A Guerra Civil Espanhola

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Expansionismo territorial

Japão: ocupou a Manchúria e regiões ao norte da China

Itália: anexou a Abissínia (Etiópia) e a Albânia ao seu território

Alemanha: desrespeito a vários itens do Tratado de Versalhes, como a remilitarização do país e o desenvolvimento da indústria bélica. Além disso, Hitler alimentava um sonho expansionista e começou a ocupar territórios na Europa, defendendo a ideia do “espaço vital”. Em 1938, anexou a Áustria (Anschluss) e, no mesmo ano, expandiu territórios em direção ao leste, ocupando parte da Tchecoslováquia (Sudetos, Boêmia e Morávia).

Diante da agressão expansionista de Alemanha, Japão e Itália, as potências liberais europeias reagiram com uma “política de apaziguamento”, procurando repreender esses países, mas não agredi-los, na tentativa de evitar outro conflito armado na Europa.

Os Domínios do Eixo

A Guerra Civil Espanhola

Conflito envolvendo republicanos socialistas – que derrubaram a monarquia em 1936 – e falangistas, grupo radical de direita, contrários ao socialismo. Os regimes totalitários da Europa, Alemanha e Itália, apoiaram os falangistas – que eram liderados pelo general Francisco Franco –, enviando soldados e armas. Ao mesmo tempo, a União Soviética e socialistas de vários países do mundo se engajaram na luta republicana.

A guerra devastou o território espanhol, que foi violentamente bombardeado por aviões alemães, e serviu para a Alemanha testar novos equipamentos bélicos, inclusive armas químicas. A vitória coube aos falangistas, que se mantiveram no poder até 1979.

A vitória sobre os socialistas na Espanha fortaleceu a luta anticomunista e deu origem às Potências do Eixo – Alemanha, Itália e Japão – que, entre outros acordos de ajuda mútua, formalizaram o Pacto Anticomintern – união para combater o comunismo internacional, especialmente, a União Soviética.

Os conflitos militares

Apesar de combater o comunismo, o governo alemão assinou com a União Soviética um pacto de não agressão com duração de 10 anos. Com isso, obteve a promessa de neutralidade soviética em caso de invasão do corredor polonês – faixa de terra tirada da Alemanha pelo Tratado de Versalhes. A União Soviética, em compensação, poderia se apoderar das terras a leste da Polônia sem que houvesse intervenção alemã.

Assim, no dia 1 de setembro de 1939, tropas alemãs invadiram a Polônia. Dois dias mais tarde, França e Inglaterra declararam guerra à Alemanha. No final do mês de setembro, a Polônia já havia sido completamente dominada pelos nazistas.

Hitler procurou vencer rapidamente o conflito e adotou a estratégia denominada blitzkrieg, realizando ataques maciços com a infantaria, artilharia e aviação sobre os países da Europa ocidental. Em poucas semanas, ocupou a Dinamarca e a Noruega, avançou sobre os territórios da Holanda e da Bélgica e atingiu o território francês. Em 14 de junho de 1940, os nazistas ocupavam Paris. O governo da França assinou a rendição, iniciando uma fase de cooperação com os nazistas (governo de Vichy), enquanto se desenvolveu no país um movimento clandestino de resistência contra as forças de ocupação.

Vencida a França, os alemães dirigiram suas forças contra a Inglaterra, que foi impiedosamente bombardeada pela aviação alemã (Luftwaffe) durante dias. A Royal Air Force (RAF), porém, conseguiu impedir que os bombardeios alemães garantissem a vitória aos nazistas.

Enquanto isso, no Oriente, o Japão procurava estabelecer seu controle sobre a China, apesar da resistência chinesa. Na África, tropas italianas avançavam em direção ao canal de Suez com o objetivo de interromper as comunicações entre os ingleses e suas colônias orientais.

Em 1941, a guerra se expandiu com o envolvimento de dois países: Estados Unidos e União Soviética. De um lado, a Alemanha, desrespeitando o pacto germano-soviético, enviou tropas para ocupar a União Soviética e cercou três importantes cidades: Moscou, Leningrado e Stalingrado. De outro, o Japão atacou a base naval americana no Pacífico denominada Pearl Harbor, obrigando os Estados Unidos a entrarem na guerra.

Ataque a Pearl Habor
Ataque a Pearl Habor

A partir de 1942, os rumos da guerra começaram a se inverter, com expressivas vitórias dos Aliados contra o Eixo. A mais importante delas foi a batalha de Stalingrado, em que a população da cidade conseguiu vencer os nazistas e aprisionar milhares de soldados. A batalha de El Alamein permitiu que os Aliados se deslocassem ao longo do norte da África, atingindo o território italiano e forçando a rendição de Mussolini em 1943. Finalmente, a vitória norte-americana sobre os japoneses na Batalha de Midway ajudou a enfraquecer os países do Eixo.

Exército Russo entra em Berlim
Exército Russo entra em Berlim

Em junho de 1944, tropas aliadas desembarcaram na Normandia (o “Dia D”), iniciando a desocupação da França e impondo terríveis derrotas aos nazistas, que já se achavam muito enfraquecidos pelos constantes ataques soviéticos. Em 2 de maio de 1945, a Alemanha se rendeu ao Exército Vermelho.

Dia-D - 6 de junho de 1944
Dia-D - 6 de junho de 1944

O Japão ainda relutava em abandonar o conflito, mas, em agosto de 1945, os norte-americanos lançaram duas bombas atômicas sobre seu território, forçando a rendição japonesa.

Sumário

- Expansionismo territorial
- A Guerra Civil Espanhola
- Os conflitos militares

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