REDAÇÃO
PROPOSTA 1
Escreva uma CARTA DO LEITOR, para ser publicada na seção de cartas da Revista Superinteressante, posicionando-se sobre a temática contida no texto abaixo.
Ensino domiciliar
Cerca de 2.500 famílias brasileiras instruem os filhos fora das salas de aula - e fora da lei. Muitos deles são adeptos do unschooling, movimento que quer mais do que tirar as crianças de dentro da escola: o objetivo é tirar a escola de dentro de alunos, pais e mestres.
“Minha filha não sabe o que é ser obrigada a acordar cedo, colocar uma mochila nas costas, estudar o que um professor decidiu que ela deveria saber e ter de fazer uma prova para mostrar do que é capaz”, conta Cleber Nunes sobre a filha Ana, de 8 anos. “Nessa idade, o único compromisso de uma criança é brincar. Ela aprende só o que acha interessante. E, mesmo assim, fazemos com que isso faça parte da brincadeira. Sem agenda. Sem ritmo”. O que Cleber ensina neste depoimento é o princípio do unschooling - desescolarização, em tradução livre - prática que consiste em expor a criança ao mundo, perceber seus interesses e facilitar para que cada situação seja uma chance de aprendizagem. Tudo isso fora da escola - e da lei. No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB) afirma ser dever dos pais ou responsáveis matricular os menores na rede regular de ensino a partir dos 4 anos.
Veja quais são os países com mais estudantes caseiros:*
EUA: 2 milhões
África do Sul: 150 mil
Rússia: 70 a 100 mil
Reino Unido: 20 a 100 mil
Canadá: 80 a 95 mil
França: 12 a 23 mil
*Fonte: Associação de Defesa do Ensino Domiciliar (HSLDA), EUA.
(Adaptado de Camila Matos, Revista Superinteressante, ed. 348, jun./2015).
ATENÇÃO:
Sua carta deve ter, no mínimo, 20 linhas escritas.
Assine sua carta como João ou Maria.
PROPOSTA 2
Escreva um ARTIGO DE OPINIÃO, para ser publicado na seção Painel do Leitor de um jornal de circulação nacional, posicionando-se sobre a temática contida no texto abaixo.
O amargo gosto do chocolate
A polícia da Costa do Marfim libertou 48 crianças escravizadas, durante uma operação realizada em plantações no cinturão de cacau do país africano e prendeu 22 pessoas acusadas de tráfico humano e exploração infantil, afirmou a Interpol nesta segunda-feira. As prisões fazem parte de uma série de operações planejadas contra o tráfico e a exploração de crianças na África Ocidental, disse a Interpol. Muitas das marcas conhecidas pelos deliciosos e, às vezes, nutritivos chocolates (derivados do cacau) são responsáveis pelo trabalho escravo de centenas de crianças e adolescentes, algumas delas trabalhando nas lavouras há mais de um ano em condições extremas, comprometendo gravemente a sua integridade em todos os sentidos.
(Adaptado de: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2015/06/policia-liberta-48-criancas-escravizadas-na-costado- marfim.html, de 23.06.15, acessado em 12.11.15