Redação sobre Família

Redação sobre Família

Família

Tema 1

Qual o membro da sua família que mais influência tem sobre você? De que forma ele o influenciou?

Pais e Filhos

Tema 1

Elabore uma redação sobre o seguinte tema: a forma mais eficaz de aprendizado de uma criança é observar o comportamento de adultos e imitá-los. Isso significa que as crianças aprendem mais da forma como agimos em sua presença do que dos ensinamentos que transmitimos a elas.

Tema 2

Se uma criança se comporta mal, seus pais devem ser responsabilizados por isso? Por exemplo, se uma criança cometer um ato de vandalismo, seus pais devem ser obrigados a pagar pelo estrago que ela causou? Justifique sua resposta.

Tema 3

Elabore uma redação sobre seu pai, sobre sua mãe ou sobre ambos. O que os torna tão especiais? O que você mais ama neles?

Tema 4

Na sua opinião, se houvesse uma lei no Brasil proibido os adolescentes de estarem fora de casa após as 23h, isso os manteria longe de problemas, como crime, drogas, consumo de álcool, etc.? Tal lei beneficiaria os adolescentes ou limitaria sua liberdade desnecessariamente? Justifique sua resposta.

Tema 5

“Os pais são os melhores professores”.

Você concorda com essa afirmação. Justifique sua resposta com exemplos específicos.
O que significa ser um bom pai ou mãe? Elabore uma redação ao descrever as características de um bom pai ou mãe. Seja específico. Se você quiser, você relatar experiências pessoais.

Redação UFRGS 2019

Considere a seguinte situação.

Você foi aprovado no vestibular e começou a frequentar a Universidade. No primeiro semestre, você está cursando a disciplina de Língua Portuguesa e, nela, está vivenciando atividades de leitura e produção textual.

Na última aula, foi lido e discutido por todos os presentes o texto do psicanalista Contardo Calligaris, “Os adolescentes que merecemos” (colocado abaixo). As ideias apresentadas pelo psicanalista têm grande força argumentativa e expressam um ponto de vista bem definido. Evidentemente, durante a discussão em sala de aula, muitas opiniões surgiram sobre o texto: algumas favoráveis, outras contrárias. Essa diferença de opiniões, quando feita nos limites da tolerância e do respeito, é bem-vinda, pois ela possibilita instaurar um debate bem fundamentado a respeito de qualquer assunto.

Após a discussão, ficou decidido que você deverá produzir um texto dissertativo sobre as ideias expressas pelo autor. Além disso, foi decidido também que você lerá seu texto, na próxima semana, integralmente, em voz alta, para todos os colegas da turma da faculdade.

Ora, tendo em vista essa situação, é fundamental que sua opinião seja apresentada de modo articulado, em um conjunto de ideias claras e consistentes. Para desenvolvê-la, você pode se valer, além das ideias do texto de Contardo Calligaris, de exemplos pessoais, situações presenciadas, fatos, acontecimentos, enfim, tudo o que possa ajudá-lo a sustentar de maneira qualificada suas ideias e a convencer os colegas de turma de que seu posicionamento a respeito do texto do psicanalista é defensável.

Em resumo, você deverá escrever um texto dissertativo que:

a) apresente claramente sua opinião e seu ponto de vista sobre as ideias expressas pelo autor do texto a seguir;

b) desenvolva argumentos que permitam fundamentar sua opinião e seu ponto de vista.

Lembre-se: você lerá seu texto para os colegas na sala de aula, logo é preciso se fazer entender da melhor maneira possível. Bom trabalho! 

Os adolescentes que merecemos 

Contardo Calligaris

ABBY SUNDERLAND nasceu na Califórnia, em outubro de 1993. A família vivia num barco, ao longo da costa do Pacífico.

O irmão mais velho de Abby, Zac, aos 17 anos, tornou-se o mais jovem velejador a circumnavegar a Terra sozinho. O recorde de Zac não resistiu muito tempo: logo, Michael Perham, um adolescente inglês um ano mais jovem que Zac, completou sua volta solitária ao mundo. Note-se que Perham, aos 14 anos, já tinha atravessado o Atlântico sozinho.

Abby também, desde seus 13 anos, sonhava em circum-navegar a Terra. No começo deste ano, aos 16, sozinha, ela largou as amarras de seu veleiro de 12 metros e desceu o Pacífico Sul. Passou o Cabo Horn, atravessou o Atlântico e passou o Cabo de Boa Esperança, lançandose no Oceano Índico. Entre a África e a Austrália, Abby encontrou uma tempestade à qual o mastro de seu barco não resistiu. No sábado passado, depois de dois dias à deriva num mar infernal, ela foi resgatada.

Pela internet afora e na imprensa dos EUA, os pais de Abby estão sendo criticados por um coro indignado: como vocês puderam deixar uma menina de 16 anos errar sozinha pelo mar e pelos portos? Fora tsunamis e tempestades, o que dizer dos meses insones espreitando o mar e o vento a cada meia hora, da solidão, do trabalho incessante, do frio, do desconforto de uma navegação solitária ao redor do mundo? E os piratas ao sul da Malásia? Por qual permissividade maluca vocês aceitaram que Abby se lançasse numa aventura que seria arriscada para gente grande?

Já a bordo do barco que a resgatou, Abby escreveu no seu blog: "Há uma quantidade de coisas que as pessoas podem estar a fim de culpar pela minha situação: minha idade, a época do ano e muito mais. A verdade é que passei por uma tempestade, e você não navega pelo Oceano Índico sem entrar em, no mínimo, uma tempestade. Não foi a época do ano, foi apenas uma tempestade do Oceano Sul. As tempestades fazem parte do pacote quando você veleja ao redor do mundo. No que concerne à idade, desde quando a mocidade do velejador cria ondas gigantescas?".

Se você duvida que Abby tivesse a maturidade necessária para sua empreitada, leia o diário da viagem (www.soloround.blogspot.com) – sobretudo as notas de Abby durante a interminável navegação no Atlântico Sul.

Os que censuram os pais de Abby afirmam que nunca autorizariam seus rebentos a velejar sozinhos ao redor do mundo porque, aos tais rebentos, falta seriedade e falta experiência. Eles devem ter razão – afinal, eles conhecem seus filhos. Mas cabe perguntar: essa falta de seriedade e experiência é efeito de quê? Da simples juventude? Duvido: La Pérouse, o navegador francês, aos 17 anos, em 1758, já estava combatendo os ingleses ao largo de Terra Nova. Então, efeito de quê?

Pois é, provavelmente, os mesmos pais que se indignam com a "irresponsabilidade" dos genitores de Abby permitem a seus filhos, mais jovens que Abby, de sair em baladas nas quais os únicos adultos são os que vendem drogas e bebidas.

Será que a volta para casa de madrugada, num carro dirigido por amigos exaustos, exaltados ou sonolentos, é menos perigosa do que a circum-navegação do mundo num veleiro pilotado por Abby, animada há anos por um desejo intenso e focado? E, de qualquer forma, qual das duas experiências você prefere para seus filhos?

O fato é que muitos pais preferem que os filhos errem como baratas tontas, de festinha em festinha. Por quê? Simples: assim, os filhos ficam infinitamente mais dependentes.

E os pais modernos, em regra, querem os filhos por perto; eles adoram que os filhos demonstrem que eles não são suficientemente maduros para sair pelo mundo e para correr os riscos que o desejo acarreta.

Não deveríamos nos perguntar qual é a loucura dos pais que empurraram Zac, Abby e Michael mar adentro, mas qual é a loucura dos pais que preferem largar seus filhos nas noites, em que vodca, cerveja, maconha, ecstasy e papo furado servem para convencer os próprios adolescentes de que ainda não começaram a viver e, portanto, vão precisar dos adultos por muito tempo.

Comentando a aventura de Abby, um pai me disse: "Nunca deixaria minha filha navegar sozinha, eu não quero perdê-la". Pois é, "não quero perdê-la" em que sentido?

Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1706201023.htm>. Acesso em: 10 out. 2018.

Redação UPF 2018

Novos arranjos familiares refletem transformação da sociedade brasileira

Muito além de laço sanguíneo ou do fato de morar sob o mesmo teto, família tem se tornado uma união cheia de afetos e compromisso com o bem-estar do outro

Adriana Lima

Todos felizes se posicionam frente à câmera para aquela bela foto de férias. A família curte o ensolarado dia na praia e o que aparece no registro fotográfico é diferente do modelo comumente visto, de pai, mãe e filhos. Na imagem, está pai, madrasta e filhos. Ou apenas mãe e filha. Ou mãe, mãe e filhos. Ou, talvez, um casal sem filhos. Ao longo dos anos, novas configurações familiares foram surgindo e redefinindo o conceito inicial de "família". Muito além de laço sanguíneo ou do fato de morar sob o mesmo teto, família tem se tornado uma união de afetos, cheia de compromisso com o bem-estar do outro, não importando se isso é o tradicional ou se pode acabar sendo alvo de preconceito.

E essa formação independe de um casamento propriamente dito. Segundo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, havia no Brasil 89,6 milhões de solteiros, 5 milhões de divorciados e 2,8 milhões de separados judicialmente, enquanto o número de casados chegava a 56 milhões. Independe também se há ou não filhos. Ainda conforme o estudo, nesse mesmo ano, cada mulher tinha, em média, 1,9 filho. O índice para a Região Sul passou de 2,24 filhos em 2000 para 1,78 filho em 2010.

O Censo ainda apontou que a maioria no País é de famílias formadas por duas ou mais pessoas com laços de parentesco (87,2%), mas há também os que vivem sozinhos (12,1%) e as pessoas que moram juntas sem nenhum laço de parentesco (0,7%). Os números apontam algo que os brasileiros já conhecem bem: famílias se formam quando há vontade de duas ou mais pessoas permanecerem juntas.

(Disponível em: www.jornalnh.com.br/_conteudo/2016/09/noticias/regiao/2000287-novos-arranjos-familiares-refletem-transformacao-da-sociedade-brasileira.html. Acesso em abr. 2018)

Com base no texto acima e em suas reflexões sobre o assunto, escreva um texto dissertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: as novas configurações familiares refletem transformações da sociedade brasileira. 

Redação Ucpel 2017 

Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos adquiridos em sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema Os laços parentais, apresentando uma proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I

Uma família é formada não apenas pela relação de sangue que os membros têm, mas sim pelos laços de amor, carinho que se estabelece entre eles. As relações que são construídas pelas pessoas nesse ambiente devem ser pautadas na confiança, mais do que isso, devem ser estabelecidas por meio da conversa, do toque, do abraço, das demonstrações de afeto, da troca de experiências e da aprendizagem que se dá entre essas ligações.

É na família que surgem os primeiros aprendizados e é dela que recebemos os exemplos para nosso comportamento e atitudes. Ela promove a educação das gerações mais novas, das suas tradições, cultura e valores, transmite posicionamentos, opiniões e reflexões sobre o mundo e a sociedade em que vive. A personalidade de cada indivíduo recebe forte influência da sua família. Todos somos parte de uma família, e todos carregamos em nós não apenas o DNA dela, mas um pouco do que ela é.

Disponível em: <https://escoladainteligencia.com.br/familia-uniao-feita-por-afeto-confianca-e-respeito/>. Acesso em: 11 out. 2017. (adaptado)

TEXTO II

O percentual de famílias chefiadas por mulheres no país passou de 22,2% para 37,3%, entre 2000 e 2010. Segundo dados do Censo Demográfico de 2010, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aumentou o número de mulheres solteiras com filhos e o percentual de casais sem filhos.

Para o IBGE, é responsável pela família a pessoa reconhecida como tal pelos demais membros do lar. Conforme o levantamento, mais da metade dos responsáveis (56,8%) tinha entre 30 e 54 anos em 2010. Ainda, o IBGE credita a evolução a “mudanças na estrutura da família, maior participação da mulher no mercado de trabalho, baixas taxas de fecundidade e o envelhecimento da população”.

Disponível em: <http://g1.globo.com/brasil/noticia/2012/10/familias-chefiadas-por-mulheres-sao-373-do-total-no-pais-aponta-ibge.html>. Acesso em: 11 out. 2017. (adaptado)

TEXTO III

Redação Ucpel 2017

Redação FGV-RJ 2017 

Redação FGV-RJ 2017

Escrivã presa por negar casamento a homossexuais

ASHLAND, EUA – Uma escrivã do Estado americano do Kentucky que se recusou a emitir licenças de casamento para casais homossexuais por motivos religiosos foi colocada sob custódia por um juiz federal, por ter cometido desacato. Kim Davis, a escrivã do condado de Rowan, foi retirada da corte por policiais federais, que confirmaram que ela estava presa. “O tribunal não faz isso levianamente”, disse o juiz David Bunning ao ordenar que ela fosse posta sob custódia, após uma audiência sobre o caso. Citando suas crenças religiosas, Kim negou licenças de casamento para casais gays, sendo que a Suprema Corte dos Estados Unidos decidiu, em junho de 2015, que a Constituição americana garante aos pares gays o direito de se casar em todo o país.

O Estado de S. Paulo, 03 de setembro de 2015. Adaptado.

Rio registra primeira união estável realizada entre três mulheres

RIO – Há pouco mais de uma semana, o Brasil registrou sua primeira união estável entre três mulheres. O local escolhido foi o 15º Ofício de Notas do Rio, localizado na Barra da Tijuca, zona oeste.

De acordo com a tabeliã Fernanda de Freitas Leitão, que celebrou a união, o fundamento jurídico para a formalização desse tipo de união é o mesmo estabelecido na decisão do Supremo Tribunal Federal de 2011, ao reconhecer legalmente os casais homossexuais:

“— Não existe uma lei específica para esse trio, tampouco existe para o casal homoafetivo. Isso foi uma construção a partir da decisão do STF, que discriminou todo o fundamento e os princípios que reconheceram a união homoafetiva como digna de proteção jurídica. E qual foi essa base? O princípio da dignidade humana e de que o conceito de família é plural e aberto. Além disso, no civil, o que não está vedado está permitido”, explicou a tabeliã.

O Estado de S. Paulo, 15 de outubro de 2015. Adaptado.

Os dois trechos de reportagens acima reproduzidos relatam as atitudes opostas de duas agentes públicas, em diferentes países, diante de demandas semelhantes: o registro legal de uniões homoafetivas. Tais atitudes envolveram crenças religiosas, diferentes concepções da sexualidade, do casamento e da família, além de diferentes noções a respeito do Estado e da aplicação da lei.

A essas reportagens junta-se, ainda, a foto de um cartaz afixado em um quadro de avisos localizado em um corredor de um prédio da Fundação Getulio Vargas.

Escolhendo, nesses materiais, os aspectos que você considere mais relevantes, redija uma dissertação em prosa na qual você exponha seu ponto de vista sobre as atitudes tomadas pela escrivã americana e pela tabeliã brasileira.

Redação PUC-RS 2017 

Prática de rituais e identidade familiar

Os rituais são parte essencial da vida familiar, podendo ser entendidos como hábitos de vida relativamente estruturados e repetitivos, através dos quais os membros de uma família comunicam significados aos níveis manifesto, simbólico e até inconsciente. (...) Apesar do seu caráter universal, os rituais – rotinas, tradições e celebrações – são expressos de forma diferente em cada família, com cada uma descobrindo e construindo os seus, moldando-os à sua imagem.

Adaptado de: http://oficinadepsicologia.com/a-importancia-dos-rituais-familiares. Acesso em 07 out. 2016.

Se você optar por este tema, apresente um ou dois rituais cultivados por sua família que contribuem para o estabelecimento da identidade familiar. Ao dissertar, justifique a relevância desse(s) ritual(ais) para o fortalecimento dos laços entre os membros da família.

Redação PUC-RS 2017

Casar é “modinha”?

O casamento voltou a ficar na moda entre os jovens, conforme revela uma pesquisa feita em 30 países. Mas, afinal, qual a idade para pensar em casamento? Uma pesquisa com 30 mil pessoas, de 60 países, mostra que casar está nos planos de 19% da chamada geração Z, que tem entre 15 e 20 anos, e de 17% da geração Y, que tem de 21 a 34 anos.

Adaptado de: http://g1.globo.com/hora1/noticia/2016/01/pesquisa-revela-que-o-casamento-volta-ficar-na-moda-entre-os-jovens.html. Acesso em 06 out. 2016.

Para desenvolver este tema, você deverá considerar a hipótese de que o aumento da adesão dos jovens ao casamento seja apenas um modismo, manifestando o seu ponto de vista sobre ela. Procure avaliar a realidade ao seu redor, principalmente a forma como se comportam os(as) seus(suas) amigos(as) em relação ao casamento para fundamentar sua argumentação.

Redação UERR 2017 

TEXTO I

COMO FAZER FELIZ MEU FILHO

Como fazer feliz meu filho?
Não há receitas para tal.
Todo o saber, todo o meu brilho
de vaidoso intelectual

vacila ante a interrogação
gravada em mim, impressa no ar.
Bola, bombons, patinação
talvez bastem para encantar?

Imprevistas, fartas mesadas,
louvores, prêmios, complacências,
milhões de coisas desejadas,
concedidas sem reticências?

Liberdade alheia a limites,
perdão de erros, sem julgamento,
e dizer-lhe que estamos quites,
conforme a lei do esquecimento?

Submeter-se à sua vontade
sem ponderar, sem discutir?
Dar-lhe tudo aquilo que há
de entontecer um grão-vizir?

E se depois de tanto mimo
que o atraia, ele se sente
pobre, sem paz e sem arrimo,
alma vazia, amargamente?

Não é feliz. Mas que fazer
para consolo desta criança?
Como em seu íntimo acender
uma fagulha de confiança?

Eis que acode meu coração
e oferece, como uma flor,
a doçura desta lição:
dar a meu filho meu amor.

Pois o amor resgata a pobreza,
vence o tédio, ilumina o dia
e instaura em nossa natureza
a imperecível alegria.

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE ANDRADE, Carlos Drummond de. Poesia Completa. São Paulo: Nova Aguilar, 2002

TEXTO II

A VOZ DAS EMOÇÕES

Noite morna, vento quente, calor, suor, ofego, sufoco. E cá estou eu maltratando as intimoratas teclas da underwood, catando a voz das emoções mais ocultas. Ontem, fui à tradicional macarronada com galinha à cabidela do vetusto Solar dos Monte. A tarde já ia alta, nas vésperas do anoitecer, meu pai entregou-me uma carta na hora do adeus e que ora reproduzo.

Meu filho, hoje quando a velhice me alcança, minando o antes imbatível organismo, resta-me intacta a mente pródiga e a memória onde sepultei amores, ódios, rancores, prazeres.

Sei que um dia tudo estará terminado ou será talvez o começo de uma nova vida? Jamais me preocupei com esta sequência da existência ou não, pois sempre me interessou apenas o que representei no palco desta vida. Eu, você, nossa família, tudo não terá sido uma aventura que a gente só tardiamente reconhece?

Tomo um longo e sôfrego gole de vinho e continuo a ler o maior filósofo vivo da rua Dom Jerônimo:

Sei que não posso me considerar um desses infelizes que nada construíram. Fui, talvez, como um pedreiro que ergue casas, condomínios e não se preocupa em erguer sua própria moradia.

Terei sido um homem bom, solidário com os males dos outros? Emprestei alguma vez os meus braços para ajudar a carregar o peso que esmagava meu companheiro, meu vizinho? Fui um pai presente, afetivo, amoroso e cheio de bondade e compaixão para com meus filhos? Gostaria, nessa noite de domingo, que você, meu filho, tentasse ou fingisse um perdão por tudo em que mais lhe falhei e magoei. Com o amor de seu pai, Airton Teixeira do Monte.

Engasgado de emoção há tanto tempo represada, acabo de ler a carta do autor de meus dias e sento-me num meio- fio imaginário, abro outra garrafa de vinho e, súbito, desato num choro convulso, um choro despudorado e livre de qualquer ranço de um menino que, noite de Natal, acabou de ver Papai Noel.

(MONTE, Airton. Moça com flor na boca. Fortaleza: editora UFC, 2005)

Nos textos da prova de Língua Portuguesa, a temática está em torno da relação entre pai e filho e ambos centralizam o olhar do pai a respeito dessa relação. Agora, escreva um texto dissertativo a respeito da existência da figura paterna no seio familiar. Utilize, no mínimo, 20 linhas e, no máximo, 30 linhas para seu texto.

Redação Unicap 2015 

Por que, no seio de tantas famílias, pais e filhos(as) não se entendem?

(Crie um título para a sua redação. Sinta-se à vontade para expressar a sua opinião. Seja objetivo e disserte com clareza. A nota mínima exigida na redação é 20,00 (vinte), na escala de zero a cem.)

Redação PUC-RS 2014 

Proteção e autonomia

É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança e ao adolescente, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profi ssionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Art. 227 da Constituição Federal

Considerando o texto constitucional e a visão que você tem sobre a educação de jovens e crianças, reflita sobre a seguinte pergunta:

Como podem os pais e os educadores dosar o cuidado com as crianças e os adolescentes sem impedir que eles conquistem, aos poucos, a maturidade e a autonomia necessárias à vida em sociedade?

Caso você escolha o tema 1, procure responder à questão proposta, expondo o seu ponto de vista sobre o assunto. Para fundamentá-lo, você pode se valer de exemplos, da análise de uma situação particular, ou da opinião de especialistas, desde que devidamente referenciada.

Redação Puc-Campinas 2009

NARRAÇÃO

Leia com atenção esta abertura de uma crônica de Luis Fernando Veríssimo:

Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô está morre não morre, decidiram tirar a fotografia de toda a família reunida (...) A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?

Partindo da situação e das personagens acima apresentadas, imagine uma narrativa, que você desenvolverá por meio de um narrador em terceira pessoa e de diálogos entre as personagens. Considere, ainda, o fato de que todas as pessoas presentes nessa festa de família desejam aparecer na foto.

Redação UPF 2009

A AUTORIDADE EM CRISE

A vida da família deve se desenrolar num clima de bom humor e serenidade... Essa fantasia utópica é sedutora e amplamente compartilhada, porém impraticável. O conflito é inevitável pelo simples fato de que a criança sempre se opõe aos limites, pelo menos nos primeiros tempos, e que o enfrentamento contribui para o fortalecimento da sua estrutura, embora muitas vezes consuma enorme quantidade de energia dos pais. Uma criança pequena não é um ser civilizado: ela é dominada pelas suas pulsões, pelo “princípio do prazer” e pelo sentimento de onipotência; para que ela se torne um ser civilizado, deve transformar o seu funcionamento inicial. Para que isso aconteça, a autoridade de seus pais é indispensável.

(Luis Pelegrini. Planeta, n. 433, out. 2008, p. 51).

Com base nas idéias acima, reflita sobre a autoridade que os pais devem exercer sobre seus filhos. Após, redija um texto dissertativo expondo seu ponto de vista.

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