Redação sobre Amazônia

Redação sobre Amazônia

papagaio

Redação UNIOESTE 2020

PROPOSTA 

Redija um ARTIGO DE OPINIÃO para ser publicado no site https://exame.abril.com.br, manifestando seu posicionamento sobre o tema

DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA

Desmatamento na Amazônia do Brasil subiu 91% nos primeiros 7 meses de 2019. Foram 6.404,4 km² desmatados, frente aos 3.336,7 km² no mesmo período de 2018, segundo dados oficiais provisórios divulgados em meio à polêmica internacional envolvendo a preservação da maior floresta tropical do planeta. Apenas em agosto, 1.700,8 km² foram desmatados, de acordo com o sistema Deter de alertas de satélite do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Especialistas avaliam que, este ano, o desmatamento poderia chegar, pela primeira vez desde 2008, a 10.000 km². Segundo ambientalistas, a escalada se explica pela pressão de madeireiros e criadores de gado estimulados pela abertura de reservas indígenas e áreas protegidas para estas atividades e a mineração.

Adaptado de: https://exame.abril.com.br/brasil/desmatamento-na-amazonia-brasileira-aumentou-91-entre-janeiro-e-agosto/ acesso em 08.09.19

Redação UPF 2020

Tema 

Desmatamento na Amazônia é 'perda irreparável', diz especialista em recuperação ambiental

Laís Alegretti - @laisalegretti / da BBC News Brasil em Londres/ 21 agosto 2019

É possível recuperar áreas desmatadas da Amazônia?

Na hipótese mais otimista, sim, mas seriam necessários, no mínimo, 20 anos. No pior - e mais comum - dos cenários, no entanto, a floresta destruída nunca voltará a ser o que era antes, segundo Jerônimo Sansevero, professor do Departamento de Ciências Ambientais do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).

"Estamos tendo uma perda irreparável. Nunca tivemos uma perda tão alta nas últimas três décadas", afirmou.

A Amazônia brasileira perdeu mais de uma Alemanha em área de floresta entre 2000 e 2017. São cerca de 400 mil km2 a menos de área verde, de acordo com estudo de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oklahoma publicado na revista científica Nature Sustainability.

O resultado é mais que o dobro da área de 180 mil knF registrada no mesmo período pelo sistema de monitoramento de desmatamento anual adotado pelo Inpe.

Especialista em restauração ambiental, Sansevero explica que a chance de recuperação da área desmatada depende, primeiro, do tamanho do impacto causado na vegetação original.

E compara à superação de um trauma para o ser humano. "Alguns traumas a gente consegue superar, mas outros têm um impacto tão grande que você não consegue voltar ao que era antes."

Nas áreas em que o solo foi afetado de forma muito forte - com mineração, por exemplo -, dificilmente haverá a recomposição da vegetação original, segundo ele. Em locais onde houve uma agricultura de baixo impacto - sem uso de queimadas e de máquin as -, as chances de recuperação são maiores.

Incerteza climática não ajuda

Os especialistas usam o termo "resiliência" para descrever essa capacidade de recuperação. E Sansevero diz que, infelizmente, é a "me nor parte" das áreas destruídas que tem esse potencial de retomar as condições anteriores.

"Estamos falando de uma menor parte que conseguiria se recuperar em 20 anos. As outras áreas já perderam essa capacidade porque já têm desmatamento em larga escala."

Um fator fundamental para a recuperação é a proximidade a uma área de floresta, que serve como fonte de sementes e frutos que podem dar origem a novas plantas na área destruída.

Outra questão importante é o clima. Segundo Sansevero, áreas naturalmente mais secas têm menor capacidade de recuperação.

"Ou seja, se a gente considera o cenário de incerteza do que vai ocorrer com clima, isso também gera incerteza do que vai acontecer com esse potencial de recuperação. À medida que o clima passa a ficar mais seco, vamos perder essa resiliência." (...)

(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49426494. Adaptado)

Considerando a reflexão proposta no texto acima e suas leituras acerca do assunto que envolve as queimadas na Floresta Amazônica, escreva um texto dissertativo-argumentativo discutindo a relação entre a sustentabilidade ambiental e os interesses econômicos mais imediatos no cenário da Floresta Amazônica.

Redação UEA 2012

Instrução: Leia os textos para subsidiar sua redação.

Texto 1

No meio da Amazônia, em Santarém, um barco regional aguarda em frente ao encontro dos rios Tapajós e Amazonas. A embarcação segue lentamente até este fenômeno natural, onde as águas, de um lado barrentas e de outro azuis, correm lado a lado sem se misturarem por vários quilômetros. A sensação é de estar entrando no mar, pois é difícil ver a outra margem do rio, distante vários quilômetros. Essa sensação vai passando conforme os olhos se acostumam com a imensidão dos rios e florestas. O barco segue rumo ao horizonte, em direção à cidade de Monte Alegre, distante cerca de 8 horas, pois na Amazônia o tempo corre mais lento.

(www.amazonida.com.br)

 Texto 2

A Amazônia, ainda que seja pontuada de tempos rápidos, os quais definem espaços de altas luminosidades, é, sem dúvida, o espaço, a região, onde há um predomínio do tempo lento. Aqui, este atributo não está sendo usado de maneira pejorativa, mas como um qualificativo de potencialidade política e de vida; afinal, a força dos fracos é o seu tempo lento. É o tempo lento que nos faz reconhecer vivências, sociabilidades e, por conseguinte, identidades e, também, resistências.

(Saint-Clair Cordeiro da Trindade Júnior. A Amazônia e a dimensão humana de sua geografia. Adaptado.)

Com base nessas leituras e em seus conhecimentos, elabore um texto dissertativo, na norma-padrão da língua, sobre o tema:

O transcorrer do tempo na Amazônia: aspectos positivos e negativos

Redação UEA 2011

Leia os textos para subsidiar sua redação.

Texto I

A Amazônia é um celeiro de mitos, a começar pelo prefixo grego do nome da região, que identifica uma raça de mulheres guerreiras com um dos seios amputados. Por lá também é preservado outro mito, nascido na Amazônia espanhola, o de Eldorado, lugar de origem de um misterioso homem todo coberto de ouro. A cidade pode ser lendária, mas foi real o que aconteceu aos nativos, despojados de seus mitos pelo conquistador europeu. Apenas como exemplo, basta dizer que o jesuíta espanhol Cristóvão de Acuña, ao difundir a lenda das amazonas entre seus pares religiosos, carregou nas tintas e inventou uma raça de mulheres ferozes e índios com os pés para trás, auxiliado na tarefa por historiadores caucasianos que jamais colocaram os próprios pés na selva.

(O Estado de S.Paulo, 09.08.2009. Adaptado.)

Texto II

(...)
Cidadão brasileiro
Natural do Amazonas
39 anos, casado,
eleitor e reservista,
pai de dois filhos e poeta,
que ficou desempregado.
Nunca no entanto tive tanto trabalho,
trabalho o tempo inteiro e não me canso
porque trabalho cantando
na construção da manhã:
manhã geral de amor que vai chegar.

       (Thiago de Mello)

Texto III

Títulos de matérias jornalísticas sobre a Amazônia, publicadas no jornal O Estado de S.Paulo, em novembro de 2007:

É uma febre terçã
Sem remédio nem atendimento, a derrota para a malária

ONGs demais, controle de menos

A cobiça do mundo
Para os ecologistas, a Amazônia é problema global; para Brasília, é coisa nossa

Texto IV

Paraíso inesgotável de riquezas naturais, a Amazônia, com os rios caudalosos, a floresta exuberante, os atrativos econômicos, como a extração do látex e da madeira, os garimpos de ouro e, agora, a agropecuária, sempre suscitou a cobiça de empresários e o interesse de cientistas e aventureiros atraídos pelo exotismo e pelas lendas da região.

A substância mítica amazônica tem resistido ao tecnicismo de nossa época e continua a fertilizar o imaginário de artistas e de escritores, como em Órfãos do Eldorado, de Milton Hatoum, publicado em 2008, mas a degradação ambiental e o descuido secular com as condições de vida de parte da população fazem da Amazônia um lugar de paradoxos: o maior bioma do mundo é, ao mesmo tempo, motivo de orgulho e de distanciamento, de atração e de descaso. No entanto, para além da pujança mítica, dos estereótipos e dos atrativos naturais, há uma Amazônia onde as pessoas nascem e vivem como cidadãos.

Com base nos textos lidos e em seus conhecimentos, elabore um texto dissertativo, na modalidade padrão da língua, sobre o tema:

Da Amazônia real para a Amazônia possível: o compromisso do amazonense

Redação ENEM 2008

Pode parecer que os isótopos de oxigênio e a luta dos seringueiros no Acre tenham pouco em comum. No entanto, ambos estão relacionados ao futuro da Amazônia e a parte significativa da agroindústria e da geração de energia elétrica no Brasil.

À época em que Chico Mendes lutava para assegurar o futuro dos seringueiros e da floresta, um dos mais respeitados cientistas brasileiros, Eneas Salati, analisava proporções de isótopos de oxigênio na precipitação pluviométrica amazônica do Atlântico ao Peru. Sua conclusão foi irrefutável: a Amazônia produz a parte maior de sua própria chuva; implicação óbvia desse fenômeno: o excesso de desmatamento pode degradar o ciclo hidrológico.

Hoje, imagens obtidas por sensoriamento remoto mostram que o ciclo hidrológico não apenas é essencial para a manutenção da grande floresta, mas também garante parcela significativa da chuva que cai ao sul da Amazônia, em Mato Grosso, São Paulo e até mesmo ao norte da Argentina. Quando a umidade do ciclo, que se desloca em direção ocidental, atinge o paredão dos Andes, parte dela é desviada para o sul. Boa parte da cana de açúcar, da soja, de outras safras agroindustriais dessas regiões e parte significativa da geração de energia hidrelétrica dependem da máquina de chuva da Amazônia.

T. Lovejoy e G. Rodrigues. A máquina de chuva da Amazônia. "Folha de S. Paulo", 25/7/2007 (com adaptações).

O texto, que focaliza a relevância da região amazônica para o meio ambiente e para a economia brasileira, menciona a "máquina de chuva da Amazônia". Suponha que, para manter essa "máquina de chuva" funcionando, tenham sido sugeridas as ações a seguir.

  1.   suspender completa e imediatamente o desmatamento na Amazônia, que permaneceria proibido até que fossem identificadas áreas onde se poderia explorar, de maneira sustentável, madeira de florestas nativas;
  2.   efetuar pagamentos a proprietários de terras para que deixem de desmatar a floresta, utilizando-se recursos financeiros internacionais;
  3.   aumentar a fiscalização e aplicar pesadas multas àqueles que promoverem desmatamentos não-autorizados.

Escolha uma dessas ações e, a seguir, redija um texto dissertativo, ressaltando as possibilidades e as limitações da ação escolhida.

Ao desenvolver seu texto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista, sem ferir os direitos humanos.

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