PROVA DE REDAÇÃO
Atenção, candidato(a):
1. Não há linha para título, caso queira, pode utilizar uma das linhas da folha para o mesmo.
2. Conforme orientações prévias, será zerada a redação que:
- apresentar menos de 20 (vinte) linhas de extensão, escritas;
- não atender ao gênero discursivo solicitado;
- fugir à temática proposta para a situação de interação;
- apresentar acentuada desestruturação;
- estiver escrita com letra ilegível ou feita em forma de desenhos, números, espaçamentos fora do normal entre palavras ou na disposição do texto no papel;
- for escrita a lápis na versão definitiva;
- não estiver escrita no cartão da versão definitiva da redação;
- não estiver escrita em língua vernácula;
- apresentar, no cartão da versão definitiva da redação, qualquer tipo de marca ou registro que possa ser interpretado como uma possível identificação do candidato.
PROPOSTA 1
Escreva um COMENTÁRIO INTERPRETATIVO CRÍTICO, para ser publicado na REVISTA GALILEU, sobre a temática a seguir. Lembre-se de que você deverá apresentá-la e interpretá-la criticamente.
NÓS NOS PREOCUPAMOS MAIS COM NOSSOS SEMELHANTES OU COM OS ANIMAIS?
No fim de 2013, uma pesquisa feita pelo Ibope com mais de 10 mil pessoas revelou que 80% dos internautas brasileiros têm um animal de estimação em casa. O que mais chama atenção na pesquisa é o valor gasto por mês com os animais: em média, R$ 100 por mês. Esses números provam o óbvio, isto é, os animais de estimação fazem parte da nossa vida [...].
Psicólogos da Universidade Georgia perguntaram para 573 pessoas quem elas salvariam em um cenário hipotético que dava chance de apenas um dos dois sobreviver: cão ou humano. Segundo os pesquisadores, dois fatores são levados em conta nesse momento de decisão. Primeiro: quem é a pessoa em perigo? O resultado mostrou que, se a pessoa em perigo fosse um desconhecido, ela perderia a vida para um cachorro. Segundo: quem é o cão em perigo? 40% dos entrevistados responderam que salvariam seu animal de estimação em vez de um turista estrangeiro.
(Adaptado de Fernando Bumbeers. Revista Galileu. Disponível em https://revistagalileu.globo.com/Sociedade/noticia/2015/04/por-que-gostamos-mais-de-pets-do-que-deoutras-pessoas.html, acesso em 26/09/2018).
PROPOSTA 2
Redija um ARTIGO DE OPINIÃO para ser publicado no site g1.globo.com, abordando a temática:
USO DE AGROTÓXICOS: NECESSIDADE REAL OU BUSCA POR MAIS LUCRO?
Uma comissão especial de deputados aprovou, em primeira instância, o projeto que regulamenta o uso de agrotóxicos no Brasil. Pelo texto, o que hoje é agrotóxico passaria a se chamar pesticida. O controle de registros, atualmente, é feito por três órgãos: Ministério da Saúde, Ibama e Ministério da Agricultura. Pela proposta, esse processo seria unificado, apenas, sob o comando do Ministério da Agricultura. Deputados que defendem o projeto argumentam que ele vai modernizar os procedimentos. “A lei atual é de 30 anos atrás, nós temos que atualizar, não só modernizar, mas temos que atualizar, mudando algumas coisas. A agricultura precisa de modernização, a agricultura, durante esses 30 anos, evoluiu muito”, disse o relator.
(Adaptado de http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/06/comissao-da-camara-aprovaprojeto-que-regulamenta-uso-de-agrotoxicos.html, acesso em 26/09/2018)
Em 1962, a bióloga Rachel Carson decidiu tornar públicos seus estudos, feitos durante quatro anos e meio, sobre as sérias consequências na saúde humana do DDT (diclorodifeniltricloretano), inseticida até então muito usado. Carson mexeu num vespeiro, quando deixou no ar, pela primeira vez, a pergunta: o que vale mais? O lucro que se obtém com plantações sem pragas e cheias de substâncias tóxicas, ou a saúde das pessoas que serão impregnadas por elas?
(Adaptado de: https://g1.globo.com/natureza/blog/nova-etica-social/post/projeto-de-lei-sobreagrotoxicos-o-pl-do-veneno-poe-o-lucro-acima-da-saude-das-pessoas.ghtml, acesso em 26/09/2018)

(Imagem retirada do site: http://metanoverde.blogspot.com/2015/01/como-fazer-pararetirar-os-agrotoxicos.html, acesso em 26/09/2018)