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Lembranças para o futuro
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A idéia não é original, mas gostaria de implementá-la ao meu modo: organizar num arquivo único, em linguagem que algum mago da informática saberia codificar, as informações essenciais sobre a civilização humana, espécie de mostruário e testemunho de nossas façanhas aqui na Terra. A esperança é que seres inteligentes de outros universos venham a conhecer e avaliar a significação de aspectos marcantes da nossa trajetória neste planeta, até o momento de sua extinção. A graça está em selecionar fatos, empreendimentos e sonhos essenciais, os “aspectos representativos”, digamos, da história humana. Como a iniciativa é minha, a imaginação também será; ninguém está impedido de usar a sua. Começaria por uma cerca de arame farpado, para indicar nossa obsessão pela propriedade privada, seja a de uma fogueira, de um acre de terra, de uma plantação; junto ao que houver dentro do cercado estará uma placa dizendo − isto é só meu − e já teríamos aí a causa essencial das revoluções e guerras, o princípio de uma ganância que levará ao irracionalismo da queimada e da devastação das matas. Numa miniarca de Noé, colocaria um casal de cães, para representar as outras espécies, cujas melhores qualidades não soubemos assimilar. Um caprichado barquinho de papel daria a idéia de que navegar foi preciso, e navegamos muito, por todos os mares, movidos por todo tipo de interesse. E poderiam ficar lado a lado o Gênesis, com Adão, Eva e a serpente, e a teoria evolucionista de Darwin, para se saber algo de nossa religiosidade, de nossa ciência e das disputas que travaram. Imprescindíveis as expressões musicais. Do cantochão medieval, ressoando nas catedrais góticas, ao hip-hop das periferias metropolitanas, propagado em possantes decibéis, caberiam inúmeras freqüências de som, destinadas ora à dança frenética, ora à elevação mística, ou à marcha das infantarias, ou ao puro prazer artístico. Imprescindíveis, também, algumas cenas de filmes: nossos colegas de outros mundos saberiam que usamos película ou digitalização para projetar em luz todas as nossas paixões, das mais rasteiras às sublimes, e que a todas assistimos no escurinho, comendo pipoca. Por falar nisso, alguns grãos de milho poderiam resumir as empreitadas agrícolas e sugerir algumas façanhas genéticas. Não dá para desprezar o futebol. A bola (das antigas, de capotão e câmara, conservadas com camada de sebo derretido) talvez gerasse alguma confusão nos amigos de outras galáxias: “trata-se de um brinquedo ou uma cultuada miniatura da Terra?”. A dúvida deles acabaria, diante de um lance de Garrincha: saberiam que os homens puderam ser alegres e felizes, nos intervalos entre os conflitos. E a multidão na arquibancada diria que bem pode haver movimentação de massas sem ideologias autoritárias. Ou seria o caso de incluir a execução de hinos nacionais para atestar que, mesmo brincando, os homens não deixavam de prezar as fronteiras de seus países? Incluamos uma torre de petróleo, para indicar uma das opções estratégicas que acabaram produzindo uma catástrofe ambiental equiparável à da explosão de inúmeras bombas atômicas. Como contraponto, a figura de Ghandi e seus seguidores pacifistas testemunhariam a favor de todos os esforços que se fizeram em nome do convívio harmônico com a natureza e em defesa do princípio da não-violência. É preciso que os alienígenas saibam das nossas contradições. Justo também será abonar a presença do sentimento amoroso, aquele que o grande poeta Dante disse ser capaz de mover o sol e outros astros. Amores entre amantes e entre amigos, entre familiares, entre desconhecidos que de súbito se solidarizam, como testemunhar esses amores todos? Acho injusto reduzi-los a algum específico símbolo religioso; seria negar-lhes a universalidade. Talvez a saída seja simples: uma cena em que duas pessoas estejam envolvidas num abraço espontâneo, silencioso e caloroso, gesto que nossos amigos do espaço saberão decifrar. Quanto ao último estágio de nossa ciência e nossas ambições, uma célula-tronco e o pleno reconhecimento da estrutura do DNA poderão sugerir que estivemos próximos de uma intervenção jamais imaginada sobre os mecanismos do nosso corpo. Análises laboratoriais complexas e duas ovelhinhas idênticas comprovariam o estágio da façanha. Indispensável, também, o reconhecimento de quanto fomos movidos pela política e pelos políticos: da democracia grega, dos grandes conquistadores do passado, das inquisições e das cruzadas, passando pelo tratado de Maquiavel até desembocar nos últimos genocídios, seria preciso escolher uma imagem suficientemente enfática para falar das batalhas entre a tirania e o Direito, entre os impérios coloniais mais odiosos e as lutas pelos direitos civis, entre a escravidão e os movimentos libertários, entre os preconceitos e os princípios éticos. Alguém imagine qual imagem serviria. Todas essas mensagens sobre nossa existência teriam, talvez, o formato de uma grande página da Internet, com múltiplos sites, blogs, links. Nossos irmãos do futuro saberiam como fomos capazes de nos aproximarmos e de nos perdermos, ao mesmo tempo. Da cerca de arame farpado ao celular multifuncional, houve enorme dispêndio de energia. Dispêndio inútil? “Agitação feroz e sem finalidade”, como sentenciou o poeta Manuel Bandeira? Impossível saber: acredito que sobre isso não teremos a última palavra. (Argemiro Torrentes) |
REDAÇÃO
INSTRUÇÕES GERAIS
I. Dos cuidados gerais a serem tomados pelos candidatos:
1. Leia atentamente as propostas, escolhendo uma das três para sua prova de Redação.
2. Escreva, na primeira linha do formulário de redação, o número da proposta escolhida. A colocação de um título é optativa, a não ser quando expressamente solicitada.
3. Redija seu texto a tinta (em preto).
4. Apresente o texto redigido com letra legível (cursiva ou de forma), em padrão estético conveniente (margens, paragrafação etc.).
5. Não coloque o seu nome na folha de redação.
6. Tenha como padrão básico o mínimo de 30 (trinta) linhas.
II. Da elaboração da redação:
1. Atenda, com cuidado, em todos os seus aspectos, à proposta escolhida. Às redações que não atenderem à proposta (adequação ao tema e ao tipo de composição) será atribuída nota zero.
2. Empregue nível de linguagem apropriado à sua escolha.
3. Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados. Lembre-se de que o uso correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão textual.
4. Seja claro e coerente na exposição de suas idéias.
III. Das propostas:
PROPOSTA I − DISSERTAÇÃO
Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema que nele está desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação em que você exponha, de modo claro e consistente, suas idéias acerca desse tema.
A PROMOTORIA do Tribunal Penal Internacional (TPI) solicitou uma ordem de prisão contra o presidente do Sudão, Omar al Bashir, sob as acusações de genocídio e crimes de guerra e contra a humanidade relacionados ao conflito de Darfur, que já provocou mais de 300 mil mortes nos últimos cinco anos e deixou 2,5 milhões de desabrigados.
Até alguns anos atrás, ditadores e ex-ditadores costumavam levar uma vida mais tranqüila. Corriam, é claro, o risco de ser depostos, num golpe de Estado ou revolução, e assassinados, mas eram raras as vezes em que tinham de acertar contas com a Justiça internacional. Esse paradigma mudou. O primeiro a percebê-lo foi o chileno Augusto Pinochet (1915-2006), que, no final dos anos 90, em virtude de um pedido de extradição requerido pela Justiça espanhola, amargou 503 dias de prisão domiciliar em Londres, até ser mandado de volta para o Chile.
Pinochet, por uma série de manobras jurídicas, escapou a um julgamento, mas seu caso serviu de precedente a reforçar a tese de que crimes contra a humanidade têm jurisdição universal, isto é, podem ser movidos por qualquer Estado, mesmo que ele não guarde nenhuma relação direta com o réu, as vítimas ou o local do delito.
De lá para cá, vários ex-ditadores foram presos e processados, ou aguardam julgamento em cortes internacionais.
Há, decerto, grande dose de hipocrisia nesse tema. Ditadores alinhados às potências militares tendem a continuar imunes à Justiça. Mas, no frigir dos ovos, é preferível que caudilhos continuem a ser, no mínimo, ameaçados de processo.
O inevitável viés político contra líderes depostos pode ser corrigido por Judiciários mais independentes e técnicos, como, se espera, seja o caso do TPI. O exemplo de um déspota condenado, não há dúvida, serve como freio à tirania.
(Adaptado de Folha de S.Paulo, 21/07/2008)
PROPOSTA II − DISSERTAÇÃO
Leia atentamente os textos I e II.
Texto I
Falam em decadência da arte de escrever. Mas isso que por aí se vê, essa imprecisão, essa desconexão, é tudo um simples gráfico do espírito do autor. Não me venham, porém, dizer que ele não tem estilo. Tem-no, e muito seu. O estilo continua sendo o homem. Crise de estilo não existe. O que existe é crise de pensamento.
(Mário Quintana, Caderno H)
Texto II
Assistimos ao sepultamento do conceito de estilo individual e à ascensão da escrita colaborativa. No espaço da Internet, nos blogs e sites pessoais, os textos não precisam ter forma acabada: estão abertos, sujeitos a colaborações e atualizações. É o fim do conceito de autoria personalista: entra em cena, felizmente, a democracia da leitura e da escrita interativas.
(Teófilo Quadros, inédito)
1. Identifique a diversidade de posições assumidas nos textos I e II.
2. Reflita sobre essa diversidade e manifeste seu ponto de vista pessoal, desenvolvendo-o num texto dissertativo, em prosa, no qual você deve expor seus argumentos de modo claro, coeso e objetivo.
Proposta III − NARRAÇÃO
Leia com atenção esta abertura de uma crônica de Luis Fernando Veríssimo:
Foi numa festa de família, dessas de fim de ano. Já que o bisavô está morre não morre, decidiram tirar a fotografia de toda a família reunida (...) A bisa e o bisa sentados, filhos, filhas, noras, genros e netos em volta, bisnetos na frente, esparramados pelo chão. Castelo, o dono da câmara, comandou a pose, depois tirou o olho do visor e ofereceu a câmara a quem ia tirar a fotografia. Mas quem ia tirar a fotografia?
Partindo da situação e das personagens acima apresentadas, imagine uma narrativa, que você desenvolverá por meio de um narrador em terceira pessoa e de diálogos entre as personagens. Considere, ainda, o fato de que todas as pessoas presentes nessa festa de família desejam aparecer na foto.
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