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Adam Smith - biografia, principais ideias

Publicado em 17 de março de 2023 Autor:

Adam Smith (1723-1790) foi um filósofo e economista escocês considerado o pai da economia moderna e autor do livro “A Riqueza das Nações” (1776), que é amplamente considerado como a obra fundadora da teoria econômica clássica.

Adam Smith nasceu em 5 de junho de 1723 em Kirkcaldy, na Escócia. Seu pai, também chamado Adam Smith, era advogado e funcionário público, enquanto sua mãe, Margaret Douglas, era filha de um rico proprietário de terras.

Smith estudou na Universidade de Glasgow e depois na Universidade de Oxford, onde se formou em 1746. Depois de lecionar em Glasgow por alguns anos, ele mudou-se para Edimburgo em 1751 para se tornar professor de lógica na Universidade de Edimburgo. Lá, ele desenvolveu suas ideias econômicas e sociais, e em 1759 publicou sua primeira obra importante, “Teoria dos Sentimentos Morais”, que examinava as origens e a natureza da moralidade.

Em 1764, Smith deixou seu cargo de professor e viajou pela Europa como tutor do jovem Duque de Buccleuch. Durante sua viagem, ele conheceu muitos dos principais pensadores da época, incluindo Voltaire, Diderot e Jean-Jacques Rousseau.

Em 1776, Smith publicou sua obra mais famosa, “A Riqueza das Nações”, que se tornou um dos livros mais influentes na história da economia. Nesse livro, ele apresentou suas teorias sobre a natureza e as causas da riqueza das nações, incluindo a ideia da “mão invisível” que coordena as ações dos indivíduos em um mercado livre.

Após a publicação de “A Riqueza das Nações”, Smith foi nomeado comissário de alfândega em Edimburgo, um cargo que ocupou até sua morte em 17 de julho de 1790, aos 67 anos de idade. Ele nunca se casou e foi descrito como uma pessoa solitária e introspectiva.

Além de seus trabalhos econômicos, Smith também escreveu sobre teologia, história, filosofia e literatura. Ele foi um importante pensador do Iluminismo escocês e uma figura-chave na história do pensamento econômico.

Principais ideias

Adam Smith foi um importante filósofo e economista cujas ideias influenciaram profundamente a teoria econômica e a filosofia política modernas. Algumas das características do liberalismo econômico de Adam Smith incluem:

  • Divisão do trabalho: Smith acreditava que a especialização do trabalho levaria a uma maior eficiência e produtividade. Ele observou que a divisão do trabalho permitia que os trabalhadores se concentrassem em tarefas específicas, aumentando assim a sua habilidade e experiência, o que resultaria em um aumento na produção.
  • “Mão invisível”: Smith defendia que o mercado livre era capaz de se auto-regular, graças a um mecanismo conhecido como “mão invisível”. Segundo ele, quando os indivíduos agem em busca de seus próprios interesses egoístas, eles são levados a produzir bens e serviços que atendem às necessidades e desejos dos consumidores, e assim o mercado se ajusta automaticamente às demandas do consumidor.
  • Livre comércio: Smith defendia que o livre comércio era fundamental para o crescimento econômico. Ele acreditava que as barreiras comerciais, como as tarifas e quotas, eram prejudiciais ao comércio e à economia como um todo.
  • Teoria do valor-trabalho: Smith afirmava que o valor de um bem ou serviço era determinado pelo trabalho necessário para produzi-lo. Essa teoria estabeleceu a base para a teoria do valor-trabalho, que foi amplamente discutida pelos economistas clássicos.
  • Liberalismo político: Smith defendia um governo limitado e a liberdade individual. Ele acreditava que o governo deveria ter um papel limitado na economia e na vida dos cidadãos, e que as liberdades civis eram fundamentais para a prosperidade e o bem-estar das sociedades.
  • Teoria da vantagem absoluta: Smith observou que os países podem se beneficiar do comércio internacional quando cada país se especializa na produção daquilo em que é mais eficiente e troca os excedentes com outros países. Ele argumentou que cada país deve se concentrar em produzir bens em que tem uma vantagem absoluta de custo em relação aos outros países.

Influência de pensadores e filósofos

Adam Smith foi influenciado por diversos pensadores e filósofos em sua vida. Algumas das principais influências intelectuais sobre ele incluem:

  • Francis Hutcheson: Smith estudou com Hutcheson na Universidade de Glasgow e foi profundamente influenciado por suas ideias sobre moralidade e filosofia política. Hutcheson foi um defensor da ideia de que a moralidade é baseada no senso de benevolência e simpatia.
  • David Hume: Smith era amigo próximo de Hume e foi influenciado por suas ideias sobre filosofia, história e política. Hume era conhecido por sua abordagem empírica e cética, e Smith incorporou algumas dessas ideias em sua própria teoria econômica.
  • Jean-Jacques Rousseau: Smith conheceu Rousseau durante sua viagem pela Europa como tutor do Duque de Buccleuch. Embora eles discordassem em muitos pontos, Smith foi influenciado pelas ideias de Rousseau sobre a igualdade e a justiça social.
  • Fisiocratas: Smith estudou a teoria econômica dos fisiocratas franceses, que argumentavam que a riqueza de uma nação era baseada na agricultura e que o comércio e a manufatura eram menos importantes. Smith incorporou algumas dessas ideias em sua própria teoria econômica, mas também divergiu em muitos pontos.
  • Thomas Hobbes: Smith foi influenciado pelas ideias de Hobbes sobre o Contrato Social e a natureza humana. Hobbes argumentava que a sociedade era baseada em um contrato implícito entre as pessoas para proteger seus próprios interesses, uma ideia que Smith desenvolveu em sua própria teoria econômica.

Essas são apenas algumas das influências intelectuais sobre Adam Smith, mas elas mostram como sua teoria econômica foi moldada por diversas fontes e perspectivas.

“A Riqueza das Nações”

“A Riqueza das Nações” é uma obra clássica de economia política escrita por Adam Smith e publicada em 1776. O livro é considerado um dos mais importantes e influentes trabalhos da economia moderna, e é amplamente considerado como um dos pilares do liberalismo econômico.

O livro é composto por cinco livros ou volumes, cada um abordando um aspecto diferente da economia política. No livro I, Smith discute a natureza e as causas da divisão do trabalho e o valor do trabalho e do capital. No livro II, ele analisa a teoria da oferta e da demanda, a formação de preços e os efeitos do comércio internacional. No livro III, ele discute a teoria da renda e a distribuição da riqueza, enquanto o livro IV discute a relação entre o estado e a economia. O livro V analisa as relações internacionais e a política comercial.

Uma das ideias centrais de Smith em “A Riqueza das Nações” é a ideia de que a livre concorrência e a busca do lucro individual são os motores do crescimento econômico e da prosperidade. Ele também argumenta que a divisão do trabalho, a especialização e a inovação tecnológica são os principais fatores que impulsionam o crescimento econômico.

Outra ideia importante de Smith é a teoria do valor-trabalho, que afirma que o valor de um bem ou serviço é determinado pelo tempo e esforço necessários para produzi-lo. Smith também defende a ideia de que a liberdade econômica e política andam de mãos dadas, e que um governo limitado e não-intervencionista é o melhor caminho para a prosperidade econômica e o bem-estar da sociedade.

Adam Smith – Livros

Adam Smith escreveu vários livros durante sua vida, mas os mais famosos são:

  • A Riqueza das Nações” (1776): Este é o livro mais conhecido de Adam Smith, que se concentra na economia política. Ele explora como o livre mercado pode levar a uma maior prosperidade e riqueza para as nações, por meio da divisão do trabalho, da “mão invisível” e do livre comércio.
  • “Teoria dos Sentimentos Morais” (1759): Este livro trata de filosofia moral e explora a natureza da moralidade e da conduta humana. Ele argumenta que a moralidade é baseada em sentimentos de simpatia e empatia entre as pessoas.
  • “Leituras sobre Retórica e Belas-Letras” (1762): Este livro é uma coleção de palestras que Smith deu como professor de literatura inglesa na Universidade de Glasgow. Ele aborda a retórica, a poesia e a literatura em geral.
  • “Elementos da Arte da Composição” (1762): Este é outro livro que Smith escreveu enquanto lecionava literatura inglesa. Ele fornece uma introdução às técnicas de escrita e composição, incluindo a estrutura da frase e a escolha das palavras.

Além desses, Adam Smith também escreveu alguns ensaios e artigos em várias áreas, incluindo política, história e filosofia.

A “mão invisível”

A “mão invisível” é uma expressão usada pelo economista Adam Smith em sua obra “A Riqueza das Nações”. Ele usou essa expressão para descrever o conceito de que, em um mercado livre, as ações dos indivíduos em busca de seus próprios interesses resultam em benefícios para a sociedade como um todo, mesmo que essa não seja a intenção direta dessas ações.

Smith argumentou que, em um mercado livre, os indivíduos são motivados pelo interesse próprio e buscam maximizar seus lucros. No entanto, suas ações são guiadas pela “mão invisível” do mercado, que coordena as escolhas individuais e direciona os recursos para onde são mais necessários. Essa coordenação ocorre sem a necessidade de um planejamento centralizado ou intervenção governamental, mas sim, por meio do mecanismo de preços e oferta e demanda.

A ideia da “mão invisível” é frequentemente associada ao liberalismo econômico e ao livre mercado, e tem sido objeto de muitos debates e críticas ao longo dos anos. Alguns argumentam que o mercado livre pode levar à desigualdade e injustiça, enquanto outros defendem que ele é a melhor maneira de alcançar a prosperidade e a eficiência econômica.

Adam Smith e o Mercantilismo

Adam Smith criticou fortemente o mercantilismo em suas obras, especialmente em “A Riqueza das Nações”. O mercantilismo foi uma política econômica predominante na Europa durante os séculos XVI e XVII, que defendia a acumulação de metais preciosos como a base da riqueza nacional. Essa política se concentrava em aumentar as exportações e reduzir as importações, a fim de garantir um excedente comercial e, consequentemente, a entrada de metais preciosos na economia.

No entanto, Smith argumentava que o mercantilismo era uma política econômica equivocada, que prejudicava a prosperidade das nações. Ele argumentava que a riqueza de uma nação não era medida pela quantidade de metais preciosos que possuía, mas sim, pela quantidade de bens e serviços que podia produzir. Além disso, Smith argumentava que a política de restrição ao comércio (como as tarifas e barreiras alfandegárias) empregada pelos mercantilistas prejudicava a eficiência e a produtividade da economia, tornando-a menos competitiva no mercado internacional.

Smith defendia que o comércio deveria ser livre e sem restrições, e que a busca pelo lucro individual seria capaz de coordenar as ações dos indivíduos no mercado, resultando em uma alocação mais eficiente dos recursos. Ele também argumentava que a divisão do trabalho era fundamental para aumentar a produtividade e a eficiência da economia.

Adam Smith e os Fisiocratas

Adam Smith foi influenciado pela teoria econômica dos fisiocratas franceses, que defendiam que a riqueza de uma nação era baseada na agricultura e que o comércio e a manufatura eram menos importantes. Os fisiocratas argumentavam que a terra era a fonte de toda a riqueza, e que os proprietários de terras deveriam ter a liberdade de produzir e comercializar seus produtos sem as restrições do Estado.

Embora Smith tenha compartilhado algumas ideias com os fisiocratas, ele divergiu em muitos pontos. Em particular, Smith argumentava que a riqueza de uma nação não era baseada em um único setor da economia, mas sim, na quantidade total de bens e serviços produzidos. Ele também argumentava que a divisão do trabalho era fundamental para aumentar a produtividade e a eficiência da economia.

Além disso, Smith defendia o papel do Estado em garantir a liberdade econômica e a competição no mercado, e em prover bens públicos como educação, infraestrutura e defesa nacional. Ele também argumentava que a intervenção estatal poderia ser necessária em certas situações, como na regulação de monopólios e na proteção dos direitos de propriedade.

O conceito de laissez-faire

Adam Smith é frequentemente associado ao conceito de laissez-faire, que significa “deixar fazer” em francês e se refere à ideia de que o Estado deve se abster de interferir na economia e deixar que os indivíduos ajam livremente no mercado.

Embora Smith tenha defendido a importância da liberdade econômica e do livre mercado, ele não defendia uma política completamente laissez-faire. Ele reconhecia que o Estado deveria ter algumas funções importantes na economia, incluindo a provisão de bens públicos, a regulação do mercado para evitar monopólios e a proteção dos direitos de propriedade.

Além disso, Smith argumentava que as leis e os regulamentos do Estado deveriam ser baseados em princípios de justiça e igualdade, e que o governo deveria trabalhar para garantir a proteção dos direitos dos trabalhadores e dos consumidores.

Portanto, embora Smith tenha enfatizado a importância da liberdade econômica e do livre mercado, ele não defendeu uma política completamente laissez-faire. Em vez disso, ele argumentou que o Estado deveria ter um papel limitado, mas importante, na economia para garantir a proteção dos direitos de todos os indivíduos e garantir uma sociedade justa e próspera.

Adam Smith e o Iluminismo

Adam Smith foi um filósofo e economista escocês que viveu no século XVIII, um período conhecido como Iluminismo. Durante essa época, houve um movimento intelectual que valorizava a razão, a liberdade e a ciência como meios para alcançar o progresso e aperfeiçoar a sociedade.

Smith foi influenciado pelas ideias iluministas e, em suas obras, enfatizou a importância da razão e da ciência na compreensão dos fenômenos econômicos. Ele acreditava que o livre mercado era o melhor meio de garantir a prosperidade e o bem-estar das nações, e que o Estado deveria ter um papel limitado na economia.

Em sua obra mais famosa, “A Riqueza das Nações”, publicada em 1776, Smith argumentou que a divisão do trabalho e a especialização eram fundamentais para aumentar a produtividade e a eficiência econômica. Ele também destacou a importância do comércio internacional e da livre concorrência, que permitiriam aos países se especializarem em suas vantagens comparativas e se beneficiarem mutuamente.

Além disso, Smith foi um crítico da intervenção governamental na economia, argumentando que isso poderia distorcer os incentivos e levar a ineficiências. Ele acreditava que a “mão invisível” do mercado coordenaria as ações dos indivíduos em busca de seus próprios interesses, resultando em benefícios para a sociedade como um todo.

Assim, pode-se dizer que Adam Smith foi um importante pensador do Iluminismo que aplicou os ideais da razão, da liberdade e da ciência à compreensão dos fenômenos econômicos, defendendo o livre mercado como meio de alcançar a prosperidade e o bem-estar das nações.

Frases Famosas de Adam Smith

Adam Smith, um dos pensadores mais influentes em economia e filosofia política, deixou muitas frases memoráveis. Aqui estão algumas das suas frases mais conhecidas:

  • “A riqueza das nações não consiste na quantidade de ouro e prata que possuem, mas na sua produtividade e em sua capacidade de produzir bens e serviços.”
  • “Não é da benevolência do padeiro, do açougueiro ou do cervejeiro que esperamos nossa janta, mas sim do fato de eles estarem buscando o seu próprio interesse.”
  • “A liberdade individual é a melhor garantia da prosperidade, não apenas para o indivíduo, mas para a sociedade como um todo.”
  • “A primeira coisa que o homem tem que fazer para ser realmente livre é deixar de ser escravo de si mesmo.”
  • “Aquele que cuida apenas do seu próprio interesse, acabará servindo o interesse dos outros.”
  • “A grandeza de um homem não está na quantidade de riqueza que ele adquire, mas na sua integridade e na sua capacidade de afetar positivamente a vida dos outros.”
  • “A felicidade não está na mera posse de dinheiro; está na alegria de conquistar, na emoção de lutar por algo que vale a pena.”

Curiosidades sobre Adam Smith

Aqui estão algumas curiosidades interessantes sobre Adam Smith:

  • Adam Smith nasceu em 1723 em Kirkcaldy, uma pequena cidade da Escócia. Seu pai morreu pouco antes de seu nascimento, e sua mãe o criou sozinha.
  • Smith estudou filosofia, línguas e direito na Universidade de Glasgow e na Universidade de Oxford, onde se tornou amigo de David Hume.
  • Em 1759, Smith publicou seu primeiro livro, “A Teoria dos Sentimentos Morais”, que explorava a natureza da moralidade e da conduta humana.
  • Em 1776, Smith publicou seu livro mais famoso, “A Riqueza das Nações”, que é considerado um marco na história da economia moderna.
  • Smith passou grande parte de sua vida trabalhando como professor e tutor. Ele ensinou filosofia, retórica e literatura inglesa em Glasgow e Edimburgo.
  • Embora muitas pessoas o considerem um defensor do capitalismo sem restrições, Smith era, na verdade, um defensor da regulação do mercado e do papel do governo na proteção dos direitos dos trabalhadores e dos consumidores.
  • Smith nunca se casou ou teve filhos, e pouco se sabe sobre sua vida pessoal. Ele morreu em Edimburgo em 1790, aos 67 anos, e foi enterrado na Catedral de St. Giles.


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