Redação sobre Comunicação

Redação sobre Comunicação

Tecnologia e Comunicação

Tecnologia e Comunicação

Tema 1

A tecnologia facilita a comunicação entre pessoas. Seja por e-mail, Skype, chat ou por aplicativos como o Whatsapp, as pessoas podem estar em contato constante, umas com as outras. Por outro lado, as pessoas se falam menos face-a-face. Muita gente passa o dia no chat conversando com um amigo, mas não o vê e nem sequer ouve sua voz. Assim, comunica-se mais, mas as pessoas se veem menos. A tecnologia na área de comunicações está distanciando em vez de aproximar as pessoas.

Você concorda com a análise feita acima? Elabore uma redação com argumentos bem fundamentos e exemplos específicos.

Tema 2

A tecnologia permite que muitas pessoas possam trabalhar em seu lar sem que tenham que se deslocarem para um escritório. Por um lado, isso é muito conveniente, principalmente para mulheres que desejam trabalhar e serem donas de casa. Por outro lado, isso pode prejudicar o desenvolvimento de relações profissionais. Trabalhar não significa apenas cumprir tarefas, e sim, envolver-se em projetos ou empreendimentos com outras pessoas. A conveniência de trabalhar em casa pode ser prejudicial, tanto para a empresa como para profissionais.
Você concorda com a opinião expressa acima? Justifique sua resposta com exemplos específicos.

Tema 3

Elabore uma redação com base na seguinte afirmação: “A Internet está unificando o mundo e trazendo as pessoas mais próximas, umas das outras”.

Tema 4

“A televisão destrói a comunicação entre amigos e familiares. Em vez de as pessoas conversarem e trocarem ideias, passam horas e mais horas assistindo a filmes e programas de televisão”.
Você concorda com tal afirmação? Justifique sua resposta com exemplos específicos.

Redação Puc-Campinas 2020

DISSERTAÇÃO I

Em uma Europa que lida com a ascensão de governos populistas dados à glorificação do passado como forma de reforçar a identidade nacional, um museu holandês provocou grande polêmica ao decidir que a era mais vistosa de seu país não deveria mais ser enaltecida. Há duas semanas, o Museu de Amsterdã determinou que a Era Dourada deverá ser chamada apenas de Século 17 Holandês em suas exposições e coleção permanente.

Em nota, o curador responsável pelo setor na instituição afirma que “a Era Dourada ocupa um lugar importante na historiografia ocidental”, mas que as associações positivas ao termo, “como prosperidade, opulência e inocência, não dão conta da realidade histórica. O termo ignora diversos lados negativos do século 17, como pobreza, guerra, trabalhos forçados e tráfico humano”.

A discussão envolve o Brasil: entre 1630 e 1654 a Companhia da Índias Ocidentais holandesa gerenciou uma grande colônia no Nordeste, centrada em Pernambuco. O domínio coincidiu com o ápice da Era Dourada − termo que segue em uso no outro museu principal da capital holandesa, o Rijksmuseum.

O século 17 viu a miséria citada pelo curador, mas também o esplendor da arte alimentada por patronos enriquecidos pelo comércio ultramarino: gênios como Rembrandt e Vermeer atuaram naquela época.

A decisão desagradou o governo holandês. “Primeiro tivemos de mudar as placas de rua, aí caíram estátuas e agora toda a Era Dourada vai para o lixo? É covardia reescrever a história”, disse um deputado. O principal especialista holandês em restituição colonial, por sua vez, buscou contemporizar: “É preciso debater à luz da discussão sobre o passado colonial da Europa, que geralmente acaba numa discussão binária. O termo Era Dourada é confortável porque faz pensar mais no nosso passado glorioso do que no seu lado sombrio. Mas o ‘nosso’ não existe mais, e é preciso discutir para quem o século 17 foi dourado”.

(Adaptado de: GIELOW, Igor. Folha de S. Paulo, Mundo, A18, 29/09/2019)

Baseando-se nas ideias presentes no texto acima e em seu conhecimento a respeito das questões suscitadas, redija uma dissertação de caráter argumentativo sobre o seguinte tema:

Um novo ponto de vista sobre o passado

DISSERTAÇÃO II

Texto 1

A língua é viva e poucas coisas envelhecem tão rapidamente nela como a gíria. Nascidas de um termo da moda, de uma tendência passageira ou de algum leve agito na superfície dos vocábulos, as gírias raramente permanecem. Mais: saber algum termo denuncia idade. Há termos superados pela tecnologia. “Cair a ficha” ou “virar o disco!” não apenas perderam o sentido, distanciaram-se do real porque quase nada mais usa ficha e o disco de vinil é peça pouco comum.

A gramática e o dicionário de uma língua são museus; a vida pertence à rua e aos usuários nativos que usam, moldam, transformam e “deformam” os sentidos. Nossa língua pode ser “rude e dolorosa” como especificou Bilac, pode usar gírias de internet ou antigas, pode ter a cadência camoniana ou o brilho dos termos em iorubá. Amar a língua nunca será acompanhá-la à sala de necropsia, todavia expandi-la em novos gritos de vida.

(Adaptado de: KARNAL, Leandro. O Estado de S.Paulo, 25/09/2019)

Texto 2

Apesar de ninguém saber exatamente quando surgiram os idiomas, há algumas certezas: a língua acompanha um povo ao longo dos tempos, expressando uma maneira de organizar o mundo em nomes e estruturas linguísticas. As transformações acontecem na linguagem dos sermões, das palestras, dos discursos de políticos e advogados. Das poesias aos documentos, nada permanece igual por muito tempo. Cada grupo social é capaz de modificar o falar e o escrever, mas em geral, a população mais jovem é disparadora das mudanças.

O exemplo mais recente de todo esse dinamismo está na escrita cifrada usada na internet. O uso criativo da linguagem da comunicação via computador é uma novidade. Abreviações eram feitas desde a época do latim, mas nunca houve nada como a inventividade do internetês. (Adaptado de: POLATO, Amanda. A língua é viva. Disponível em: novaescola.org.br)

Texto 3

Chega mais perto e contempla as palavras.
Cada uma
tem mil faces secretas sob a face neutra
E te pergunta, sem interesse pela resposta,
Pobre ou terrível, que lhe deres:
Trouxeste a chave?

(DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. “Procura da Poesia”) 

Baseando-se nos textos 1, 2 e 3, desenvolva uma dissertação de caráter expositivo sobre o tema:

O convívio de tradição e mudança na língua

Redação PUC-RS 2017

LÍNGUA E PODER

Ai, palavras, ai, palavras, 
que estranha potência, a vossa! 
[...] 
sois o sonho e sois a audácia, 
calúnia, fúria, derrota... 
A liberdade das almas, 
ai! com letras se elabora... 
E dos venenos humanos 
sois a mais fina retorta: 
frágil, frágil como o vidro 
e mais que o aço poderosa!

Meireles, Cecília. Romance das palavras aéreas.

Às vezes, também a gente tem o consolo de saber que alguma coisa que se disse por acaso ajudou alguém a se reconciliar consigo mesmo ou com a sua vida de cada dia; a sonhar um pouco, a sentir uma vontade de fazer alguma coisa boa. Agora sei que outro dia eu disse uma palavra que fez bem a alguém. Nunca saberei que palavra foi; deve ter sido alguma frase espontânea e distraída que eu disse com naturalidade porque senti no momento – e depois esqueci. 

Braga, Rubem. A palavra.

Para desenvolver o tema, você deverá partir de situação/situações em que as palavras se tornam arma que fere ou mão que afaga. Apresente as razões e os sentimentos que levam o ser humano a ferir ou a afagar o outro com palavras, refletindo sobre as consequências de tais atos nas relações interpessoais.

Redação ESPM 2016

Os emojis são a linguagem universal?

Os Dicionários Oxford anunciaram a palavra do ano, a escolha de 2015 recaiu num emoji, mais concretamente na “carinha com lágrimas de alegria.”

Sete anos depois de darem as caras (literalmente) no teclado dos smartphones ocidentais, eles são considerados uma espécie de idioma universal pela Geração Z (jovens nascidos a partir da década de 1990).

Especialistas da linguagem dizem que os emojis produzem sentido nas práticas discursivas no meio digital e são capazes de tornar a interação virtual mais afetiva e dinâmica, proporcionando rapidez nas trocas de informações.

O professor de linguística da Universidade da Califórnia, Neil Cohn, especialista em comunicação visual, acredita que o triunfo da língua franca dos emojis é fruto de seu poder de síntese que acaba aproximando as pessoas por conseguirem captar experiências e expressões de uma conversa pessoal.

Adaptado da Revista Galileu e Veja.com

PROPOSTA: Com base nas informações do texto e em outras de seu conhecimento sobre o assunto, elabore um texto dissertativo que apresente considerações sobre a seguinte questão:

Tendo em vista que a palavra do ano foi um emoji, que é um recurso visual, podemos afirmar que esta dinâmica, por meio dos dispositivos móveis, relaciona-se a um modismo estilístico ou é uma alteração que amplia o recurso da linguagem?

Redação UEMG 2012 

A imprensa noticiou um caso curioso em agosto de 2011: um delegado fez o relatório de um crime em forma de poesia. Sua atitude gerou uma grande polêmica. De um lado, pessoas concordavam com a ideia de que a poesia deve fazer parte do cotidiano, independente da profissão, religião, ou qualquer outro segmento. Por outro lado, pessoas ponderavam que, em se tratando de criminalidade e justiça, os fatos precisam ser tratados de forma objetiva.

O texto I é uma reportagem sobre o caso e o texto II é o relatório/poesia escrito pelo delegado.

Texto I

Delegado faz relatório de crime em forma de poesia e é repreendido

O delegado de Brasília Reinaldo Lobo optou pela poesia para registrar um crime de receptação ocorrido no dia 26 de julho. A inovação não satisfez a Corregedoria da Polícia, que devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais.

“A ideia era mostrar que o delegado trabalha próximo das pessoas e carrega sentimentos”, disse Lobo. “Achei que era um texto adequado até porque não existe nenhuma norma que me impeça de escrever como escrevi.”

O delegado usou versos para informar que o detido na região de Riacho Fundo, a cerca de 20 km de Brasília, tinha ficha corrida e estava em uma moto roubada. “Todas as informações que eram necessárias estavam lá. A contestação é só sobre o formato”, afirmou.

“Queria chamar a atenção para a violência na nossa região. As pessoas estão acostumadas com um formato de texto para relatar crimes e isso é só uma questão de hábito. Não discutiram o mérito e o mérito é que não fiz nada de errado no texto”, alegou Lobo.

Foi a primeira vez que o delegado escreveu um relatório em forma de poesia. “Se me impedirem de fazer outro, o que posso fazer?”, lamentou.

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/8/3/delegado-faz-relatorio-de-crime-em-forma-de-poesia-e-e-repreendido-veja-integra.jhtm. Acesso: 3/8/2011. Adaptado.

Texto II

Já era quase madrugada
Neste querido Riacho Fundo
Cidade muito amada
Que arranca elogios de todo mundo

O plantão estava tranquilo
Até que de longe se escuta um zunido
E todos passam a esperar
A chegada da Polícia Militar

Logo surge a viatura
Desce um policial fardado
Que sem nenhuma frescura
Traz preso um sujeito folgado

Procura pela Autoridade
Narra a ele a sua verdade
Que o prendeu sem piedade
Pois sem nenhuma autorização
Pelas ruas ermas todo tranquilão
Estava em uma motocicleta com restrição

A Autoridade desconfiada
Já iniciou o seu sermão
Mostrou ao preso a papelada
Que a sua ficha era do cão
Ia checar sua situação

O preso pediu desculpa
Disse que não tinha culpa
Pois só estava na garupa

Foi checada a situação
Ele é mesmo sem noção
Estava preso na domiciliar
Não conseguiu mais se explicar
A motocicleta era roubada
A sua boa fé era furada

Se na garupa ou no volante
Sei que fiz esse flagrante
Desse cara petulante
Que no crime não é estreante

Foi lavrado o flagrante
Pelo crime de receptação
Pois só com a polícia atuante
Protegeremos a população

A fiança foi fixada
E claro não foi paga
E enquanto não vier a cutucada
Manteremos assim preso qualquer pessoa má afamada

Já hoje aqui esteve pra testemunhá
A vítima, meu quase xará
Cuja felicidade do seu gargalho
Nos fez compensar todo o trabalho

As diligências foram concluídas
O inquérito me vem pra relatar
Mas como nesta satélite acabamos de chegar
E não trouxemos os modelos pra usar
Resta-nos apenas inovar

Resolvi fazê-lo em poesia
Pois carrego no peito a magia
De quem ama a fantasia
De lutar pela Paz ou contra qualquer covardia

Assim seguimos em mais um plantão
Esperando a próxima situação
De terno, distintivo, pistola e caneta na mão
No cumprimento da fé de nossa missão

Fonte: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/8/3/delegado-faz-relatorio-de-crime-em-forma-de-poesia-e-e-repreendido-veja-integra.jhtm. Acesso: 3/8/2011. Adaptado.

INSTRUÇÃO: Agora, imagine que você, ao ler a página policial de um jornal, tenha se deparado com as informações contidas nos textos I e II. Você resolve, então, participar comentando sobre o uso da poesia no cotidiano.

Escreva um texto dissertativo - argumentativo para ser publicado no jornal, expondo o seu ponto de vista sobre o caso noticiado. Dê um título ao seu texto.

Redação PUC-PR 2005 

TEXTO 1

Observe o gráfico sobre desemprego:

Desemprego em queda - Taxa de desocupação em seis regiões metropolitanas
Fonte: IBGE
(“Luz no fim do túnel”. Revista Isto é, 17/11/2004.)

Interprete o gráfico, considerando os dados quantitativos e a distribuição pelos períodos de tempo. Compare os números exibidos e estabeleça relações entre esses números. Leve em consideração as informações contidas no gráfico.

Relate a sua interpretação em um texto dissertativo.

TEXTO 2

Em ao menos três ocasiões no colégio, o vestibulando Humberto Meroto de Luca, 18, teve redações devolvidas pelos seus professores sem serem corrigidas e com um recadinho: “Não compreendo seus hieróglifos (sistema de escrita ideográfica do Egito antigo)” . Também nas provas dissertativas dos vestibulares, segundo os coordenadores, quando a letra é ilegível, não há como os corretores darem uma nota, a não ser zero. Mesmo assim, de acordo com eles, o vestibulando que não tem uma letra bonita não precisa se desesperar – a banca tentará entender o que o candidato quis dizer. “Se der para ler, tudo bem. Faremos um esforço hercúleo para entender o que está escrito. Se um corretor não entende, passa para outro ou acaba circulando na banca. Só se ninguém entender acaba zerando”, disse Leandro Tessler, coordenador-executivo do vestibular da Unicamp, que assume também ter letra feia.

(NICOLETTI, André. Folha de S. Paulo, 11/11/2004.)

Com base no texto, redija um texto argumentativo em que você defenderá a posição de que escrever de maneira legível é uma forma de comunicar-se com eficiência.

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