Publicidade
Tema 1
Algumas pessoas afirmam que a publicidade nos faz comprar coisas que não precisamos. Já há outras que acreditam que a publicidade é uma forma de informar os consumidores sobre produtos e serviços que melhoram a vida das pessoas. Com qual ponto de vista você concorda? A publicidade manipula ou ajuda as pessoas? Justifique seu ponto de vista com exemplos específicos.
Tema 2
Você concorda com a seguinte afirmação: “A publicidade revela muito sobre um país”? Use exemplos específicos para justificar sua resposta.
Redação Insper 2017
Texto 1
“Somos Todos Paralímpicos” é o tema de uma campanha de divulgação dos Jogos Paralímpicos 2016, que gerou polêmica. As imagens dos atores Cléo Pires e Paulo Vilhena foram editadas para representar atletas com algum tipo de deficiência física, porém a montagem não foi bem vista. Entre as principais queixas, está a reivindicação de que a publicidade deveria ter sido estrelada por atletas em vez de atores.
O intuito foi gerar maior visibilidade para o evento e incentivar a compra de ingressos para os Jogos Paralímpicos. Segundo o próprio veículo que divulgou a campanha, essa foi uma forma de apoiar a causa nobre. Mas a divulgação trouxe à tona a questão da representatividade de grupos e da apropriação de discursos por outros que, mesmo apoiando, encontram-se em lugar diferente e, portanto, possuem uma percepção diferente da realidade. Essa discussão é recorrente em campanhas de inclusão e os anunciantes devem ser cuidadosos.
(Cinthya Oliveira. Polêmica da campanha “Somos Todos Paralímpicos”. http://pontosdecontato.com.br. 24.08.2016. Adaptado)
Texto 2
A principal questão apontada por críticos à campanha “Somos todos Paralímpicos” foi a da representatividade. O argumento dado é o de que os próprios atletas paralímpicos podem ser protagonistas de campanhas que chamam atenção para suas histórias. A escolha de atores não deficientes mantém essas pessoas na invisibilidade. “Por isso, num momento em que se discute tanto representatividade, é preciso entender que os holofotes devem estar virados a eles. E não a alguém que os encena. As intenções podem ser boas, mas não são eficazes”, defendeu o jornalista Pedro Henrique França nas redes sociais. “Enquanto a vida for uma capa de revista ou um editorial de moda que exalta padrões pré-estabelecidos, essas pessoas todas continuarão não existindo. E a pior coisa que tem é inexistir dentro de sua própria existência. Uma coisa é ter a empatia de se colocar no lugar do outro. Outra é a hipocrisia de estar no lugar do outro. Nós não somos todos paralímpicos. Mas podemos, um dia, ser todos normais”, acrescenta.
(Beatriz Montesanti. A questão da representatividade na campanha publicitária ‘Somos Todos Paralímpicos’. https://www.nexojornal.com.br. 25.08.2016. Adaptado)
Texto 3
Representados na campanha publicitária de uma revista de moda pelos atores Cléo Pires e Paulo Vilhena, os atletas paralímpicos Bruna Alexandre (tênis de mesa) e Renato Leite (vôlei sentado) saíram em defesa dos artistas, que acabaram sendo alvos indiretos de críticas. Na ação, Vilhena e Cléo estão em fotomontagens em que ele aparece com uma perna mecânica – de Renato – enquanto ela está com um dos braços amputados – de Bruna. Para Renato, a campanha alcançou seu objetivo e trouxe visibilidade aos Jogos, ajudando a atingir um público que não tem muito conhecimento sobre os esportes paralímpicos. “A campanha foi sensacional, uma grande ideia para propagar cada vez mais o movimento paralímpico. Fez com que outras pessoas pudessem conhecer o nosso espírito e com que nós pudéssemos nos mostrar na competição em si, em termos de resultado”, declarou. A tenista de mesa Bruna Alexandre acredita que a participação dos atores ajudou também no aumento da venda de ingressos que estava baixa. “Foi um incentivo para nós. Graças a eles, foram um milhão de ingressos vendidos ainda antes do início dos Jogos”, disse.
(Bruno Braz. Paraolímpicos defendem Cléo Pires e Vilhena após campanha polêmica. http://olimpiadas.uol.com.br. 01.09.2016. Adaptado)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva uma dissertação, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema:
Deve-se privilegiar a visibilidade em detrimento da representatividade em campanhas publicitárias?
Publicidade Infantil
Redação ENEM 2014
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Publicidade infantil em questão no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista
TEXTO I
A aprovação, em abril de 2014, de uma resolução que considera abusiva a publicidade infantil, emitida pelo Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (Conanda), deu início a um verdadeiro cabo de guerra envolvendo ONGs de defesa dos direitos das crianças e setores interessados na continuidade das propagandas dirigidas a esse público.
Elogiada por pais, ativistas e entidades, a resolução estabelece como abusiva toda propaganda dirigida à criança que tem “a intenção de persuadi-la para o consumo de qualquer produto ou serviço” e que utilize aspectos como desenhos animados, bonecos, linguagem infantil, trilhas sonoras com temas infantis, oferta de prêmios, brindes ou artigos colecionáveis que tenham apelo às crianças.
Ainda há dúvidas, porém, sobre como será a aplicação prática da resolução. E associações de anunciantes, emissoras, revistas e de empresas de licenciamento e fabricantes de produtos infantis criticam a medida e dizem não reconhecer a legitimidade constitucional do Conanda para legislar sobre publicidade e para impor a resolução tanto às famílias quanto ao mercado publicitário. Além disso, defendem que a autorregulamentação pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária (Conar) já seria uma forma de controlar e evitar abusos.
IDOETA, P. A.; BARBA, M. D. A publicidade infantil deve ser proibida? Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 23 maio 2014 (adaptado).
TEXTO II
TEXTO III
Precisamos preparar a criança, desde pequena, para receber as informações do mundo exterior, para compreender o que está por trás da divulgação de produtos. Só assim ela se tornará o consumidor do futuro, aquele capaz de saber o que, como e por que comprar, ciente de suas reais necessidades e consciente de suas responsabilidades consigo mesma e com o mundo.
SILVA, A. M. D.; VASCONCELOS, L. R. A criança e o marketing: informações essenciais para proteger as crianças dos apelos do marketing infantil. São Paulo: Summus, 2012 (adaptado).
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