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Instruções para os dias das Provas da Unicamp:
• A prova deve ser feita a caneta esferográfica preta. Utilize apenas o espaço reservado (pautado) para a resolução das questões.
• Na prova de Redação, deverão ser elaborados dois textos (Texto 1 e Texto 2). Os dois textos são de execução obrigatória. Não deverá haver nenhuma identificação pessoal (nome, sobrenome, etc.) nos textos.
• Atenção: nas questões que exigem cálculo, não basta escrever apenas o resultado final. É necessário mostrar a resolução ou o raciocínio utilizado para responder às questões.
• A duração total da prova (Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa) é de quatro horas.
• A duração total da prova (Ciências Biológicas, Física e de Química) é de quatro horas.
• A duração total da prova (História, Geografia e Matemática) é de quatro horas.
As fórmulas necessárias para a resolução de algumas questões são fornecidas no próprio enunciado - leia com atenção. Quando necessário, use:
g = 10 m/s2
π = 3
Deverão ser elaborados dois textos (Texto 1 e Texto 2). Os dois textos são de execução obrigatória. Não deverá haver nenhuma identificação pessoal (nome, sobrenome, etc.) nos textos.
REDAÇÃO
PROPOSTA 1
Você é um(a) estudante do Ensino Médio na rede pública estadual e soube de um acontecimento revoltante na sua escola: sua professora de Filosofia recebeu ofensas e ameaças anônimas por suposta tentativa de doutrinação política, ao ter iniciado o curso sobre as origens da Cidadania e dos Direitos Humanos modernos com o texto a seguir:
Teócrito e o pensamento
A ninguém, nem aos deuses nem aos demônios, nem às tiranias da terra nem às tiranias do céu, foi dado o poder de impedir aos homens o exercício daquele que é o primeiro e o maior de seus atributos: o exercício do pensamento.
Podem amarrar as mãos de um homem, impedindo-lhe o gesto. Podem atar-lhe os pés, impedindo-lhe o andar. Podem vazar-lhe os olhos, impedindo a vista. Podem cortar-lhe a língua, impedindo a fala. O direito de pensar, o poder de pensar, porém, estão acima de todas as violências e de todas as repressões, que nada podem contra seu exercício. (...) Parece claro que não há abuso mais abominável que o de tentar impor limitações ao pensamento de qualquer pessoa.
Pretender suprimir o pensamento de quem quer que seja é o maior dos crimes. Pois não é apenas um crime contra uma pessoa, mas contra a própria espécie humana, uma vez que o pensamento é o atributo que distingue o ser humano dos demais seres criados sobre a face da terra. (...)
Na vida na cidade, se um homem neutraliza dentro de si o direito de pensar, a cidade pode ser tomada e dominada pela ferocidade de um tirano, cujo despotismo levará o povo à morte pela fome, pela crueldade ou por outras formas de injustiça e prepotência. E se não o povo todo, pelo menos uma parte do povo, certamente, será arrastada à opressão, à tortura, ao cárcere ou a qualquer outra forma de perdição. Os tiranos não gostam que as pessoas pensem. (Teócrito de Corinto, filósofo grego, século II d.C.)
A direção da escola ainda não se manifestou publicamente sobre o episódio. Indignado(a) com a tentativa de censura que a professora sofreu por propor aos alunos reflexões fundamentais à formação cidadã, você decidiu escrever o texto de um abaixo-assinado encaminhado à direção da escola, em nome dos estudantes, no qual deve: a) reivindicar que a escola se posicione publicamente em defesa da professora; b) reivindicar a manutenção de aulas de Filosofia que tematizem os Direitos Humanos; e c) justificar suas reivindicações. Para tanto, você deve levar em conta tanto o texto acima quanto os excertos abaixo.
1. A instrução será orientada no sentido do pleno desenvolvimento da personalidade humana e do fortalecimento do respeito pelos direitos humanos e pelas liberdades fundamentais. A instrução promoverá a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, e coadjuvará as atividades das Nações Unidas em prol da manutenção da paz. (Declaração Universal dos Direitos Humanos, Artigo XXVI, item 2, 1948.)
2.
3. No que toca aos direitos humanos, a filósofa Hannah Arendt identificou na ruptura trazida pela experiência totalitária do nazismo e do stalinismo a inauguração do tudo é possível, que levou pessoas a serem tratadas como supérfluas e descartáveis. Tal fato contrariou os valores consagrados da Justiça e do Direito, voltados a evitar a punição desproporcional e a distribuição não equitativa de bens e situações. Arendt propõe assegurar um mundo comum, marcado pela pluralidade e pela diversidade, o qual, através do exercício da liberdade, impediria o ressurgimento de um novo estado totalitário de natureza. No mundo contemporâneo, continuam a persistir situações sociais, políticas e econômicas que, mesmo depois do término dos regimes totalitários, contribuem para tornar os homens supérfluos e sem lugar num mundo comum, como a ubiquidade da pobreza e da miséria, a ameaça do holocausto nuclear, a irrupção da violência, os surtos terroristas, a limpeza étnica, os fundamentalismos excludentes e intolerantes. (Adaptado de Celso Lafer, A reconstrução dos direitos humanos: a contribuição de Hannah Arendt. Estudos Avançados, v. 11, n. 30, São Paulo, p. 55-65, maio/ago. 1997.)
4. O bicho está pegando na educação. Fico pensando em que mundo vivem os que acham que as escolas brasileiras sofrem de “contaminação político-ideológica” comandada por “um exército organizado de militantes travestidos de professores”. É uma baita contradição para quem diz defender a “pluralidade”, e é o caminho oposto dos países de alto desempenho em educação: Estados Unidos (em que alguns Estados oferecem educação sexual desde o século XIX), Nova Zelândia, Suécia, Finlândia e França. No Brasil, querem interditar o debate. Mesma coisa com os estudos indígenas e africanos, classificados aqui como porta de entrada para favorecer “movimentos sociais”. Já na Noruega, o currículo é generoso com o povo sami, habitantes originais do norte da Escandinávia. “Doutrinação”, por lá, chama-se respeito à diversidade e às raízes da história do país. Para piorar, o principal evangelista dessa “Bíblia do Mal” seria Paulo Freire. Justo ele, pacifista convicto e obcecado pela ideia de que as pessoas deveriam pensar livremente. Presos na cortina de fumaça da suposta doutrinação, empobrecemos um pouco mais o debate sobre educação. (Adaptado de Blog do Sakamoto. Disponível em https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br. Acessado em 05/07/2018.)
PROPOSTA 2
Sua professora de Geografia abriu um fórum no ambiente virtual da disciplina para discutir o tópico “IDH e crescimento do PIB como indicadores de desenvolvimento” e propôs as seguintes questões: a) Observe a classificação do Brasil nos rankings apresentados nos gráficos 1 e 2; b) Interprete os textos 3, 4 e 5; e c) Indique se haveria diferenças no desenvolvimento social do Brasil caso o país optasse por uma política econômica que tenha como consequência uma melhor classificação no ranking do IDH ou no ranking do crescimento do PIB.
Publique uma postagem nesse fórum, na qual, a partir da leitura dos textos indicados abaixo, você deve: a) apontar em qual ranking o Brasil subiria se privilegiasse os aspectos qualidade de vida e igualdade no desenvolvimento social; b) apresentar as consequências de priorizar o consumo para o desenvolvimento social; e c) argumentar em favor do seu ponto de vista.
PIB significa Produto Interno Bruto, medida que representa a soma, em valores monetários, de todos os bens e serviços finais produzidos numa determinada região, durante um determinado período.
IDH significa Índice de Desenvolvimento Humano, medida concebida pela ONU (Organização das Nações Unidas) para avaliar a qualidade de vida e o desenvolvimento econômico de uma população.
3. Um breve conjunto de informações para nos fazer repensar as relações de consumo:
• A indústria da moda é a segunda maior consumidora de água no mundo. Só perde para a do petróleo.
• Estima-se que 17% a 20% da poluição da água industrial vem de tingimento e tratamento têxtil.
• Cerca de 15% a 20% de tecido é desperdiçado a cada peça cortada. E tecido não é reciclável.
• Estima-se que 10% das emissões de gases de efeito estufa provêm da indústria da moda.
• As fábricas de moda consomem mais de 130 milhões de toneladas de carvão/ano para gerar energia.
• Para suprir a demanda do consumo, quase toda matéria-prima utilizada na moda resulta em problema: do algodão, cheio de pesticidas, ao poliéster, oriundo da exploração do petróleo.
• Operários da indústria têxtil em países como China, Índia e Bangladesh trabalham mais de 12 horas por dia e ganham menos do que 100 dólares por mês.
• Cerca de 80% da mão de obra deste mercado são mulheres. E menos de 2% ganham o suficiente para viver em condições dignas. Para ganhar mais, elas chegam a trabalhar mais de 75 horas por semana. E tem quem ache que o consumismo é um problema individual que só diz respeito à própria conta bancária…
(Adaptado de Nina Guimarães, O consumismo destrói o meio ambiente e incentiva o trabalho escravo. Metrópoles, 19/04/2017.)
4. As principais redes de varejo de moda do país associadas à ABVTEX (Associação Brasileira do Varejo Têxtil) já notam a melhora no ânimo dos consumidores. “O cenário é mais favorável, a partir do momento em que há maior disponibilidade de crédito; a inflação está abaixo do esperado, com aumento no poder de compra; e há uma leve redução do desemprego. Esses fatores somados ajudam a elevar a intenção de compra”, aponta Lima, diretor executivo da ABVTEX. A FGV estima que, em 2018, o PIB cresça 2,5%. Esse crescimento deve permanecer liderado pelo consumo.
(Adaptado de Em 2018, crescimento permanecerá liderado pelo consumo, diz FGV. Disponível em http://www.abvtex.org.br/. Acessado em 04/05/ 2018.)
5. Pelo 12º ano consecutivo, só deu ela: a Noruega foi novamente eleita pela ONU como o melhor país do mundo para se viver. Segundo Jens Wandel, diretor do departamento administrativo do Programa de Desenvolvimento da ONU, o sucesso do país consiste em combinar o crescimento de renda com um elevado nível de igualdade. “Ao longo do tempo, a Noruega conseguiu aumentar sua renda e, ao mesmo tempo, garantir que os rendimentos sejam distribuídos de modo uniforme”.
(Adaptado de Índice de Desenvolvimento Humano: o que faz da Noruega o melhor lugar para se viver? Huffpost Brasil, 17/12/2015.)
EXPECTATIVAS DA BANCA – REDAÇÃO
A prova de redação da UNICAMP é composta por duas propostas, que se complementam de maneira a permitir que diferentes habilidades de leitura e produção de textos sejam avaliadas.
PROPOSTA 1
A primeira proposta de redação apresenta aos candidatos e às candidatas uma situação semelhante a algo que, nos últimos anos, tem acontecido no Brasil: uma professora de Filosofia do Ensino Médio de uma escola da rede pública estadual de ensino foi acusada de doutrinação política por ter apresentado aos seus alunos o texto de um filósofo grego da Antiguidade nas aulas sobre as origens da Cidadania e dos Direitos Humanos. A professora recebeu ofensas e ameaças anônimas e a direção da escola não se manifestou em sua defesa. A docente foi, portanto, duplamente atingida: pela tentativa de censura anônima e pela omissão da direção da escola. Já os alunos se sentiram lesados pelo risco de perder as aulas de filosofia, fundamentais para sua formação. A prova de redação propõe então aos(às) candidatos(as) a escrita de um abaixo-assinado no qual deveriam se colocar no lugar dos estudantes dessa escola que, indignados com a situação, reivindicam junto à direção um posicionamento institucional em defesa da liberdade de cátedra da professora e a manutenção de aulas que tematizem os Direitos Humanos.
Definidos o gênero discursivo, os interlocutores e a situação de produção escrita, cabe aos(às) candidatos(as) lerem com atenção os textos disponibilizados na prova em busca de argumentos que justifiquem suas reivindicações. Dentre eles, o texto Teócrito e o pensamento, motivo da acusação de doutrinação política e parte da situação de produção. Nele, o filósofo grego defende a liberdade irrestrita do exercício do pensamento e denomina crime a tentativa de impedir o direito de pensar, concluindo que "os tiranos não gostam que as pessoas pensem". Esse texto dialoga diretamente com o texto 2, uma tirinha de Alexandre Beck, em que as personagens sugerem que os professores são perigosos porque "podem ensinar o povo a pensar".
O texto do filósofo grego dialoga também com o texto 3, de Celso Lafer, no qual o autor apresenta as reflexões de Hannah Arendt sobre as experiências desastrosas de regimes totalitários. A filósofa temia que, mesmo com o fim do nazismo e do stalinismo, persistissem no mundo contemporâneo a pobreza, a miséria, o perigo de um holocausto nuclear, a violência, os surtos terroristas, a limpeza étnica, os fundamentalismos excludentes e intolerantes. O temor de Teócrito de Corinto frente à tirania dos déspotas da Antiguidade (que levariam o povo à fome, à injustiça, à opressão, à tortura, ao cárcere, à perdição) foram atualizados por Hannah Arendt. Como se depreende da leitura desses textos, a ideia do totalitarismo e a ameaça da tirania continuam ecoando ao longo dos séculos.
A situação vivida pela professora na escola pode ser tomada como uma arena desse impasse: por um lado, a instrução deve promover "a compreensão, a tolerância e a amizade entre todas as nações e grupos raciais ou religiosos, em prol da manutenção da paz", como propõe a Declaração Universal dos Direitos Humanos (texto 1); por outro, a professora, ao tematizar justamente Cidadania e Direitos Humanos em seu curso, sofre represálias e uma tentativa de silenciamento.
Tal incoerência é tratada de modo irônico por Sakamoto (texto 4) que, em um tom bastante informal (o que o distingue de outros excertos da proposta), ridiculariza esse tipo de acusação aos professores ("militantes que visam doutrinar político-ideologicamente os seus alunos"). O autor critica parte da população brasileira que alega defender a pluralidade de pensamento, porém busca interditar debates em torno da educação sexual e excluir dos currículos questões que envolvem os Direitos Humanos - caminho oposto ao de países de alto desempenho em educação. Por fim, conclui Sakamoto, acusam erroneamente Paulo Freire de mentor dessa "doutrinação", o que só reforçaria a ignorância acerca da contribuição desse educador - pacifista e defensor do livre pensar - quando o assunto é educação no Brasil.
Para cumprir a primeira tarefa (reivindicar que a escola defenda a liberdade de cátedra da professora), os(as) candidatos(as) podem, por exemplo, mobilizar o texto de Teócrito de Corinto, a tirinha do Armandinho e o excerto do Sakamoto, que argumentam em favor da pluralidade de pensamentos, necessária em toda instituição de ensino, desconstruindo assim a falsa ideia de "doutrinação político-ideológica". Para cumprir a segunda tarefa (reivindicar a manutenção de aulas de Filosofia que tematizem os Direitos Humanos), os candidatos têm a possibilidade de recorrer às reflexões de Hannah Arendt e de Teócrito de Corinto para apontar os regimes totalitários como responsáveis por atos de barbárie, e concluir que os Direitos Humanos são imprescindíveis aos regimes democráticos. Podem, ainda, defender uma educação fundamentada nos Direitos Humanos e, para tanto, recorrer ao Artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, o qual determina que a instrução deva ser orientada no sentido de fortalecer e respeitar esses direitos. Mais especificamente, podem aproveitar exemplos citados por Sakamoto de países que são referência mundial em educação e cujos currículos valorizam os Direitos Humanos.
Espera-se que os(as) candidatos(as) construam uma "máscara discursiva" que se aproxime da situação de produção e da interlocução referidas e apresentem explicitamente as reivindicações indicadas, articulando as informações trazidas pelos textos da coletânea e outras que julgar pertinentes.
PROPOSTA 2
A expectativa da Banca Elaboradora nesta segunda proposta de redação é a de que os candidatos e as candidatas: a) demonstrem capacidade de analisar os gráficos 1 e 2; b) comparem, com base nos outros elementos presentes na coletânea, os indicadores de desenvolvimentos de Brasil, China, índia e Noruega; c) utilizem essa comparação para avaliar os efeitos do consumo tanto nos rankings como na qualidade de vida e na igualdade social; d) escrevam uma resposta em forma de postagem no fórum virtual da disciplina.
Tendo em mente a questão norteadora da proposta (os efeitos do consumo para a elevação do PIB e do IDH), espera-se que os candidatos assumam um ponto de vista sobre a relação entre o consumo e os fatores qualidade de vida e igualdade no desenvolvimento social. Além disso, espera-se que exponham seu ponto de vista sobre eventuais diferenças para o desenvolvimento social do Brasil, caso o país optasse por uma política econômica visando a uma melhor classificação no ranking do IDH ou no ranking do crescimento do PIB.
Por um lado, os dois países que lideram o ranking do PIB (índia e China) apresentam problemas em relação à desigualdade e à qualidade de vida, com dados que sugerem situações de trabalho escravo contemporâneo, como se pode inferir da leitura do texto 3. Tais problemas se refletem nos baixos índices de IDH. Em contrapartida, a Noruega - líder por anos consecutivos no ranking do IDH - não apresenta um crescimento do PIB semelhante ao do IDH. O quinto e último excerto fornece outras informações a respeito das razões dessa consistente liderança norueguesa no ranking do IDH.
Para responder à questão proposta, os candidatos devem inferir, a partir dos textos oferecidos, que há uma polêmica em relação ao papel atribuído ao consumo: ele é visto por alguns economistas - representados pelo diretor executivo da ABVTEX (excerto 4) - como uma ferramenta para alavancar o crescimento econômico, e, por outros, como desencadeador de problemas ambientais e sociais (excerto 3). Priorizar uma melhor classificação no ranking do IDH ou no ranking do crescimento do PIB poderia ser equivalente a priorizar ou não o consumo e suas consequências para a qualidade de vida e a igualdade social.
A proposta encaminha para uma leitura: a de que os efeitos do consumo são mais negativos que positivos, e a de que é importante priorizar o IDH como índice de avaliação do desenvolvimento social do Brasil, se se pretende construir uma sociedade mais igualitária. Isso não veta, porém, que o(a) candidato(a) possa argumentar que uma política econômica pode priorizar o crescimento do PIB. Ou, ainda, que uma associação entre os dois rankings seria a opção mais interessante. Neste caso, o candidato poderia tomar por base a própria Noruega que, há um ano, estava abaixo do Brasil no ranking do PIB e que elevou sua classificação nos últimos meses. Há, ainda, outros desenvolvimentos temáticos sobre a relação entre crescimento econômico, consumo, distribuição de renda e IDH, que poderiam ser mobilizados pelos(as) candidatos(as). Em todos os casos, porém, o(a) candidato(a) deve, obrigatoriamente, levar em conta os gráficos e os fragmentos apresentados na coletânea, seja para justificar o seu ponto de vista, seja para tomá-los como contraponto.
Em relação ao gênero solicitado, o(a) candidato(a) deve organizar uma resposta expositivo-argumentativa em que deixe clara a sua opção por um dos ranqueamentos (IDH ou PIB), ou por ambos, e as consequências dessa escolha para o Brasil. Além disso, deve formular uma argumentação coerente e consistente. Tendo em vista postagens que circulam em fóruns de ambientes virtuais de disciplinas, é possível explicitar ou não o diálogo com a professora, com os colegas ou com a questão por ela elaborada.
O que será priorizado na avaliação desta proposta temática, portanto, é a capacidade de fazer inferências e de articular informações, bem como a qualidade argumentativa do texto construído como resposta para a pergunta elaborada por uma professora, conforme a situação de produção fornecida no enunciado da prova.
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