História do Leste Europeu

Apesar do ataque turco ao Império Bizantino, o extremo leste europeu permaneceu intacto. Esta área geográfica foi assentada pelo povo eslavo após a queda do Império Romano. A cultura da população que se firmou nesta região foi baseada numa mistura de tradições de eslavos, vikings e bizantinos.

Os eslavos eram indo-europeus que haviam vivido na Europa Central durante muitos séculos. Durante o século V, muitos deles começaram a migrar para o norte e leste da Rússia.

Viking
Viking

Como o povo germânico, os eslavos costumavam viver em tribos. Não possuíam uma língua escrita e eram politeístas. Eles plantavam, caçavam e pescavam, mas apesar de terem sido frequentemente conquistados, sua cultura nunca foi muito influenciada pelas culturas de outros povos. Uma exceção foi os vikings, um povo que governou os eslavos durante o século IX. Os vikings, originários da Escandinávia, eram comerciantes. Obtinham escravos e outros produtos dos eslavos e prosseguiam pelo Mar Negro, onde trocavam esses bens por seda bizantina e especiarias persas.

Bizantino
Bizantino

Os vikings construíram fortes ao longo de sua rota mercantil e os utilizavam para atacar os eslavos e demandar uma alta tributação. Com o passar do tempo, estes fortes tornaram-se grandes cidades governadas por príncipes, sendo as principais delas Novgorod ao norte, e Kiev ao sul.

A cidade de Kiev tornou-se o centro do primeiro estado da Rússia. O termo Rússia vem de "Rus", nome dado aos vikings que se estabeleceram em Kiev. Para obter as riquezas da Rússia, os vikings forçaram os eslavos a aceitar o seu reino. Acredita-se que o primeiro Grande Príncipe de Kiev - o líder supremo do estado - foi Rurik, um chefe dos vikings, que estabeleceu sua dinastia em torno de 860 d.C. De Kiev, seus sucessores governavam diversas cidades eslavas interligadas. Os vikings se casavam com eslavos e o modo de vida dos dois povos mesclou-se, formando uma nova sociedade que se tornaria a base da cultura russa.

Um elemento importante desta cultura emergente era de derivação bizantina. Tanto os eslavos como os vikings eram originalmente politeístas. Porém, no ano de 988, o Grande Príncipe Vladimir decidiu adotar a religião monoteísta e enviou 10 homens para investigar as práticas religiosas de judeus, muçulmanos e cristãos do Ocidente e do Império Bizantino. Quando seus homens voltaram, informaram ao príncipe que judeus e muçulmanos eram proibidos de comer certos alimentos. O Príncipe logo rejeitou ambas as religiões. Ele também ficou descontente com o fato de que os cristãos ocidentais eram frequentemente levados a jejuar em certos dias. Mas quando seus enviados descreveram o esplendor das igrejas bizantinas e a beleza de suas cerimônias religiosas, Vladimir adotou a religião cristã, como era praticada em Constantinopla.

Kiev
Kiev

Contudo, havia razões ainda mais determinantes para a escolha de Vladimir: O povo de Kiev ficou familiarizado com está religião por causa de seu comércio com o povo bizantino. O povo de Kiev admirava a cultura bizantina e acreditou que a adoção da religião praticada no império bizantino resultaria numa maior aproximação entre ambos os povos.

Vladimir ordenou ao povo de Kiev que se convertesse a esta nova fé. Mesmo que muitas pessoas continuaram a praticar outras religiões, todas foram obrigadas ao batismo cristão. Os lugares sagrados de outras religiões foram destruídos e magníficas igrejas bizantinas foram construídas.

Igreja bizantina
Igreja bizantina

A escolha religiosa de Vladimir afetou a vida do povo de Kiev de várias maneiras. Primeiramente, o clero bizantino veio a Kiev e construiu escolas e mosteiros. Eles criaram o alfabeto cirílico para que a língua eslava pudesse ser escrita pela primeira vez. O estabelecimento de uma fé comum também ajudou a unir o povo russo, facilitando o estabelecimento de um estado novo e unificado. Em terceiro lugar, o estreitamento dos laços entre Kiev e os bizantinos reduziu as influências da Europa Ocidental na Rússia, o que teve fortes consequências para o futuro da história russa.

No estado de Kiev, assim como em Roma, não havia leis determinando o processo de sucessão após a morte de um líder. Durante os séculos XII e XIII, Kiev presenciou guerras civis, que foram travadas entre poderosos nobres da Rússia que almejavam o poder. A ordem foi eventualmente restaurada, mas por um líder inesperado: um brutal conquistador do leste chamado Gengis Khan.

Império bizantino
Império bizantino

A Invasão dos Mongóis

Mongol
Mongol

Gengis Khan era um guerreiro brutal e muito temido na época. Durante o século XIII, ele construiu um grande império na Ásia. Seu povo, os mongóis, era constituído por nômades ferozes da Ásia Central; o exército mongol, chamado de Horda Dourada, conquistou toda a China. Eles eram assassinos frios com reputação de grande selvageria. Por volta de 1240, os mongóis conquistaram a cidade de Kiev, massacrando um número enorme de pessoas.

Mas os mongóis não tinham interesse em influenciar o estilo do povo russo e permitiram que o povo conquistado mantivesse suas religiões e que fossem governados por seus próprios príncipes. Porém, a escolha de príncipes russos precisava ser aprovada pelos mongóis. Uma outra exigência fora de que os russos deveriam pagar um enorme tributo aos mongóis, e, portanto, os príncipes da Rússia se tornaram agentes e coletores de impostos para os conquistadores. Os camponeses, que tinham que pagar a grande maioria dos impostos, sofriam muito com essa imposição.

Mesmo que os mongóis não pretendessem impor seu modo de vida sobre os russos, seu reinado de 250 anos sobre a Rússia afetou em muito o país. Os mongóis prejudicaram a economia russa ao destruir propriedades. A recuperação econômica russa era quase impossível de ocorrer, pois os tributos a serem pagos aos mongóis eram muito altos. Ao invés de tentar reconstruir sua indústria, o povo russo voltou-se para a agricultura. Outra consequência do reinado mongol foi o desaparecimento do comércio. Os mongóis fomentaram o crescimento da autoridade da Igreja, já que respeitavam o clero como mestres. A Igreja não tinha que pagar impostos. Já os príncipes russos eram forçados a coletar os impostos exigidos pelos mongóis. Mesmo após o término do domínio mongol, os príncipes russos continuaram a forçar a população a pagar impostos. O resultado disto é que o povo russo começou a aceitar com naturalidade que suas vidas fossem controladas pelo governo.

Ivã, o Grande

Por serem leais aos governantes mongóis, os príncipes russos foram beneficiados. Os mongóis permitiram que um russo assumisse a posição de Grande Príncipe – uma dádiva hereditária.

Moscou se tornou a cidade mais importante da Rússia e a Igreja Ortodoxa Oriental se mudou para lá em 1328. Tempos depois, quando conflitos internos enfraqueceram o império mongol, Moscou liderou a luta contra os mongóis por uma Rússia livre.

Ivã III, conhecido como Ivã o Grande, é considerado fundador e unificador da Rússia. Ele governou a nação de 1462 a 1505. Em 1480, anunciou que a Rússia declarava a sua independência e que o país não mais pagaria impostos aos mongóis.

Durante esse período, o Império Bizantino havia caído nas mãos de invasores muçulmanos. Ivã era o único líder ortodoxo oriental da Europa e, portanto, se considerava herdeiro dos imperadores de Roma e Constantinopla. Para enfatizar isto, casou-se com a sobrinha do último imperador bizantino e adotou o título de czar - a palavra russa para César. Ele afirmou-se como único governante da Rússia - um estado orgulhoso e ambicioso.

Os Povos Eslavos

A maioria das pessoas que viviam na Europa Oriental eram eslavos, originários da área próxima ao Rio Pripyat. Após tribos germânicas terem migrado para oeste e sul, adentrando em território romano durante o século IV, os povos eslavos começaram a rumar para as terras que os germânicos haviam abandonado.

A população eslava ocidental, constituída em sua maioria por poloneses e tchecos, era católica e mantinha relações com a Europa Ocidental. Os eslavos orientais, porém, eram compostos basicamente por russos e ucranianos que se afiliaram à Igreja Ortodoxa Oriental. A população eslava do sul era formada por croatas católicos e por sérvios e búlgaros ortodoxos orientais.

No final do século IX, uma invasão à planície do Rio Danúbio, efetuada pelos Magiares, que não eram eslavos, isolou os eslavos do sul do restante de seu povo.

A Formação do Estado Húngaro

Os Magiares eram nômades que viajavam a cavalo, originários de terras próximas ao Rio Volga. Liderados por um chefe chamado Arpad, migraram para a Europa no final do século IX. Os ataques surpresa dos Magiares em direção ao oeste europeu foram bloqueados por Oto I da Alemanha. Sendo assim, os Magiares se estabeleceram na planície do Rio Danúbio, hoje conhecida como Hungria.

Magiares
Magiares

Aproximadamente no ano 1000, Estêvão, um descendente de Arpad, foi coroado rei da Hungria. Durante o longo reinado de Estêvão, os húngaros se converteram ao cristianismo. O monarca unificou a Hungria e implantou um sistema feudal que deu poder aos poucos nobres - proprietários de terras - existentes à época na Hungria.

Diversos governantes poderosos sucederam Estêvão, adquirindo territórios para a Hungria e fortalecendo o poder do estado. Porém, em 1241, a Hungria, como o resto da Europa Oriental, foi invadida por exércitos mongóis. Metade da população foi morta, e o país foi devastado pelos mongóis. A dinastia de governantes Arpad no país foi abolida, e em 1308, os nobres húngaros coroaram Carlos Roberto, um homem de descendência francesa. Carlos introduziu na Hungria as práticas feudais ocidentais e os ideais de fidalguia, incentivando o comércio e o desenvolvimento de cidades.

O filho de Carlos, Luís I governou a Hungria por 40 anos (1342-1382). Conhecido como Luís, o Grande, deu sequência aos esforços de seu pai, limitando o poder da nobreza. Os governantes de territórios ao leste tornaram-se vassalos do rei húngaro. Ao sul, contudo, a Hungria tinha que se defender dos turcos otomanos, que estavam invadindo a Europa Oriental. Os otomanos ameaçaram a Hungria durante os séculos XIV e XV.

Luís I
Luís I

Em 1526, na Batalha de Mohacs, os turcos derrotaram os húngaros e mataram o rei. O exército Habsburgo, originário da Áustria, invadiu a Hungria, exigindo o trono húngaro. Simultaneamente, os otomanos continuaram a avançar, e por volta de 1540, a maioria da Hungria estava sob domínio otomano.

A Luta Polonesa pela União Nacional

Ao norte da Hungria, os fundamentos de um estado polonês foram estabelecidos no século X. Nobres poderosos, entretanto, resistiam à criação de um efetivo governo central polonês. Um poderoso líder nacional polonês surgiu somente em 1370: Casimiro III foi rei da Polônia de 1333a 1370.

Casimiro se caracterizou por ser um líder humanista que se empenhou em trazer paz e prosperidade à Polônia. Em agradecimento a seus esforços, o povo o chamava de "Rei dos Camponeses". Casimiro incentivou o assentamento em terras polonesas por europeus ocidentais e também por judeus, que estavam sendo expulsos de outros países europeus. Na Polônia, os judeus eram livres para praticar sua religião.

Durante o século XVI, a Polônia viveu uma era de grande prosperidade cultural. Infelizmente, essa época não durou muito, pois nobres feudais logo recuperaram o poder que haviam perdido para a monarquia e, em 1572, elegeram um novo monarca. Para adquirir e manter o poder, cada novo monarca concedia aos nobres um número maior de privilégios. Os nobres poloneses utilizaram-se destes poderes e privilégios para controlar o parlamento nacional. Cada nobre tinha o direito de interromper as assembleias por meio do veto, e até mesmo de dissolver o parlamento. Tal regalia impediu a formação de um governo central eficaz.

O enfraquecimento da Polônia e a ausência de barreiras naturais, como montanhas, por exemplo, faziam dela um alvo fácil para os conquistadores. Por volta de 1772, a influência russa crescia no país, especialmente na Polônia oriental. Seus vizinhos - Rússia, Prússia e Áustria - decidiram se apropriar de terras polonesas. Nesta partilha, a Polônia perdeu aproximadamente um terço de seu território e metade de sua população, que passou a viver sob um outro governo.

A humilhação sofrida em razão da partilha incentivou um movimento de reforma no país. O parlamento polonês tentou fortalecer seu governo central ao implantar uma nova Constituição, em 1791. A Constituição previa uma monarquia hereditária e o fim das práticas feudais. A Rússia, preocupada com o fato de que uma Polônia mais forte seria difícil de controlar, esmagou o movimento de reforma. Com isso, outros territórios poloneses passaram para o domínio da Rússia e Prússia, em 1793.

Mapa da Polônia

Em 1794, patriotas poloneses formaram um exército de voluntários. No entanto, apesar de serem brilhantemente liderados por Tadeu Kosciusko, eles não conseguiram derrotar as forças da Prússia e Rússia. O que restou da Polônia foi dividido entre Rússia, Prússia e Áustria, em 1795. Com esta terceira partilha, a Polônia deixou de existir como nação independente.

A Rússia se torna uma Superpotência

Como estudamos anteriormente, no final do século XV, o czar Ivã, o Grande libertou a Rússia do governo mongol e expandiu seu território, fortalecendo a centralização do poder, abolindo os governos independentes das cidades, ignorando o Conselho dos Boyars e presenteando seus aliados com terras que havia pertencido aos nobres.

O neto de Ivã, Ivã IV, continuou com sua política de governo forte e expansionista. Assim como seu avô, ele era autocrata - um governante com poder ilimitado. Recebeu o nome de "Ivã o Terrível". Seu tratamento selvagem com a classe dos Boyars resultou em um banho de sangue em 1560. Suspeitando que os líderes Boyars haviam assassinado sua esposa, Ivã ordenou o seu massacre. Um grupo de soldados, vestidos de preto e montados em cavalos pretos, foi enviado para matar os Boyars, suas famílias e serviçais.

Boyars
Boyars

A morte de Ivã IV em 1584 deixou a Rússia tumultuada. O assassinato de milhares de Boyars havia deixado o país com poucos oficiais treinados. Tentativas de restaurar a ordem limitaram a liberdade dos camponeses, que logo foram proibidos de viajarem para grandes distâncias. Os proprietários de terra precisavam do trabalho dos camponeses, enquanto que o governo dependia de seus impostos. Gradualmente, os camponeses se tornaram servos e caíram sob o controle dos senhores.

Houve grande tumulto na Rússia dessa época. A desordem estava se expandindo tão rapidamente pelo país que a época de 1598 a 1613 passou para a história como Tempos de Perturbação na Rússia. Moscou sofreu ameaças de guerra civil, rebeliões de camponeses e invasões de exércitos suíços e poloneses. Diversos grupos tentaram tomar o poder. Em 1613, uma assembleia de habitantes urbanos e proprietários de terra elegeu um czar, Mikhail Romanov, que iniciou uma nova dinastia. A família Romanov governou a Rússia até 1917, a tendo transformado em um poderoso Império.

Grandes Governantes Russos

O líder e principal responsável pela transformação da Rússia em uma potência europeia foi Pedro I. Chamado de Pedro, o Grande, ele governou o país de 1682 a 1725.

Pedro I
Pedro I

Pedro, o Grande, media mais de 2 metros de altura e possuía imensa força física, vitalidade e curiosidade. Ainda garoto, começou a admirar os costumes ocidentais dos comerciantes estrangeiros que ele conheceu em Moscou. Aprendeu habilidades militares, construção de navios e a ciência da navegação.

Em 1697 e 1698, disfarçado de comerciante comum, Pedro tornou-se o primeiro czar a visitar a Europa Ocidental. O aprendizado adquirido na França, Inglaterra e Países Baixos, o levou a concluir que se a Rússia quisesse competir com outros países, ela teria que adotar a tecnologia e os costumes do ocidente.

Pedro percebeu que a Rússia estava precisando de melhores portos para por fim ao seu isolamento do Ocidente. Os portos árticos da Rússia permaneciam bloqueados por gelo durante a maior parte do ano. Pedro, então, resolveu que a Rússia precisava ganhar acesso ao Mar Báltico, que era dominado pela Suécia.

Tendo os reis da Polônia e Dinamarca como aliados, Pedro deu início à Grande Guerra do Norte (1700-1721). O rei Carlos XII da Suécia, que tinha apenas 18 anos quando a guerra começou, provou ser um brilhante líder militar, tendo rapidamente impedido o avanço russo. Pedro, porém, reorganizou o exército e a marinha de seu país e derrotou a Suécia. A vitória deu à Rússia o território além do Mar Báltico que Pedro desejava.

As reformas de Pedro no governo, assim como suas reformas no exército e marinha, foram baseadas nas ideias ocidentais. Pedro substituiu o antigo conselho de Boyars por oficiais escolhidos. Dividiu a Rússia em províncias distintas e estabeleceu uma burocracia mais eficiente para governá-las. Novas indústrias foram criadas e contaram com apoio financeiro do estado. Até mesmo a Igreja Ortodoxa Russa (uma divisão da Igreja Ortodoxa Oriental) passou a ser controlada pelo estado.

Para implantar estas mudanças, Pedro exigiu que todas as classes da sociedade servissem ao estado de alguma forma. Os proprietários de terra agiam como oficiais do governo ou oficiais do exército; os camponeses tornaram-se soldados ou trabalhavam em construções públicas. Pedro fez exigências especialmente duras aos camponeses, que eram tratados quase que como escravos.

A admiração de Pedro pelo Ocidente o levou a querer transformar completamente o cotidiano russo. Pedro declarou que os nobres do país deveriam utilizar roupas no estilo ocidental, abriu escolas para as crianças da nobreza, modernizou o calendário russo e simplificou o alfabeto. Pedro parou de excluir as mulheres da vida social e tentou treinar seus burocratas à moda ocidental.

Como símbolo da mudança russa, migrando para o costume ocidental, em 1703, Pedro construiu uma nova capital, São Petersburgo, muito diferente da antiga capital Moscou. Os esforços de Pedro para modificar a Rússia, porém, criaram uma profunda lacuna social e cultural entre os nobres russos que adotaram costumes ocidentais e o restante do povo, que ainda seguia as antigas tradições russas.

Catarina, a Grande

A governante de maior destaque que veio a suceder Pedro foi a czarina Catarina II. Conhecida como Catarina, a Grande, era uma princesa germânica que aos 15 anos de idade se casou com o neto de Pedro, o futuro Pedro III. Catarina se converteu à Igreja Ortodoxa Russa, educou-se através da literatura ocidental e ganhou a autoconfiança e um esplendoroso encanto que a levaram rapidamente a conquistar o afeto da corte russa.

O marido de Catarina assumiu o trono em 1762. Tendo sido assassinado alguns meses depois, Catarina tomou seu lugar. Seu reino (1762-1796) foi o mais glorioso da história russa. Apesar de ter incessantemente buscado a modernização russa, Catarina conduziu seu reinado de forma diversa à de Pedro, o Grande. Amenizou a obrigatoriedade dos nobres de terem que seguir carreira no serviço civil ou militar, e os encorajou a desenvolver e gerenciar seus territórios. Deu aos mercantes e povos da cidade mais liberdade e apoiou o comércio, a educação, as artes e as ciências. O governo de Catarina trouxe benefícios principalmente para as classes altas alfabetizadas, deixando os servos de lado, o que os levou a se rebelarem em 1773, dando início a um governo ainda mais severo.

Assim como Pedro, o Grande, Catarina almejava a conquista de melhores portos para a Rússia. Em duas guerras com os turcos otomanos, Catarina finalmente obteve controle da baía ao norte do Mar Negro. O reinado de Catarina conquistou ricas terras que serviam à agricultura no ocidente e grande parte do território oriundo da divisão polonesa. No final do reinado de Catarina, a sociedade e a cultura russa estavam mais estáveis, e o país havia se estabelecido uma potência europeia.

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