Redação Sobre a Vida

Redação Sobre a Vida

Escolhas de vida

Escolhas de Vida

Tema 1

No ano de 2060, será filmado um filme a respeito da história da sua vida. Qual deve ser o nome do filme? Qual será o enredo do filme?
Ao elaborar a redação, reflita sobre o tipo de vida que você deseja viver. Seja criativo.

Tema 2

Se você pudesse viver em qualquer lugar, onde você viveria?

Tema 3

Se você pudesse descobrir qualquer coisa, o que seria?

Tema 4

Descreva um sucesso que você almeja alcançar.

Tema 5

Algumas pessoas preferem viver no campo, outras, na cidade.
Se você tivesse escolha, onde viveria: no campo ou na cidade? Justifique sua escolha.

Tema 6

Se você tivesse que se mudar do Brasil e pudesse morar em qualquer outro país, qual seria? Justifique sua resposta.

Adversidade

Adversidade

Tema 1

“A adversidade é sempre benéfica. Cedo ou tarde, o ser humano descobre que foi beneficiado pelas adversidades que enfrentou na vida”.
Você concorda com tal afirmação. Justifique sua resposta.

Tema 2

“Aprende-se mais perdendo do que ganhando”.
Você concorda com tal afirmação. Justifique sua resposta.

Tema 3

“As dificuldades e adversidades fortalecem e enobrecem o ser humano”.
Você concorda com tal afirmação. Justifique sua resposta.

Tema 4
“O importante não é vencer, e sim, esforçar-se”.
Você concorda com tal afirmação. Justifique sua resposta.

Tema 5

“O senso de humor é fundamental para quem se encontra em uma situação difícil”.
Você concorda com tal afirmação. Justifique sua resposta.

Redação PUC-RIO 2022

Leia os fragmentos retirados do livro “As mais belas coisas do mundo” de Valter Hugo Mãe, que relata as conversas de um menino e seu avô.

“O meu avô sempre dizia que o melhor da vida haveria de ser ainda um mistério e que o importante era seguir procurando. Estar vivo é procurar, explicava.” (p. 6) “Estava constantemente a pedir-me que prestasse atenção. Se prestares atenção vês corações e podes tirar medidas à felicidade. Como se houvesse uma fita métrica para isso.” (p. 8) “O meu avô materno, Antonio Alves, mandava que lhe explicasse as coisas mais complexas da vida.” (p. 44) “A minha infância ficaria marcada por essa impressão digna de alguém me escutar por tanto tempo, de alguém querer instigar minha curiosidade e se alegrar com a minha imaginação.” (p. 45)

MÃE, V.H. As mais belas coisas do mundo. Rio de Janeiro: Biblioteca Azul, 2019.

Afinal, é o nosso convívio com as diferentes produções artísticas que influencia a nossa visão de mundo ou é a vida que pode, de fato, modificar a perspectiva da visão de mundo que tínhamos até agora?

Para responder a essa pergunta, produza um texto dissertativo-argumentativo com cerca de 350 palavras. Seu texto deve ter um título informativo, ser claro, coerente e conter uma argumentação bem fundamentada.

Redação PUC-PR 2020

Os textos motivadores a seguir apresentam diferentes abordagens e entendimentos sobre compartilhar experiências de vida com outras pessoas. Com base nesses exemplos e em suas reflexões sobre o tema, escreva um texto dissertativo-argumentativo em que você discuta O VALOR DA EXPERIÊNCIA E DA MEMÓRIA PARA A FORMAÇÃO DE INDIVÍDUOS CONSCIENTES DE SUAS RESPONSABILIDADES.

Lembre-se de selecionar, relacionar e interpretar fatos de atualidade e opiniões para defender seu ponto de vista.

Sua redação será anulada se você

a) reproduzir a coletânea sem finalidade discursiva.

b) fugir ao recorte temático ou não escrever um texto dissertativo-argumentativo.

c) apresentar letra ilegível, impropérios ou formas de identificação.

Texto 1

Em 2005, o fundador da Apple deu uma aula inaugural na Universidade Stanford que logo se tornou viral no YouTube sob o título “Como viver antes que você morra”. Jobs contou que fora diagnosticado com uma forma rara de câncer pancreático um ano antes. Tendo sobrevivido a essa experiência de quase morte (de fato, uma reincidência do câncer tirou-lhe a vida em 2011), ele disse ao público: “Lembrar que logo estarei morto é a ferramenta mais importante que encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida. ” A perspectiva da morte não somente faz nossos medos e vergonhas cotidianos se reduzirem a insignificâncias, mas nos impele a seguir nossos sonhos e intuição, correr riscos e desafiar a convenção. “Seu tempo é limitado, por isso, não o desperdice vivendo a vida de outra pessoa”, Jobs aconselhou aos estudantes.

KRZNARIC, Roman. Carpe diem. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2018, p. 33.

Texto 2

Há um grande encontro na vida ao qual ninguém pode faltar: o encontro consigo mesmo. A descoberta do seu sonho pessoal, do seu dom especial. O que faz cada um diferente e indispensável. A estrela da sua vida. Escolham os próprios caminhos. Inspirem-se nos bons exemplos, mas não sigam ninguém. Usem o coração, o instinto e os valores. Não se deixem levar para onde não queriam ir e menos ainda se deixem tornar quem não são. Está lá, em Fernando Pessoa, um dos grandes:

“Nunca a alheia vontade, inda que grata,
Cumpras por própria. Manda no que fazes.
Nem de ti mesmo servo.
Ninguém te dá o que és. Nada te mude.
Teu íntimo destino involuntário
Cumpre alto. Sê teu filho”.

Nunca se vejam pelos olhos dos outros. Diante do elogio, lembrem-se que uma pessoa cheia de si é sempre vazia. E diante da crítica severa, depreciativa, lembrem-se da observação arguta de Eleonor Roosevelt: “Ninguém pode fazer você se sentir inferior sem a sua ajuda”.

Disponível em: <http://www.luisrobertobarroso.com.br/wp-content/uploads/2017/09/etica_sucesso_e_felicidade.pdf>. Acesso em: 10/7/19.

Texto 3

Você me remete a aspectos tristes e sombrios de nosso modo de ser e estar no mundo; e, infelizmente, mais uma vez está certo: "Uma pessoa que era explorada e esqueceu isso vai explorar outras pessoas; a pessoa que era olhada com desprezo e faz de conta que esqueceu isso agora fará o mesmo." Não conheço, embora continue procurando, um caso de vitimização que tenha enobrecido suas vítimas em vez de despi-las de sua humanidade (Janina concluiu, a partir das lições cruéis que ela própria recebeu, que permanecer humano em condições desumanas é a mais difícil das proezas). A memória do sofrimento próprio, e mesmo o fenômeno atual de uma memória projetada, de segunda mão, de sofrimentos que não tenham sido vivenciados em primeira mão, não torna as pessoas mais generosas, gentis ou sensíveis às dores dos outros. Pelo contrário, estimula os descendentes das vítimas a serem cruéis com os descendentes dos responsáveis pela crueldade, e isso é usado como recibo de pagamento antecipado pela insensibilidade e como um cheque em branco pela desumanidade. Violência, desumanidade, humilhação e vitimização desencadeiam o que Gregory Bateson chamou de "cadeias cismogenéticas", verdadeiros nós górdios rigorosamente resistentes à ruptura ou ao corte, por mais afiada que seja a espada que se empunhe.

Bauman, Zygmunt. Sobre educação e juventude. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2013, p. 18

Redação UFU 2020

Pessoas poderosas que movem mundos e fundos para tentar driblar a própria mortalidade não são exatamente novidade — que o digam os leitores da “Epopeia de Gilgámesh”, conjunto de textos mesopotâmicos datados de 2000 a.C., que narram, entre outras coisas, a busca do rei Gilgámesh pelo segredo da vida eterna. Gilgámesh, é óbvio, não entendia de biologia molecular, nem tinha os bilhões de dólares do Vale do Silício do século 21 à sua disposição.

Com efeito, os equivalentes modernos dos monarcas da Mesopotâmia — figuras como Sergey Brin, um dos fundadores do Google; Peter Thiel, que ajudou a criar o PayPal; Jeff Bezos, da Amazon; e Larry Ellison, da Oracle — resolveram apostar, ao longo desta década, que a combinação de biotecnologia de ponta com capital de risco bilionário será capaz de operar maravilhas na guerra ao envelhecimento e à morte.

Embora disponham de volumosos investimentos, as pesquisas na área ainda estão longe de alcançar maturidade, em especial no que diz respeito a aplicações terapêuticas em seres humanos. Há hoje maior compreensão acerca dos mecanismos moleculares que conduzem ao envelhecimento de células, tecidos e organismos inteiros, todavia não se pode afirmar que alguma intervenção medicamentosa individual teria impacto considerável sobre a longevidade do Homo sapiens.

Por isso, a estratégia dos que querem testar intervenções antienvelhecimento é projetar testes clínicos voltados para problemas específicos, mas focado em resultados sistêmicos da aplicação. Se o medicamento voltado para a prevenção de doenças cardiovasculares, digamos, também diminuir o risco de diabetes e de demência nos pacientes ao longo dos anos, seria um sinal de que ele está no caminho certo. De qualquer modo, as metas mais ambiciosas do Vale do Silício — estender indefinidamente a longevidade humana — muito provavelmente vão exigir bem mais do que o uso de uns poucos medicamentos. Considerando a miríade de causas biológicas que conduzem ao envelhecimento, será necessário ao mesmo tempo corrigir danos no DNA, reciclar proteínas malformadas, eliminar células senescentes e substituir tecidos e órgãos que passaram do “prazo de validade”, com ajuda de células-tronco (capazes de dar origem a todos os tecidos do organismo).

Ou seja, o resultado almejado depende de que muitas coisas deem certo ao mesmo tempo — e ainda é cedo para dizer se acertar todos esses ponteiros não acarretaria efeitos indesejáveis, difíceis de prever hoje. “Muito provavelmente será algo gradual, que vai acontecer ao longo das próximas décadas ou séculos”, diz o geneticista da USP. “Conforme for se consolidando a visão de que o envelhecimento é uma forma de doença, e a sociedade destinar recursos para enfrentar o problema, como já está acontecendo, não me parece impossível que ele seja evitado ou, no mínimo, reduzido a níveis muito baixos.” O clichê não poderia ser mais apropriado: quem viver verá.

LOPES, Reinaldo José Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/08/bilionarios-americanos-buscam-na-biomedicina-aformula- da-imortalidade.shtml Acesso em: 07 abr. 2020.

Redija um texto de opinião, posicionando-se sobre a possibilidade de se estender indefinidamente a longevidade humana.

Redação Puc-Rio 2013

Segundo a escritora Susan Sontag (1933-2004), a sanidade é uma “mentira aconchegante’. Realmente, é costume dizer que há uma linha tênue entre sanidade e loucura. Com base nesse enquadramento do tema, produza um texto dissertativo-argumentativo – claro, coerente e bem fundamentado – acerca da loucura como forma poética de visão, de vivência e de contestação do mundo. Você deverá, em cerca de 25 linhas, contextualizar o tema, explicar posições e manifestar seu ponto de vista. A seleção de textos a seguir tem por objetivo ajudá-lo a desenvolver suas próprias ideias a respeito da questão abordada. Alguns desses textos podem ser reproduzidos, em parte, na sua produção textual – assim como os demais constantes desta prova –, mas em forma de DISCURSO INDIRETO ou PARÁFRASE, com as devidas fontes mencionadas na redação. Coloque um título em seu texto. NÃO ASSINE.

Texto 1

Regressamos assim à imaginação. A essa louca por vezes fascinante e por vezes furiosa que mora no sótão. Ser romancista é conviver felizmente com a louca lá de cima. É não ter medo de visitar todos os mundos possíveis e alguns impossíveis. Tenho outra teoria (tenho muitas: resultado da frenética laboriosidade da minha razão), segundo a qual os narradores somos seres mais dissociados ou talvez mais conscientes da dissociação que os outros. Isto é, sabemos que dentro de nós somos muitos. Há profissões que combinam melhor que outras com este tipo de caráter, como, por exemplo, ser ator ou atriz. Ou ser espião. Mas para mim não há nada que se compare com ser romancista, porque isto nos permite não apenas viver outras vidas, mas também inventá-las. “Às vezes tenho a impressão de que surjo do que escrevi tal como uma serpente surge da sua pele”, diz Vila-Matas em A viagem vertical. O romance é a autorização da esquizofrenia.
Um dia do mês de novembro último eu estava dirigindo por Madri; era mais ou menos hora do almoço e lembro que ia a um restaurante me encontrar com uns amigos. Era um desses dias típicos do inverno madrileno, frios e intensamente luminosos, com ar limpo e escarchado e um céu esmaltado de laca azul brilhante. Estava na Modesto Lafuente ou em alguma das ruas paralelas, vias estreitas e com obrigação de dar passagem nas esquinas, nas quais não se pode andar a mais de quarenta ou cinquenta por hora. Assim, indo devagar, passei ao lado de um edifício antigo de dois ou três andares em que nunca havia reparado. Em cima da porta, um letreiro metálico dizia: CENTRO DE SAÚDE MENTAL. Devia pertencer a algum organismo público, porque mais acima havia um mastro branco com uma bandeira espanhola se agitando ao vento. Eu passava em frente a esse lugar, enfim, quando de repente, sem que eu pretendesse nem previsse, uma parte de mim se separou e entrou no edifício transformada num paciente que vinha se internar. E num fulminante e intensíssimo instante esse outro eu viveu de tudo: subiu, quer dizer, subi os dois ou três degraus da entrada, com os olhos feridos pelo reflexo da fachada e escutando o furioso flamejar da bandeira, sonoro, abominável e atordoante; e segui para o interior, com o coração tremendo porque sabia que era para ficar, e lá dentro tudo era penumbra repentina, e um silêncio algodoento e irreal, e cheiro de cloro e naftalina, e uma lufada de calor insano nas bochechas. Aquela pequena projeção de mim ficou ali, no Centro de Saúde Mental, às minhas costas, enquanto eu continuava pelas ruas na minha picape rumo ao almoço, pensando em alguma futilidade, tranquila e impassível após aquele espasmo de visão angustiosa que caiu sobre mim como uma gota d’água. Mas, sem nenhuma dúvida, agora já sei como é internar-se num centro psiquiátrico; agora vivi isso, e se algum dia tiver que descrever num livro, saberei fazê-lo, porque uma parte de mim esteve lá e talvez ainda esteja. Ser romancista consiste exatamente nisso. Não creio que possa ser capaz de explicá-lo melhor.

Fragmento do livro A louca da casa, de Rosa Montero. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004. p. 21-23.

Texto 2

Dizem que sou louco/ Por pensar assim/ Se eu sou muito louco/ Por eu ser feliz/ Mais louco é quem me diz/ Que não é feliz, não é feliz// Se eles são bonitos/ Sou Alain Delon,/ Se eles são famosos/ Sou Napoleão/ Mais louco é quem me diz/ Que não é feliz, não é feliz// Eu juro que é melhor/ Não ser um normal/ Se eu posso pensar/ Que Deus sou eu// Se eles têm três carros/ Eu posso voar/ Se eles rezam muito/ Eu já estou no céu/ Mais louco é quem me diz/ Que não é feliz/ Não é feliz// Sim, sou muito louco/ Não vou me curar/ Já não sou o único/ Que encontrou a paz/ Mais louco é quem me diz/ E não é feliz/ Eu sou feliz.

Balada do Louco. Composição de Arnaldo Baptista e Rita Lee. Disponível em: <http://www.letras.com.br>. Acesso em: 24 set. 2012.

Texto 3

Nádia Timm: A senhora sempre admite que a loucura une toda sua obra. “Loucura” sintetiza sensibilidade, percepção, forma de expressão diferente do convencional?

Hilda Hilst: É tudo isso, sim, mas também é um desequilíbrio total, um desarranjo. É horrível ser louco. Meu pai foi esquizofrênico paranoico e ele sofreu muito. As pessoas fantasiam muito com a loucura, ficam imaginando só um lado poético, genial de ser louco. Mas não é só isso. Padecer de loucura é terrivelmente doloroso. E não sei até onde a loucura garante a boa qualidade de sensibilidade ou percepção de alguém. O mundo teve loucos geniais, como Nietszche, Nijinsky e tantos outros. Mas teve os horríveis. [...] E também deve ter muito louco chato, maluco mesmo, como acontece com todo o mundo.

Fragmento de entrevista com a escritora Hilda Hilst (1930-2004), feita por Nadia Timm, em 2002, para o site Cyber Goíás (<http://www.cybergoias.com>).

Redação Mackenzie 2011

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

Há, nas sociedades contemporâneas em geral, um abandono das formas de boa convivência. É como se a gentileza tivesse sido banida dos arranjos sociais. Basta observar as pessoas no trânsito: é uma guerra constante entre motoristas, pedestres, autoridades fiscalizadoras. Nas trocas comerciais, é semelhante: quando é que somos bem tratados? E em repartições públicas? Parece que toda vez temos que implorar por bom atendimento. Isso é um reflexo da perda de algo fundamental para o bom andamento de uma sociedade: a necessidade da gentileza, do cuidado e da atenção com o outro.

Tiago Boldariniy

Texto II

Texto verbo-visual do artista Profeta Gentileza (1917-1996)

Redação Mackenzie 2011 - Gentileza gera gentileza

Texto III

O que é ser Gentil pra você? Qual a importância da gentileza na sociedade? A gentileza ainda existe? Como?

Pergunta postada no YahooBrasil-Respostas, acesso em 09/2010

Creio que ser gentil é, primeiro, reconhecer que o outro existe e importarse com ele ou ela, depois buscar compreender esse outro, e fazê-lo (fazê-la) sentir-se bem. Acho que a gentileza continua a existir, moro no interior de SP, e presencio gentileza todos os dias. Mas parece que quanto mais acelerado o ritmo da vida, e quanto mais acirrada a competição do ambiente, menos espaço há para a gentileza.

Para saber se ainda existe gentileza, entre no Metrô de São Paulo entre 6 e 7 da manhã ou entre 18 e 20 horas da noite. Você vai ver a gentileza sendo colocada em prática!

Acho que gentileza existe somente entre os que se conhecem ou tem alguma afinidade! Mas gentileza mesmo acredito que não existe mais. Se existe, eu não vejo muito não.

Respostas postadas no YahooBrasil-Respostas, acesso em 09/2010

Redação Mackenzie 2010

Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.

Texto I

Não adianta negar: fofocar é, sim, prazeroso e, vamos combinar, um esporte que todo mundo pratica. Levantamento realizado pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, indica a predileção pelo assunto: a futrica está presente em pelo menos 65% das conversas (considerando-se qualquer tipo de conversa). Falar da vida alheia é uma das formas mais comuns de tentar entender o comportamento humano, inclusive o próprio. Por isso, é natural que as histórias se espalhem.

Regina Terraz

Texto II

Não te abras com teu amigo / Que ele um outro amigo tem. / E o amigo do teu amigo / Possui amigos também...

“Da discrição”, Mário Quintana

Texto III

Entre os adolescentes, uma prática que se torna comum, a cada dia, são os ataques virtuais, denominados de cyberbullying. É caracterizado pelo uso de ferramentas das modernas tecnologias de comunicação e de informação, principalmente através de celulares e da internet. Fofocas, difamações, fotografias montadas e divulgadas em sites e no orkut, seguidas de comentários racistas e sexistas, e-mails ameaçadores, uma verdadeira rede de intrigas, que envolve alunos e professores.

www.udemo.org.br

Texto IV

Caros leitores, a fofoca não tem compaixão. Ou melhor, os fofoqueiros não têm piedade. Eles têm é inveja. E ela não deixa espaço à razão, à compaixão pelo outro. A fofoca mobiliza forças irracionais, geralmente está acompanhada pela infelicidade, pela raiva ou angústia. Se eu não estou feliz, a culpa é do outro, pensa o fofoqueiro. Os indivíduos tomados pela fofoca ou inveja, perturbam a vida e o trabalho dos colegas. Difamam, bisbilhotam outras pessoas. Paradoxalmente, têm medo da responsabilidade e da liberdade.

Luciana Andrade

Redação UFRGS 2007

A emoção brinca com o tempo, mas é sempre avessa ao chronos, por sua previsibilidade. A emoção se alia à musicalidade de kairós, que vive de surpresas e mede a vida pelas batidas do coração. Kairós desconsidera o passado e o futuro, ele é presente puro... Por isso, emoção!

Adaptado de: O amor que acende a lua, Rubem Alves.

Sua redação tem de ser dissertativa e versar sobre o tema: O que é mais importante para você: vivenciar situações racionalmente previsíveis ou vivenciar outras que o surpreendam e despertem sua emoção? 

Ao escrever seu texto, analise o tema proposto, estabeleça um ponto de vista e selecione idéias que sustentem a argumentação pretendida. Os dados que seguem objetivam auxiliá-lo na contextualização do assunto.

A palavra emoção, por sua origem latina, vincula-se à idéia de movimento. Seu significado provém da junção de dois elementos: ex, prefixo que quer dizer ‘para fora’, e motio, que corresponde a movimento, ação, comoção, gesto. Parte das línguas indo-européias adotou, por empréstimo, a significação original de ‘agitação popular’, ou ‘desordem’; a partir do século XVII, a palavra emoçãopassa a ser entendida também como agitação da mente ou do espírito, e, mais tarde, no século XIX, é adotada com esse mesmo sentido pela comunidade científica, em especial na linguagem da psicologia.     

Na sua trajetória, o homem aprendeu que é necessário conviver em harmonia na sociedade de que participa; por isso, vem buscando o equilíbrio entre razão e emoção. Nessa evolução, ele teve que desenvolver agilidade de raciocínio e capacidade para atender às demandas instintivas e emocionais; precisou aprimorar habilidades para argumentar de forma sensata com seus semelhantes, para produzir conhecimentos, estabelecer colaboração e defender conceitos como altruísmo, felicidade, respeito, afeição e solidariedade, entre outros. Em consequência, tornou-se um ser capaz de preservar seus sentimentos mais nobres e de se emocionar diante da vida... 

Hoje em dia, a vida parece adotar rotinas esquematizadas que se repetem, e o ser humano tem necessidade de vivenciar experiências que suscitem reações e atitudes diante das quais ainda possa se emocionar. O êxito pessoal – afetivo e profissional – do indivíduo continua atrelado ao seu núcleo emocional, o que contribui para consagrar suas conquistas e lhe permite avaliar quais valores são realmente significativos para alicerçar sua autoconfiança. 

Você está convidado a exercitar sua emoção ao escrever este texto!  

Leia atentamente as instruções: sua redação deverá ter extensão mínima de 30 linhas, excluindo o título – aquém disso, seu texto não será avaliado –, e máxima de 50 linhas, considerando o limite da folha e letra de tamanho regular. Lápis poderá ser usado apenas no rascunho; ao passar sua redação para a folha definitiva, faça-o com letra legível e utilize caneta.

Redação ENEM 1998

O Que É O Que É

(...)
Viver
e não ter a vergonha de ser feliz
Cantar e cantar e cantar
a beleza de ser um eterno aprendiz
Eu sei
que a vida devia ser bem melhor
e será
Mas isso não impede que eu repita
É bonita, é bonita e é bonita
(...)
Luiz Gonzaga Jr. (Gonzaguinha)

Redija um texto dissertativo, sobre o tema "Viver e Aprender", no qual você exponha suas ideias de forma clara, coerente e em conformidade com a norma culta da língua, sem se remeter a nenhuma expressão do texto motivador "O Que É O Que É".

Dê um título à sua redação. 

O Educabras prepara você para o Vestibular e o Enem. Entre na faculdade de sua escolha e siga a carreira de seus sonhos!
Conteúdo e recursos para otimizar seu tempo de estudo e maximizar sua nota no Vestibular e no Enem.

Mais informaçõesimage
image

Agilize e facilite seu trabalho!
- Conteúdo didático para elaborar aulas e usar em classe.
- Banco de dados com milhares de questões por matéria.
- Elabore provas em alguns minutos! Opção de imprimir ou baixar provas e salvá-las em seu cadastro para usá-las no futuro.

Mais informaçõesimage
image

ESTUDO PERSONALIZADO

Programa de Estudo Personalizado com foco nos vestibulares que você prestará:
- Otimize o tempo de estudo: concentre-se nos assuntos relevantes para os vestibulares de sua escolha.
- Opção de incluir o Enem em seu Programa de Estudo Personalizado.
- Conteúdo e Ferramentas: Aulas, resumos, simulados e provas de Vestibulares e do Enem.
* Confira se os vestibulares de sua escolha fazem parte do Programa de Estudo Personalizado

Mais informaçõesimage

Colégios

O Educabras ajuda o colégio a melhorar o desempenho acadêmico dos alunos no Enem e no Vestibular e aumentar o índice de aprovação nas mais conceituadas faculdades do Brasil.
Pacotes de assinaturas: contrate assinaturas a um valor menor para seus professores e alunos.

Mais informaçõesimage