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Instruções: Leia atentamente o texto abaixo para responder às questões da prova.
Marte é o futuro
| 01. 02. 03. 04. 05. 06. 07. 08. 09. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35. 36. 37. 38. 39. 40. 41. 42. 43. 44. 45. 46. 47. 48. 49. 50. 51. 52. 53. 54. 55. 56. 57. 58. 59. 60. 61. 62 63 64. 65. 66. 67. | Aos onze anos de idade, no final dos anos 1960, o clímax do entusiasmo de qualquer menino era alcançado com um foguete Saturno-5, que levou o homem à Lua em 20 de julho de 1969. Depois da Lótus verde de Jim Clark, claro, que voava baixo nas pistas de automobilismo. Tudo de bom ainda era “made in USA”, como as cobiçadas calças Lee (pelas quais um adolescente brasileiro pagava os olhos da cara junto a importadores clandestinos). Hoje as façanhas da corrida espacial são produzidas na China, como quase tudo mais. Prepara-se a Longa Marcha para a Lua e, talvez, Marte. A empreitada soa tão verossímil quanto a consagração do vocábulo “taikonauta” no dicionário espacial, ao lado de “astronauta” (Estados Unidos) e “cosmonauta” (Ex-União Soviética). Naquela noite de julho em Ubatuba, quarenta anos atrás, foi preciso encontrar um aparelho de TV. Poucas casas de veraneio no bairro do Itaguá, do lado de lá do aeroporto onde pousaram alguns DC-3 da Vasp, contavam com esse eletrodoméstico de luxo. Pai e filho acabaram por encontrá-lo no casebre de um dos moradores permanentes, num arrabalde povoado por caiçaras. Foi uma grande decepção em preto e branco. Era péssima a qualidade da imagem recebida pelo par de antenas em V, apesar dos suplicantes chumaços de palha de aço nas pontas. Manchas e fantasmas se arrastavam pelo que bem poderia ser um cenário montado com queijo suíço, como pronunciou um dos céticos presentes. O feito se confirmaria depois com a publicação das famosas fotos da câmera Hasselblad nas revistas ilustradas. Duvidava quem queria, e acreditava quem tinha imaginação e fé na tecnologia. Revolução Verde, Guerra Fria e Era Atômica iam de vento em popa. O pouso na Lua não foi só o ápice da corrida espacial. Foi também o passo inicial do turbocapitalismo que dominaria as três décadas seguintes. Capitalismo avançado, sim, mas dependente, porém, de matérias-primas do século 19: aço, carvão, óleo. Lançar-se ao espaço implicava algum reconhecimento dos limites da Terra. Ela era azul, como já testemunhara o astronauta pioneiro Yuri Gagarin, mas finita. Com o império da tecnociência ascendeu também sua nêmesis*, representada pelo movimento ambiental. Fixar Marte como objetivo para dentro de 20 ou 30 anos, hoje, parece tão louco quanto chegar à Lua em dez, como deter- minou John F. Kennedy. Não há um imperialista visionário como ele à vista, e isso é bom. A ISS (Estação Espacial Internacional) representa a prova viva de que certas metas só podem ser alcançadas pela humanidade como um todo, não por nações forjadas no tempo das caravelas, ávidas por constituir impérios duradouros e exercer uma hegemonia política em nível planetário. Uma missão a Marte trará outros benefícios para o imaginário terráqueo. Se Neil Armstrong e Buzz Aldrin encontraram na Lua um satélite morto, cinzento, desértico e coberto de cicatrizes, Marte serão outros quinhentos. Antes de mais nada, vale lembrar que é um planeta de verdade, não um apêndice. Mais vermelho do que cinza. Em vez de crateras e mais crateras, algumas paisagens familiares aos humanos: vales, ravinas, dunas, montanhas. Um mundo morto mais recentemente, quem sabe apenas moribundo, com resquícios de água e microrganismos. Marte é o futuro da humanidade. Ele nos fornecerá a experiência vívida e a imagem perturbadora de um planeta devastado, inabitável. Destino certo da Terra em vários milhões de anos. Ou, mais provável, em poucas décadas, se prosseguir o saque a descoberto de tanta energia fóssil pelo hipercapitalismo globalizado, inflando a bolha ambiental. Todo sucesso, portanto, à Missão Planeta Vermelho. Ela nos trará de volta ao Azul. *Nêmesis = vingança exigida, retaliação necessária, tributo cobrado. (Adaptado de Marcelo Leite, Folha de S. Paulo, 26/07/2009) | 
REDAÇÃO
INSTRUÇÕES GERAIS
I. Dos cuidados gerais a serem tomados pelos candidatos:
1. Leia atentamente as propostas, escolhendo uma das três para sua prova de Redação.
2. Escreva, na primeira linha do formulário de redação, o número da proposta escolhida. A colocação de um título é optativa, a não ser quando expressamente solicitada.
3. Redija seu texto a tinta (em preto).
4. Apresente o texto redigido com letra legível (cursiva ou de forma), em padrão estético conveniente (margens, paragrafação etc.).
5. Não coloque o seu nome na folha de redação.
6. Tenha como padrão básico o mínimo de 30 (trinta) linhas.
II. Da elaboração da redação:
1. Atenda, com cuidado, em todos os seus aspectos, à proposta escolhida. Às redações que não atenderem à proposta (adequação ao tema e ao tipo de composição) será atribuída nota zero.
2. Empregue nível de linguagem apropriado à sua escolha.
3. Estruture seu texto utilizando recursos gramaticais e vocabulário adequados. Lembre-se de que o uso correto de pronomes e de conjunções mantém a coesão textual.
4. Seja claro e coerente na exposição de suas ideias.
III. Das propostas:
PROPOSTA I − DISSERTAÇÃO
Leia o editorial abaixo procurando apreender o tema nele desenvolvido. Em seguida, elabore uma dissertação, na qual você exporá, de modo claro e coerente, suas ideias acerca do tema tratado no editorial.
É um bom sinal que 24 empresas do setor alimentício tenham decidido banir a propaganda voltada para crianças de até 12 anos em programas de TV com audiência formada majoritariamente por esse público. A restrição se estende a seções de jornais e revistas, sites e programação de rádio com características semelhantes. 
A proposta reconhece que crianças, mais vulneráveis, devem ser protegidas de alguns tipos de publicidade. Pena que a elogiável decisão corra o risco de se revelar inócua, pois nenhuma atração da TV aberta ou dos canais por assinatura possui mais 30% de público dentro da referida faixa etária. Apenas a TV Cultura leva ao ar programas que se enquadram nos termos propostos, mas a própria emissora não aceita publicidade nesses casos. 
É sintomático que a medida tenha sido anunciada no momento em que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária coloca em consulta pública uma série de normas para cercear a propaganda de alimentos dirigida às crianças. 
O órgão quer proibir anúncios de itens com baixo valor nutricional e vetar o recurso a brindes, desenhos e personagens admirados pelo público infantil na divulgação desses produtos. 
A autorregulamentação é a melhor resposta ao problema. Antecipando-se às demandas da sociedade, a indústria tem mais chances de evitar a indesejável intervenção do Estado por meio de leis draconianas. Iniciativas como a da Anvisa representam uma ameaça de tutela indevida sobre a liberdade dos indivíduos e o discernimento dos pais acerca do que é melhor para os filhos. 
Seria louvável se os próprios fabricantes pensassem em desativar linhas de produtos reconhecidamente prejudiciais à saúde infantil e se entendessem a restrição à publicidade para crianças como algo efetivo, e não apenas um lance de marketing politicamente correto.
(Folha de S. Paulo, A2 opinião, domingo, 30 de agosto de 2009)
PROPOSTA II − DISSERTAÇÃO
crítica s.f 1 segundo a tradição, arte e habilidade de julgar a obra de um autor 2 exame racional, indiferente a preconceitos, convenções ou dogmas, tendo em vista algum juízo de valor 3 p. ext. atividade de examinar e avaliar minuciosamente tanto uma produção artística ou científica quanto um costume, um comportamento; análise, apreciação, exame, julgamento, juízo.
preconceito s.m. 1 qualquer opinião ou sentimento, quer favorável, quer desfavorável, concebido sem exame crítico 1.1 ideia, opinião ou sentimento desfavorável formado a priori, sem maior conhecimento, ponderação ou razão 2 atitude, sentimento ou parecer insensato, especialmente de natureza hostil, assumido em consequência de generalização apressada de uma experiência pessoal ou imposta pelo meio; intolerância.
Levando em consideração as significações indicadas nos verbetes acima, transcritas do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa, redija uma dissertação, na qual você desenvolverá, com clareza e coerência, seu ponto de vista acerca do seguinte tema:
Quem, ao julgar, baseia-se numa vivência ou numa experiência pessoal, dificilmente confunde crítica com preconceito.
PROPOSTA III − NARRAÇÃO
Com a interrupção da energia elétrica, um elevador parou entre andares, e assim ficará por uns longos minutos. 
Dentro dele encontram-se uma babá com uma criança de três anos, uma professora de português aposentada, um casal de namorados adolescentes, o síndico do edifício... e você.
Aproveitando a situação e as personagens acima referidas, desenvolva uma narrativa, explorando o potencial das personagens em suas diferentes reações.
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