Receba nossa newsletter
Receba as novidades do blog do EducaBrasO Combate ao Cyberbullying
Publicado em 15 de August de 2016
Quase todos amam tecnologia, principalmente os jovens, mas na era da Internet e das mídias sociais, estes e as crianças — quer saibam disso ou não, encontram-se em uma posição muito mais vulnerável do que no passado. Os avanços tecnológicos dos últimos anos representam novas ameaças, principalmente a eles. Uma delas é o cyberbullying.
Há inúmeros bullies que utilizam o Facebook, o Twitter, blogs, Whatsapp e outras mídias sociais, além de aplicativos para agredir e atormentar outras pessoas. Toda essa tecnologia permite que bullies agridam virtualmente suas vítimas. No passado, atormentavam pessoas no colégio. Hoje, por meio da Internet, podem fazer isso de qualquer lugar e a qualquer hora. Assim, não há trégua para quem sofre com os cyberbullies.
Trata-se de um fenômeno recente. É importante que se entenda o quanto é destrutivo e como afeta a vida de crianças e jovens.
Estudos sobe o cyberbullying revelam as seguintes informações:
- Quase 43% de jovens já sofreram cyberbullying. Um em cada quatro já o sofreu mais de uma vez.
- Quase 75% de alunos admitem que já visitaram um site em que ocorre essa prática.
- Apenas 10% dos jovens que sofreram cyberbullying revelaram o fato aos pais ou a algum adulto em quem confiam.
- Há mais probabilidade — estima-se que de dois para um — de um cyberbully ou de uma vítima desse fenômeno ser do sexo feminino.
- Quase 13% dos jovens que usam qualquer mídia social admitem já ter passado por alguma experiência on-line que fez com que tivessem receio de ir ao colégio no dia seguinte. (Fonte: http://cyberbullying.org/facts)
Os cyberbullies frequentemente agridem outras pessoas on-line ou espalham boatos maldosos a seu respeito. A tecnologia permite que tais agressões e insultos sejam transmitidos instantaneamente e compartilhados com um número praticamente ilimitado de pessoas.
De certa forma, o cyberbullying é mais fácil de praticar do que o bullying tradicional, pois permite que um bully agrida os outros protegido pelo anonimato e pela ausência de confronto pessoal com a vítima. Isso não significa que o bullying tradicional tenha deixado de existir. De fato, muitas pessoas que o praticam no colégio, o promovem na Internet.
Já que o cyberbullying ocorre por meio de computadores ou telefones celulares, torna-se mais difícil detectá-lo. O sintoma mais evidente se manifesta na própria vítima: quando um jovem passa a apresentar mudanças comportamentais, é possível que o esteja sofrendo.
Embora não haja nenhum método infalível para impedir o cyberbullying, existem formas de combatê-lo. Devem-se incentivar os jovens vítimas dessa prática a levá-la ao conhecimento de pais e professores. Devem também salvar no computador ou celular quaisquer provas do cyberbullying que sofreram. Tais informações podem ser utilizadas para identificar e punir os agressores.
Cabe aos colégios combater duramente o cyberbullying. Esse fenômeno é extremamente nocivo e jamais deve ser tolerado. Houve casos em que jovens se suicidaram porque foram humilhados e agredidos por cyberbullies. Pais, professores e educadores precisam se empenhar a fim de proteger jovens e crianças dessa prática cruel e covarde.
O Portal Mais Completo para Alunos e Professores!
ASSINE O EDUCABRASOs comentários não representam a opinião do EducaBras.
Post mais recente
Mais lidos
- No results available