História do Egito Antigo

ANTIGO EGITO

A História do Egito Antigo – o conhecimento de sua cultura e de sua forma de organização social – foi possível graças ao estudioso francês Jean François Champollion que, em 1822, decifrou a escrita egípcia. Os egípcios deixaram muitos documentos. Estes permitem que a História do Egito Antigo seja razoavelmente conhecida.

 

CIVILIZAÇÕES HIDRÁULICAS

Uma importante tendência do processo civilizatório foi a migração de povos oriundos dos planaltos, sempre castigados por surtos de fome, em direção às planícies férteis banhadas por rios. Também, a desertificação do norte da África, onde as florestas deram lugar a terras estéreis, moveu inúmeras comunidades em direção às áreas fluviais. Da junção de todas essas migrações surgiram as grandes e poderosas civilizações situadas entre os rios Tigre e Eufrates, na Mesopotâmia ("região entre rios"), e o Nilo, localizado no sudeste do Mediterrâneo. A essa região, que se apresenta sob a forma de uma meia-lua, dá-se a denominação de Crescente Fértil.  

O Crescente Fértil.

Aí, na fase final do período Neolítico, surgiu o que se convencionou chamar de civilização, ocorrendo a transição das coletividades calcadas na propriedade coletiva da terra e dos rebanhos para as sociedades baseadas na propriedade privada e administradas por um aparelho estatal. Tribos compostas por agricultores, pastores e caçadores buscaram a água para garantir sua sobrevivência; desse processo nasceram as "civilizações do regadio" ou "civilizações hidráulicas". Uma delas foi a egípcia.

A CIVILIZAÇÃO EGÍPCIA

Heródoto, o historiador grego, observou que o Egito era "uma dádiva do Nilo". De início, tal afirmação era plenamente verdadeira, pois o regime das cheias e vazantes do Nilo, rio que nasce no interior da África e desemboca no Mar Mediterrâneo, fertiliza suas margens quando, por volta dos meses de junho e julho, o aumento do volume das águas deposita sedimentos denominados "húmus".

Esse material propicia boas colheitas, favorecendo a sobrevivência humana. Mas, se as cheias, num primeiro momento, favorecem a agricultura, a recorrência delas destrói o plantio. Portanto, o caráter ciclotímico* do Nilo tinha de ser domesticado por meio de obras hidráulicas: a construção de canais, aquedutos e barragens. Assim, o Egito não foi somente uma "dádiva do Nilo", mas, principalmente, fruto da ação humana sobre o Nilo.

A necessidade de tais edificações gerou o modo de produção asiático.

O modo de produção asiático apresenta as seguintes características:

ATIVIDADES ECONÔMICAS FUNDAMENTAIS - agricultura e obras hidráulicas.

SOFISTICADA DIVISÃO SOCIAL DO TRABALHO - produtores, quadros burocráticos administrativos; casta sacerdotal e militares.

SOCIEDADE - dividida em castas (tipo de organização social hierarquizada de acordo com a posse ou não de conhecimentos especializados, fator de maiores ou menores privilégios).

SEGMENTOS SOCIAIS - a casta sacerdotal: detentora do saber religioso (os rituais do culto aos deuses); a casta dos escribas: a burocracia estatal administradora da produção agrícola e da edificação das obras hidráulicas; a casta militar: responsável pela defesa da comunidade; os camponeses e artesãos (socialmente desprivilegiados) e, finalmente, os escravos, forçados a levar adiante os trabalhos mais rudes.

ESTRUTURA POLÍTICA - estado absolutista e centralizador, encabeçado pelo faraó ("absolutismo faraônico").

IDEOLOGIA - uma religião politeísta que afirmava o caráter divino do faraó ("filho do sol") como maneira de legitimar seu poder sobre a sociedade.

Estrutura social e política do Antigo Egito

Estrutura social e política do Antigo Egito

O Egito, assim como a maioria das grandes civilizações primitivas, dedicou-se à agricultura, tornando-se o grande celeiro do Oriente.

Isso, como já ressaltamos, foi possível pela combinação do adubo natural do Nilo e sua domesticação pelas obras hidráulicas. Ao longo do grande rio, sofisticadas técnicas de plantio, tais como o uso de metais e de arados puxados por bois, propiciavam generosas colheitas de trigo, linho e cevada. As terras, formalmente, eram de propriedade do faraó e de sua família; na prática, sua posse e administração cabiam à nobreza.

Os gêneros agrícolas eram armazenados em grandes silos, controlados pelo Estado e os excedentes eram exportados.

Grandes embarcações subiam e desciam o rio, entre o Alto e o Baixo Nilo, carregadas de cereais e produtos artesanais: tecidos, joias e sandálias confeccionadas com folhas de papiros.

Às margens do Nilo, proliferavam rebanhos de ovinos e bovinos. Um solo generoso, o trabalho árduo e uma eficiente administração propiciavam abundância.

A ÉPOCA PRÉ-DINÁSTICA

Pouco a pouco, o trabalho coletivo foi sendo substituído pela propriedade familiar das terras. O desenvolvimento da agricultura e do artesanato extinguiu as comunidades primitivas, calcadas na produção comunitária, e gerou a concentração da propriedade fundiária nas mãos de poderosas famílias que, usando um crescente número de escravos, ampliaram suas propriedades e edificaram obras hidráulicas cada vez mais sofisticadas. O reflexo político desse processo foi o aparecimento de aldeias independentes, pequenos reinos, denominadas de Nomos, chefiadas pelos nomarcas. Conflitos de interesses e a necessidade de empreendimentos hidráulicos maiores provocaram um número cada vez maior de guerras entre os Nomos, com a consequente anexação dos mais fracos pelos mais poderosos, ocorrendo um processo de crescente centralização. Tais lutas levaram a formação de dois grandes Nomos: o do Sul, denominado Reino do Alto Egito, e o do Norte, o Reino do Baixo Egito. Essa situação prevalece até 3.200 A.C., quando o líder do Sul, Menés, bate as tropas nortistas, tornando-se faraó de um Egito unificado, com a capital situada em Mênfis ("período menfita")

Grupo de Hori (sentado à esquerda usando a tanga do vizir) e Pahemnetsher (Época dos Ramsés)
Monumento em homenagem ao faraó e sua esposa

A história do Egito unificado é dividida em três momentos: o Antigo Império, Médio Império e o Novo Império.

O ANTIGO IMPÉRIO (3200-2200 A. C.)

Ao longo dessa fase da história egípcia, o faraó, termo que significa "casa grande", controlava a administração, os templos, os tribunais de justiça e chefiava o exército, intervindo na economia através de seu poder de regulamentar o comércio, a exploração mineralógica e a produção agrícola. Com a finalidade de assessorar o faraó e facilitar suas tarefas administrativas, foi criado o cargo de visir, uma espécie de ministro privilegiado que acabou se transformando, ao longo do tempo, no "segundo homem do Estado". Durante esse período, surgiria uma casta sacerdotal, que detinha uma parte do poder político, e que, através de rituais e cultos mágicos, impunha, à população, um temor reverencial e sujeição ao domínio faraônico. "Funcionários ideológicos", essenciais para a manutenção das relações de dominação, os sacerdotes eram recompensados pela concessão, por parte do Estado, de grandes propriedades fundiárias e inúmeros escravos. Além disso, tinham o direito de cobrar impostos dos camponeses.

O crescente poder faraônico, quando do Antigo Império, foi materialmente expresso pela construção das grandes pirâmides de Queóps, Miquerinos e Quéfrem, símbolos arquitetônicos da grandeza das elites egípcias. As grandes pirâmides foram construídas em Mênfis cidade que a partir de 2800 A.C. tornou-se a capital do Antigo Império.

Quanto ao aspecto econômico, a centralização faraônica possibilitou a construção de grandes obras de irrigação, o que facilitou o desenvolvimento da agricultura.

As grandes pirâmides de Gizê em Mênfis

As grandes pirâmides de Gizê em Mênfis na margem ocidental do rio Nilo.  Sua posição foi escolhida em função do pôr do sol, símbolo da morte e ressurreição no antigo Egito.

Das quase setenta pirâmides que sobreviveram até os nossos dias a maior é de Queóps, em seguida de Quéfrem e Miquerinos.

Ao longo do Antigo Império, o Egito permaneceu praticamente isolado, sem grandes contatos com as demais civilizações orientais. Foi um período marcado pelo pacifismo e pela ausência de grandes contingentes militares. Entretanto, o crescente poder político da nobreza proprietária de terras levou a um ciclo interminável de lutas, entre os antigos nomarcas, pela posse do poder. A anarquia tomou conta do Egito, pois os nobres, apoiados pela casta sacerdotal, passaram a disputar o trono faraônico. Em consequência dos conflitos, o Antigo Império sucumbiu, dando início a uma outra fase da história egípcia: o Médio Império.

ANTIGO E MÉDIO IMPÉRIOS

ANTIGO E MÉDIO IMPÉRIOS

1. Buto
2. Busiris
3. Damanhur
4. Merimbe
5. Gizeh
6. Heliopolis
7. Abusir
8. Sakkara
9. Memphis
10.Dahshur
11. Gerzeh
12. Lago Moeris
13. Abusir

14. Hera Cleopolis
15. Sinai
16. Akoris
17. Beni Hasan
18. Hermopolis
19. Tasa
20. Badari
21. Thinis
22. Amrah
23. Abydos
24. Koptos
25. Nagada
26. Heraconpolis

27. Kom Ombo
28. Syene (Assuan)
29. Kubban
30. Anibe
31. Abusimbel
32. Korosko
33. Faras
34. Seera
35. Buhen
36. Semneh
37. Kummeh
38. Tanis (Auaris)
39. Hermonthis

O MÉDIO IMPÉRIO (2000-1750 A.C.)

Em 2052 A.C., ainda em meio de inúmeras e sangrentas guerras internas, restabeleceu-se o poder faraônico e foi restaurada a unidade do Estado, cuja capital agora é a cidade de Tebas ("período tebano"). O Médio Império conheceu uma enorme prosperidade em razão do aprimoramento das obras hidráulicas, do estabelecimento de colônias mineradoras no deserto de Sinai e, fundamentalmente, da expansão egípcia em direção ao Leste, dando início aos contatos comerciais entre os egípcios e os sírios, fenícios e cretenses. O Egito tornara-se imperialista e ávido por riquezas pertencentes a outros povos, dedicando-se particularmente à exploração do cobre. Do ponto de vista arquitetônico, o período é marcado pela edificação de portentosos templos religiosos e de grandiosas tumbas, túmulos para o faraó e seus familiares.

As ambições imperialistas egípcias causaram a destruição do Médio Império, pois inúmeros povos oriundos da Ásia Menor aprenderam o caminho para o Nilo, o que desencadeou sucessivas invasões. Por volta de 1570 A.C, os Hicsos, um povo nômade e belicoso, que conhecia o uso de armas de ferro e carros de guerra puxados por cavalos, invadiu o Egito, aí permanecendo por 170 anos.

O NOVO IMPÉRIO (1580-1085 A.C.)

Em 1400 A.C., o faraó Amósis I expulsou os Hicsos, dando início ao Novo Império, período marcado por uma grande expansão imperialista. Seus sucessores conquistam a Síria, e o Egito atinge seu máximo esplendor. A prosperidade é acompanhada pelo crescimento do poder político da casta sacerdotal, que chega a ameaçar a dominação faraônica. Em represália, o faraó Amenófis IV buscou implantar o monoteísmo com o culto ao deus Aton, simbolizado pelo disco solar. Alterando seu nome para Akenaton, Amenófis IV perseguiu os sacerdotes politeístas, fechou os templos, levou adiante uma reforma agrária e mudou a capital para a cidade de Tel-el-Amarna, situada nas proximidades de Tebas.

Contudo, a nova religião teve uma vida efêmera, pois, imediatamente após a morte de Akenaton, o clero e a velha nobreza voltaram a ocupar o poder, transferindo a capital novamente para Tebas. Renascia o imperialismo egípcio, agora liderado pelo faraó Ramsés II, que deu início a um período de conquistas territoriais, que acabaria por submeter a Palestina, a Etiópia, a Síria, a Fenícia e a Núbia ao domínio faraônico. As anexações criaram um poderoso Império e coalharam o território egípcio de escravos estrangeiros, fomentadores de sucessivos levantes que passaram a exigir o aumento do poderio militar, com a consequente ampliação de gastos públicos. O êxito do Império acabou por debilitá-lo. Sucessivas invasões estrangeiras assolaram o Egito e, em 671 A.C., o Império caiu sob domínio assírio.

Conflitos entre o clero e a nobreza, revoltas campesinas e uma constante luta pelo poder acentuaram ainda mais a decadência egípcia. Moribundo, o Império deu um último sopro de vida, quando o faraó Psamético I expulsou os assírios, dando origem ao Renascimento Saíta, quando a capital foi instalada na cidade de Saís ("período saítico"). Apesar de um relativo desenvolvimento econômico, o Império sucumbiria pela invasão dos persas (525 A.C.), logo seguida pela dos macedônios, encabeçados por Alexandre, o Grande (332 A.C.).

A RELIGIÃO EGÍPCIA

O templo de Abu-Simbel
O templo de Abu-Simbel

As ideias e práticas religiosas nasceram do temor e da insegurança humanos diante de uma realidade aterrorizante e inexplicável: inundações, incêndios, tempestades e todos os demais desastres impostos ao Homem pela Natureza, cujas causas eram desconhecidas, levaram a consciência humana a buscar explicações e a promover cultos como forma de afastar os malefícios e os danos causados à Humanidade por um ambiente permanentemente mutável e perigoso. Em todas as religiões, há o conceito de que, na origem dos tempos, prevalecia o caos que, por um ato divino, transformou-se em ordem. Impotente para controlar a natureza, já que não dispunha de meios técnicos sofisticados, o homem primitivo recorria aos mitos e à magia para aquietar sua insegurança. Num primeiro momento, as práticas religiosas cultuavam os animais e as forças da natureza. O símbolo material desse período foi o totem*. Progressivamente, com o avanço do conhecimento e da técnica, o que permitia maior controle sobre os fenômenos naturais, o homem foi desacreditando desses "deuses naturais", passando a criar divindades transcendentais**. Agora, os deuses, que criaram e regulavam a vida humana, passaram a habitar regiões além do universo terreno. No imaginário humano, legiões de deuses povoavam infernos e paraísos idealizados.

Se a origem do fenômeno religioso vem do temor humano, num segundo momento a religião se institucionaliza em seitas organizadas e hierarquizadas. Nesse momento, ela adquire uma outra função: a de legitimar a dominação das elites. O pensador alemão Friedrich Engels dizia que a ideologia é "o cimento do edifício social". Para dominar a comunidade, as elites usam o poder de polícia do Estado; para que os dominados aceitem a sujeição, eles devem ser convencidos que a dominação é legítima. Aí entra a religião. O faraó tem o direito de exercer o poder por uma determinação divina, portanto trata-se de algo inquestionável. As religiões institucionalizadas geram necessariamente uma casta sacerdotal que, como "funcionários ideológicos" da dominação, ocupa uma posição social privilegiada. Os ritos e cultos praticados pelos sacerdotes, quase sempre mágicos e misteriosos, seduzem as massas e a elas impõem absoluta obediência ao poder das elites e do Estado. Esse foi o papel fundamental da casta sacerdotal egípcia.

A religião egípcia era politeísta, existindo uma série enorme de deuses e divindades menores que eram cultuados pela população. Tendo se originado a partir do totem, o politeísmo egípcio era de cunho zooantropomórfico (divindades cuja representação material era uma mistura de formas humanas e de animais): Anúbis tinha forma de chacal; ápis era um boi; Hator se concretizava como vaca e Hórus era o falcão protetor do faraó.

Tríade de Osíris (Horus, Isis, Osíris) em nome de Osorkon II
A Tríade de Hórus, Ísis e Osíris

De todos os deuses egípcios, o de maior destaque era Amon-Rá, cuja manifestação concreta era o Sol e que legitimava o poder da casta sacerdotal. Fundamentalmente, a religiosidade egípcia tinha duas grandes preocupações: a vida futura e a morte. Exemplo disso é o mito de Osíris, divindade dedicada a erigir tumbas e templos em culto à vida pós-morte.

A MORTE NA CONCEPÇÃO EGÍPCIA

O Livro dos Mortos

O "LIVRO DOS MORTOS" - "Salve, Osíris, meu divino pai! Tal como tu, cuja vida é imperecível os meus membros conhecerão a vida eterna. Não apodrecerei. Não serei comido pelos vermes. Não perecerei. Não serei pasto dos bichos. Viverei, viverei. As minhas entranhas não apodrecerão. Os meus olhos não se fecharão, a minha vista permanecerá tal como é hoje. Os meus ouvidos não deixarão de ouvir.
A minha cabeça não se separará do meu pescoço. A minha língua não me será arrancada. Os meus cabelos não me serão cortados. Não me serão raspadas as sobrancelhas. O meu corpo se conservará intacto, não de decomporá, não será destruído neste mundo".

No imaginário coletivo egípcio, a morte seria uma viagem em rumo ao reino das divindades. Essa jornada deveria ser cuidadosamente planejada para que o morto, principalmente se tivesse posses, conseguisse reunir todas as melhores condições possíveis para viver na eternidade. Assim, os preparativos necessários eram: a edificação de belos túmulos, onde seriam enterrados, além do cadáver, joias, comida, tecidos finos e alguns escravos para servi-lo no além e, absolutamente fundamental, a mumificação do corpo para preservá-lo. Por essa razão, o Egito criou técnicas extraordinariamente desenvolvidas de embalsamamento levadas a efeito por técnicos altamente especializados. Um dos resultados dessa prática foi o desenvolvimento da medicina egípcia, já que a mumificação pressupõe um bom conhecimento da anatomia e fisiologia humanas. Há relatos de que cirurgiões egípcios chegaram a efetuar, com sucesso, sofisticadas operações cranianas e estomacais.

A ESCRITA

No antigo Egito, os escribas eram uma casta privilegiada, pois formavam a burocracia estatal, ou seja, os agentes da dominação.

Escriba no Novo Império
Escriba no Novo Império

Noutros termos, o mando do faraó sobre a sociedade egípcia era exercido por meio de quadros burocráticos ocupados pelos escribas, que sabia ler, escrever e detinham conhecimentos sobre geometria, aritmética e medicina. Seu prestígio social e os privilégios dele decorrentes vinham da posse de um saber especializado. Três eram os alfabetos egípcios:

OS ALFABETOS EGÍPCIOS:

A escrita hieroglífica (hiero: sagrado; glifo: escultura) - usada pela casta sacerdotal para anotações religiosas em madeira ou papiros (folhas produzidas por tiras de planta)

A escrita hierática - alfabeto religioso que consistia numa simplificação da escrita hieroglífica

A escrita demótica - escrita popular usada para relatar eventos e comentários da comunidade

Um exemplo de escrita hieroglífica
Um exemplo de escrita hieroglífica

AS CIÊNCIAS EXATAS

O Império egípcio conheceu um grande desenvolvimento da geometria, disciplina científica necessária à mensuração das terras. Além disso, como já havíamos ressaltado os processos de mumificação geraram o desenvolvimento da medicina e da farmacopeia. Os cálculos necessários para a construção de obras hidráulicas fomentaram o raciocínio matemático.

AS ARTES PLÁSTICAS

A pintura egípcia, embora desconhecesse a noção de perspectiva, buscou, com talento e beleza, representar deuses, faraós e o esplendor da nobreza. A arquitetura, cujos maiores exemplos são os templos de Luxor e Carnac, expressava o poder do Estado faraônico através de formas grandiosas.

Templo de Luxor - Ramsés
Templo de Luxor - Ramsés

VOCABULÁRIO DA AULA

*Ciclotimia - inconstância, mudança de atitudes e comportamentos.

*Totem - representação de um animal ou vegetal considerados sagrados

**Transcendental - metafísico, aquilo que está no plano divino, além do terreno.

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Sumário

- A Civilização Egípcia
- A Época Pré-Dinástica
- O Antigo Império
- O Médio Império
- O Novo Império
- A Religião Egípcia
- A Escrita
- As Ciências Exatas
- As Artes Plásticas

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