-
HOME
Educação sem fronteiras
-
ALUNOS
A faculdade ao seu alcance
Assine o Educabras!
Próxima parada, faculdade
Nosso objetivo é prepará-lo para o Vestibular e o Enem, para que você possa entrar na faculdade de sua escolha e seguir a carreira de seus sonhos.
Torne-se um assinante a partir de R$29,90/mês Mais Informações
-
PROFESSORES
agilize seu trabalho
Assine o Educabras!
Solução inteligente
Fácil de usar, eficaz e econômico, o Educabras.com é uma solução para professores de Ensino Médio, Pré-Vestibular e Enem.
-
COLÉGIOS
Planos diferenciados
Para colégios, cursos e ONGs.
Colégio conectado
Duas opções:
1. Assinaturas a preços com desconto.
2. Uma única assinatura que inclui o gerador de provas de todas as matérias. -
Área Livre
Aulas e Blog
Área livre do Educabras.com, aberta para assinantes e visitantes.
Educação é essencial
Educação, Conhecimento e diversos outros assuntos relevantes para alunos e professores.
-
Entre em contato
Tire suas dúvidas
Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder às questões da prova.
Entre filmes e histórias
01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62. 63. 64. 65. 66. 67. 68. 69. 70. 71. 72. 73. 74. 75. 76. 77. 78. 79. 80. 81. 82. 83. 84. 85. 86. 87. 88. 89. 90. 91. 92. 93. 94. 95. 96. 97. 98. 99. 100. 101. 102. 103. 104. 105. 106. 107. 108. |
A invenção do cinema, a partir dos procedimentos físicos e químicos que tornaram possíveis a filmagem e a projeção das “fitas”, trouxe consigo um novo universo simbólico, uma nova arte. E os homens passaram a ver na tela sua História e suas histórias, reconstituídas e inventadas. Filmes de todos os gêneros, do documentário à ficção científica, da comédia ao drama, da tragédia ao musical, passaram a integrar nosso cotidiano, tornar-se parte da nossa cultura. Vistos com desconfiança pelos críticos da indústria cultural, os filmes falam de tudo: não haverá um único tema de relevância histórica que já não tenha sido abordado pelo cinema. Da subida de Moisés à montanha às paixões de Cleópatra, do Nilo à travessia do mar, revelando inscrições em pedra ou mensagens em papiros, os clássicos históricos focalizaram muitas civilizações antigas. Na Grécia, o desfiladeiro das Termópilas foi o cenário sangrento dos “Trezentos de Esparta” combatendo os persas até à morte. “Ben Hur”, “O manto sagrado” e tantos mais tinham Cristo como coadjuvante ou protagonista. Kirk Douglas está glorioso como Espártaco, o insurreto escravo-general e mártir. Cenários grandiosos, também, e igualmente palcos de batalhas, são os canyons americanos, as grandes planícies, as formações rochosas ou os desertos com os grandes cactos, onde colonos e índios, soldados e malfeitores cruzaram armas. Claro que a pólvora, municiando revólveres, canhões e bananas de dinamite levava enorme vantagem sobre flechas, lanças e machadinhas. Nesses filmes de horizonte ampliado, a tela grande ganhava especial relevância, ajudava a criar a ilusão dos espaços gigantescos que se abriam diante do espectador comendo pipoca. E a Idade Média, quantos filmes já terá rendido? Rotulados como “de capa e espada”, eles vão de Carlos Magno à Inquisição, retratam os castelos com pontes levadiças, os domínios feudais e os pequenos burgos, as fortificações e as batalhas, com as temíveis catapultas e os banhos de óleo fervente. No papel de galã e espadachim, Errol Flynn era imbatível: apagava uma vela no fio da espada. Também não faltam os cenários sombrios: em “O nome da rosa”, as escadas em labirinto, as bibliotecas lúgubres, os livros envenenados e as mortes misteriosas falam mais do terror que da religião. Muito depois da época medieval, edificações majestosas, como a Catedral de Notre Dame, continuam a ser cenário, por exemplo, para um impossível romance entre o virtuoso e corcunda e a bela cigana Esmeralda. Num filme recente, Woody Allen valeu-se dos diversos tempos e espaços de Paris para falar tanto da Belle Époque como dos anos de 1920, do pintor Toulouse Lautrec, com suas telas de tanta cor e luz, e da impetuosa ficção de Hemingway, cujo romance “O velho e o mar” teve belíssima adaptação para o cinema. Essa possibilidade de transportar o espectador para onde quiser, para o tempo que quiser, dota o cinema dos poderes de uma espécie de máquina do tempo. Em “2001: uma odisseia no espaço”, num átimo saltamos dos primatas, quando descobrem a transferência da força do braço e o controle do fogo, aos viajantes interplanetários e à cibernética. A criatura monstruosa criada pelo Dr. Frankenstein, o super-homem e o gigantesco King são aberrações fascinantes, entre assustadoras e românticas, que ganham vulto nas telas. Afinal, a ficção permite brincar com as leis da física, assustar os biólogos, promover reações fantásticas nos laboratórios. O tempo tanto é marcado pela ampulheta como pelo relógio digital; um parque moderníssimo, controlado por computadores, abriga dinossauros chocando ovos. Não há matéria de sonho que não ganhe um roteiro e um investimento milionário. Hollywood tornou-se, não há dúvida, o centro das mais fantásticas viagens humanas. Mas nem tudo é história monumental: há as intrigas em famílias, os desajustes amorosos, os dramas íntimos. O grande Hitchcock, em “Janela indiscreta”, valeu-se da câmera fotográfica como metáfora do curiosíssimo olhar humano, espreitando a vida dos vizinhos, e também como arma, que dispara flashes e enceguece momentaneamente o vilão míope. E há também quem se valha da nossa ingenuidade ou distração para simular uma situação falsa: a do repórter perdido numa geleira, ou num pântano, ou num deserto, falando do perigo de morrer ali, sozinho, enquanto a equipe de produção filma seu desespero de abandonado. Creio que o Brasil já ganhou registros de seus ciclos econômicos, de sua diversidade geográfica, de seus estratos sociais. Pode-se ir dos coronéis do cacau, de “Gabriela”, aos engenhos de açúcar da Paraíba, da caatinga de “Vidas secas” à Salvador de “Dona Flor e seus dois maridos”, das coxilhas gaúchas de “O tempo e o vento” às praias cariocas de “Todos os homens do mundo”, do palácio do Catete de Getúlio Vargas à Brasília de Juscelino. Em “Central do Brasil”, a trama desenrola um fio que vai da enorme estação de trem à vilazinha nordestina, documentando festas religiosas, procissões, hábitos interioranos. A violência urbana tem alimentado produções recentes, fatalmente polêmicas, como em “Tropa de elite”. O cinema amplia o nosso olhar, instalando-o nas mais diversas perspectivas, e serve-nos também de espelho, onde podemos nos reconhecer melhor. É uma extraordinária combinação de fotografia, dramaturgia, literatura, música, artes plásticas, tudo submetido à animação e a critérios de edição, com os quais o filme ganha identidade e assinatura. É a possibilidade de o homem se ver e se contar em imagens e de maneiras quase infinitas. (Simão Tolentino, inédito) |
REDAÇÃO
INSTRUÇÕES GERAIS
I. Dos cuidados gerais a serem tomados pelos candidatos:
1. Leia atentamente as propostas, escolhendo uma das três para sua prova de Redação.
2. Escreva, na primeira linha do formulário de redação, o número da proposta escolhida. A colocação de um título é optativa, a não ser quando expressamente solicitada.
3. Redija seu texto a tinta (em preto).
4. Apresente o texto redigido com letra legível (cursiva ou de forma), em padrão estético conveniente (margens, paragrafação etc.).
5. Não coloque o seu nome na folha de redação.
6. Tenha como padrão básico o mínimo de 30 (trinta) linhas.
II. Da elaboração da redação:
1. Atenda, com cuidado, em todos os seus aspectos, à proposta escolhida. Às redações que não atenderem à proposta (adequação ao tema e ao tipo de composição) será atribuída nota zero.
2. Empregue nível de linguagem apropriado à sua escolha.
3. Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados. Lembre-se de que o uso correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão textual.
4. Seja claro e coerente na exposição de suas idéias.
III. Das propostas:
PROPOSTA I − DISSERTAÇÃO
Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema que nele está desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação em que você exponha, de modo claro e consistente, suas idéias acerca desse tema.
Às voltas com grave crise econômica, a Espanha trouxe ao noticiário do final de ano um exemplo de manifestação bemhumorada, mas nem por isso menos expressiva.
Uma associação de mães de uma comunidade com cerca de 3.000 habitantes na região de Valência decidiu publicar um calendário para 2013 trazendo imagens delas mesmas em atitudes provocantes.
Tratava-se de chamar a atenção para o corte nos serviços de transporte escolar na localidade.
Sem recursos para providenciar ônibus particulares que evitassem a longa caminhada dos filhos pela tortuosa paisagem rural, as mães valencianas acrescentaram mensagens de protesto ao comedido apelo erótico das suas fotografias. Esperam, assim, arrecadar fundos para o custeio de algo que o governo antes oferecia gratuitamente.
A iniciativa poderia passar como um ato isolado, não estivesse, entre os fatos marcantes de 2012, a grande visibilidade obtida pelas mulheres do movimento Femen. Iniciado na Ucrânia em 2008, o método de acompanhar protestos variados com cenas de nudez ganhou o mundo e foi adotado no Brasil em diferentes ocasiões.
Ativistas já se manifestaram no Rio de Janeiro contra o turismo sexual e surgiram num desfile de Sete de Setembro em Brasília com dizeres genéricos contra o machismo.
Mais importante, sem dúvida, foi a atitude de uma jovem egípcia que se despiu em Estocolmo, ao lado de outras militantes do Femen, num protesto contra a inspiração fundamentalista presente na nova Constituição de seu país.
Midiáticas? Com certeza. Não fosse a audácia de seus métodos, contudo, dificilmente colocariam em pauta com a mesma ênfase os abusos cometidos, não só contra mulheres, pelo governo ditatorial de Alexander Lukashenko, de Belarus − para ficar num exemplo.
Num mundo que não se cansa de usar o corpo feminino como atrativo para o consumo, as mulheres do Femen e as mães de Valência tentam inverter o jogo: o objeto de fantasias se torna assim um instrumento de mobilização.
É que as imagens da miséria e da infelicidade hoje parecem incapazes de despertar consciências para os problemas da sociedade global. A exibição do corpo, tão banalizada em outros contextos, aparece como recurso para o ativismo.
Em vez da violência, comum nos movimentos de revolta, surge o sexo. Resta saber quais suas chances na trivialização dos tempos.
(Folha de S.Paulo, A2 opinião, segunda-feira, 7 de janeiro de 2013)
PROPOSTA II − DISSERTAÇÃO
Atente para o texto abaixo:
Jamais se fotografou tanto. A explosão de celulares com câmeras, além de outros dispositivos igualmente equipados, fez com que um novo hábito se alastrasse por toda a parte: fotografar tudo, a começar pelo próprio fotógrafo que dispara, feliz, contra seu rosto, para conferir a imagem no segundo seguinte. Instantâneas, as fotografias multiplicam-se, podem captar tudo o tempo todo.
Isso é bom ou é mau? Há controvérsias, há duas correntes de opinião. A primeira entende que essa nova tecnologia barateou ao extremo e democratizou a produção de fotos; todos somos fotógrafos, agora, e eventualmente artistas; tudo pode ser documentado, a qualquer momento, o que é ótimo. A segunda corrente acha, no entanto, que está ocorrendo uma banalização de imagens que todos veem mas ninguém guarda, que passamos a desviar nosso olhar das coisas mesmas que devem ser olhadas: em vez de contemplá-las, enquadramos, clicamos, conferimos e descartamos.
Considere as duas correntes de opinião expostas no segundo parágrafo do texto e redija uma dissertação em prosa, na qual você defenderá sua posição diante da controvérsia entre as duas correntes de opinião.
PROPOSTA III − NARRAÇÃO
Atente para a seguinte situação:
Na fila da padaria, o menino pediu ao balconista:
− Me vê aí oito pãozinho.
Uma senhora de óculos corrigiu o menino. Na fila estavam também, além de você, uma mocinha, um senhor de terno e um jovem todo tatuado, com a cabeça raspada.
Desenvolva a situação acima numa pequena narração, na qual você deverá dar voz às personagens presentes, mostrando suas reações e explorando as linguagens que julgar mais adequadas para elas. Busque criar um final imprevisível.
PUC-Campinas 2013 - inverno
- Home
- Provas De Vestibular
- PUC-Campinas
INFORMAÇÕES GERAIS SOBRE A PROVA
O sistema de provas do Educabras:
-
Identifica os assuntos que você mais precisa estudar!
-
Permite que você pause a prova e retorne a ela mais tarde
-
Cronometra a prova
-
Armazena as provas para você avaliar seu progresso.
O Educabras prepara você para o Vestibular e o Enem. Entre na faculdade de sua escolha e siga a carreira de seus sonhos!
Conteúdo e recursos para otimizar seu tempo de estudo e maximizar sua nota no Vestibular e no Enem.


Agilize e facilite seu trabalho!
- Conteúdo didático para elaborar aulas e usar em classe.
- Banco de dados com milhares de questões por matéria.
- Elabore provas em alguns minutos! Opção de imprimir ou baixar provas e salvá-las em seu cadastro para usá-las no futuro.


ESTUDO PERSONALIZADO
Programa de Estudo Personalizado com foco nos vestibulares que você prestará:
- Otimize o tempo de estudo: concentre-se nos assuntos relevantes para os vestibulares de sua escolha.
- Opção de incluir o Enem em seu Programa de Estudo Personalizado.
- Conteúdo e Ferramentas: Aulas, resumos, simulados e provas de Vestibulares e do Enem.
* Confira se os vestibulares de sua escolha fazem parte do Programa de Estudo Personalizado

Colégios
O Educabras ajuda o colégio a melhorar o desempenho acadêmico dos alunos no Enem e no Vestibular e aumentar o índice de aprovação nas mais conceituadas faculdades do Brasil.
Pacotes de assinaturas: contrate assinaturas a um valor menor para seus professores e alunos.

- QUEM SOMOS
- Dúvidas
- Assinatura
- Formas de Pagamento
- Política de Uso
- Entre em Contato
- Blog
- Cursos
- Faculdades
Copyright © 2025 - Todos os Direitos Reservados