REDAÇÃO
O risco de mandar mensagens de texto ao dirigir
Com a crescente popularidade dos smartphones, as mensagens de texto estão se tornando o método preferido de comunicação para muitos brasileiros. Na verdade, um jovem que tenha entre 18 e 24 anos recebe e envia em média mais de 40 mensagens por dia, de acordo com um recente estudo do Pew Research Center, um centro de pesquisas norte-americano. E muitos desses textos são enviados ou recebidos por quem está atrás do volante. “O jovem dirige de forma mais arrojada, no sentido de aceitar mais os riscos na direção”, diz Dr. David Duarte Lima, professor da Universidade de Brasília (UnB), doutor em Segurança de Trânsito.
Este tipo de distração fere um dos princípios da direção defensiva que é a atenção, pois o condutor perde o foco do que está fazendo e não enxerga os perigos à sua volta. “O estado precisa investir mais em educação para que as pessoas sejam mais atenciosas no trânsito”, afirma o professor.
Estudos comprovam que falar ao celular enquanto dirige aumenta em 400% o risco de acidentes, mas nem todos que falam ao celular se acidentam. “A pessoa fala uma vez e não se acidenta, fala duas vezes e não se acidenta, inconscientemente ela vai pensar que pode falar e dirigir. Isto é um grande problema, uma falsa resposta”, explica Dr. David.
Para o professor, o cidadão precisa ser conscientizado. “Aquele que fala ao celular enquanto dirige não é um bandido, é uma pessoa comum, um pai de família ou um trabalhador que precisa ser sensibilizado para ter atitudes corretas na direção de um veículo”, diz.
Segundo estatísticas, no Brasil, de cada dez mil pessoas que usam o celular enquanto dirigem apenas uma é flagrada.
Disponível em: <http://www.ist.org.br/pesquisaJistar.asp?pagina=Observat%C3%B3rio%20do%20Tr%C3%A2nsito&id=29>
Número de infrações de trânsito aumenta 14% em 2013 no Paraná
Número de infrações de trânsito aumenta 14% em 2013 no Paraná
O Departamento de Trânsito do Paraná (Detran) publicou nesta quarta-feira (5) o ranking de infrações mais cometidas em 2013 no estado. O total das multas aplicadas chegou aos três milhões, ou seja, seis violações às normas de circulação e conduta a cada minuto. O número é 14% maior que o registrado em 2012, quando foram emitidas 2,6 milhões de infrações. O órgão reuniu todas as multas aplicadas nas vias municipais, rodovias estaduais e federais de janeiro até dezembro de 2013 e comparou com os dados de 2012. (...)
A infração mais cometida pelos paranaenses no ano passado foi o excesso de velocidade. (...) A sétima infração mais cometida pelos paranaenses é o uso de telefone celular ao volante, com 112.213 ocorrências, o que representa uma alta de 3,3% na comparação com 2012 (108.535).
Fonte: <http://www.gazetadopovo.com.br/vidaecidadania/conteudo.phtml?id=1451874>
A médica Marília Denise Mariani Pimenta, titular da Academia Brasileira de Neurologia, diz que o uso de aparelhos eletrônicos aumenta, e muito, as chances de acidentes.
“Fone de ouvido, celular e viva voz aumentam de 3 a 9 vezes a chance de acidente e com pedestre a mesma coisa”, alerta a neurologista.
(Bom dia Brasil, Edição do dia 24/02/2014)
Um estudo publicado recentemente no periódico The New England Journal of Medicine apontou que jovens sem experiência ao volante aumentam em oito vezes o risco de acidente ao digitar números no celular.
Disponível em: <http://uipi.com.br/destaques/destaque-1/2014/01/14/>
A partir da leitura dos fragmentos de textos que compõem a coletânea e de seu conhecimento prévio sobre o assunto, redija um texto dissertativo-argumentativo. No texto, defenda seu ponto de vista sobre medidas que podem auxiliar a coibir motoristas em relação ao uso de celular, a fim de os acidentes de trânsito serem reduzidos.
Para atender à proposta, seu texto deverá apresentar:
- título;
- tese/ponto de vista bem definido;
- argumentos que sustentem a tese.
Atenção
- não se identifique (não coloque seu nome no texto);
- sua redação será anulada se você (I) reproduzir partes dos textos da coletânea, ou (II) fugir ao recorte temático, ou (III) não escrever um texto dissertativo-argumentativo, ou ainda (IV) não atender ao número mínimo (15) ou máximo (20) de linhas.