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A Relação Professor e Aluno

Publicado em 05 de fevereiro de 2020 Autor:

A Relação Professor e Aluno

A relação entre professores e alunos constitui um tema de grande importância para o estado da educação no Brasil. A indisciplina em sala de aula, o desinteresse de muitos alunos e as dificuldades enfrentadas pelos professores prejudicam o ensino no País.
Não há fórmulas mágicas para combater esses problemas e desafios. A relação professor e aluno nunca foi simples – no Brasil ou no restante do mundo – nem sequer em países em que há uma forte tradição de respeito pela educação e por educadores.

É inegável que muitos dos problemas que se manifestam em colégios brasileiros refletem a má educação recebida no lar. Além disso, há alunos que, por um motivo ou outro, são indisciplinados, desinteressados e desordeiros. Em alguns casos, a falta de disciplina, o desinteresse pelos estudos e o mau desempenho acadêmico se devem a algum transtorno de aprendizagem. Mas o professor que consegue desenvolver uma boa relação com os alunos pode amenizar esse problema e reduzir parcialmente os problemas que surgem em sala de aula.

Estas constituem algumas diretrizes para fomentar uma boa relação entre professores e alunos.

1. É importante que o aluno saiba que o professor é um aliado e que ambos visam aos mesmos objetivos.
É importante que o aluno sinta que o professor é um aliado e não um oponente. A realidade é que professores e alunos visam aos mesmos objetivos – o aprendizado, o progresso intelectual e o sucesso acadêmico. É lamentável que muitos jovens não reconhecem que o professor dedica sua vida profissional a fim de beneficiar os alunos. É imprescindível que todo estudante se conscientize de que seus professores visam ao seu bem.

2. É importante que os alunos entendam que os professores não são perfeitos.
Muitos alunos esquecem que os professores são seres humanos. Eles também ficam cansados e de mau humor, e têm dias ruins e preocupações pessoais. De fato, um dos grandes desafios à relação professor-aluno é que muitos estudantes esperam que os educadores ajam de maneira impecável – que estejam sempre de bom humor, calmos e enérgicos.

O aluno não pode esperar que o professor seja perfeito. Esse tipo de expectativa pouco realista prejudica a relação entre alunos e professores.

3. O professor deve disciplinar os alunos, mas de forma justa e eficaz.
Há professores que acreditam que a punição coletiva constitui uma forma eficaz de combater a indisciplina em sala de aula. Por exemplo, se alguns alunos se comportam mal, toda a classe sofre as consequências. A punição coletiva é contraproducente.
A punição coletiva é um tipo de disciplina administrada por muitos educadores. Constitui uma forma de “disciplina indisciplinada”, pois é desproporcional e frequentemente resulta na deterioração da relação professor-aluno.

É essencial que o professor institua disciplina em sala de aula. Caso contrário, haverá caos na classe. Contudo, é importante que o educador saiba disciplinar os alunos de forma justa e correta para evitar que a relação com os alunos seja prejudicada.

4. Os alunos precisam entender que o professor visa ao seu sucesso acadêmico e profissional.
Muitos alunos se comportam como se sua presença na sala de aula é benéfica para o professor. A realidade é que na relação entre professores e alunos, estes são os mais beneficiados. O professor já se formou do colégio e já segue uma carreira. Já o futuro acadêmico e profissional do aluno pode depender de seu sucesso nos estudos, principalmente para quem visa a se tornar um profissional liberal.

O aluno que se comporta bem em sala de aula e que se dedica aos estudos está se beneficiando. Ele está investindo no seu futuro. É ele, e não o professor, que terá de prestar o Enem ou o Vestibular. É ele, e não o professor, que precisa adquirir os conhecimentos necessários para entrar na faculdade ou seguir uma profissão.

5. O professor deve fomentar a curiosidade intelectual dos alunos.
É fundamental que todo professor compreenda que a maioria dos jovens têm interesse em aprender coisas novas: eles gostam de desafios e são naturalmente curiosos. Uma das formas mais eficazes de incentivá-los a estudar com mais afinco é fomentar a curiosidade intelectual deles.

6. O professor deve tratar todos os alunos da mesma forma.
O professor é um ser humano e, portanto, é movido não apenas pelo intelecto, mas também, por emoções. Assim, a maioria dos professores gosta mais de alguns alunos do que de outros. Não obstante, um educador nunca deve demonstrar favoritismo. É importante que trate todos os estudantes da mesma forma. O professor não pode ser leniente com alguns alunos e duro com outros. O professor que age dessa forma fomenta uma boa relação com os alunos.

7. O professor deve reconhecer os sucessos dos alunos.
Todas as pessoas gostam de elogios sinceros. É importante para todo ser humano que seus sucessos e êxitos sejam reconhecidos. Há professores que nunca elogiam os alunos porque acreditam que isso pode fazer com que estes se tornem complacentes. Muitos educadores acreditam que é a crítica, e não o elogio, que faz com que os alunos progridam. De fato, em certos casos, críticas e medidas disciplinares são necessárias: o professor não deve ser condescendente com os estudantes. Contudo, é necessário que educadores reconheçam e apreciem as vitórias e os sucessos de seus alunos. Se um estudante progrediu nos estudos, é importante que o professor expresse sua satisfação explicitamente. Se um aluno passou a se comportar bem, é fundamental que o professor demonstre apreciação. Elogios sinceros solidificam a relação professor e aluno.

A educação no Brasil é atualmente caracterizada por uma série de dificuldades e desafios. Estudos demonstram que o nível de preparo de muitos alunos no País é baixíssimo. Ao mesmo tempo, há muita indisciplina e até mesmo violência em sala de aula. Os problemas no sistema educacional brasileiro são muito sérios e não serão resolvidos por meio de soluções fáceis. Contudo, o aluno não é o único culpado por esses problemas. Cabe também ao professor fazer grandes esforços para combater a falta de motivação, o despreparo e a indisciplina dos alunos. É recomendável que educadores reflitam sobre as ideias e os pensamentos apresentados acima.



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