Sujeito e Predicado
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Sujeito e Predicado
Sujeito e predicado são os termos essenciais da oração. Sujeito e predicado constituem a estrutura dos enunciados. Sujeito é a parte da oração que indica de quem ou do que se fala. Predicado é o termo da oração que projeta alguma afirmação sobre o sujeito.
Sujeito de uma oração
O sujeito e o predicado são os termos essenciais da oração, pois normalmente aparecem em toda oração.
Geralmente, mas não sempre, o sujeito da oração representa o elemento que executa uma ação. Sujeito é o elemento a respeito do qual se informa. Entretanto, existem verbos que não expressam uma ação. Desta forma, o melhor é entender que o verbo sempre faz referência ao sujeito, por isto, concorda com ele (em número e pessoa). Existe uma maneira muito prática de identificar o sujeito.
Observe o exemplo:
oração
|
para achar o sujeito
|
sujeito
|
Paulo acordou cedo. | Quem acordou cedo? | Paulo. |
Os alunos sabem a lição. | Quem sabe a lição? | Os alunos. |
Núcleo do sujeito
Quando o sujeito é expresso por mais de uma palavra, haverá sempre uma de maior importância, que é chamada de núcleo. O núcleo do sujeito, por ser um termo independente na estrutura sintática da oração, não pode ser regido por preposição.
Exemplos:
O sujeito pode ser:
- um substantivo: José estudava para a prova. Chocolates cobriam a mesa.
- um pronome substantivo: Isso não me preocupa. Eles passam o dia na praia.
- um numeral: Três é demais. Ambos são meus amigos.
- uma palavra substantivada: Amar é lindo. O dez é o meu número favorito.
- uma oração subordinada substantiva: É necessário que você estude. É urgente que você venha.
Classificação do sujeito
O sujeito pode estar determinado ou indeterminado; ou seja, podemos identificá-lo ou não.
SUJEITO DETERMINADO:
a) simples:
Contém um só núcleo. Existe uma única palavra como centro de referência.
Por exemplo:
Céu estrelado.
As estrelas brilham no céu!
b) composto:
Contém mais de um núcleo.
Por exemplo:
O menino e a menina chegaram.
Neste caso, é possível identificar o sujeito da oração; mas ele não está claro, não está, ali, escrito ou falado. O sujeito pode ser identificado pela desinência do verbo ou pelo contexto da oração.
c) oculto ou elíptico:
Consegui esse gol! (Sujeito oculto: eu)
Conseguimos esse gol! (Sujeito oculto: nós)
Repare: quando o indivíduo disse: "Consegui!", o sujeito "eu" ficou oculto. Da mesma forma ficaram ocultos o "você", subentendido em "Conseguiu?" e o "nós" em "Conseguimos!"
SUJEITO INDETERMINADO:
O sujeito pode estar indeterminado. Isto quer dizer que existe um sujeito para o evento expresso pelo verbo. O problema é que ele não será identificado. Para este caso, quando se procura o sujeito, a resposta obtida sempre será: "não sei!". O falante que constrói a oração não quer ou não pode revelar o sujeito.
Por exemplo:
Assaltaram muitos bancos.
Quem assaltou?
Sujeito: "sei lá!" = indeterminado.
Em nossa língua existem duas estruturas para a construção de orações com sujeito indeterminado.
a) Usa-se o verbo na terceira pessoa do plural, enfatizando a ocorrência.
Por exemplo:
b) Usa-se o pronome se junto de qualquer tipo de verbo conjugado na terceira pessoa do singular, exceto o transitivo direto. Ao procurar o sujeito, a resposta virá a mesma: "Não sei!"
Observe:
Vive-se bem no Brasil.
Necessita-se de respeito às leis.
Era-se feliz no passado.
Observações:
1. Normalmente o falante ou o escritor usam a estrutura de sujeito indeterminado para expressar ideias generalizadas ou para não revelar o executor de uma ação.
b) Usa-se o pronome se junto de qualquer tipo de verbo conjugado na terceira pessoa do singular, exceto o transitivo direto. Ao procurar o sujeito, a resposta virá a mesma: "Não sei!"
Observações:
1. Normalmente o falante ou o escritor usam a estrutura de sujeito indeterminado para expressar ideias generalizadas ou para não revelar o executor de uma ação.
2. Nos casos acima, a palavra se é chamada de índice de indeterminação do sujeito.
Atenção: Quando ocorre a partícula apassivadora se, não há sujeito indeterminado; há sujeito expresso. Para saber se a partícula se é apassivadora, basta verificar se existem estas duas condições:
1. verbo transitivo direto flexionado na terceira pessoa (singular ou plural);
2. possibilidade de transformação da oração para a voz passiva analítica.
Por exemplo:
(Há verbo transitivo direto, pois quem quebra, quebra alguma coisa).
(Há verbo transitivo, pois quem vende, vende alguma coisa).
Quando o sujeito é representado por um pronome substantivo indefinido, ele não deve ser considerado indeterminado; é sujeito simples.
Por exemplo:
Sumário
- Sujeito de uma oração- Núcleo do sujeito
- Classificação do sujeito
- Oração sem sujeito
- Sujeito oracional
- Predicado da oração
- Tipos de predicado
- Predicação verbal
- Predicativo



