Redação sobre Cultura
Laternas de seda. Vietnã.
Redação Mackenzie 2020
Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.
Obs.: O texto deve ter título e estabelecer relação entre o que é apresentado nos textos da coletânea.
Texto I
Um incêndio de grandes proporções destruiu o Museu Nacional, na Zona Norte do Rio de Janeiro, entre a noite de domingo e a manhã da segundafeira do dia 3/9/2018. Maior museu de história natural do Brasil, o local tinha um acervo de 20 milhões de itens, como fósseis, múmias, peças indígenas e livros raros.
Portal Globo.com
Texto II
A exposição Tarsila Popular, encerrada no dia 28/7/2019, bateu um recorde histórico e se tornou a mais visitada na história do Museu de Arte de São Paulo, o Masp. O número total de visitantes foi de 402.850. Em pouco mais de três meses no local, a exposição das obras de Tarsila do Amaral bateu um recorde estabelecido por uma mostra de Claude Monet realizada em 1997, que havia atraído cerca de 401 mil pessoas.
Revista Exame
Texto III
Toda sociedade precisa da elaboração dinâmica de uma memória coletiva, que se transforma em cada indivíduo com a força da apreensão subjetiva das coisas da vida. Nesse sentido, espaços como os museus atuam de forma crucial não só na preservação do passado, mas também na construção do senso ético e estético que permite a cada membro de uma sociedade reconhecimento coletivo e pertencimento a um todo. Apenas nesse processo é que de fato se pode falar de cidadania.
Eloá Indira Fontes, socióloga
Redação do Enem 2019
INSTRUÇÕES PARA A REDAÇÃO
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas.
Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
• tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada "texto insuficiente".
• fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
• apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
• apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
MOTIVADORES
TEXTO I
No dia da primeira exibição pública de cinema — 28 de dezembro de 1895, em Paris —, um homem de teatro que trabalhava com mágicas, Georges Mélies, foi falar com Lumière, um dos inventores do cinema; queria adquirir um aparelho, e Lumière desencorajou-o, disse-lhe que o “Cinematógrapho” não tinha o menor futuro como espetáculo, era um instrumento científico para reproduzir o movimento e só poderia servir para pesquisas. Mesmo que o público, no início, se divertisse com ele, seria uma novidade de vida breve, logo cansaria. Lumière enganou-se. Como essa estranha máquina de austeros cientistas virou uma máquina de contar estórias para enormes plateias, de geração em geração, durante já quase um século?
BERNARDET, Jean-Claude. O que é Cinema. In BERNARDET, Jean-Claude; ROSSI, Clóvis. O que é Jornalismo, O que é Editora, O que é Cinema. São Paulo: Brasiliense, 1993.
TEXTO II
Edgar Morin define o cinema como uma máquina que registra a existência e a restitui como tal, porém levando em consideração o indivíduo, ou seja, o cinema seria um meio de transpor para a tela o universo pessoal, solicitando a participação do espectador. GUTFREIND, C. F. O filme e a representação do real. E-Compós, v. 6, 11, 2006 (adaptado).
TEXTO III
TEXTO IV
O Brasil já teve um parque exibidor vigoroso e descentralizado: quase 3 300 salas em 1975, uma para cada 30 000 habitantes, 80% em cidades do interior. Desde então, o país mudou.
Quase 120 milhões de pessoas a mais passaram a viver nas cidades. A urbanização acelerada, a falta de investimentos em infraestrutura urbana, a baixa capitalização das empresas exibidoras, as mudanças tecnológicas, entre outros fatores, alteraram a geografia do cinema. Em 1997, chegamos a pouco mais de 1 000 salas. Com a expansão dos shopping centers, a atividade de exibição se reorganizou. O número de cinemas duplicou, até chegar às atuais 2 200 salas. Esse crescimento, porém, além de insuficiente (o Brasil é apenas o 60º país na relação habitantes por sala), ocorreu de forma concentrada. Foram privilegiadas as áreas de renda mais alta das grandes cidades. Populações inteiras foram excluídas do universo do cinema ou continuam mal atendidas:
o Norte e o Nordeste, as periferias urbanas, as cidades pequenas e médias do interior.
Disponível em: https://cinemapertodevoce.ancine.gov.br.
Acesso em: 13 jun. 2019 (fragmento).
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Democratização do acesso ao cinema no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Redação Unicamp 2014
TEXTO 1
Você e um grupo de colegas ganharam um concurso que vai financiar a realização de uma oficina cultural na sua escola.
Após o desenvolvimento do projeto, você, como membro do grupo, ficou responsável por escrever um relatório sobre as atividades realizadas na oficina, informando o que foi feito. O relatório será avaliado por uma comissão composta por professores da escola. A aprovação do relatório permitirá que você e seu grupo voltem a concorrer ao prêmio no ano seguinte.
O relatório deverá contemplar a apresentação do projeto (público-alvo, objetivos e justificativa), o relato das atividades desenvolvidas e comentário(s) sobre os impactos das atividades na comunidade.
Na abertura do concurso, os grupos concorrentes receberam o seguinte texto de orientação geral:
As Oficinas Culturais são espaços que procuram oferecer aos interessados atividades gratuitas, especialmente as de caráter prático, com o objetivo de proporcionar oportunidades de aquisição de novos conhecimentos e novas vivências, de experimentação e de contato com os mais diversos tipos de linguagens, técnicas e ideias. As Oficinas Culturais atuam nas áreas de artes plásticas, cinema, circo, cultura geral, dança, design, folclore, fotografia, história em quadrinhos, literatura, meio ambiente, multimídia, música, ópera, rádio, teatro e vídeo.
O público a ser atingido depende do objetivo de cada atividade, podendo variar do iniciante ao profissional. As Oficinas Culturais visam à formação cultural e não à educação formal do cidadão. Pretendem mostrar caminhos, sugerir ideias, ampliar o campo de visão.
(Adaptado de Oficina Cultural Regional Sérgio Buarque de Holanda. Disponível em http://www.guiasaocarlos.com.br/oficina_cultural/conceito.asp. Acessado em 07/10/2013.)
Redação Puc-Rio 2012
As refeições em grupo contribuem para estreitar laços de intimidade entre as pessoas uma vez que mexem com os sentidos, as necessidades, os desejos e as emoções humanas. Por isso, degustar comidas de países com tradições culinárias diferentes das nossas pode nos fazer compreender histórias, partilhar vivências e usufruir de experiências bastante enriquecedoras. Os hábitos alimentares dos povos revelam sua cultura e seu grau de abertura para tradições distintas das suas. As facilidades de comunicação e de deslocamentos, provenientes das inovações tecnológicas do século XX, fizeram com que larga diversidade de hábitos e sistemas de alimentação se difundisse pelo mundo. No entanto, ainda há muitos tabus (proibições) e preconceitos alimentares – que dizem respeito a intolerâncias voltadas a aspectos sensoriais (cor, odor, sabor) e culturais (preparo culinário e tipo de alimento consumido) –, contribuindo para a separação entre os povos.
Produza um texto dissertativo-argumentativo – com cerca de 25 linhas e título sugestivo –, discorrendo sobre tabus e preconceitos alimentares.
A seleção de fragmentos de artigos a seguir tem por objetivo ajudá-lo a desenvolver suas próprias ideias acerca do assunto. Alguns desses textos – assim como os demais constantes desta prova – podem ser reproduzidos, em parte, na sua redação, mas em forma de DISCURSO INDIRETO ou de PARÁFRASE, com as devidas fontes mencionadas na redação. NÃO ASSINE.
Texto 1
Filhos de Angelina Jolie comem grilos na refeição
21/07/2011
Grilos estão entre as refeições preferidas dos filhos de Angelina Jolie e Brad Pitt. “Meus garotos amam comer grilos fritos. É a comida favorita deles. A primeira vez que eu dei esse tipo de comida a eles foi porque eu não queria que eles sentissem repulsa de algo que faz parte de sua cultura. Eles comeram como Doritos e não pararam mais”, declarou a atriz. Maddox e Pax, filhos adotivos de Jolie, nasceram no Camboja e Vietnã, respectivamente. Nesses países, faz parte da tradição comer insetos. Angelina - que cria outros quatro filhos com o parceiro Brad Pitt – também diz já ter experimentado alguns pratos locais exóticos, entre eles um que leva baratas, mas, mesmo assim, há algumas iguarias que ela ainda não criou coragem para comer: “Eu quero experimentar tarântulas no palito e sopa de aranha. Não sei se eu tenho estômago, mas acho que você tem que conhecer de perto tudo o que o mundo lhe oferece”.
Texto adaptado de http://ne10.uol.com.br/canal/cultura/noticia/2011/07/21/fi lhos-de-angelina-jolie-comem-grilos-na-refeicao-285055.php e
http://webcache.googleusercontent.com/search?q=cache:oVBNW0v8jQYJ:www.pop.com.br/mundopop/noticias/celebridades/
Texto 2
Tabus alimentares
Gabriel Bolaffi
Todos nós, em graus variáveis, temos lá nossos tabus alimentares, tão arraigados que, muitas vezes, nem nos damos conta deles. Aparentemente, ninguém, em nossa cultura, tem hábito de comer minhocas, abelhas, baratas, cães, gatos ou gafanhotos, embora saiba de muitas culturas da Amazônia, nas quais a minhoca é iguaria reservada às mulheres grávidas. [...] pelo interior do Brasil, come-se carne de jacaré, cobra, paca, tatu e até cotia. Hoje os restaurantes japoneses se tornaram populares com seus sushis e sashimis, mas houve estranhamento em relação a tais acepipes quando, inicialmente, ouviu-se falar deles: “Peixe cru!?” [...] Mas qual será a origem de tantos tabus e preconceitos alimentares? A explicação mais óbvia para os tabus é a maior familiaridade que temos com determinado alimento. Indivíduos medianos, especialmente crianças, não gostam de alimentos aos quais não estejam acostumados. [...]
Fragmento adaptado do livro A saga da comida: receitas e história (Rio de Janeiro: Record, 2000; p. 291-292).
Texto 3
Salada de frutas
Luís da Câmara Cascudo
O consumo de salada de frutas é quase contemporâneo em nosso país. Até o século XIX, ninguém ousaria afrontar o tabu, servindo-se de várias frutas ao mesmo tempo – respeito apavorante por uma proibição de caráter centenário sob imposição doméstica. As populações repeliam a ideia sinistra da salada de frutas. A manga causava susto quando avistada no meio das outras frutas. Ninguém admitia a possibilidade de não ser veneno implacável a reunião da laranja, mamão, abacaxi, etc., mesmo com o açúcar, que era contraveneno clássico. [...] Os próprios médicos desaconselhavam, discretamente. Depois de 1914, porém, o hábito começou, lentamente, a se espalhar no Brasil. A propaganda pela persuasão, no entanto, operou muito vagarosamente, vencendo por força da experiência e da repetição. A inclusão da salada de frutas gelada nos menus de hotéis e restaurantes demorou mais um pouco. Ainda não era comum no Rio de Janeiro de 1922, Centenário da Independência, aparecendo somente em certas casas de famílias [...] com atrevido espírito reformador.
Texto adaptado do 2o volume da História da alimentação no Brasil (Belo Horizonte: Ed. Itatiaia, 1983; p. 556-557), de L. da Câmara Cascudo (1898-1986).
Texto 4
Educação nutricional
Rejane Andréa Ramalho e Cláudia Saunders
Tanto o ato da busca de alimentos – que inclui escolha e consumo – como as proibições do uso de certas substâncias comestíveis, em todos os grupos sociais, são ditados por regras sociais diversas, carregadas de significados. O alimento constitui uma linguagem – algo com significado cognitivo. Ademais, o comer não satisfaz apenas a necessidade biológica, mas preenche também funções simbólicas e sociais. A comensalidade – camaradagem à mesa – permeia todas as relações sociais de diferentes classes de uma mesma sociedade, apresentando sempre uma dimensão cultural.
Fragmento adaptado do artigo “O papel da educação nutricional no combate às carências nutricionais”, de Rejane Andréa Ramalho e Cláudia Saunders. In: Revista de Nutrição. Campinas, 13 (1): 11-16, jan./abr. 2000; p. 11.
Redação UESB 2013
Razão em coma
Pobres bibliotecas vazias
sem títulos e sem Borges*,
O tempo, indiferente
ao jogo dos relógios,
não é mais dos livros.
O saber é um desconforto
de uma civilização
que vive ao redor do imediato
e humilha a memória.
(ALMANDRADE. Razão em coma. Malabarismo das pedras: poemas, edições MAC. Feira de Santana-BA, 2010. In: A Tarde, Salvador, 1o nov. 2012. p. 2.)
*Jorge Luis Borges - escritor argentino de renome internacional.
[...] Museus e outras instituições passam a ser casas de hospedaria de eventos, exposições, espetáculos e entretenimentos e deixam de exercer suas funções de promover enunciados críticos. A programação e a construção de seu acervo ficam à mercê de apoio pontual. O que define a pauta é a garantia de patrocínio e não a qualidade do que deve ser mostrado, comprometendo a liberdade, a sustentabilidade e a função da instituição.
(ALMANDRADE. A cultura da política cultural. A Tarde, Salvador, 1o nov. 2012. p. 2)
A partir da leitura do poema e do fragmento em evidência, escreva um texto dissertativo, enfocando criticamente a relação entre o imediatismo e a falta de reflexão da sociedade contemporânea e a consequente desvalorização da cultura.
OBSERVAÇÕES:
• Utilize a norma culta escrita da língua portuguesa.
• Discuta, de forma crítica, a necessidade de o homem preservar a sua memória, os seus valores culturais.
• Reforce os seus argumentos com exemplos e/ou fatos consistentes.
Redação Udesc 2012
Redija um texto dissertativo com base na leitura dos textos motivadores abaixo, enfocando o tema: A importância da preservação da cultura popular.
TEXTO 1
"Emilie não respondeu, mas meu avô disse que Verne era um viajante incansável, um andarilho que colecionava lendas e mitos da Amazônia. Um homem que se apropriava da cultura dos nativos com a esperança de salvá-los."
HATOUM, Milton. A cidade ilhada. São Paulo: Companhia das Letras, 2009, p. 100.
TEXTO 2
- "Todas as estórias e lendas de que o povo destas terras está se esquecendo vão ser estudadas e escritas por esse menininho quando ele crescer. Tudo. Estórias que as avós contavam para os netinhos; as benzeduras e rezas que as velhinhas não conseguem mais passar para suas filhas e netas vão ser anotadas por ele."
QUEIROZ, Júlio de. O abençoado. In: Treze Cascaes, p. 62.
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