Redação sobre a Importância da Leitura

Redação sobre a Importância da Leitura

Lendo

Leitura e Imaginação

Tema 1

Na sua opinião, as pessoas podem ser influenciadas por personagens ou históricas fictícias? Você já foi influenciado por um personagem ou uma história que leu?

Tema 2

Qual foi um livro que mudou sua vida? Explique por que e como o livro mudou sua vida.

Redação Unisc 2023

TEMA – A leitura como ferramenta para criar vínculo entre adultos e crianças

Engana-se quem pensa que precisa ser alfabetizado para poder ler. Essa é uma das principais mensagens do documentário “Para Gostar de Ler”, que defende que as crianças manuseiem os livros mesmo quando ainda não conseguem decifrar as palavras. Uma produção focada principalmente nas famílias, mas em uma realidade que pode ser incentivada pelos educadores.

Lançado no final de agosto e disponível no YouTube, o filme mostra com exemplos reais e falas de especialistas a relação entre leitura e fantasia, imaginação, medo, cultura, família, afeto, carinho e inclusão. Fala sobre a mágica dos livros, que têm o poder de aproximar famílias, criar empatia desde os primeiros anos de vida de uma criança e até melhorar a economia do país.

Como você percebe essa relação?

O Produza um texto argumentativo, explorando essa temática. Lembre-se de que você deve demonstrar a capacidade de apresentar uma produção que tenha textualidade. Assim, organize as suas ideias com correção linguística e atenção especial aos aspectos relacionados à coesão e à coerência, ou seja, à textualidade.

Redação FEI 2021

Um aspecto que vem mudando no Brasil, durante o agravamento da pandemia da Covid-19, é a ampliação do interesse pela leitura. Veículos da imprensa brasileira noticiaram um aumento de cerca de 50% na venda de livros. Houve um crescimento aproximado de 12% no número de títulos comercializados, resultando em maior variedade de volumes vendidos. Isso aponta para a leitura como uma relevante opção de atividade para o momento da pandemia. Mesmo assim, o Instituto Pró-livro revela, nos dados da pesquisa Retratos da Leitura, uma adesão ainda tímida do brasileiro. Outro dado relevante é que o interesse por obras ficcionais foi elemento de destaque.
Segundo o jornalista e escritor Galeno Amorim, que também é presidente da Fundação Observatório do Livro e da Leitura, “a qualquer tempo e, particularmente, com a pandemia, o livro pode ser de uma serventia fabulosa para a saúde mental. À medida que liberamos tensões, medos, angústias, ansiedades e incertezas quanto ao presente e o futuro, tornamo-nos pessoas emocionalmente mais saudáveis”.

Trechos adaptados da matéria Mais do que acesso ao conhecimento, ler é cuidar da saúde mental, O Estado de Minas, de 11 de abril de 2021. Disponível em: https://www.em.com.br/app/noticia/bem-viver/2021/04/11/interna_bem_viver, 1254853/mais-do-que-acesso-ao-conhecimento-ler-e-cuidar-da-saude-mental.shtml. Acesso em 22.abr.2021.

Reflita sobre a importância da leitura de livros e elabore um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema, em que fique claro o seu ponto de vista.

Elabore, pelo menos, dois argumentos para fundamentar a sua opinião.

Redação UEPG 2020 

Carta aberta defende bibliotecas e o seu papel na reconstrução social

Dirigida ao primeiro-ministro [de Portugal], à ministra da Cultura e ao presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses, a “Carta Aberta Bibliotecas: estamos disponíveis” alerta para o papel das bibliotecas no período de recuperação da crise motivada pelas medidas de combate à Covid-19.

Por serem instituições de acesso gratuito para leitura, empréstimo de livros, jornais e revistas, acesso à internet, espaço de estudo, pesquisa e trabalho, local de conversa e debate de ideias, de realização de atividades lúdicas, exposições, conferências, encontros com autores e criadores, as bibliotecas apresentam-se como parceiros fundamentais no combate ao desemprego, à falta de letramento e à solidão, “tornando as comunidades mais coesas”.

Assim como escolas, serviços de saúde ou de proteção civil estão espalhadas por todo o país e são lugares indispensáveis. No entanto, “têm vindo a ser negligenciadas nas políticas públicas, e praticamente ignoradas no quadro atual das medidas extraordinárias”, alertam mais de cem personalidades portuguesas, entre as quais vários escritores.

A carta afirma que estes “agentes ativos e de proximidade” estão “disponíveis para ajudar a reconstruir o tecido cultural, social e econômico”, e lembra que chegam a um público heterogêneo e transversal, facilitam o acesso às tecnologias digitais e à Internet, promovem o uso crítico da informação, com destaque para o combate às notícias falsas, apoiam criadores e livrarias locais e são “frequentemente o único instrumento de combate à infoexclusão”.

A carta aberta propõe, especificamente, que as bibliotecas sejam incluídas e valorizadas como agentes na política de recuperação para o setor cultural.

Adaptado de: Carta aberta defende bibliotecas e o seu papel na reconstrução social. Disponível em: <www.noticiasaominuto.com/cultura/1471043/carta-aberta-defende-bibliotecas-e-o-seu-papel-na-reconstrucao-social>. Acesso em: 02/05/2020.

PROPOSTA

O texto acima descreve a iniciativa de um grupo de importantes intelectuais e personalidades de Portugal, os quais buscam que as bibliotecas públicas passem a ser mais valorizadas na retomada da normalidade social após a pandemia que afligiu o planeta em 2020. Nosso país também possui uma extensa rede de bibliotecas públicas, embora muitas em situação precária e pouco lembradas pelos poderes públicos e, até mesmo, pela população. A partir da leitura do artigo reproduzido acima e utilizando os conhecimentos que obteve em sua formação escolar, redija um texto dissertativo-argumentativo que discorra a respeito do seguinte tema:

Existirá um papel social para as bibliotecas públicas no futuro do Brasil?

Não esqueça de seguir as seguintes orientações:

- Seu texto deve ter no mínimo 10 e no máximo 20 linhas e ser escrito na modalidade formal de nossa língua.
- Não é necessário colocar um título.
- Não faça cópias literais do texto-base.

Redação UERR 2019 

Redação UERR 2019 - 12 de Outubro - Dia Nacional da Leitura

LEI Nº 11.899, DE 8 DE JANEIRO DE 2009
Institui o Dia Nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:

Art. 1º São instituídos o Dia Nacional da Leitura e a Semana Nacional da Leitura e da Literatura, a serem anualmente celebrados, em todo o território nacional.

§ 1º O Dia Nacional da Leitura será comemorado em 12 de outubro.

§ 2º A Semana Nacional da Leitura e da Literatura será aquela em que recair o Dia Nacional da Leitura, nos termos do § 1º deste artigo.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 8 de janeiro de 2009; 188º da Independência e 121º da República.

Disserte, de maneira argumentativa, sobre a importância da leitura para a formação do cidadão. O texto precisa ter, no mínimo, 20 linhas ou, no máximo, 30 linhas.

Redação Puc-RS 2019

A seguir são apresentados três temas. Examine-os atentamente, escolha um deles no qual você exporá suas ideias a respeito do assunto. 

TEMA 1 
AULAS DE GRAMÁTICA

Na escola, é normal que os estudantes enfrentem dificuldades com certos conteúdos de algumas disciplinas. Em geral, na disciplina de Língua Portuguesa, as aulas de gramática (“gramatiquice”, segundo Maria Helena de Moura Neves – texto 1 desta prova) podem estar entre as de maior complexidade.

Se optar por este tema, você deverá identificar conteúdos de gramática que considerou problemáticos durante o período escolar, especialmente no Ensino Médio. Reflita sobre as possíveis razões que o levaram a ter dificuldades em aprendê-los e discuta sua relevância (ou não) para o aprimoramento de sua produção escrita.

TEMA 2
“INDIGÊNCIA LEXICAL”

A personagem do texto 2 da prova de Língua Portuguesa e Literatura cita a escritora Nélida Piñon, que atribui a “indigência lexical” (“falta de palavras”) à pouca leitura de livros no Brasil.

[...] Esta manhã, ela disse na televisão que o País sofre com a falta de palavras, pois os livros são muito pouco lidos por aqui. [...]

Se escolher este tema, discuta a relação de causalidade existente entre a pouca leitura e a falta de palavras. Para desenvolver sua argumentação, você poderá partir das seguintes questões: Por que a falta de leitura provoca a “falta de palavras”? Em que a “indigência lexical” pode afetar a vida pessoal/profissional de cada indivíduo?

TEMA 3
LITERATURA E REPRESENTAÇÃO

“O escritor, dizia Barthes, é o que fala no lugar de outro. Quando entendemos a literatura como uma forma de representação, espaço onde interesses e perspectivas sociais interagem e se entrechocam, não podemos deixar de indagar quem é, afinal, esse outro, que posição lhe é reservada na sociedade, e o que seu silêncio esconde”.

(DALCASTAGNÈ, R., Literatura brasileira contemporânea: um território contestado. Vinhedo: Horizonte / Rio Janeiro: EdUERJ, 2012. Excerto adaptado)

Se você escolher este tema, considere as seguintes questões: Com que escritor(a) você se identifica? O que leva você a se sentir representado(a) pelas obras desse(a) autor(a)? O que essas obras dizem sobre o mundo?

Redação Ucpel 2019 

A partir das ideias dos textos motivadores e dos seus conhecimentos, redija um texto dissertativoargumentativo sobre o tema A leitura como prática social que respeite a norma padrão da língua portuguesa e os direitos humanos. Estruture e relacione argumentos e fatos para defender o seu ponto de vista, atentando para a coesão e a coerência.

TEXTO I

A humanidade, desde o seu surgimento, incorporou como forma de comunicação e interação, a linguagem. Fluindo junto com a linguagem, surgiram à escrita e a leitura. Atualmente, o termo leitura ampliou-se e novas maneiras e formas de ler fazem parte desse universo discursivo. Trata-se de ampliar uma concepção que toma a leitura como o domínio de um conjunto de habilidades que, segundo Kato (1985, p. 87), envolve estratégias de vários tipos, tais como a de encontrar parcelas significativas do texto, a de estabelecer relações de sentido, a de avaliar a consistência das informações extraídas e a de inferir o significado pretendido pelo autor. Nesse caso, o texto detém um sentido anterior à leitura, cabendo, pois, ao leitor recuperá-lo. No entanto, a leitura exerce e continua tendo sua função na contemporaneidade.

Disponível em: <https://www.webartigos.com/artigos/leitura-como-pratica-social/19273>. Acesso em: 15 out. 2018. (adaptado)

TEXTO II

Redação Ucpel 2019
Disponível em: <file:///C:/Users/Win%20Seven/Desktop/xq8MHL01IBllUiIzVgkyvyYuk783olHCb5RSYTr2HS4XnKQOWAHpwmj7CCZCipK8VTaQ5HuKKf3oYlWIm.png.pagespeed.ic.gJUPw4H6KP.webp>. Acesso em: 15 out. 2018

TEXTO III

Conforme o dicionário Priberam online, leitura é um termo do latim tardio “lectura”, do latim “lectio”, “-onis”, escolha, eleição, leitura. O substantivo feminino é definido como:

1. O que se lê.
2. Arte ou ato de ler.
3. Conjunto de conhecimentos adquiridos com a leitura.
4. Maneira de interpretar um conjunto de informações.
5. Registro da medição feita por um instrumento.

Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. 2008-2013. Disponível em: <https://dicionario.priberam.org/leitura>. Acesso em: 15 out. 2018. (adaptado)

Redação Unicamp 2017 

TEXTO 

Como voluntário(a) da biblioteca Barca dos Livros, você ficou responsável por escrever o texto de apresentação de uma campanha de arrecadação de fundos para a instituição. Em seu texto, que estará disponível no site da Barca dos Livros, apresente, com base na notícia abaixo, o histórico e as ações da biblioteca, mostrando a importância das doações para a continuidade do projeto.

Barca dos Livros corre o risco de fechar por falta de apoio financeiro

Em 2014, a Barca dos Livros foi eleita a melhor biblioteca comunitária do país pelo Ministério da Cultura e da Educação. Graças ao trabalho de voluntários apaixonados por literatura e que a consideram uma arte fundamental para a infância, a instituição vem há quase uma década formando leitores e promovendo a cultura em Florianópolis. Precisa, no entanto, de um impulso material para que continue existindo.

Para chegar ao posto de referência no país, a Barca dos Livros navegou por mares calmos e revoltos. Hoje, nove anos e dois meses depois da inauguração, conta com um precioso acervo de 15 mil livros, dois terços dos quais de literatura infantil e infanto-juvenil, aproximadamente 5 mil carteirinhas de sócios e a incerteza do futuro. Desde maio do ano passado, está com o aluguel atrasado na atual sede, um espaço de 125 m² no Lagoa Iate Clube.

“Estamos sem nenhum patrocínio, convênio, subvenção. Além do aluguel, estamos devendo também o salário de três funcionários. A Barca é tocada por voluntários. Acontece que nunca foi fácil, mas nunca esteve a ponto de quase fechar” – lamenta a coordenadora do projeto, Tânia Piacentini.

De 2010 até maio do ano passado, um convênio com a Fundação Cultural de Florianópolis Franklin Cascaes garantia o pagamento do aluguel, no valor de R$ 6,5 mil por mês. Mas a parceria não foi renovada. “Todas as atividades são gratuitas. Apenas para os passeios de barco com contação de histórias, realizados no segundo sábado de cada mês, é cobrado o valor de 5 reais para adultos que acompanham as crianças. Nosso material, espaço, livros, tudo é renovado graças ao trabalho dos voluntários. Precisamos de parceiros fixos que queiram ajudar.”

Acolhimento literário

De 2007 até hoje, os voluntários da Barca viram crianças que engatinhavam lerem as primeiras palavras e depois amarem a leitura. Despertaram a paixão pela ficção, contaram histórias, viram mães com bebês de colo pegando no sono nos confortáveis sofás da sala de leitura, aconchegadas pelo ambiente de acolhimento literário.

Nascida em Nova Veneza, sul do Estado, há 68 anos, Tânia Piacentini começou a dar aulas aos 14 anos. Cursou Letras e fez mestrado e doutorado na área de educação e literatura. Foi a primeira representante de Santa Catarina, nos anos 1970, a selecionar livros para a Fundação Nacional do Livro Infantil, que a cada ano premia as melhores publicações para crianças e jovens.

Duas décadas depois, com o aumento de livros editados para esse público – quando começou, eram no máximo 10 por ano, hoje são cerca de 1.200 novas edições –, passou a convidar pessoas para ajudar a selecioná-los. Daí surgiu um núcleo de 25 leitores e especialistas que formou a Sociedade Amantes da Leitura, ONG que criou e sustenta legalmente a Barca.

“Nem sabíamos que ficaria grande. Queremos continuar e aumentar o atendimento. Abrir ao público todos os dias é um sonho. Temos que estar disponíveis e manter a qualidade. Mas sem dívidas pessoais e crises financeiras”, suspira Tânia.

Hoje a Barca abre ao público de terça a sábado, das 14 às 20 horas – chegou a ser de terça a domingo, em três turnos. Mesmo com as dificuldades, promove atividades semanais, como A Escola Vai à Barca (que recebe alunos de escolas da rede pública e particular), palestras, saraus para adultos, lançamentos de livros, leituras coletivas de livros e passeios mensais de barco pela Lagoa da Conceição. O cadastro custa 1 real e dá ao pequeno sócio uma carteirinha que permite pegar três obras emprestadas por 15 dias.

Mais informações sobre a programação no site da Barca dos Livros.

(Adaptado de Carol Macário, Barca dos Livros corre o risco de fechar por falta de apoio financeiro. Disponível em: http://dc.clicrbs.com.br/sc/entretenimento/noticia/2016/04/barca-dos-livros-corre-o-risco-de-fechar-por-falta-de-apoiofinanceiro 5754089.html. Publicado em 05/04/16.)

EXPECTATIVAS DA BANCA

A proposta para o Texto, que também avalia a leitura e a escrita de maneira integrada, pressupõe a capacidade de selecionar, sumarizar, (re)organizar e retextualizar informações a partir de uma notícia para a elaboração de um texto de apresentação de uma campanha de arrecadação de fundos para a biblioteca comunitária Barca dos Livros, de Florianópolis.

Nesta proposta, os candidatos possivelmente não dispõem de conhecimento prévio sobre a situação da biblioteca Barca dos Livros, devendo informar-se a partir do texto-fonte. Por outro lado, pressupõe-se que os estudantes se sintam motivados a desenvolver a proposta por reconhecerem a importância das bibliotecas na formação leitora das pessoas.

O texto-fonte apresenta a situação da instituição, bem como os diversos projetos e atividades nela desenvolvidos. Para cumprir o propósito solicitado, o candidato deveria selecionar e retextualizar as informações relevantes para apresentar o histórico e as ações da biblioteca, que servirão de base para o desenvolvimento da segunda parte do propósito -mostrar a importância das doações para a continuidade do projeto, que corre o risco de ser interrompido. Vale lembrar que há várias possibilidades de organização e apresentação das informações, permitindo que o candidato desenvolva seu texto em diferentes estilos.

O gênero a ser produzido é um texto de apresentação de uma campanha para arrecadação de fundos. Dadas as condições de produção e o propósito da tarefa, esse gênero não tem apenas a função de apresentar a campanha, mas também de convencer o leitor da importância das doações para a continuidade do projeto, o que lhe confere um caráter apelativo. A adequada seleção de informações do texto-fonte é fundamental para a construção desse convencimento.

O enunciado, que orienta a elaboração do texto a partir da leitura proposta, deixa claro que o enunciador é um voluntário da biblioteca Barca dos Livros, que ficou responsável pela elaboração do texto de apresentação da campanha. É importante lembrar, contudo, que esse texto de apresentação deverá ser uma manifestação institucional e, como tal, não poderá ser elaborado a partir da perspectiva pessoal do voluntário. Nesse caso, explicitar o enunciador (o voluntário) compromete a configuração do gênero solicitado.

Os interlocutores, por sua vez, serão todos os visitantes do site da biblioteca, já que o texto deverá ser publicado nesse site.

Fonte: Unicamp

Redação Puc-RS 2017

Para que ler literatura?

O comentário a seguir foi extraído de um blog – O discreto blog da burguesia – cuja matéria discorre sobre as postagens de uma antiga comunidade do Orkut denominada “Eu odeio literatura”.

“Li menino de engenho. 
Para que que eu preciso saber a situação do sertão há um tempo atrás?????? 
Pega um gráfico de geografia, kkkkk… te mostra tudo”

Adaptado de: https://discretoblog.wordpress.com/2008/06/25/top-11-posts-na-comunidade-eu-odeio-literatura/. Acesso em 15 abr. 2017.

Para desenvolver sua argumentação, responda à pergunta que introduz o tema 2. Analise essa questão a partir do comentário transcrito acima, concordando ou não com o que diz o autor. Saiba que seu texto não será julgado pelo posicionamento assumido por você, mas pela eficiência de sua argumentação.

Redação UECE 2017

Prezado(a) Candidato(a)

Considerando a presença da leitura, da escrita e do computador na vida moderna, apresentamos os textos I, II e III, que ilustram esse fato. Leia-os atentamente e, em seguida, escolha uma das propostas abaixo para redigir seu texto.

Proposta 1: A partir dos textos ilustrativos apresentados, escreva um artigo de opinião, tecendo considerações positivas e ou negativas sobre o modo como esses três elementos — leitura, escrita, computador — se relacionam em nossos dias. Apresente justificativas para suas considerações.

Proposta 2: Narre um fato real ou imaginário em que uma criança se sacrificou, lutou, transpôs obstáculos para frequentar uma escola. Especifique em que consistiu esse sacrifício, essa luta, esses obstáculos e demonstre que essa criança foi uma vencedora.

TEXTO I

Leitura on-line

Se a leitura é definida como “a compreensão do sentido da linguagem escrita”, então ela não será diferente no futuro do que tem sido no passado. Os olhos e o cérebro dos leitores de hoje já estão preparados para qualquer coisa que as situações de leitura do futuro possam apresentar. A diferença estará na extensão das situações em que haverá oportunidade de leitura e na variedade das respostas que serão exigidas dos leitores nessas situações. Nestes dois aspectos – da necessidade da leitura e do que se espera que os leitores realizem – as exigências sobre os leitores podem ser muito maiores do que as atuais, não sobre os olhos ou as funções cognitivas das pessoas, mas sobre suas experiências.

A leitura nunca foi uma simples questão de compreender os símbolos que estão sobre o papel, mesmo quando os termos como leitura e alfabetização ficam restritos à linguagem escrita. (Todos os outros usos dos termos como “leitura do rosto” ou “alfabetização visual” são metafóricos.) A linguagem escrita já é encontrada em uma variedade de meios de comunicação – não somente no papel, mas em madeira, pedra, metal, plástico entre outros.

Razões para a leitura

Por que as pessoas vão ler on line? Exatamente pelas mesmas razões por que elas já leem – pelo prazer, pela informação, pela identificação e pela experiência. Já existe o acesso eletrônico a listas, enciclopédias, manuais e recursos científicos e profissionais, arquivos de bibliotecas, guias de entretenimento, catálogos comerciais, horários de meios de transporte, previsão do tempo, listas de bens imóveis, pronunciamentos políticos, receitas, resultados esportivos e inúmeros outros recursos além de – ou em vez de – fontes impressas.

A leitura é um vício para muitas pessoas, os computadores são um vício para muitas pessoas, e a combinação da leitura com os computadores pode tornar-se irresistível, assim como muitas pessoas já estão viciadas em jogos eletrônicos ou em meditar esotericamente nas entranhas dos próprios computadores.

Milhões de escritores reais ou potenciais da Internet estão contando as histórias de suas vidas, reais ou imaginárias e falando de suas esperanças e temores, verdadeiros e fictícios. Nunca houve uma linha divisória clara entre a realidade e a fantasia, o fato e a ficção, o desejo e o medo, a intenção e o ato, a observação e a participação, e as distinções podem desaparecer completamente com a escrita espontânea, com a leitura instantânea e com as perspectivas ilimitadas de assuntos e experiências na Internet. Em princípio, todos podem ler tudo e interagir com todos. A quantidade de material que poderia ser lido – e lido com utilidade – pode superar a imaginação. Mas os textos impressos têm sido produzidos com uma abundância maior do que a possibilidade de que alguém os lesse durante séculos. A tecnologia eletrônica simplesmente torna a escolha ainda maior – e a tarefa de descobrir e localizar algo realmente interessante ainda mais difícil.

Assim como haverá oportunidades e até demanda de muito mais leitura, também haverá oportunidades e demanda de muito mais escrita.

Haverá novos tipos de leitura? Há o hipertexto, que é uma aglomeração de textos que fica cada vez maior, sem início, meio ou fim, que você pode começar a ler em qualquer ponto, pular para novos assuntos sempre que assim o desejar e parar no momento que quiser. Não há um “caminho certo” de leitura para esse material; nunca duas pessoas o lerão da mesma maneira.

Novas formas de escrita estão sempre surgindo, não somente em novos formatos de textos, mas em novas maneiras de formular perguntas e respostas, de saudações e de expressão do estado de espírito. As maneiras esperadas de relacionar-se com outras pessoas se estabelecem nas interações eletrônicas da mesma forma como ocorrem em outros ambientes sociais. E tudo o que é novo e se exige daqueles que escrevem deverá ser aprendido por aqueles que leem.

(Frank Smith. Leitura Significativa –Trad. Beatriz Neves. 1999 - Texto adaptado)

TEXTO II

Os livros antes de tudo

A foto de Rivânia Silva, 8 anos, carregando livros em uma jangada durante uma enchente em Pernambuco comoveu o Brasil. A avó, Maria Ivone da Silva, 67 anos, explica o amor da neta pela leitura.
Onde a senhora estava quando começou a enchente?

Eu estava sozinha com a Rivânia em casa. Nós moramos perto do rio. Choveu o tempo todo nos dois dias antes da enchente, e o nível subiu. Acordamos com a água na porta de nossa casa. Percebi que não tinha mais jeito quando a água estava na altura da cintura da Rivânia. Disse a ela que precisávamos sair dali. Mandei ela pegar suas coisas mais importantes e ir para a casa de uma amiga que mora longe do rio. Ela separou em uma mochila apenas os livros da escola e subiu na jangada de um vizinho, que a levou para longe.

Por que ela quis salvar só os livros?

Ela é muito estudiosa. Sempre gostou de ler, escrever. Raramente falta à escola. As aulas, que foram suspensas por causa do volume da água, voltaram nesta semana. Ela ficou muito feliz porque não gosta de ficar sem aula.

(Revista Veja, 14 de junho, 2017)

TEXTO III

Falando e escrevendo

Por que escrevemos?

Bem, não é fácil enumerar todos os motivos pelos quais escrevemos, tantos são eles. Eis alguns: escrevemos para dar ordens, para avisar alguém, para reclamar, para receitar, para advertir, para pedir, para tirar uma boa nota, para pedir socorro, para não esquecer, para dizer um pouco de tudo que sentimos num diário que só nós lemos, para dizer um pouco de tudo aos outros em forma de poesia, para contar uma história, e escrevemos por muitas, muitas outras razões.

Mas todos esses motivos particulares pelos quais escrevemos podem ser explicados por uma razão geral: escrevemos para resolver problemas que a fala, a linguagem oral, não consegue resolver. Podemos até dizer que o homem inventou a escrita, há milhares de anos, quando só a conversa não conseguiu dar conta de todas as suas necessidades.

O domínio da escrita é tão importante que, durante séculos, só se permitia que uma pequeníssima parcela da sociedade aprendesse a ler e a escrever. Escrever era uma questão de segurança social, política ou religiosa: só pessoas de determinadas classes ou castas tinham esse direito, exercido sempre sob estrito controle. Não só não era qualquer um que escrevia, como os que escreviam não podiam escrever qualquer coisa. Mesmo depois da invenção da imprensa com tipos móveis, por Gutemberg, já no fim da Idade Média, que popularizou extraordinariamente os livros (antes escritos à mão em quantidade mínima), a escrita continuava restrita a uma pequena faixa da população, enquanto a vigilância sobre o que se escrevia aumentava. Muitos foram parar na fogueira da Inquisição por escreverem o que não era permitido.

Porém, nenhuma vigilância conseguiu mais segurar a popularidade da escrita, de modo que, hoje, a sua absoluta democratização é uma exigência fundamental da sobrevivência dos valores – e da produção de riquezas – da civilização. Apesar de tudo, continuamos “vigiados”. O nosso alegre e criativo inventor que esculpiu a primeira letra na pedra, hoje teria de ir para a escola aprender gramática, como se grafa certo, que palavras devem levar acento, o que é a crase e até mesmo escrever redações sem assunto com o único objetivo de passar de ano. É até possível que diante de tantas regras, horários, chateações, cópias, ele desistisse da caneta e voltasse ao tacape, resmungando: não, essa invenção não vai dar certo!

Mas o fato é que a invenção deu certo. Tente por um segundo imaginar um mundo sem palavras escritas. Bem, dá para imaginar, mas seria um outro mundo, diferente do nosso sob todos os aspectos da vida.

(Carlos Alberto Faraco e Cristóvão Tezza – Oficina de Texto. 2003. Texto adaptado)

Redação Puc-Campinas 2016

DISSERTAÇÃO

Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema que nele está desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação em que você exponha, de modo claro e consistente, suas idéias acerca desse tema.

As imagens falaram por si mesmas. Encerrados 55 dias de protesto, os estudantes que estavam na escola Fernão Dias Paes, no bairro Pinheiros (zona oeste de São Paulo), promoveram um mutirão de limpeza antes de devolver o edifício à administração estadual.
Apresentaram um "termo de entrega", lido num jogral, pelo qual se comprometiam a reparar eventuais danos ao patrimônio público, citando como exemplos uma mesa e alguns espelhos quebrados.
Ao longo de toda a mobilização, houve registro de atividades culturais, festas e debates, assim como dos sinais, expressos em cartazes onde se especificavam as tarefas cotidianas, da organização com que se empreendeu o protesto.
Num movimento que, ao atingir seu auge, envolveu 196 escolas da rede pública em todo o Estado, naturalmente ocorreriam danos. O governo do estado aponta 81 incidentes desse tipo.
Sem minimizar tais eventos, que teriam resultado em prejuízo de R$ 1 milhão, é inegável que, de modo geral, o protesto se desenvolveu de forma pacífica, ordenada e feliz.
Pode-se certamente discordar dos objetivos do movimento. A reorganização intentada pelo governo estadual − num contexto em que, de 1998 a 2014, o sistema perdeu 2 milhões de alunos − faz sentido por razões econômicas e pedagógicas, embora a elas os estudantes não tenham dado atenção.
É melhor o desempenho das escolas onde se concentram alunos de uma única faixa etária. Além de aumentar em 52% o número de instituições desse tipo, o plano governamental previa utilizar quase 3.000 salas de aula hoje ociosas.
Decidido sem suficiente diálogo, porém, o projeto enfrentou reação ampla e surpreendente.
Surpresa sobretudo positiva. O movimento contou com a simpatia de parte expressiva da opinião pública; expôs as deficiências do sistema. No colégio Fernão Dias, por exemplo, viu-se um laboratório de química aparentemente há anos sem uso.
Os alunos expressaram comprometimento para com seu local de estudo. Aprenderam a se organizar e a ter voz ativa na sociedade; cresceram. Saem vitoriosos, e com eles a cultura democrática do país.
A lição de política foi boa. O que falta? Tudo aquilo que protestos, por si sós, são incapazes de prover. Faltam recursos públicos e qualidade de ensino. Faltam aulas de química − e de economia também.

(Adaptado de: Folha de S.Paulo. 07/01/2016)

PROPOSTA II − DISSERTAÇÃO

Leia atentamente os textos abaixo.

I. Romances e contos da literatura universal estão sendo adaptados para edições em quadrinhos. Trata-se de um recurso válido: as histórias narradas chegam a muito mais pessoas, graças à linguagem direta das imagens e ao texto reduzido ao que é essencial numa história.

II. As adaptações de textos literários para edições em quadrinhos, sob o pretexto de divulgar a literatura para um número maior de leitores, constituem um grande equívoco. A linguagem verbal tem, obviamente, características próprias, e nenhuma outra pode substituí-la com alguma vantagem.

Redija uma dissertação, na qual você argumentará a propósito das divergências representadas nos textos acima.

Redação UFRGS 2016

Observe a charge abaixo.

Feira do Livro
Marco Aurelio. Zero Hora. 7 nov. 2015.

A charge faz referência à Feira do Livro de Porto Alegre. Na imagem, vê-se um grande número de pessoas, provavelmente visitantes, que não tiram os olhos de seus tablets e smartphones, o que sugere certa redução do protagonismo do livro, mesmo em uma feira de livros. O autor da charge apresenta seu ponto de vista sobre essa situação de uma perspectiva, sem dúvida, crítica, que pode ser inferida da expressão facial do livreiro.
Essa questão adquire contornos mais complexos, se avaliada a partir da passagem abaixo, também recentemente publicada.

[...] fiquei sabendo que a Amazon Books – a livraria on-line mais famosa do mundo – havia inaugurado sua primeira loja física nos Estados Unidos. Depois de duas décadas de vendas pela internet, ameaçando a existência das livrarias tradicionais, a gigante do comércio eletrônico se instalou numa loja de shopping com os 6 mil títulos mais vendidos e mais bem avaliados no seu site. Ou seja: em vez do texto virtual, para os leitores digitais, ou da encomenda on-line, as pessoas poderão pegar o livro na mão, apertar como se fosse um tomate, folhear e cheirar à vontade, exatamente como fazem os frequentadores da nossa feira porto-alegrense. E o mais importante: poderão levar o produto com elas, abrir e consumir em qualquer lugar, sem necessidade de bateria, wi-fi ou 3G.

Adaptado de: SOUZA, Nilson. Livros e tomates. Zero Hora. Segundo Caderno. 7 nov. 2015. p. 7.

Finalmente, e a título de informação suplementar, cabe lembrar a opinião de Umberto Eco e Jean- Claude Carrière, em um livro cujo título é sugestivo, Não contem com o fim do livro.

“Das duas, uma: ou o livro permanecerá o suporte da leitura, ou existirá alguma coisa similar ao que o livro nunca deixou de ser, mesmo antes da invenção da tipografia. As variações em torno do objeto livro não modificaram sua função, nem sua sintaxe, em mais de quinhentos anos. O livro é como a colher, o martelo, a roda ou a tesoura. Uma vez inventados, não podem ser aprimorados. Você não pode fazer uma colher melhor que uma colher [...]. O livro venceu seus desafios e não vemos como, para o mesmo uso, poderíamos fazer algo melhor que o próprio livro. Talvez ele evolua em seus componentes, talvez as páginas não sejam mais de papel. Mas ele permanecerá o que é.”

ECO, Umberto; CARRIÈRE, Jean-Claude. Não contem com o fim do livro. Trad. André Telles. Rio de Janeiro-São Paulo: Record, 2010. p. 14.

A partir da leitura dos textos e considerando que, atualmente, discute-se, de diferentes pontos de vista, o futuro do livro no mundo contemporâneo, escreva um texto dissertativo sobre o tema abaixo.

O livro na era da digitalização do escrito e da adoção de novas ferramentas de leitura

Para desenvolver seu texto,
- defenda um ponto de vista específico de abordagem do tema;
- apresente argumentos que fundamentem seu ponto de vista sobre a abordagem do tema.

Redação ESPM 2015

Amazon libera Kindle “Unlimited”, serviço de assinatura de livros

O serviço custa US$ 9,99 ao mês e está disponível nos EUA. Ele dá acesso a um acervo de mais de 600 mil títulos de e-books Kindle e milhares de audiobooks.

Inspirada pelos modelos de assinatura dos serviços de música por streaming, a Amazon anunciou seu serviço de assinatura de livros “Kindle Unlimited“. O recurso já está disponível no site da Amazon para contas nos Estados Unidos e inclui um período gratuito de testes de 30 dias.

Os livros disponíveis incluem “best sellers” como The Hunger Games e The Lord of the Rings e milhares de audiobooks da Audible. O assinante pode alternar o modo de leitura na tela pelo modo de áudio e, com isso, começar a ler um livro no café da manhã como texto e continuar no carro a ouvir o livro enquanto dirige usando o recurso Whisperync for Voice.

IDG New Service – 17/7/2014

PROPOSTA: Com base nas informações do texto e em outras de seu conhecimento sobre o assunto, elabore um texto dissertativo que apresente considerações sobre a seguinte questão:

No Brasil, essa tecnologia favoreceria o aumento de leitores em relação ao existente hoje, no meio impresso?

Redação FATEC 2015

Texto 1

"Ao que se deve dar bastante ênfase em matéria de leitura é que nós estamos em uma sociedade predominantemente letrada. Tudo tem letra. A placa do ônibus, as ruas, as máquinas com que se trabalha. Tudo tem uma palavrinha ou um número. Tudo é escrito com letra. A pessoa que não lê, fica excluída de cara. Então, este é o primeiro degrau. Mas, isso não basta porque as instruções sobre máquinas, dos automóveis, dos computadores e da televisão vêm tudo escrito com trechos longos e com muitas palavras. Assim, a pessoa deve ter mais um degrau de leitura, que é ser capaz de ler este tipo de coisas mais complexas."    

Ruth  Rocha (http://tinyurl.com/tudoleitura Acesso em: 20.08.14. Adaptado)

Texto 2
Pegava livros no lixo: ex-catador de Brasília conta como virou médico
Bruna Souza Cruz

Cícero Batista venceu a pobreza e se formou em medicina

O dia seis de junho de 2014 é uma data muito importante para Cícero Pereira Batista, 33. É data da sua formatura, quando ele fez o "Juramento de Hipócrates" e jurou fidelidade à Medicina. O diploma na tão sonhada carreira foi um investimento de quase oito anos da vida do ex-catador.

Natural de Taguatinga, cidade satélite a 22,8 km de Brasília, Cícero nasceu em família pobre e precisou de muita perseverança para alcançar a formação em uma das carreiras mais concorridas nos vestibulares. Ele só começou a fazer a graduação aos 26 anos.

"Minha família era muito pobre. Já passei fome e pegava comida e livros do lixo. Para ganhar algum dinheiro, eu vigiava carro, vendia latinha. Foi tudo muito difícil pra mim, mas chegar até aqui é uma sensação incrível de alívio. (...) A sensação é de que posso tudo! A educação mudou minha vida, me tirou da miséria extrema", conta Cícero.

O histórico familiar de Cícero é complicado: órfão de pai desde os três anos e com mãe alcoólatra, o médico tinha dez irmãos. Dois dos irmãos foram assassinados.

Quando tinha 5 anos, o menino pegava o que podia ser útil no lixo. Inclusive livros, apesar de não saber ler. Com o tempo, conta o ex-catador, eles foram servindo de inspiração. Ficava mais feliz quando encontrava títulos de biologia, ciências. Certa vez, encontrou alguns volumes da Enciclopédia Barsa e "descobriu Pedro Álvares Cabral, a literatura, a geografia".

(http://tinyurl.com/uol-medico Acesso em: 27.08.14. Adaptado)

Proposta de produção de texto

Ambos os textos tratam da leitura na formação social do cidadão. A partir dessa coletânea, redija um texto dissertativo, em prosa, sobre a importância da leitura para a inclusão social.

Redação UFRGS 2014

O que faz de uma obra um clássico, na nossa cultura? Essa pergunta pode receber diferentes respostas, que enfocam desde aspectos sociológicos e estéticos, até políticos e epistemológicos.

Na literatura, clássico, por vezes, designa os escritores que atingiram a maturidade literária; por outras, os escritores modelares; também pode designar apenas os escritores da literatura latina ou grega; e, ainda, aparece na antítese clássico/romântico.

Segundo a filósofa Carolina Araújo, “o clássico se mantém de dois modos: como a referência acadêmica essencial à formação e como a reinvenção do passado que supõe essa referência e amplia-a, introduzindo o novo”. Coexistem, no clássico, portanto, o passado e o presente.

O escritor Ítalo Calvino acredita que “um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer”, e acrescenta: “dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado”.

Como é possível ver, clássico, hoje em dia, é uma palavra que pode ter vários sentidos. Existem livros que tiveram grande contribuição para a sociedade como um todo e, por isso, tornaram-se clássicos da literatura. Existem, também, aqueles que fazem a mesma diferença revolucionária para uma pessoa em particular, passando assim a ser o seu clássico. Isso quer dizer que todo mundo tem seu próprio clássico, mesmo que, para o senso comum, ele não seja tão clássico assim. Todo mundo tem aquele livro que leu e ficou guardado carinhosamente na memória; aquele que leu mais de uma vez, mais de duas vezes, repetidas vezes ao longo da vida; aquele que tem lugar permanente e cativo na estante ou na mesa de cabeceira. Nessa perspectiva, quem diz o que é clássico é você mesmo, pois, como lembra, ainda, Calvino, “os clássicos não são lidos por dever ou por respeito, mas só por amor”.

ARAÚJO, Carolina. O clássico como problema. Poiésis, n. 11, p.11-24, nov. 2008. Adaptado de: Qual o seu clássico? Disponível em: http://blog.estantevirtual.com.br/ 2010/11/17/qual-seu-livro-classico/. Acesso em: 20 nov. 2013.

Considerando que um livro clássico, o seu clássico, é aquele que nunca saiu da sua cabeça, aquele que você sempre pensa em voltar a ler, aquele que você recomendaria ao seu melhor amigo,
- identifique um livro que seja o seu clássico;
- explique por que ele mereceu esse lugar em sua vida;
- apresente argumentos que justifiquem sua escolha;
- redija uma dissertação, defendendo seu ponto de vista.

Redação UERJ 2015

Texto I - O Direito à Literatura

Texto II - Trecho de O Primo Basílio

Texto III - Qual romance você está lendo?

PROPOSTA DE REDAÇÃO

O psicanalista Contardo Calligaris defende que se avalie o valor de uma pessoa, um político ou um profissional, verificando se eles leem literatura.

A partir da leitura do conjunto dos textos desta prova e de suas próprias reflexões, redija um texto argumentativo-dissertativo, em prosa, com 20 a 30 linhas, em que apresente seu posicionamento acerca do ponto de vista defendido por Calligaris, ou seja, de que é preciso levar em conta a leitura de literatura para avaliar a formação e os valores de uma pessoa. Utilize a norma-padrão da língua e atribua um título à sua redação.

Comentário da questão:

A redação representa um desdobramento da tarefa de leitura e interpretação dos diversos aspectos sugeridos pelos textos da prova, que deverão ser articulados a reflexões próprias. Em relação ao tema proposto, Contardo Calligaris defende que é preciso levar em conta a leitura da literatura de uma pessoa para melhor avaliar a sua formação e os seus valores. Ele argumenta que a literatura leva o leitor a se pôr facilmente no lugar do personagem ou do narrador, aprendendo dessa maneira a se pôr também no lugar dos outros na vida real. Dessa maneira, o leitor desenvolve empatia e respeito pelos outros, condições fundamentais para viver e trabalhar em grupo. A redação pede que o candidato discuta essa tese e esses argumentos, tomando uma posição própria a respeito deles. A avaliação é feita em cinco itens: adequação ao tema (se o enfrenta, se se distancia dele ou se apenas o tangencia); tipo de texto (se o propósito dissertativo é claro ou difuso); desenvolvimento da argumentação (se argumenta com pertinência, suficiência e coerência); estruturação do período e coesão (se constrói os períodos de maneira clara e coesiva); modalidade (se domina ou não a variedade padrão da língua).

Fonte: UERJ

Redação UECE 2012.2

Caro Vestibulando,

Nos dias atuais, fala-se muito sobre LEITURA, sobre programas de incentivo à leitura, sobre os benefícios que a proficiência em leitura traz para as pessoas.

Considerando essa preocupação com a formação do bom leitor, a redação que você deverá escrever para garantir seu ingresso na UECE versará sobre leitura.

Para subsidiar sua tarefa, são apresentados a seguir textos que tratam desse assunto.

Texto 1

A leitura é o processo no qual o leitor realiza um trabalho ativo de compreensão e interpretação do texto, a partir de seus objetivos, de seu conhecimento sobre o assunto, sobre o autor, de tudo o que sabe sobre linguagem etc. Não se trata de extrair informação, decodificando letra por letra, palavra por palavra. Trata-se de uma atividade que implica estratégias de seleção, antecipação, inferência e verificação, sem as quais não é possível proficiência. É o uso desses procedimentos que possibilita controlar o que vai ser lido, permitindo tomar decisões diante de dificuldades de compreensão, avançar na busca de esclarecimentos, validar no texto suposições feitas.

In: Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos de ensino fundamental: língua portuguesa, p. 69. /Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1998.

Texto 2

População do Nordeste lê mais que a média nacional

Na região, as pessoas leem, em média, 4,3 livros por ano. Em todo o país, são quatro, segundo pesquisa do Instituto Pró-Livro. Com o aumento da renda no Nordeste e o incremento de um milhão de leitores nos últimos quatro anos, a região tem atraído as grandes redes de livrarias do país.

No Nordeste, a população está lendo mais que a média nacional. É o que diz a 3a edição da Pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro. Realizada em 2011, com cinco mil entrevistados, em 315 municípios, o estudo diz que, enquanto o brasileiro lê quatro (livros) por ano, no Nordeste, a população lê 4,3. É como se fossem quatro livros e o pedaço de outro a mais. O mercado de leitores também cresceu. Passou de 25% da população do Nordeste, em 2007, para 29%, em 2011. Incremento de um milhão de leitores. No total, eles são 25,4 milhões.

Texto 3

Como ensinar literatura na escola
Uraniano Mota

Recife (PE) - Em minhas – na falta de melhor nome – aulas, a primeira coisa que aprendi foi não falar de literatura como um produto que sai dos livros. Não se deve jamais falar de literatura com esse nome cheio de pompa e reverência, A Literatura. Fale-se da vida, dos problemas vividos por todos nós, velhos, jovens, crianças, homens, mulheres, animais e gente.

Só se deve falar sobre aquilo que apaixona a gente. Se o professor não descobriu a lírica de Camões, se não maturou no peito Manuel Bandeira, se não é capaz de curtir Machado de Assis, se não se emociona até as lágrimas com Lima Barreto, mantenha distância desses criadores. O silêncio sobre eles fará um dano menor que a citação burocrática.

Um autor deve ser apresentado a partir de um problema. Nada como o conto Missa do Galo, de Machado, para todos os adolescentes. Eles entenderão até a última linha, vírgula e pontinho das reticências. Eles vão respirar todos os movimentos implícitos e insinuados da conversa da mulher solitária com um jovem. Eles são esse jovem. Eles sonham com essa noite ideal em que os espere uma senhora sozinha. Eles compreendem esse jovem e essa mulher.

Apesar de até aqui ter falado de minha própria experiência, devo terminar com uma coisa ainda mais pessoal. Certa vez, li para alunos com idades em torno de 11 anos o meu conto Daniel. Claro, expurguei os termos mais chulos, grosseiros. Quando eu li “Da turma, Daniel era o mais gordo. Ainda que sob protestos, ele crescera pelos lados, elastecendo um círculo de carnes. Em seu rosto largo destacavam-se sobrancelhas peludas, que se uniam simetricamente num ponto de inflexão, ficando a sobrancelha esquerda e a sobrancelha direita ligadas como asas dum pássaro, movendo-se no espaço da fronte”, na sala não se ouvia um só riso, apenas respirações ofegantes. Então eu ia para o quadro e desenhava as sobrancelhas, à Monteiro Lobato, para eles verem. Depois, já ao fim, quando acrescentava que Daniel raspara aqui e ali o seu estigma, e que “a cirurgia dera nascimento a dois pontos de interrogação deitados, quase dois acentos circunflexos incompletos, sem acomodação”, voltava ao quadro para desenhar os dois pequenos ganchos que ficaram no lugar das sobrancelhas do personagem.

O melhor digo agora no fim. Vocês não vão acreditar no lirismo de que é capaz a infância. Os meninos rebatizaram o conto. Em lugar de Daniel, eles me pediam sempre para ouvir, de novo, O menino-passarinho.
(Texto adaptado)

http://www.diretodaredacao.com/noticia/como-ensinar-literatura-na-escola

A partir dos subsídios oferecidos pelos textos 1, 2 e 3, que tratam, respectivamente, do conceito de leitura, do aumento do número de leitores (inclusive no Nordeste) e da abordagem da literatura na escola, escolha uma das duas instruções a seguir para elaborar sua redação.

1. Discuta, por meio de um artigo de opinião, a contribuição da família, da escola, do governo e de instituições não governamentais para o desenvolvimento de leitores proficientes que encontrem na leitura uma fonte de prazer. Apresente fatos e argumentos que possam sustentar seu ponto de vista.

2. Narre um fato ocorrido com alguém que desde tenra idade tenha desenvolvido o hábito de ler, tornando-se um leitor assíduo.

Redação PUC-RS 2011 

TEXTO 1
Objetividade no jornalismo: falácia ou ideal?

Existe uma linha muito tênue entre o que é subjetivo e o que é tendencioso. A subjetividade não pode ser excluída do homem e muito menos do jornalista. Todos carregamos uma bagagem cultural diferenciada, o que faz diversa a nossa visão de realidade. No meio jornalístico, existem regras que elucidam a maneira correta de se expressar; entretanto não conseguem uniformizar os discursos. Os discursos podem ter pontos em comum (uso de determinadas construções sintáticas, por exemplo), mas cada um possui um estilo ímpar.

A tendenciosidade não é estilo de ninguém, é um artifício subliminar para convencer alguém, tentativa do jornalista de fazer com que os leitores compartilhem forçosamente de seu ponto de vista. Deve ser evitada no jornalismo, uma vez que a função básica do jornalista é fornecer subsídios para a construção de uma realidade mais próxima do fato ocorrido.(...)

A objetividade é um ideal inatingível para o jornalista, no entanto o profissional deve insistir em alcançá-la. Esse paradoxo é garantia de qualidade dos veículos de comunicação. Nunca existirá um texto isento de subjetividade, de tons íntimos do autor. Quando alguém se propõe a redigir (seja um conto, seja uma cobertura de acidente automobilístico), é sabido que a intenção é sempre convencer os leitores de que o ponto de vista presente é o mais apropriado.

O que se quer com o paradoxo da objetividade é diminuir cada vez mais a emissão de juízos de valor, cujo teor pessoal arraigado à cultura do jornalista pode impedir que os leitores extraiam da notícia o essencial. Por isso, no jornalismo atual, fontes de categorias diversas são acionadas para montar um quadro amplo de notícia.

Disponível em: http://gilmar.jr.vilabol.uol.com.br/objetividade. Acesso em: setembro 2010 (adaptado)

TEXTO 2

Tão paradoxal quanto o título deste editorial é o tema por ele abordado: o horário político obrigatório – ou gratuito, de acordo com a denominação do Tribunal Regional Eleitoral. Em primeiro lugar, não é gratuito, a não ser para candidatos, partidos e coligações, que nada pagam pelo acesso aos meios de comunicação.

A sociedade paga. As empresas de mídia recebem compensação fiscal pelos espaços que dispensam à propaganda eleitoral. A polêmica, porém, é outra: tem sentido impor ao público uma programação geralmente demagógica e de má qualidade, que é rejeitada por parcela expressiva de espectadores e reduz a audiência dos programas de rádio e televisão?

No Brasil, onde o voto também é obrigatório, faz sentido. Pesquisa divulgada pelo Datafolha no mês passado, após consulta a 10.905 eleitores em 379 municípios do país, mostrou que 65% dos entrevistados utilizam a TV como mídia preferida para obter informações sobre partidos e candidatos. Os jornais aparecem em segundo lugar, com 12% da preferência, restando para o rádio e a internet o terceiro lugar, com 7%. Apenas 6% dos inquiridos disseram que se preparam para o voto com informações colhidas em conversas com amigos e familiares.

Então, é inquestionável o valor da mídia eletrônica na orientação do eleitorado. Ainda assim, não deixa de ser uma imposição incômoda para a maioria da população. Pesquisa encomendada ao Ibope pela Associação Brasileira de Agências de Propaganda mostra que o brasileiro não simpatiza com a propaganda eleitoral compulsória: 76% dos consultados informaram que “não gostam nada” ou “não gostam muito”. Apenas 11% assinalaram “gostar” ou “gostar muito”.

Além de impositivo, o horário eleitoral gera outras deformações, como a formação de alianças partidárias espúrias com o único propósito de ampliar o tempo de exposição de candidatos e siglas, com total prejuízo para os conteúdos programáticos e para a coerência ideológica. Também o tempo exíguo dispensado aos candidatos às eleições proporcionais mal permite que digam o nome, o número e, em certos casos, alguma gracinha, que só serve para ridicularizar o debate eleitoral.

Ainda assim, existe pelo menos um fator insuperável a justificar a manutenção desta programação: o direito de todos os candidatos ao acesso à mídia.

Se a propaganda fosse paga, ou dependesse apenas do interesse jornalístico, o poder econômico poderia prevalecer e os candidatos menos conhecidos talvez não tivessem oportunidade de se apresentar ao público. Agora, mesmo com todas as deformações, o horário eleitoral possibilita este contato entre o eleitor e os pretendentes a mandatos eletivos.

Jornal Zero Hora, 22/08/2010 (editorial)

TEMA 1

A importância da leitura de jornais

Você já deve ter presenciado a cena: alguém, de manhã cedinho, alimentando o corpo e o espírito, servindo-se da primeira refeição e lendo o jornal – ritual matinal de preparação não apenas para mais um dia de trabalho, mas também para a vida.

Discuta a importância da leitura de jornais, apontando benefícios que ela pode proporcionar. Sendo possível, apresente dados da realidade que sustentem seus argumentos.

Redação Puc-Campinas 2011

DISSERTAÇÃO

Leia com atenção o texto que segue.

A escola é uma instituição voltada para a formação do indiv

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