Redação sobre Desigualdade Social

Redação sobre Desigualdade Social

Redação sobre Desigualdade Social

Redação Unisc 2023

TEMA 3 - O acesso aos cursos de Medicina

Alunos de classes mais elevadas dominam cursos com notas mais altas

Estudantes de famílias mais pobres optam por institutos politécnicos, enquanto os mais favorecidos vão para as universidades

As universidades portuguesas reproduzem as desigualdades sociais e econômicas das famílias. Os alunos de famílias com mais recursos econômicos e cujos pais têm mais habilitações acadêmicas entram em cursos com mais prestígio e notas mais elevadas, enquanto os estudantes vindos de famílias com dificuldades econômicas e cujos pais têm menos formação optam por cursos com cotas mais baixas e cursos técnicos. Estas são as principais conclusões do estudo ‘A Equidade no Acesso ao Ensino Superior’, realizado pelo Edulog, think tank da Fundação Belmiro de Azevedo, que será apresentado esta quarta-feira em Matosinhos.

https://www.dn.pt/vida-e-futuro/alunos-de-classes-mais-elevadas-dominam-cursos-com-notas-mais-altas-11046036.html

Observando o texto que remete à realidade de acesso ao ensino superior em Portugal, podemos fazer alguma análise com o que ocorre no Brasil?

Produza um texto argumentativo, explorando essa temática. Lembre-se de que você deve demonstrar a capacidade de apresentar uma produção que tenha textualidade. Assim, organize as suas ideias com correção linguística e atenção especial aos aspectos relacionados à coesão e à coerência, ou seja, à textualidade.

Redação Mackenzie 2019

Redija uma dissertação desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Obs.: O texto deve ter título e estabelecer relação entre o que é apresentado nos textos da coletânea.

Texto I

Os 2,5 bilhões de indivíduos mais pobres – ou seja, 40% da população mundial – detêm 5% da renda global, ao passo que os 10% mais ricos controlam 54%. Um a cada dois indivíduos vive com menos de 2 dólares por dia (patamar de pobreza) e um a cada cinco, com menos de 1 dólar por dia (patamar de pobreza absoluta).

Atlas da mundialização

Texto II

Enquanto boa parte da humanidade enfrenta o drama agudo da fome, da falta de moradia, do desamparo à saúde e à educação, sem o mínimo necessário para sobreviver, uma minoria pode se dar o luxo de consumir quase tudo e esbanjar o supérfluo.

Gilberto Cotrim e Mirna Fernandes, filósofos

Texto III

Redação Mackenzie 2019
Disponível em https://www.orientarcentroeducacional.com.br

Redação Unicap 2019

Redação Unicap 2019

Você acredita que a humanidade, um dia, "se humanizará”?

(Crie um título para a sua redação. Elabore um texto dissertativoargumentativo. O limite mínimo é de 10 (dez linhas). A menor nota exigida na redação é 20,00 (vinte), na escala de zero a cem. Sinta-se à vontade para expressar sua opinião. Respeite os direitos humanos.)

Redação Puc-Campinas 2018

DISSERTAÇÃO

Leia o texto abaixo procurando apreender o tema nele desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação, na qual você exporá, de modo claro e coerente, suas ideias acerca desse tema.

A desigualdade não é um acidente na história de uma sociedade, mas sim fruto de deliberadas escolhas políticas e institucionais que favorecem a concentração de renda, bens e benefícios públicos. A situação crítica de muitas regiões brasileiras deveria deixar claro que, quando a desigualdade é profunda e persistente, ela compromete fortemente o devido funcionamento das instituições e a própria coesão social.

Apesar dos esforços de distribuição de riqueza por intermédio do acesso à educação, saúde, saneamento básico e mesmo assistência social, articulados pela Constituição de 1988, o Brasil não se tornou um país mais justo nas últimas décadas. Como aponta relatório da Oxfam, os 5% mais ricos detêm 95% da renda nacional. As 6 maiores fortunas concentram o mesmo que 50% da população.

Os indicadores sociais apontam para uma relativa melhoria das condições de vida dos mais pobres propiciada pela estratégia social democrata adotada em 1988, mas mesmo a redução da pobreza não redundou numa significativa redução da desigualdade.

Há razões para esse paradoxo, e parecem estar, por exemplo, nos diversos benefícios regiamente oferecidos aos mais ricos, nos truques para não pagarem impostos e nas opulentas aposentadorias.

O problema é que esse padrão de abissal desigualdade institucionalmente entrincheirado corrói o tecido social e perverte o modo como as instituições republicanas funcionam. De um lado a desigualdade inibe a construção de relações de reciprocidade, dificultando que as pessoas vejam a si, e aos demais, como merecedores de igual respeito e consideração. A exclusão e os privilégios, e não verdadeiros direitos, passam a determinar as relações sociais. Numa sociedade individualista e de consumo, como a brasileira, isso redunda necessariamente em tensão social, violência e banalização da vida.

De outro lado, o enorme desequilíbrio de poder dentro da sociedade, decorrente da extrema desigualdade, também impacta de outro modo: setores influentes da sociedade extraem benefícios inaceitáveis do poder público, enquanto os mais pobres, especialmente quando vistos como ameaça, recebem das instituições tratamento inversamente proporcional: a regra é o descaso, o arbítrio, a violência. O resultado de tudo isso é uma imensa e crescente desconfiança nas instituições.

A saída dessa crise mais profunda, gerada pela naturalização da desigualdade, dependerá da construção de um novo projeto de nação.

(Adaptado de: VIEIRA, Oscar Vilhena. Folha de S. Paulo, B2, Cotidiano. 30/09/2017)

Redação UERJ 2017

Redação UERJ 2017

No quadro de Augustus Earle, pintado em 1822, percebe-se o espanto do personagem de cartola com a beleza do Rio de Janeiro de então. No entanto, a expressão “cidade maravilhosa”, para designar a cidade do Rio de Janeiro, surgiria nos jornais apenas por volta do ano de 1900.

Em 1994, o jornalista Zuenir Ventura publicou o livro Cidade partida, com sua reportagem sobre a vida de moradores da favela de Vigário Geral, palco de uma chacina no ano anterior. Na introdução ao livro, ele diz: “na verdade, durante este século, desde a reforma de Pereira Passos e passando pelos planos Agache e Doxiadis, a opção foi sempre pela separação, senão pela simples segregação. A cidade civilizou-se e modernizou-se expulsando para os morros e periferias seus cidadãos de segunda classe. O resultado dessa política foi uma cidade partida”.

COMENTÁRIO DA PROPOSTA DE REDAÇÃO

Item do programa: redação.

Subitem do programa: habilidade de leitura e interpretação para reconstrução de textos em diversos níveis; construção da argumentação; emprego de formas e estruturas linguísticas de acordo com a norma-padrão.

Objetivo: apresentar, em redação em prosa de natureza dissertativo-argumentativa, conclusões a respeito do tema proposto.

A proposta da redação apresenta a reprodução do quadro de Augustus Earle, em que se destaca o espanto de um personagem diante das belezas naturais da cidade do Rio de Janeiro. A proposta apresenta ainda menção ao livro de Zuenir Venture, intitulado “Cidade partida”, destacando um trecho de sua introdução. No trecho, discute-se um dos principais efeitos das políticas de planejamento urbano: a segregação de parte da população carioca. A partir da leitura destes textos e dos demais textos da prova, pede-se ao candidato que redija um texto argumentativo-dissertativo, em prosa, em que apresente seu posicionamento acerca do seguinte questionamento: “Cidade maravilhosa – para quem?”. O candidato deve demonstrar, então, domínio do registro formal da língua portuguesa e capacidade de argumentação, de modo a se posicionar perante uma questão atual e relevante para o cotidiano da cidade.

Fonte: UERJ

Redação Fuvest 2015

Na verdade, durante a maior parte do século XX, os estádios eram lugares onde os executivos empresariais sentavam-se lado a lado com os operários, todo mundo entrava nas mesmas filas para comprar sanduíches e cerveja, e ricos e pobres igualmente se molhavam se chovesse. Nas últimas décadas, contudo, isso está mudando. O advento de camarotes especiais, em geral, acima do campo, separam os abastados e privilegiados das pessoas comuns nas arquibancadas mais embaixo. (...) O desaparecimento do convívio entre classes sociais diferentes, outrora vivenciado nos estádios, representa uma perda não só para os que olham de baixo para cima, mas também para os que olham de cima para baixo.

Os estádios são um caso exemplar, mas não único. Algo semelhante vem acontecendo na sociedade americana como um todo, assim como em outros países. Numa época de crescente desigualdade, a "camarotização" de tudo significa que as pessoas abastadas e as de poucos recursos levam vidas cada vez mais separadas. Vivemos, trabalhamos, compramos e nos distraímos em lugares diferentes. Nossos filhos vão a escolas diferentes. Estamos falando de uma espécie de "camarotização" da vida social. Não é bom para a democracia nem sequer é uma maneira satisfatória de levar a vida.
Democracia não quer dizer igualdade perfeita, mas de fato exige que os cidadãos compartilhem uma vida comum. O importante é que pessoas de contextos e posições sociais diferentes encontrem-se e convivam na vida cotidiana, pois é assim que aprendemos a negociar e a respeitar as diferenças ao cuidar do bem comum.

Michael J. Sandel. Professor da Universidade Harvard. O que o dinheiro não compra. Adaptado.

Comentário do Prof. Michael J. Sandel referente à afirmação de que, no Brasil, se teria produzido uma sociedade ainda mais segregada do que a norte-americana.

O maior erro é pensar que serviços públicos são apenas para quem não pode pagar por coisa melhor. Esse é o início da destruição da ideia do bem comum. Parques, praças e transporte público precisam ser tão bons a ponto de que todos queiram usá-los, até os mais ricos. Se a escola pública é boa, quem pode pagar uma particular vai preferir que seu filho fique na pública, e assim teremos uma base política para defender a qualidade da escola pública. Seria uma tragédia se nossos espaços públicos fossem shopping centers, algo que acontece em vários países, não só no Brasil. Nossa identidade ali é de consumidor, não de cidadão.

Entrevista. Folha de S. Paulo, 28/04/2014. Adaptado.

[No Brasil, com o aumento da presença de classes populares em centros de compras, aeroportos, lugares turísticos etc., é crescente a tendência dos mais ricos a segregar-se em espaços exclusivos, que marquem sua distinção e superioridade.] (...) Pode ser que o fenômeno "camarotização", isto é, a separação física entre classes sociais, prospere para muitos outros setores. De repente, os supermercados poderão ter ala VIP, com entrada independente, cuja acessibilidade, tacitamente, seja decidida pelo limite do cartão de crédito.

Renato de P. Pereira. www.gazetadigital.com.br, 06/05/2014. [Resumido] e adaptado.

Até os anos de 1960, a escola pública que eu conheci, embora existisse em menor número, tinha boa qualidade e era um espaço animado de convívio de classes sociais diferentes. Aprendíamos muito, uns com os outros, sobre nossas diferentes experiências de vida, mas, em geral, nos sentíamos pertencentes a uma só sociedade, a um mesmo país e a uma mesma cultura, que era de todos. Por isso, acreditávamos que teríamos, também, um futuro em comum. Vejo com tristeza que hoje se estabeleceu o contrário: as escolas passaram a segregar os diferentes estratos sociais. Acho que a perda cultural foi imensa e as consequências, para a vida social, desastrosas.

Trecho do testemunho de um professor universitário sobre a Escola Fundamental e Média em que estudou.

Os três primeiros textos aqui reproduzidos referem-se à "camarotização" da sociedade - nome dado à tendência a manter segregados os diferentes estratos sociais. Em contraponto, encontra-se também reproduzido um testemunho, no qual se recupera a experiência de um período em que, no Brasil, a tendência era outra.

Tendo em conta as sugestões desses textos, além de outras informações que julgue relevantes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema

"Camarotização" da sociedade brasileira: a segregação das classes sociais e a democracia.

Instruções:
- A redação deve ser uma dissertação, escrita de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
- Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível. Não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de redação.
- Dê um título a sua redação.

Redação Unisc 2015

Na longa história da humanidade, a igualdade foi o que prevaleceu na maior parte do tempo. Por dezenas de milênios, as sociedades primitivas, como as de nossos índios, eram constituídas de bandos ligados por laços de parentesco, sem classes e sem Estado. Viviam da coleta de plantas comestíveis e da caça de animais selvagens e desfrutavam em comum da natureza e da posse de alguns instrumentos e utensílios rudimentares. A desigualdade, no entanto, apesar de mais recente, é tão velha quanto as civilizações.

Elabore um texto argumentativo no qual você possa abordar a igualdade e a desigualdade, tendo como referência para a análise a sociedade contemporânea.

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