Redação sobre Consumo

Redação sobre Consumo

Redação ESPM 2016-2

Paradoxo da escolha – ter mais opções para escolher é realmente bom?

Temos sempre a sensação incômoda de que aquele produto que escolhemos, dentre centenas de opções, deveria ser o produto perfeito. Mas sempre nos damos conta de que não era. E isso gera um certo grau de insatisfação, causado pelo excesso de itens, modelos, opcionais etc , no mercado. (...)

Quanto mais soterrados estivermos de opções para escolher, mais emocionais se tornarão nossas decisões, com bases em marcas, recomendações, slogans marcantes, lembranças afetivas etc. Em meio a uma tomada de decisão mais complicada, dada a enorme variedade de itens à escolha, nosso lado racional acaba ficando em segundo plano. (...) Quantos smartphones você conhece que têm 90% das funções similares? Escolher está cada vez mais difícil.

Barry Schwartz. O paradoxo da escolha.

PROPOSTA: Com base nas informações do texto e em outras de seu conhecimento sobre o assunto, elabore um texto dissertativo que apresente considerações sobre a seguinte questão:

Você concorda que ter muitas escolhas é pior para o consumidor ou acredita que ter muitas opções para escolher faz parte da evolução do mercado e da sistemática de tomada de decisão em sociedade?

Redação ESPM 2016 

Numa época em que os produtos estão cada vez mais em igualdade técnica, é preciso encontrar um meio de se destacar, de atrair o olhar pelo “algo mais” que permite diferenciá--los. O sucesso da Apple se deve em grande parte a essa distinção assegurada pelo design, no qual sempre apostou prioritariamente… A companhia soube conceber o mundo Apple em que o computador, por suas linhas, seu sistema de navegação, seu grafismo, define um estilo de vida e induz o pertencimento a um grupo que compartilha seus valores.

A Estetização do Mundo – Gilles Lipovetsky & Jean Serroy

PROPOSTA:

Com base nas informações do texto e em outras de seu conhecimento sobre o assunto, elabore um texto dissertativo que apresente considerações acerca do papel que o consumo vem assumindo atualmente na formação da identidade/valores dos indivíduos.

Redação UFGD 2016

MOTIVADOR 1

Burguesinha

Vai no cabeleireiro
No esteticista
Malha o dia inteiro
Vida de artista

Saca dinheiro
Vai de motorista
Com seu carro esporte
Vai zoar na pista

Final de semana
Na casa de praia
Só gastando grana
Na maior gandaia

Vai pra balada
Dança bate estaca
Com a sua tribo
Até de madrugada

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Só no filé

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Tem o que quer

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Do croissant

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha
Suquinho de maçã

Burguesinha, burguesinha
Burguesinha, burguesinha
Burguesinha

Composição: Seu Jorge / Gabriel Moura / Pretinho da Serrinha. Disponível em: <http://letras.mus.br/seu-jorge/1089741/>. Acesso em: 20 out. 2015.

MOTIVADOR 2

O capitalismo e a sociedade de consumo

A sociedade de consumo é um termo bastante utilizado para representar os avanços de produção do sistema capitalista, que se intensificaram ao longo do século XX notadamente nos Estados Unidos e que, posteriormente, espalharam-se – e ainda vem se espalhando – pelo mundo. Nesse sentido, o desenvolvimento econômico e social é pautado pelo aumento do consumo, que resulta em lucro ao comércio e às grandes empresas, gerando mais empregos, aumentando a renda, o que acarreta ainda mais consumo. Uma ruptura nesse modelo representaria uma crise, pois a renda diminuiria, o desemprego elevar-se-ia e o acesso a elementos básicos seria mais dificultado.

Uma das grandes críticas ao sistema capitalista é a emergência desse modelo. Suas raízes estão vinculadas ao processo de Revolução Industrial, mas foi a emergência do American Way Of Life (jeito americano de viver) em 1910, nos Estados Unidos, que intensificou essa problemática. A consequência foi uma crise de superprodução das fábricas, que ficaram com grandes estoques de produtos sem um mercado consumidor capaz de absorvê-los, gerando a crise de 1929. Na época, para combater os efeitos da crise, o governo desenvolveu formas de intervir na economia e provocar o seu aquecimento em um plano chamado New Deal (Novo Acordo).

Consequentemente, para que as fábricas continuassem produzindo em massa e os produtos difundissem-se, foram estabelecidos modelos de desenvolvimento pautados na melhoria de renda e no crédito facilitado com o objetivo de ampliar ainda mais o consumo. Com isso, a crise econômica do século XX teve fim, mas uma problemática ainda maior se estabeleceu, pois, o consumo pelo consumo é uma maneira contraditória e ineficaz de manter o desenvolvimento das sociedades. Tal dinâmica não se modificou mesmo com a retomada do modelo neoliberal a partir da década de 1970 em todo o mundo.

As críticas sobre a sociedade de consumo direcionam-se não apenas pela perspectiva econômica, mas também pelo viés ambiental. Afinal, um dos efeitos do consumismo é a ampliação da exploração dos recursos naturais para a geração de matérias-primas voltadas à fabricação de mais e mais mercadorias. Estimativas apontam que seriam necessários quatro planetas e meio para garantir os recursos naturais para a humanidade caso todos os países mantivessem o mesmo nível de consumo dos EUA.

Com isso, há a devastação das florestas e o esgotamento até mesmo dos recursos renováveis, tais como a água própria para o consumo, as florestas e o solo. Além disso, os recursos não renováveis vão contando os dias para a escassez completa, tais como as reservas de petróleo e de diversos minérios utilizados para a fabricação dos mais diferentes produtos utilizados pela sociedade.

Um dos aspectos mais criticados no que se refere à sociedade de consumo é a obsolescência programada – ou obsolescência planejada –, que consiste na produção de mercadorias previamente elaboradas para serem rapidamente descartadas, fazendo com que o consumidor compre um novo produto em breve. Assim, aumenta-se o consumo, mas também aumenta a demanda por recursos naturais e maximiza a produção de lixo, elevando ainda mais a problemática ambiental decorrente desse processo.

Com isso, além da adoção de políticas sociais de controle ao consumismo exagerado, é preciso encontrar meios econômicos alternativos ao desenvolvimento pautado no consumo. Não obstante, faz-se necessária também a promoção de políticas de reciclagem, além da reutilização ou reaproveitamento dos produtos não mais utilizados, contendo, assim, a geração de lixo e a demanda desenfreada por matérias-primas.

PENA, Rodolfo F. Alves. “O capitalismo e a sociedade de consumo”; Mundo Educação. Disponível em <http://www.mundoeducacao.com/geografia/o-capitalismo-sociedade-consumo.htm>. Acesso em: 20 out. 2015.

MOTIVADOR 3

Redação UFGD 2016
DUKE. Aquecimento Global. Disponível em: <https://felipegodoy.wordpress.com/2009/03/26/aquecimento-global/>.Acesso em: 20 out. 2015.

MOTIVADOR 4

Brasileiro corta básico para manter supérfluo, diz estudo

Em tempos de crise, o consumidor corta pequenos luxos para poder manter a compra de produtos básicos. Certo?

Errado, de acordo com um estudo recente da Dunnhumby, empresa inglesa especializada em ciência do consumidor, que analisou hábitos de 22 milhões de consumidores por 3 meses.

Assim como os europeus depois de 2008, os brasileiros estão exercendo atualmente o que a empresa chama de "new value" - uma nova equação de valor para decidir onde gastar ou poupar.

“Trata-se de um novo consumidor, que não quer abrir mão de seus ganhos de padrão de vida, conquistados durante a última década e que, para isso, economiza em produtos mais básicos para manter os seus pequenos luxos e indulgências”, diz Adriano Araújo, diretor-geral da Dunnhumby no Brasil.

Isso significa que ele prefere escolher embalagens menores ou uma marca de menor preço e qualidade em alguns itens para não precisar abrir mão da compra de alguns supérfluos.

É o cliente "econômico extravagante", uma adaptação da expressão em inglês "save and splurge". O comportamento acontece em todas as classes sociais - ainda que em graus e com trocas diferentes.

Os consumidores das classes A e B cortam massas secas, laticínios e itens de mercearia em geral para continuarem adquirindo cereais saudáveis, doces, sobremesas e bebidas não alcoólicas.

Nas classes C e D, a economia em categorias como limpeza, higiene oral e farináceos é compensada na manutenção dos gastos em refrigerantes, frios e sobremesas.

CALEIRO, João Pedro. “Brasileiro corta básico para manter supérfluo, diz estudo”; Exame.com. Disponível em: <http://exame.abril.com.br/economia/noticias/ brasileiro-corta-basico-para-manter-superfluo-diz-estudo>. Acesso em: 20 out. 2015.

MOTIVADOR 5

Crescimento das classes C e B no Brasil

Redação UFGD 2016 - Crescimento das classes C e B no Brasil
Fonte: Fundação Getúlio Vargas (2011)

PROPOSTA

Considerando as ideias constantes dos textos motivadores apresentados e o seu conhecimento prévio, redija, em Língua Portuguesa, um artigo de opinião de 15 a 30 linhas sobre o tema “Expectativas e Padrões de Consumo no Brasil”. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e informações para constituição e defesa do seu ponto de vista. Utilize o espaço abaixo como rascunho.

A redação terá valor de 0 (zero) a 50 (cinquenta) pontos. Você terá ZERO se:

- fugir à temática e ao gênero textual propostos;
- apresentar desestruturação na organização textual;
- apresentar a Folha de Redação em branco ou com qualquer marca, desenho ou sinal de identificação;
- NÃO apresentar seu texto na Folha de Redação apropriada;
- apresentar a redação com letra ilegível, espaçamentos excessivos e/ou apenas números;
- apresentar a redação escrita a lápis.

Redação Unicentro 2014

Leia o texto a seguir.

Em pouco mais de uma década, a grife de roupas Abercrombie & Ficht deixou de ser uma marca de relativo sucesso apenas nos Estados Unidos para se tornar um fenômeno global. Nesse período, seu faturamento cresceu mais de dez vezes e sua reputação de marca bacana, jovial e descolada conquistou adolescentes do mundo inteiro. Parte significativa desse sucesso deve ser creditada a Mike Jeffries, um executivo com fama de maluco que assumiu a presidência da empresa em 1996 e que logo viria a colocar em prática ideias que pareciam esquisitas, mas que se revelaram acertadas. Em vez de vendedores convencionais, a rede contratou modelos para atender os clientes. Jeffries queria mais. Os modelos masculinos, jovens e sempre sarados, passaram a atender a clientela sem camisa, e as meninas adolescentes tornaram os endereços da rede verdadeiras atrações turísticas.

O império construído com a criatividade de Jeffries agora está ameaçado. Motivo: o presidente da grife falou bobagem. E das grandes. “Quero apenas gente magra e bonita”, disse, sobre quem seria seu público ideal. A declaração, como era de se imaginar, provocou uma enxurrada de protestos mundo afora. Um movimento iniciado na Internet sugeriu que roupas da grife fossem queimadas em praça pública e as redes sociais destrataram Jeffries. No Brasil, a campanha “Abercrombie Popular”, criada pelo designer paulistano Isaias Zatz, 21 anos, pede que as peças da grife sejam doadas a moradores de ruas. Nos últimos dias, a revolta ganhou força à medida que surgiram novas afirmações estranhas de Jeffries, que se tornaram públicas depois da divulgação de um documento interno da empresa. “Sinceramente, preferimos os garotos mais atraentes”, é uma das frases atribuídas ao executivo. “Muita gente não cabe em nossas roupas e não é para caber”, complementa.

(Adaptado de: PEREZ, F. A grife que não gosta de gordos e feios. IstoÉ. São Paulo, n.2270, p.86, 22 maio 2013.)

Até que ponto a sinceridade visceral de um executivo, algo que o mercado não está acostumado a ver, pode ser motivo de afastamento do consumidor?

Elabore um texto dissertativo-argumentativo colocando em discussão as declarações restritivas do presidente da Abercrombie.

Redação ESPM 2013

As empresas e o desafio da sustentabilidade.

Há amplas evidências que sugerem um entendimento da comunidade empresarial da gravidade da situação ambiental.

Salvar o mundo é bom para a economia? Precisamos ouvir o que os cientistas então dizendo. Devemos incorporar as melhores provas que a ciência pode nos dar na definição de prioridades para soluções sustentáveis.

Em uma época de globalização as empresas têm que trabalhar com os consumidores em todo o mundo para ajudá-los a compreender melhor os impactos das decisões que eles fazem no processo de compra.

Peter Bakker – Presidente do Conselho Empresarial Mundial para o Desenvolvimento Sustentável. -  Jornal O Globo 7/5/13.

PROPOSTA: Elabore um texto dissertativo, apresentando argumentos e considerações sobre a pergunta:

“É possível conciliar consciência socioambiental e consumo?”

Redação ESPM 2013

O BRASILEIRO TEM PAIXÃO PELO LUXO

“No Brasil,a classe C tem estabelecido padrões culturais, como na música, que estão sendo adotados pelos mais ricos,um fenômeno que não é exclusivo do Brasil. Ele acontece em outro países também, a exemplo da China, e é um reflexo do novo significado do luxo.

Hoje não há mais regras para o consumo do luxo, já que ele se traduz como uma expressão do individualismo. Cada um tem a sua idéia do que seja luxo. E é aí que entram as expressões culturais das camadas populares e experiências singulares, como, por exemplo, comer um prato típico em uma favela do Rio de Janeiro, o que já se tornou um programa turístico ou de ricos excêntricos.”

Gilles Lipovetsky – Revista ISTOÉ – 15/8/2012.

PROPOSTA: Elabore um texto dissertativo que apresente as suas considerações sobre a seguinte afirmação:

“Os desejos de consumo das pessoas não estão mais fechados em códigos ligados a determinadas classes sociais.”

Redação ESPM 2012

Questão de consciência

“Quando consumimos o produto de uma indústria que não respeita o trabalhador, a comunidade a sua volta e nem o meio ambiente, estamos atestando que atitudes como essas são aceitáveis.

O consumo consciente é aquele realizado com a clareza sobre as consequências geradas pela ação do consumo. Em uma simples compra de produto industrializado estão implícitos os reflexos que esse produto terá na sociedade, a quantidade de resíduos tóxicos e não reutilizáveis que serão descartáveis e até mesmo condições socioeconômicas das comunidades próximas ao local onde o artigo é produzido.”

Revista Ciências Sociais - abril/maio 2012 - p.14 (adaptado)

Proposta: Com base nas informações apresentadas e em outras de seu conhecimento, elabore um texto dissertativo que discuta o seguinte tema:

“O atual estágio do consumo consciente no Brasil.”

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