemporânea, constroem-se as mais diversas imagens sobre os mais variados aspectos. Na reportagem parcialmente reproduzida abaixo, por exemplo, procurou-se construir, a partir de pesquisas, uma imagem sobre a geração dos “ultrajovens”.

Considerando-se o caráter cultural da natureza humana, na sua percepção, como é a natureza da geração ultrajovem?

Para responder à questão proposta, elabore um texto dissertativo-argumentativo, com título sugestivo, no qual você apresente a sua imagem, confrontando-a com a apresentada pelo texto O poder dos ultrajovens.

Em cerca de 25 linhas, você deverá apresentar a sua imagem dos chamados “ultrajovens”, indicar, entre as duas imagens construídas, pontos de identificação e/ou de afastamento e, de forma clara, coerente e bem fundamentada, manifestar o seu ponto de vista. Serão valorizadas a pertinência e a originalidade de seus argumentos.

O poder dos ultrajovens

A geração que vai romper (e já está rompendo) com tudo o que se quis e se imaginou

Por Nina Finco

De acordo com pesquisas recentes, se depender da geração que tem por volta dos 20 anos, estão encrencados os hotéis, as lojas de departamentos, as cadeias de restaurantes, a indústria automobilística, o comércio de diamantes, a produção de guardanapos e de canudinhos, os programas de fidelidade de hotéis e cartões de crédito, os jogos de azar, os bancos, a produção de amaciantes de roupas, o sonho da casa própria, a ideia de casamento estável, os acasos felizes, as viagens de cruzeiro, as emissoras de TV aberta, os políticos de ocasião, os planos de aposentadoria, Paris e até o milk-shake do Bob’s.

Eles resolvem a vida (para o bem e para o mal) pelo celular, sorvem coisas de cor verde (comer virou questão de identidade), têm um pendor para medicamentos identificados com uma tarja preta, passam a noite em claro, não se sabe se estão trabalhando ou relaxando, gostam de empunhar bandeiras universais, mas se preocupam mesmo é com sua persona nas redes sociais, pensam igual a quase todo mundo da mesma geração, comportam-se como adolescentes apesar de terem idade de adultos, tecnologia lhes é tão intrínseca como respirar, ser de esquerda é do jogo, ter o nariz em pé é condição sine qua non, gostam de Insta Stories porque dura pouco, arriscam tudo por terem pouco a perder, rechaçam qualquer coisa que contenha plástico, gostam de viajar para lugares onde podem mostrar novidades no Instagram. Eles são o que são ou são o que querem parecer ser?

“Eles se tornam personagens de suas próprias vidas, preocupados com narrativas, contextos, motivações. Estão sempre esperando pelo terceiro ato – que nunca chega”, diz um estudo da Box1824, conduzido pelos pesquisadores Sean Monahan e Sophie Secaf nos Estados Unidos, sobre o que chamaram de GenExit, a geração que opta por experimentar novas possibilidades identitárias, mais livres e menos deterministas, mas não menos disruptivas.

Revista Época, uma edição de 20 anos, Rio de Janeiro, 28.05.18.

Redação UEG 2017

Em momentos de crise política é comum crescer no meio social o sentimento de pessimismo e desesperança diante da desordem política. Por outro lado, há também a sensação otimista de que as novas gerações se moverão no sentido de restabelecer a ordem, fortalecendo os laços sociais, ou no sentido de transformar a sociedade. A esse respeito, leia a coletânea a seguir.

Texto 1

O fato de tender naturalmente à vida coletiva mostra que o homem é um ser carente. Carente de alguma coisa que o leve a desejar e carente de alguém que o leve a se associar. A carência aponta para a incompletude humana. O homem tem sempre necessidade de um outro semelhante a ele e tão imperfeito quanto ele. Ele se associa para alcançar uma vida perfeita e autossuficiente. Um ser que não sentisse a necessidade de associarse seria um deus ou um animal, diz Aristóteles. Os primeiros não fazem política porque são perfeitos. Os animais não fazem porque não pensam, nem falam. O homem tende à vida em sociedade porque nela, e somente nela, se torna plenamente humano. Pode-se, portanto, dizer que a vida política é para o homem a melhor das vidas possíveis. Se nós somos seres naturalmente inclinados para a vida em sociedade e se esta vida é a melhor vida possível, então ninguém pode dispensar-se da tarefa de pensar a coletividade. Um homem vivendo em sociedade está no seu lugar na hierarquia dos seres.

AMES, José Luiz. Aristóteles: por que vivemos coletivamente? Disponível em: http://www.tribunapr.com.br/noticias/aristoteles-porque-vivemos-coletivamente/. Acesso em: 15 fev. 2017. (Adaptado).

Texto 2

O presidente do Conselho de Juventude de São Luís (MA) e ex-militante do movimento estudantil, Ulisses Fernando, afirma que a internet é uma questão de sobrevivência. Segundo ele, que está elaborando um livro, uma coletânea de artigos com o tema “A Realidade da Juventude”, falta engajamento à juventude. “Apesar dos avanços tecnológicos, acesso à internet e tantos outros meios de informação, entendo que a nossa juventude hoje se caracteriza como informada, mas não politizada”, diz. O pesquisador lembra-se de um levantamento feito pelo Datafolha, em junho de 2011, em que foram entrevistados 1.784 jovens de 18 a 24 anos, em 173 cidades de 23 estados brasileiros. Conforme as estatísticas, 62% deles acham que só os governantes podem mudar o país no sentido de efetivar mudanças de interesse público, enquanto que para outros 39% isso é possível apenas com a iniciativa dos jovens. “Nem a própria juventude acredita ou aposta em si mesma e aí perguntamos: somos politizados ou não?”, provoca Ulisses Fernando.

O JOVEM do século 21 é politizado? Disponível em: http://www.unicap.br/webjornalismo/metanoia/?p=69. Acesso em: 15 de fev. 2017.

Texto 3

Em 1984 e 1985, a participação cívica dos jovens brasileiros era notada por qualquer um que assistisse ao noticiário, lesse jornais ou escutasse rádio. Milhares ocuparam as ruas em apoio às Diretas Já, movimento civil que exigia eleições presidenciais diretas. O descontentamento também se refletia em canções de Cazuza, da Legião Urbana, entre outros grandes nomes que marcam a história com arte. Em junho de 2013, as principais capitais do país foram tomadas por um novo universo de insatisfeitos. Os governos mudaram. A tecnologia avançou. E, apesar disso, parece que uma coisa não sumiu: a vontade de mudar a realidade. Mas o que desenvolve o senso de cidadania entre os adolescentes? Cientistas sociais tentam responder a essa pergunta desde a década de 1960, quando houve o levante da contracultura hippie nos países ocidentais. Estilo e expectativa de vida, vivências pessoais, influência dos pais e de figuras icônicas estão entre as respostas encontradas. Constance Flanagan, pesquisadora da Universidade de Wisconsin–Madison, nos Estados Unidos, investigou como os mais novos entendem o debate político e contrariou a ideia de que os direitos civis só são perseguidos por aqueles que tiveram a oportunidade de receber um alto nível de educação.

OLIVEIRA, Isabela de. Juventude engajada. Disponível em: <http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/euestudante/me_gerais/2014/04/22/me_gerais_interna,424107/juventude-engajada.shtml>. Acesso em: 23 fev. 2017. (Adaptado).

Texto 4

Redação UEG 2017
Disponível em: <http://adao.blog.uol.com.br/arch2011-10-01_2011-10-31.html>. Acesso em: 23 fev. 2017.

Texto 5

Uma resposta possível à pergunta sobre os motivos que levam uma geração a compreender a geração seguinte como alienada, apática, é a resposta que afirma que uma geração vê as outras espelhadas em si própria. Um aspecto que não pode ser esquecido é que a construção da percepção sobre a juventude é uma via de mão dupla: ao mesmo tempo em que os formadores de opinião apreendem a realidade e processam-na segundo seus valores, também distribuem, na mídia, nas cátedras e nos púlpitos, a perspectiva deturpada sobre os jovens aos próprios jovens. Desse modo, a juventude vê-se numa prisão ideológica. A saída dessa prisão passa, necessariamente, pela compreensão, por parte dos formadores nas escolas, nas faculdades, na mídia e nas igrejas, dos problemas apresentados pelo nosso tempo. Somente a partir do franco entendimento das oposições, dos dilemas e dos paradoxos nos quais a nova geração jovem se movimenta os formadores poderão esclarecer e orientar, sem, todavia, apresentar respostas empacotadas e prontas para o consumo – e, especialmente, sem procurar encaixar o comportamento dos moços e moças contemporâneos em padrões que foram construídos antes mesmo que eles nascessem. Então, ficará claro que os jovens de hoje decididamente não são alienados de seu tempo, mas pertencem, naturalmente, ao tempo que lhes é próprio.

BERTOCHE, Gustavo. O mito da alienação juvenil. Disponível em: <https://oficinadefilosofia.com/2008/05/16/o-mito-da-alienacaojuvenil-2/.> Acesso em: 23 fev. 2017. (Adaptado).

Texto 6

A inclusão da juventude nos debates políticos é um dos desafios da democracia em todo o mundo. No Brasil, essa questão ganhou contornos especiais com as manifestações de junho de 2013, quando milhares de pessoas, na maioria jovens, foram às ruas numa explosão social que há muito não se via. A ampliação da presença do jovem na esfera pública encontra desafios nas duas pontas do processo. Se por um lado é necessário modificar a estrutura das instituições para que elas se tornem mais abertas para ouvir as demandas dos jovens, por outro é igualmente fundamental fazer a juventude se interessar por política e criar uma cultura de participação. Essa é a visão de Raquel Rosemberg, do Engajamundo. Bruno Souza, jovem que integra o grupo de “Escritureiros”, jovens voluntários, acha muito complicado como as decisões ainda chegam para os jovens, principalmente das periferias. “Debatem ‘lá’ e trazem as coisas pra ‘cá’, como se a gente não soubesse nada”, contesta. Bruno e outros jovens da comunidade concordam que alterar esse modo de fazer vai pedir muito esforço, pois representa uma mudança de cultura, tanto nos espaços que não aceitam a participação da juventude, como dos próprios jovens em reconhecer seu papel e transformar essa realidade.

PARTICIPAÇÃO do jovem é desafio para aprofundar democracia. Disponível em: <https://observatoriosc.wordpress.com/2015/08/14/participacao-do-jovem-e-desafio-para-aprofundar-democracia/>. Acesso em: 15 fev. 2017. (Adaptado).

Com base na leitura da coletânea, escolha UMA das três propostas de construção textual (dissertação, narração ou carta argumentativa) apresentadas a seguir e discuta a questão-tema abaixo:

Afinal, a juventude de hoje é participativa ou apática?

DISSERTAÇÃO

O artigo de opinião é um gênero textual no qual são apresentados argumentos para convencer os leitores a respeito da validade de um ponto de vista sobre determinado assunto. De posse dessa orientação, amparando-se na leitura dos textos da coletânea e ainda em sua visão de mundo, imagine-se na função de articulista, de uma revista ou de um jornal de circulação nacional, e escreva um artigo de opinião posicionando-se acerca da questão-tema desta prova.

NARRAÇÃO

O gênero crônica, em sentido atual, é uma narrativa que se caracteriza por basear-se em considerações do cronista acerca de fatos correntes e marcantes do cotidiano. Em torno desses fatos, o autor manifesta uma visão subjetiva, pessoal e crítica. Tendo em vista essa definição de crônica, crie uma narrativa a partir da seguinte situação: você estuda em um colégio público que está sendo ocupado por um grupo que se define como defensor da educação de qualidade. Você quer assistir às aulas de biologia, mas é barrado por seus colegas que o rotulam de apático e alienado. Porém, as informações da disciplina são fundamentais para qualificar o trabalho do seu grupo de ações ecológicas no bairro onde mora. Conte, em um texto em prosa, qual foi a sua reação e medida tomada diante do fato e do comportamento dos colegas. Não deixe de transmitir suas possíveis reflexões e impressões sobre a situação criada, obviamente, relacionando-a com o tema desta prova. Sua narração, portanto, deverá ser em primeira pessoa.

CARTA ARGUMENTATIVA

A carta de leitor é um gênero textual, comumente argumentativo, que circula em jornais e revistas. Seu objetivo é emitir um parecer de leitor sobre matérias e opiniões diversas publicadas nesses meios de comunicação. Considerando a definição desse gênero textual, a leitura da coletânea e, ainda, suas experiências pessoais, escreva uma carta de leitor a um jornal ou revista de circulação nacional, emitindo seu ponto de vista − contrário, favorável ou outro que transcenda esses posicionamentos − a respeito da discussão exposta no Texto 2 da coletânea.

Redação PUC-SP 2015

Dossiê Geração
X, Y, Z
Transformações operadas pelos avanços da tecnologia

Prof. Eduardo Fonseca

Durante muito tempo, considerava-se que o período entre duas gerações seria de, aproximadamente, 25 anos. No entanto, as transformações operadas pelos avanços da tecnologia, em todas as áreas, mudaram a vida social. Verificou-se uma "aceleração do tempo". Surgiram novas "marcas de tempo", ou seja, eventos e/ou "inventos" que tornaram os intervalos entre as gerações mais curtos. Alguns chegam a calculá-lo em aproximadamente 10 anos.

(...) Cada nova geração, com novas "marcas de tempo", tem demandas específicas que se chocam com instituições como família, escola, empresas, igrejas, estados. Assim, é importante que se tenha em mente que não estamos falando simplesmente de um choque entre indivíduos de gerações diferentes, mas de indivíduos de gerações diferentes e os valores e instituições que representam ou tentam mudar.

Redação PUC-SP 2015

Geração X
De um modo geral, entendemos a Geração X como aquela que reúne indivíduos nascidos entre as
décadas de 1960 e 1970. Nos Estados Unidos, o termo Geração X referiu-se, inicialmente, ao período do "baby bust", ou seja, a geração pós-baby boom, quando as famílias começaram a ter menos filhos. Desenvolvendo um outro olhar para o mundo e seus problemas, preocuparam-se muito mais com questões ambientais e ecológicas. Por não acreditarem na instituição "casamento" como indissolúvel, os índices de divórcio aumentaram drasticamente.

Geração Y... os filhos de X

A geração "Y" ou "millennials", por ser a geração do milênio, é constituída pelos nascidos nos anos 1980 e início da década de 1990. Duas "marcas de tempo" são importantes para melhor entendimento desta geração: o desenvolvimento tecnológico e a prosperidade econômica. Por terem acompanhado a revolução tecnológica desde cedo, com o uso de computador pessoal, de internet e de celular, tiveram algumas de suas dúvidas solucionadas de forma rápida e individual.

Geração Z

Esta geração agrupa os indivíduos nascidos nas décadas de 1990 e 2000 e são os "nativos digitais", estando muito mais familiarizados com internet, compartilhamento de arquivos, telefones celulares e música. São extremamente conectados.

Redação PUC-SP 2015

PROPOSTA

Após a leitura das informações que estão expostas nestas páginas, construa um texto dissertativo-argumentativo. Analise os aspectos que compõem o perfil da Geração Z e aponte as consequências que eles poderão trazer à vida desses jovens, nos próximos anos. Desenvolva de forma clara e coesa os argumentos que fundamentam o seu ponto de vista sobre esse assunto.

Dê um título ao seu texto.

Seu trabalho será avaliado de acordo com os seguintes critérios: espírito crítico, adequação do texto ao desenvolvimento do tema, estrutura textual compatível com o texto dissertativo-argumentativo e emprego da modalidade escrita formal da língua portuguesa. Será desclassificado o candidato que tirar zero na redação.

Redação UESB 2014

A geração que vai mudar o mundo

Eles são otimistas, acreditam que podem fazer a diferença, têm espírito empreendedor e são ultraconectados. Também podem ser descritos como narcisistas, excessivamente confiantes e um tanto mimados. O retrato dos jovens nascidos entre os anos 1980 e 2000 depende do ângulo escolhido e da lente utilizada. Mas a juventude de hoje, que cresceu embalada pela maior revolução tecnológica dos últimos tempos, a internet, vem transformando o seu tempo com uma eloquência que não se via desde os anos 1960 e 1970, quando a garotada fez barulho pela liberdade sexual e contra os regimes ditatoriais e as guerras. Educados sob o lema “yes, you can” (sim, você pode), interligados pela rede mundial onde compartilham ideais e ambições, eles estão mudando a forma de se relacionar, trabalhar, fazer política e negócios.

(CARDOSO, Rodrigo; BRUGGER Mariana; VERA Andres. A geração que vai mudar o mundo. Isto É, São Paulo: Três, ano 37, n. 2292, p. 63, 23 out. 2013.)

Pesquisa realizada em 27 países, entre eles o Brasil, revela que os jovens de hoje apostam no poder da tecnologia, acreditam que podem fazer a diferença e são muito otimistas.

Partindo dessas ideias, manifeste o seu pensamento, ao escrever um texto dissertativo-argumentativo sobre o perfil da “Geração Milênio”, constituída “de jovens nascidos entre os anos de 1980 e 2000, que estão interligados pela rede mundial, onde compartilham ideias e ambições.”

Observações:

• Utilize a norma culta escrita da língua portuguesa.
• Reforce os seus argumentos com exemplos e/ou fatos consistentes.
• Focalize, em seu texto, por exemplo, a relação de sua geração com a tecnologia, com as causas sociais, com novas experiências profissionais.

Redação UESB 2014

O direito à liberdade de expressão no Brasil é um direito explicitamente consagrado na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Esse direito é proveniente de princípios constitucionais e é também um direito fundamental reconhecido na Declaração Universal dos Direitos Humanos e em outros instrumentos internacionais integrados ao nosso sistema jurídico. Existe a necessidade de assegurar a existência das liberdades individuais e dos direitos fundamentais do ser humano através de um Estado de Direito. Assim, o desenvolvimento da democracia depende da existência de liberdade de expressão e essa é essencial para o entendimento entre as nações.

Ao externarmos nosso pensamento, damos expressão à nossa personalidade, nas formas mais variadas, como a literatura, o cinema, o teatro, as artes em geral e os trabalhos científicos.

A Constituição Federal Brasileira de 1988 traz a garantia do direito à liberdade de expressão, no capítulo “Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos” em seu artigo 5º, inciso IX, quando diz que “é livre a manifestação da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença”.

(YABUTA, Luciana Izumi; FERRAZ, Olívia Delábio; TASSI, Vanessa Lessa P. Liberdade de expressão na sociedade contemporânea. Revista índex. PHP/1200.)

Com base no fragmento em destaque e em seus conhecimentos sobre as realidades socioculturais e políticas nacional e internacional, produza um texto dissertativo-argumentativo em que seja feita uma reflexão sobre o tema:

O valor máximo que uma sociedade deve ter é o da liberdade de expressão.

Observações:

• Utilize a norma culta escrita da língua portuguesa.
• Reforce seus argumentos com exemplos e/ou fatos consistentes.

Redação UPF 2013 

Geração Coca-Cola (...)

Quando nascemos fomos programados 
A receber o que vocês 
Nos empurraram com os enlatados 
Dos USA, das nove às seis.

Somos os filhos da revolução 
Somos burgueses sem religião 
Somos o futuro da nação 
Geração Coca-Cola 
Geração Coca-Cola 
Geração Coca-Cola 
Geração Coca-Cola (...)

Legião Urbana

As novas tecnologias ampliaram muito a capacidade de comunicação dos grupos sociais, que passaram a ter mais facilidade para se organizar. Essa nova possibilidade de articulação atingiu especialmente os jovens, que têm se destacado em vários lugares do mundo pela forte participação em protestos por causas diversas. Isso vai contra a imagem de uma juventude acomodada e pouco atenta ao seu entorno.

Redija um texto dissertativo-argumentativo que apresente a sua opinião acerca do perfil do jovem atual frente às problemáticas sociais.

Redação UEA 2007

Os seguintes versos, do poema “Mãos dadas”, de Carlos Drummond de Andrade, refletem o compromisso do homem com o tempo presente:

O presente é tão grande, não nos afastemos.
Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas.

Após refletir sobre as palavras do poeta, elabore um texto dissertativo, utilizando entre 20 e 30 linhas, discutindo como o jovem pode, hoje, comprometer-se com o presente.

Elabore seu texto com introdução, desenvolvimento e conclusão.

Evite linguagem coloquial e tom emotivo.

Observe o registro culto da língua.

Dê um título criativo ao seu texto.

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