REDAÇÃO
IMPORTANTE!
- Escolha um dos temas apresentados e elabore sua redação de acordo com as orientações para o tema selecionado.
- Evite rasurar o texto definitivo – a folha de redação é única e não será substituída.
- Redija o texto definitivo a caneta.
- Não escreva seu nome no texto definitivo, nem o assine.
- Faça o rascunho de sua redação, a qual deve ter de 20 a 35 linhas.
- A redação será anulada se:
- • fugir do tema ou da delimitação proposta;
• for ilegível;
• não atender aos critérios de textualidade, sendo considerada um não texto.
• contiver, com exceção do número de inscrição já impresso na folha definitiva, outros elementos que identifiquem o candidato;
• for escrita em língua estrangeira.
Tema 1
O perigo em se fazer justiça com as próprias mãos
Publicado por Edson Luiz
Mais um delinquente é agredido por cidadãos após cometer roubo! Menor infrator é espancado após roubar bolsa de senhora! Linchamento de estuprador acontece em plena luz do dia! Estas notícias estão cada vez mais frequentes nos Jornais e nos noticiários das grandes emissoras de televisão no Brasil. A total falência do Estado em manter a segurança pública digna para preservar a ordem faz cada vez mais com que o cidadão comum se sinta no direito de fazer “justiça” com as próprias mãos. Este comportamento, a princípio, parece ser a solução para acabar com o mal que está impregnado na sociedade. Ocorre que, fazer justiça com as próprias mãos, além de ser crime, é algo muito temerário e que nos remete a mais arcaica história da justiça, onde se aplicava a Lei do “olho por olho”.
O assunto é polêmico e divide opiniões em todas as classes sociais, pois toda pessoa que se julga “de bem”, que trabalha e contribui com seus impostos fica indignada com o total desprezo que se dá à segurança da sociedade. Não é justo alguém do seu convívio ser vítima de crime e ninguém fazer nada para impedir, por isso, brada-se que “ bandido bom é bandido morto”. Assim, parte da sociedade entende que a punição deve ser imediata, sem passar pela polícia e pelo Poder Judiciário. Porém, agindo desta forma, ou pensando assim, a pessoa tem que ter em mente que estará tão à mercê destas regras quanto os que ela julgar culpados. Ou seja, a qualquer momento alguém poderá lhe imputar uma conduta criminosa e ela deverá aceitar o julgamento e a punição que lhe forem dados.
(Disponível em: https://thedoctoredson.jusbrasil.com.br/artigos/136067261/o-perigo-em-se-fazer-justica-com-as-proprias-maos. Acesso em abr. 2018)
Com base no texto acima e em suas reflexões sobre o assunto, escreva um texto dissertativo-argumentativo, respondendo à seguinte pergunta: com o quadro atual de crise da segurança pública, quais as consequências de uma sociedade fazer “justiça com as próprias mãos”?
Tema 2
Novos arranjos familiares refletem transformação da sociedade brasileira
Muito além de laço sanguíneo ou do fato de morar sob o mesmo teto, família tem se tornado uma união cheia de afetos e compromisso com o bem-estar do outro
Adriana Lima
Todos felizes se posicionam frente à câmera para aquela bela foto de férias. A família curte o ensolarado dia na praia e o que aparece no registro fotográfico é diferente do modelo comumente visto, de pai, mãe e filhos. Na imagem, está pai, madrasta e filhos. Ou apenas mãe e filha. Ou mãe, mãe e filhos. Ou, talvez, um casal sem filhos. Ao longo dos anos, novas configurações familiares foram surgindo e redefinindo o conceito inicial de "família". Muito além de laço sanguíneo ou do fato de morar sob o mesmo teto, família tem se tornado uma união de afetos, cheia de compromisso com o bem-estar do outro, não importando se isso é o tradicional ou se pode acabar sendo alvo de preconceito.
E essa formação independe de um casamento propriamente dito. Segundo Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2010, havia no Brasil 89,6 milhões de solteiros, 5 milhões de divorciados e 2,8 milhões de separados judicialmente, enquanto o número de casados chegava a 56 milhões. Independe também se há ou não filhos. Ainda conforme o estudo, nesse mesmo ano, cada mulher tinha, em média, 1,9 filho. O índice para a Região Sul passou de 2,24 filhos em 2000 para 1,78 filho em 2010.
O Censo ainda apontou que a maioria no País é de famílias formadas por duas ou mais pessoas com laços de parentesco (87,2%), mas há também os que vivem sozinhos (12,1%) e as pessoas que moram juntas sem nenhum laço de parentesco (0,7%). Os números apontam algo que os brasileiros já conhecem bem: famílias se formam quando há vontade de duas ou mais pessoas permanecerem juntas.
(Disponível em: www.jornalnh.com.br/_conteudo/2016/09/noticias/regiao/2000287-novos-arranjos-familiares-refletem-transformacao-da-sociedade-brasileira.html. Acesso em abr. 2018)
Com base no texto acima e em suas reflexões sobre o assunto, escreva um texto dissertativo-argumentativo, discutindo o seguinte tema: as novas configurações familiares refletem transformações da sociedade brasileira.