REDAÇÃO
IMPORTANTE!
- Escolha um dos temas apresentados e elabore sua redação de acordo com as orientações para o tema selecionado.
- Evite rasurar o texto definitivo – a folha de redação é única e não será substituída.
- Redija o texto definitivo a caneta.
- Não escreva seu nome no texto definitivo, nem o assine.
- Faça o rascunho de sua redação, a qual deve ter de 20 a 35 linhas.
- A redação será anulada se:
- • fugir do tema ou da delimitação proposta;
• for ilegível;
• não atender aos critérios de textualidade, sendo considerada um não texto.
• contiver, com exceção do número de inscrição já impresso na folha definitiva, outros elementos que identifiquem o candidato;
• for escrita em língua estrangeira.
Tema 1
30% DOS BRASILEIROS DIZEM TER SOFRIDO PRECONCEITO POR CAUSA DA CLASSE SOCIAL
Entre os entrevistados que disseram ter sido vítimas de preconceito por cor ou raça, 55% são negros.
Pesquisa foi feita entre 18 e 19 de dezembro. Pesquisa Datafolha divulgada pelo jornal "Folha de S. Paulo" aponta que 30% dos brasileiros dizem ter sofrido discriminação por causa da classe social. O levantamento também considerou outras razões pelas quais os entrevistados foram vítimas de preconceito: local onde mora, religião, sexo, cor ou raça e orientação sexual.
A pesquisa foi feita com 2.077 pessoas com 16 anos ou mais em 130 cidades entre 18 e 19 de dezembro. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança do levantamento é de 95%.
(Disponível em: https://g1.globo.com/politica/noticia/2019/01/16/datafolha-30-dos-brasileiros-dizem-ter-sofrido-preconceito-por-causa-da-classe-social.ghtml. Acesso em 03 abr. 2019)
Diante do tema preconceito, apresentado no texto base, e considerando suas leituras e seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo, discutindo causas e consequências do preconceito (seja ele qual for) sofrido pelas pessoas na sociedade em que vivem.
Tema 2
O FUTURO DO EMPREGO
O mercado de trabalho da forma como conhecemos está em plena mutação. Ao mesmo tempo em que as novas tecnologias ameaçam muitas vagas, também criam outras; e os próprios profissionais já não querem mais o estilo de vida das gerações anteriores.
No ritmo acelerado das tecnologias digitais e móveis, o futuro já começou a reorganizar as estruturas tradicionais de emprego e o mercado de trabalho. O que, por si só, já deixa qualquer um inquieto, somado a crises econômicas gera ainda mais preocupação com desemprego em massa e inadequação aos novos modelos. A isso ainda se acrescenta, no Brasil, a acalorada discussão sobre a proposta de reforma trabalhista do governo. Processos estão sendo automatizados, algoritmos e robôs estão substituindo pessoas, e a inteligência artificial ameaça até mesmo atividades intelectuais.
Assim como o mercantilismo, no século 16, e a industrialização, no século 19, a atual revolução digital está alterando os modos de produção, as relações comerciais e de trabalho. O Banco da Inglaterra calcula que, nos próximos 10 a 20 anos, as máquinas poderão ocupar 50% das vagas de emprego do país e dos Estados Unidos, incluindo funções administrativas, de escritório e de produção. A notícia pode parecer ruim, mas não necessariamente. Enquanto alguns ofícios e profissões tendem a se desmanchar, novas atividades e vagas estão surgindo. A conectividade está transformando onde e como fazemos as coisas e criando a economia colaborativa. Apesar de assustadora, a automação promete liberar as pessoas de trabalhos mecânicos e repetitivos para exercer sua criatividade, raciocínio e habilidades sociais em atividades mais interessantes. [...]
A carreira tradicional – tão focada em salário, nível hierárquico e status – vai perdendo lugar para outros critérios de sucesso. Nessa nova cultura em formação, o contracheque perde importância frente à autorrealização e ao sentido no que se está fazendo. Os profissionais de hoje estão interessados em causar impacto positivo na sociedade com seu trabalho.
Toda essa transformação começou com a geração Y (nascidos entre 1980 e 1995), também conhecida como Millennials, que entrou no mercado de trabalho questionando os modelos anteriores. Diferentemente da geração X (nascidos nos anos 1960 e 1970), que queria ascender rapidamente e chegar aos 30 anos ganhando muito dinheiro, os Y já não queriam mais se matar de trabalhar, preferiam ter tempo para ser felizes. Agora, com a chegada ao mundo laboral da geração Z (nascidos na era digital), as mudanças são ainda mais demandadas e velozes.
[...]
O futuro do emprego promete responder às mudanças do mercado e, em grande parte, ao desejo dos profissionais. A revolução que vivemos não é só digital, mas também comportamental.
(Disponível em: https://www.revistaplaneta.com.br/o-futuro-do-emprego/. Adaptado. Acesso em 03 abr. 2019)
Diante do tema trabalho, apresentado no texto base, e considerando suas leituras e seu conhecimento de mundo, escreva um texto dissertativo-argumentativo, discutindo a seguinte questão: que habilidades são necessárias para enfrentar as mudanças no atual mercado de trabalho?